Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 32
Cálice de Fogo- Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

olááááá, espero que gostem do cap (que ficou grandinho) mas falo com vcs nas notas finais.



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Aulas teóricas do Snape eram as piores, e por algum motivo elas estavam se tornando frequentes. Poções não é uma matéria pra ser teórica, tem que ter a poção. Mas, fazer o que? Estávamos todos em silencio hoje porque tínhamos que fazer um trabalho. E nem nas masmorras a classe era, e sim no salão principal, junto com todos os anos. Eu estava sentada do lado de Jorge, na frente de Rony, Hermione e Harry.

– Isso é loucura, logo vamos ser os únicos garotos sem par. – Rony cochicha para Harry e leva um tapa de Snape na cabeça. – Bem... nós e Neville.

– É, mas ele pode ir com ele mesmo. – Harry fala rindo. Reviro os olhos.

– Talvez interesse vocês que Neville já conseguiu um par. – Hermione cochicha pra eles, fazendo-os parar de rir.

– Ah droga, agora eu entro em depressão. – o ruivo lamenta e Jorge joga um bilhete para ele.

Consegui ler o que estava escrito antes de ele jogar, mesmo com a letra dele sendo horrível. O que estava dizendo era “Melhor se mexer ou todas as garotas legais não estarão disponíveis.”.

Rony lê o bilhete com Harry, escondendo de Snape e joga de volta.

– E quem você vai levar? – ele pergunta para o irmão.

Jorge pega uma bolinha de papel e atira em Angelina Johnson, uma das meninas mais velhas do time de quadribol. Ela o olha irritada.

– Você quer ir ao baile comigo? – o ruivo ao meu lado fala fazendo mímicas.

– Ao baile? – ela sussurra. – Ok, pode ser.

Angelina sorriu e voltou a prestar atenção no trabalho. Jorge pisca para Rony, que ficou mal humorado.

– Hermione... você é uma garota.

– Bem observado, Ronald.

– Você poderia ir com um de nós. – eles levam um tapa na cabeça. Rony espera o Snape sair de perto e continua falando. – Sabe, um garoto ir sozinho no baile é aceitável, mas uma garota... é bem triste.

– Eu não vou sozinha, pois acredite ou não já me convidaram! – ela fala irritada e entrega seu trabalho para Snape. Quando volta, termina a frase. – E eu aceitei.

– Droga. – Rony resmunga depois que ela sai. – Ela está blefando.

– Não está não. – penso alto.

– Você sabe com quem ela vai!

– Sei, mas não vou contar. – termino de escrever e entrego para Snape. Quando voltei para pegar minhas coisas, eles estavam fazendo um acordo para conseguirem pares.

Antes de sair, vi os dois levando tapas na cabeça de novo. Ri sozinha e continuei andando.

A verdade é que, Hermione iria com Vítor Krum. Eu flagrei ele pedindo ela na biblioteca, mas nenhum dos dois me viu. Sim, eu poderia ter dito para Rony com quem ela iria, porém Hermione pediu a Krum para manter segredo, provavelmente ela não queria ser morta por algumas admiradoras dele.

–-------

Durante a tarde, eu resolvi andar com Fleur. Fazia algum tempo que eu não falava com ela, quando tive um tempo livre e ela também, resolvemos conversar.

– Fleur, pensei que tinham meninos na sua escola também. Por que só apareceram meninas?

– Boa pergunta. – ela responde em francês sempre. – A Madame Maxime simplesmente mandou as garotas do último ano não desfazerem malas porque iriamos passar o ano em outro lugar. Depois de um pouco de discussão, Gabrielle conseguiu convencê-la vir junto.

– O pessoal daqui acha que Beauxbatons é uma escola feminina. E que todas são pelo menos parte veela. – rio pensando em Rony dizendo como seria bom estudar lá.

– Bem, a maioria é parte veela mesmo. – ela me cutuca. – Você poderia ter ido pra lá sabia?

– Eu sei, eu sei. Mas sempre quis Hogwarts, acho sua escola meio... esnobe. Desculpa.

– Não se desculpe. – Fleur ri. – É verdade.

Começamos a andar para dentro do castelo, estava ficando noite e tínhamos que entrar.

– Sabe usar seu charme?

– De veela? É impossível! – respondo irritada, lembrando de várias vezes que tentei fazer magia sem varinha e atrair a atenção de meninos para fazer tudo o que quero. E olha que eram feitiços simples!

– Não é impossível, você tem que realmente querer. Principalmente porque a gente é um quarto veela. – nós paramos no corredor. – Conseguimos perceber quando uma usa o charme, vou demonstrar aí você tenta depois ok?

Ela fica encarando uma luz ali e ela apaga. De fato, eu senti ela usando o charme. Era como se eu tivesse ficado com raiva dela por alguns instantes; era uma sensação meio inexplicável, parecendo com aquela raiva que as garotas sentem quando uma qualquer fica se exibindo para o menino que você gosta.

E então, algo nos interrompeu. Ou melhor, alguém.

