Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 43
Enigma do Príncipe- Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

olha issooo, sou mt rápida lkasjdlkjad boa leitura e vejo vcs nas notas finais sz



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– Eu tenho uma teoria. – Harry fala para nós no Expresso de Hogwarts. Fechamos a porta da cabine, bloqueando sons de Luna vendendo Pasquim para todos, e ele continua. – Acho que o Malfoy virou um comensal da morte.

– Pouco provável. – sou a primeira a me pronunciar.

– Por que está defendendo ele de uns tempos pra cá? – ele rebate.

– Não é questão de defender, eu apenas acho que ele não é burro o suficiente para seguir os passos do pai.

– Mas ele estava naquela loja, vocês viram o comportamento estranho dele. – Harry insiste.

– E daí? Era apenas um cara estranho em uma loja estranha. Combina. – Rony vai contra a ideia também. Harry olha para Hermione como se ela fosse sua última esperança.

– Também acho difícil ele ter se tornado um deles.

– Ótimo. – ele bufa e se levanta, pegando a Capa da Invisibilidade e mais alguma coisa que não pude ver, mas por algum motivo pareceu com o Pó Escurecedor Instantâneo do Peru, um produto à venda nas Gemialidades Weasley. – Volto depois.

Observamos Harry sair bravo, não sei por que, e ignoramos. Era só mais um de seus ataques de quando todos vão contra o ponto de vista dele. Aproveito para dormir o restante da viagem, por algum motivo eu estava exausta.

– Ali, acorda. Já chegamos. – Hermione me acorda, como sempre acontece em Hogwarts. Levanto e pego minha bolsa. – Queria que você acordasse tão fácil assim em Hogwarts. – ela revira os olhos.

– Mas aí não teria graça. – digo saindo da cabine. – Harry não voltou?

– Não, mas ele deve estar na plataforma já. Vamos? – Rony assume isso e nós vamos.

Antes de pegarmos a carruagem, topamos com Filch revistando tudo o que trouxemos. Provavelmente era uma precaução contra qualquer tipo de infiltração dos comensais da morte.

Seguimos a fila e depois nos dirigimos até o Salão Principal, sentando no mesmo lugar de sempre, o meio da mesa. Harry ainda não havia chegado e o jantar já estava na mesa. Quando eu ia começar a comer, Rony já tinha começado e Hermione estava batendo nele.

– Você não consegue ficar sem comer?! – ele a olha inconformado e eu abaixo o talher, como se nunca tivesse pensado em imitá-lo. Gina ri baixinho ao meu lado. – Seu melhor amigo sumiu!

– E apareceu. – comento apontando para Harry, que entrava no salão com Luna e também cobria o nariz com um pano. – Com sangue, para variar.

– Parece que é dele. – Gina fala preocupada. Harry se senta entre a ruiva e eu e nós todos ficamos encarando-o.

– O Malfoy me chutou no nariz. – ele explica e continua falando meio baixo. – Ele me pegou espionando o assunto na cabine deles.

– Você nunca aprende, não é? – Hermione dá bronca nele.

– Já começou o ano bem. – dou uns tapinhas nas costas dele.

– Atenção, todos. – Dumbledore se levanta para anunciar as mudanças de todo ano. Todos ficamos quietos para prestar atenção. – Gostaria de lhes dizer que tivemos algumas mudanças no corpo docente esse ano. Deem as boas vindas ao novo professor de poções, Horácio Slughorn, e Severo Snape ficará com o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

– Snape?! – todo o salão sussurra a mesma pergunta. Era do conhecimento de todos que Snape sempre tentou conseguir este cargo, mas nunca foi permitido.

– Que maravilha. – digo baixinho, irônica.

– Silêncio. – o diretor encerra os comentários. – Bem, a maioria deve estar se perguntando o porquê de terem sido revistados em sua chegada, e eu lhes direi. – Dumbledore começa a encarar cada aluno presente no Salão Principal. – Uma vez, teve um garoto que, assim como vocês, sentou-se nesse salão, andou por esses corredores, dormiu sob esse teto... e parecia um aluno comum aos olhos de todos.

Acho que grande parte dos alunos sabiam a quem ele se referia.

– Seu nome era Tom Riddle. – murmúrios começam novamente e Dumbledore levanta a voz para nos calar. – Hoje, é claro, ele é conhecido por outro nome. Por isso eu gosto de lembrar vocês de que toda hora, nós temos forças das trevas tentando entrar neste castelo. No fim das contas, a maior arma... são vocês.

