Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 4
Pedra Filosofal- Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

DESCULPAAAAAAA! Eu sei que fiquei um tempão sem postar, mas ta aí agora então leiam e deixem reviews depois por favor!



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No dia seguinte, acordo antes de Hermione e olho as horas. Ainda é cedo, mas não tão cedo, o café é capaz de estar na mesa. Como estou com fome, resolvo me arrumar e descer para o Salão Principal. Há apenas algumas pessoas, e entre elas os gêmeos, Fred e Jorge.

– Oi, bom dia.

– Bom dia, madame. – os dois dizem ao mesmo tempo.

– Dormiu bem? – Fred pergunta.

– Bem pouco pro meu gosto. Odeio acordar cedo, não sei como estou com os olhos abertos agora.

– Mas essa hora é a melhor para aprontar, quase ninguém está acordado! – Jorge retruca.

Falando em aprontar...

– Ei, vamos aprontar alguma coisa? – sugiro.

– O que? – os gêmeos me perguntam com os olhos brilhando.

– Não sei... Já irritaram o Filch alguma vez?

– Irritar? Já o roubamos no nosso primeiro ano, ele nunca reparou. – Jorge diz todo orgulhoso.

– Uau. Que tal azucrinarmos a gata dele?

– A Madame Norra?

– Ela mesma, Fred. Hoje é Halloween, nada mais justo do que darmos uma fantasia a ela. – proponho com um sorriso malicioso e combinamos que depois da nossa terceira aula do dia, iriamos executar o plano. Matar algumas aulas não faz mal algum.

Terceira aula do dia, feitiços.

– Bom dia turma, hoje vamos aprender a levitação, também conhecida como a arte de fazer as coisas voarem. – ele faz uma pausa enquanto todos nós concordamos com as cabeças – Bem, peguem suas penas e as coloquem na mesa. Isso. Agora, vocês todos repitam comigo: Wingardium Leviosa.

– Wingardium Leviosa.

– Muito bem, agora é só girar e sacudir a varinha e repetir o feitiço. Vamos lá.

Todos começam a falar e sacudirem suas varinhas, mas ninguém está realmente conseguindo até que escuto Hermione repreendendo Rony.

– Wingardium Leviosááá.

– Para, para, para! Assim vai acabar arrancando o olho de alguém. É Leviôôôsa e não Leviosááá.

– Ah é? – Rony pergunta desafiando – Faz você, se é tão esperta assim.

Hermione, por sua vez, olha para ele e faz perfeitamente o feitiço.

– Wingardium Leviosa!

A pena sai voando pela classe, fazendo com que a Grifinória ganhe 10 pontos e com que Rony fique de cara feia. Do meu lado, uma explosão ocorre. Simas.

– Professor, acho que o Simas precisa uma pena nova. – digo entre risadas.

Consigo executar o feitiço corretamente após algumas tentativas e a aula acaba logo a seguir. Despeço-me de Hermione e dos garotos (incluindo Simas e Neville) para ir encontrar os gêmeos. Os encontro perto da sala de transfiguração, como o combinado.

– Eai rapazes, vamos?

– Claro Alissa, mas antes precisamos ver onde Filch está, não acha? Só assim achamos a gata.

– Ah... mas como vamos fazer isso? O castelo é gigante!

– Bom... jure não contar para ninguém! – Jorge diz.

– Ok, juro solenemente que não vou contar a ninguém.

Eles trocam olhares e dão um sorriso. Oh droga duvido que saia coisa boa daí. Jorge então, tira um pergaminho do bolso, sem nada escrito nele, apenas um velho pergaminho.

Por que eu acho que não é só um pergaminho?

– Bem Alissa, nós roubamos isso do Filch no primeiro ano. E não, não é um pergaminho velho. – Fred me diz parecendo que leu meus pensamentos. – Olhe e aprenda.

Então ele aponta a varinha para o pergaminho na mão de Jorge e diz exatamente essas palavras:

– Eu juro solenemente não vou fazer nada de bom.

Eu estava certa pelo jeito, aquilo não é apenas um pergaminho qualquer. Assim que ele acaba de recitar, no pergaminho começam a surgir palavras, e o desenho de um castelo.

– “Os senhores Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas tem a honra de apresentar o Mapa Maroto.” – eu digo o título em voz alta – Uau. Por acaso isso aqui é o mapa de Hogwarts?

– Exato. E existem sete saídas daqui.

Os gêmeos dizem isso e meu queixo despenca. Eles abrem o mapa e logo encontram Filch junto com o Pirraça perto da sala de Feitiços.

– Ok, ele está ali e a gata também deve estar, tudo o que temos que fazer é atrair a gata até nós. – Jorge diz a coisa mais óbvia do mundo.

– Está bem gênio, como pretende fazer isso? – retruco irônica. De repente uma ideia maluca vem na minha cabeça e dou um sorriso de lado. – Esquece, acho que tenho uma ideia de como fazer isso.

Conto a eles minha ideia, eles aprovam-na e nós vamos executar o plano. Com certeza algum de nós vai ganhar uma detenção, só se conseguirmos escapar do Filch para não receber uma.

Espero que isso aconteça.