Arrisco olhar para Malfoy. Ele estava mexendo em sua comida com um talher, pensando em alguma coisa. Não era possível que ele teria realmente se tornado um comensal da morte, ele não faria isso.

– Era só isso. – o diretor sorri. – Agora, terminem o jantar e vão para a cama!

–----

Logo no primeiro dia de aula, teríamos a matéria Poções. Aparentemente, o professor Slughorn já tinha lecionado aqui e estava apenas recuperando o cargo. De qualquer jeito, aposto que é melhor do que o seboso... quer dizer, Snape.

Estávamos todos na sala, quando Harry e Rony entraram atrasados. Pelo visto, ambos não iam fazer essa matéria, mas aposto que McGonagall viu os dois e mandou-os diretamente para cá. Vejo ambos lutando por um livro no armário, provavelmente um estaria muito velho e outro muito novo.

E então, um cheiro estranho domina a sala. Lanço meu olhar diretamente para onde o professor estava mexendo, e era uma poção. Dali, vinha um odor maravilhoso, igual ao de vassoura nova. Quer dizer, logo mudou o cheiro, foi para um de perfume de menta ou hortelã, nunca sei diferenciar. E continuou mudando, primeiro passou para um dos meus preferidos, o cheiro que fica quando a neve está há um tempo sem derreter, parece com o de chuva, mas é melhor. Me perco nos odores, eram ótimos, todos me agradavam.

– É a poção Amortentia, professor. – ouço Hermione dizer. – E ela possui o cheiro das coisas que mais nos atraem. – ela continua a explicar, mas eu não presto atenção porque começo a ter ânsia com o último cheiro. Tusso até quase não poder mais. Era horrível, um cheiro de vômito, credo.

– Você está bem, senhorita Snow? – o professor pergunta preocupado.

– Põe uma tampa nisso. – falo quando consigo controlar a tosse. Respiro ar puro algumas vezes e percebo todos me encarando. – Eu me apaixonei por um trasgo.

– Sinto muito. – Slughorn dá uma risadinha. – Chega, agora tenho uma tarefa para vocês. – ele tira um frasquinho do bolso com um líquido dentro. – Quem conseguir executar perfeitamente a poção do Morto-Vivo, ganhará a Felix Felices, também conhecida como...

– Sorte líquida. – Hermione completa.

– Sim, senhorita Granger. Sorte líquida. – ele sorri. – Desastrosa se for feita errada, mas se for feita corretamente, poderá fazer com que todos seus objetivos sejam alcançados no tempo que o efeito durar. – Harry se remexe ao meu lado. – Podem começar, está tudo na página 10 de seus livros. Boa sorte.

Cada um se dirige para um caldeirão e começamos a tentar preparar a poção. Tenho que admitir, era bem complicada de se fazer. Já na metade do tempo, Hermione estava com aparência de maluca por tentar ser a melhor. A minha poção, infelizmente, havia explodido na minha cara.

– Bem feito, parece que você ficou com a... – Simas começa a debochar e a dele, para variar, explode na cara dele. Rio. – ... maldição

– Pelo menos estamos os dois com o rosto cheio de cinzas. – dou de ombros.

– Muito bem, tempo esgotado! – o professor diz depois de uma hora. Conforme ele passa vendo quais poções não deram tão errado, a que ele mais gosta é a de Harry.

Consequentemente, ele é o vencedor do desafio e ganha a Felix Felices. Nosso novo professor de poções puxa alguns aplausos, que são forçados por certas pessoas que ficaram com inveja. Particularmente, estou feliz com a vitória dele, não penso em nada para fazer com a poção.

Enquanto grande parte dos alunos saem, vou até o fundo da sala pegar um pano para retirar as cinzas do meu rosto, e Simas me segue.

– O que aconteceu? Você nunca explodiu uma poção antes.

– Pois é, acho que temos uma primeira vez para tudo. – rio e passo o pano para ele. – Eu estava distraída, e a poção era difícil mesmo.

– Isso é verdade. – começamos a andar em direção à saída e alguns sonserinos estavam na sala ainda. – Quer que eu te deixe a sós com seus melhores amigos?

Reviro os olhos e empurro ele de leve.

– Claro, nunca quis mais nada além disso. – respondo com ironia também.

– Namorado novo, Snow? – Malfoy provoca. Claro, não dava para eu ter paz.

– Claro. – falo sarcástica e passo um braço ao redor do pescoço de Simas, que é um pouco mais baixo. – Por quê? Está com ciúmes?

– Vai sonhando. – ele diz de cara fechada. Me aproximo dele, com Pansy e Blásio observando tudo. Não me aproximei tanto, mas dava para sentir seu perfume, e por mais que eu negasse, era maravilhoso. Menta nunca falha.

– Diga-me, qual foi a sensação de perder para Harry? Sabe, você precisa ganhar algumas vezes. – Malfoy fica com os olhos cheios de raiva. Rio e saio andando com Simas.

– Você consegue ser um pesadelo quando quer. – ele comenta enquanto andamos.

– Sei disso. – sorrio e vou andando ao salão comunal, já que o dia de aulas tinha acabado. Tinha que me preparar para os testes de Quadribol.

Durante o percurso, vou pensando nos cheiros da Amortentia. Não conseguia pensar em ninguém, absolutamente ninguém. Atravesso o Salão Comunal e me jogo no sofá, onde Hermione e os garotos estão sentados conversando.

– Ótimo, você chegou. – Harry fala e se arruma no sofá. – Preciso contar uma coisa para vocês. Dumbledore quer que eu pegue uma memória de Slughorn.

– O quê? – falamos os três juntos.

– Parece que é essencial para descobrir mais coisas sobre Voldemort, e eu vou contar para vocês assim que eu descobrir direito. – ele se levanta. – Mas depois vocês me ajudam, preciso ir me arrumar para o teste de Quadribol, agora sou o capitão.

– Sem pressão. – sorrio.

– Não ficou mal por não ter sido escolhida? – Hermione me pergunta quando Rony sai com Harry.

– Não, eu ia ficar maluca. – rio e me levanto em direção ao dormitório. Paro no meio do caminho bruscamente e com os olhos arregalados. – Ah não.

– O que foi? – Hermione pergunta preocupada.

– Nada. – minha voz sai estridente.

– Você está pálida e está mentindo. – ela consta isso.

– Não estou pálida, é minha cor normal. – continuo subindo mais rápido e viro para ela quando chegamos ao dormitório. – Você já sabia por quem estava apaixonada antes de sentir o cheiro da Amortentia?

– Até você sabia por quem eu estava apaixonada, Alissa. – ela ri.

– Rony?

– Rony. – ela suspira. – E você?

– Não descobri ainda. – minto e ela levanta uma sobrancelha. – É sério. Agora me dá licença, tenho o teste de Quadribol.

Me troco e vou até o campo, que estava uma zona. Gina e eu chegamos juntas, e paramos ao lado de Harry, que estava tentando colocar ordem nos jogadores.

Olho para Gina e conversamos através de olhares, contando até três silenciosamente. Então, ao final da contagem, gritamos juntas.

– CALEM A BOCA!

– Obrigado. – Harry agradece quando todos nos obedecem. Vamos as duas para junto dos outros. – Só porque estavam no time ano passado, não significa que estarão esse ano, entendido? – assentimos. – Então vamos começar.

Nos dividimos em dois times, e fiquei de artilheira junto com Gina e Cátia Bell, dois batedores que não conhecia e Rony de goleiro. No outro time, eu não conhecia muita gente, apenas o goleiro que era o Córmaco.

A disputa estava cerrada, até que joguei a Goles em um dos arcos e Córmaco não conseguiu pegar, determinando Rony como o novo goleiro da Grifinória.

– Muito bem, vou anunciar os jogadores. As artilheiras são Cátia Bell, Gina Weasley e Alissa Snow. O goleiro é Rony Weasley e nossos batedores são Jaquito Peakes e Cadu Coote. – temos as comemorações de algumas pessoas que vieram assistir e também dos que foram escolhidos. – Obrigado por terem vindo e eu os avisarei quando tivermos treinos.

Volto ao Salão Comunal, longe dos pensamentos da Amortentia, e depois de um banho, me jogo na cama sem acreditar ainda, apesar de fazer sentido.

Todos os cheiros da Amortentia levavam até uma pessoa, aquele que eu me negava a acreditar sempre quando minha mãe dizia, afinal ela estava certa em uma coisa.

Quem desdenha, quer comprar.

E eu havia me apaixonado por Draco Malfoy.


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Notas finais do capítulo

FALA SÉRIO EU MEREÇO REVIEWS
espero que tenham gostado do cap, me contem o que gostaram e oq acham que vai acontecer agora.



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