Vou com os garotos até onde Filch está discutindo com Pirraça e, de fato, a Madame Norrra está com ele. Me adianto até uma parede e fico escondida enquanto os gêmeos esperam eu trazer a gata. Fiz um rato de brinquedo bastante realista amarrado com a ponta do nariz numa corda, daí é só atiçar a gatinha que ela vai vir diretamente para nós.

Temos só um problema.

Pirraça. Ele não pode dar sinal.

Jogo o rato perto da Madame Norrra e ela vira toda sua atenção para ele. Pirraça logo olha para aonde eu estou e faço sinal com a mão para que ele fique quieto. Graças a Merlin ele obedece e continua distraindo o Filch. Continuo com o rato e consigo atrair a gata até onde estou com os gêmeos, a partir daí, saímos correndo com ela e nos trancamos em uma sala vazia para dar uma fantasia a ela.

– Ok, Fred e Jorge vocês sabem o feitiço?

– Claro que sim. – os dois dizem ao mesmo tempo, apontam as varinhas para Madame Norrra e dizem o encantamento.

Ainda bem que eles acertaram, porque logo após a gata começou a miar feito uma louca e saiu correndo para aonde Filch provavelmente estaria. A essa altura eu e o gêmeos já estamos gargalhando e fugindo pelo lado oposto da Madame Norrra.

Quando Fred e Jorge acertaram-na, ela adquiriu uma cor rosa choque juntamente com algumas estrelas em preto contornadas com branco no corpo. Já no rabo e nas patas, uma estampa oncinha coloriu os pelos marrons-sem-graça que antes estiveram ali.

Era simplesmente hilário.

Corremos diretamente para o salão comunal da Grifinória, ficando sãos e salvos do Filch. Após uns sete minutos, ainda estávamos rindo até que McGonagall aparece no nosso salão comunal. Cessamos imediatamente as risadas.

– Senhores Weasley e senhorita Snow, venham comigo.

– De novo?! – reclamo. Primeiro o quadribol, agora essa.

A professora dá uma risada.

– Sim querida, de novo. E olha que você está apenas á algumas semanas aqui. Agora vamos.

E saímos andando nós três atrás da professora, mantendo certa distância para podermos conversar.

– O que vamos fazer? – Fred pergunta sussurrando.

– Improvisar.

– Alissa, você não tem um plano?

– Jorge, meu plano acabava na parte em que corríamos para o salão comunal e ficávamos a salvo. Agora eu vou improvisar.

– Você mente bem?

– Freddie claro que eu minto bem! Vocês só vão precisar concordar comigo, ok? – olho para os dois e eles balançam a cabeça em concordância. Voltamos a nos aproximar da McGonagall quando chegamos até a entrada para a sala do diretor. Ela diz a senha e nós subimos as escadas encontrando Filch, Madame Norrra e o Dumbledore.

A gata ainda está do jeito que deixamos.

– Esses três pintaram minha gata! – nosso querido zelador nos acusa.

– Não pintamos não. – dissemos os três em uníssono.

– Pintaram sim! Eu vi o seu cabelo virando um corredor, você estava correndo de onde pintaram a Madame Norrra. E provavelmente esses gêmeos fizeram parte do plano – ele fala diretamente comigo e depois aponta para os ruivos.

– Meu cabelo? – faço a cara mais inocente que consigo – Não tem como, deve ter sido alguma outra garota loira passando. Eu e os gêmeos estávamos no salão comunal conversando. Algumas sonserinas são loiras.

– Sonserinas não fariam isso. – Filch tenta continuar me culpando.

– Talvez fizessem. – penso um pouco e tento fazer com que ele esqueça o assunto. – Como teria certeza de que era meu cabelo?

– Seu cabelo é de veela, ele é mais ondulado nas pontas.

– Hm... – tenho uma ideia – Meu cabelo é bonito então?

– É sim. – ele dá de ombros. Olho para os outros e eles estão apenas olhando com cara de indignação e todos seguram o riso. Continuo mesmo assim.

– Acha que ficaria bom se eu cacheasse mais? Sabe, deixar mais enrolado nas pontas. – mexo numa mecha de cabelo e escuto uns risinhos abafados seguidos por tosse que vêm da professora e do diretor.

– Não sei... acho que do jeito que ele é está bom. – já não estou mais conseguindo controlar meu riso então prefiro sair de fininho.

– É... obrigada sr. Filch, foi bom conversar com o senhor. – dou uma olhada para a professora Mcgonagall e logo em seguida para a Madame Norrra. Graças a Merlin ela entende e desfaz o feitiço. – Já vamos indo, com licença.

Me viro para Fred e Jorge que estão vermelhos por segurar a risada e os arrasto para fora da sala do diretor. Explodimos em gargalhadas quando já estamos lá fora, enquanto voltamos ao salão comunal.

– Eu não acredito que você desconversou com o Filch falando de cabelo! – Jorge diz indignado.

– Para ser sincera, nem eu, achei que não ia dar certo, mas até os professores acharam graça e me deixaram ir.

– Esse é o melhor Halloween de todos! E ainda nem chegamos na hora do banquete!

– Fred, que horror, parece até eu falando.

– Ei gente, acho que daqui a pouco vamos ter que ir jantar já, olha a hora! Ficamos mais tempo aprontando do que pensávamos. – Jorge repara e, como acabamos de chegar a sala comunal me despeço deles e vou para o dormitório das garotas tomar banho e me trocar para o banquete de Halloween.


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Notas finais do capítulo

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