– FLEUR! EU TE AMO! – era Rony aos berros vindo em nossa direção. – VOCÊ VAI AO BAILE COMIGO?

– Alissa, me ajuda, eu não tinha a intenção. – ela me olha desesperada. Rony se jogou no chão de joelhos.

– Rony levanta. – puxo ele, obrigando-o a se levantar. – Vem comigo, ela já tem par.

O levo para o salão comunal, junto com Gina e mais umas meninas que viram a cena. No caminho, ele ainda estava implorando para ser levado até ela. Eu o fiz parar dando um belo tapa em sua cabeça.

– O que eu fiz? – ele perguntou confuso enquanto subíamos para o salão.

– Pediu Fleur para ir ao baile com você aos berros. – explico.

– Essa não. – ele fica branco e paralisado.

Chegamos logo ao quadro e falei a senha. Quando todas nós entramos segurando-o, Hermione e Harry vieram ver o que tinha acontecido. Quer dizer, eles dois e mais um bando de fofoqueiros.

– O que aconteceu? – ela pergunta enquanto coloco ele sentado em um sofá.

– Ele pediu Fleur para ir ao baile com ele aos berros. – Gina explica.

– E o que ela disse? Ah esquece, foi não, claro. – Hermione pensa alto e Rony balança a cabeça em negativo. – Ela disse sim?!

– Não. Ela falou alguma cosia em francês para a Ali, que me tirou dali. – ele aponta para mim.

– Aposto que a Fleuma te xingou. – Gina bufa e deixa escapar o apelido novo da minha prima

– Com certeza. – Hermione faz o mesmo.

– Vocês nem sabem o que ela disse, por que ficam falando mal dela? – me intrometo. – Para a informação de vocês, Fleur estava me mostrando o charme de veela quando Rony apareceu. Ela não tinha a intenção de atrair ninguém, achou que não tinha ninguém por perto. O que ela disse foi isso. – defendo ela e todos ficam me encarando. – E ela só falou em francês porque o inglês dela é horrível e desde pequenas nós só falamos em francês.

Subo para o dormitório e me jogo na cama, de cara para o travesseiro. Péssimo ano.

– Ali? – Gina entra no quarto e eu me viro para encará-la.

– O que?

– Desculpe pelo que eu falei lá embaixo, é que ninguém gosta muito da Srta Perfeição.

– Fleur? – pergunto me sentando.

– Ela mesma.

– Sem problemas, parece que esse ano não é um bom ano para a gente mesmo. – me jogo de novo.

– Ei, vocês vão se acertar. – ela senta na cama.

– Já parei de pensar nisso. – fico sentada novamente e vejo Margo, minha coruja, carregando um pacotinho. Levanto e abro a janela para ela entrar. – Oi garota.

Faço carinho nela e pego o embrulho. Assim que coloco a mão dentro, ela afunda demais. Feitiço indetectável de extensão. Alcanço um papel.

“Boa sorte no baile querida, divirta-se.

Beijos, mamãe.”

Sorrio com saudade dos meus pais. Faz bastante tempo que eu não os mando nenhuma carta, a última foi dizendo as medidas para o vestido e o modelo que eu queria.

– É seu vestido? – Gina pergunta curiosa.

– Aham. – tiro ele da bolsinha em que veio e mostro para ela.

– Uau. – a ruiva fala depois de um tempo encarando o vestido.

Nem eu achei que ele ficaria tão bonito. Era um vestido degrade preto, no busto e cintura, para azul royal. Ele era tomara-que-caia em formato coração, sendo que a na divisão dos seios havia uma tira de pedrinhas em prata que só aparecia na frente. Na cintura, havia outra tira de pedras em prata, só que mais fina e essa dava a volta completa.

O vestido não era rodado, mas não era justo. Era longo e ia até o final de meus pés – com sorte, usando o salto eu não iria tropeçar.

Continuei procurando no pacote e achei meu sapato prateado. Em uma caixinha estavam minhas joias, brincos, colar e pulseira, tudo prata.

– Você vai ser a mais bonita lá, não é justo. – ela bate no meu braço de leve enquanto eu guardo tudo de novo. – Eu vou indo para o meu dormitório, vai ser melhor para a minha autoestima.

Ela sai e eu rio sozinha. O vestido realmente me animou para amanhã, eu nem lembro porque eu estava nervosa.

–------

– Eu vou morrer! – falo desesperada no dia seguinte. Faltava apenas uma hora para o baile e estava uma confusão no dormitório das meninas.

Sério, e olha que só tinham quatro garotas no quarto. Parvati, Lilá, Hermione e eu estávamos à beira de um colapso.

– Eu não vou descer! – Lilá fala.

– Eu não consigo mais passar maquiagem! Vou estar horrível!

– CALMA! – Hermione grita tentando acalmar todas nós três que estávamos em pânico. Começamos a encarar ela. – Lilá, você vai estar linda dançando com Simas, e vocês duas... – ela se refere a Parvati e eu. – vocês vão dançar com campeões, parem com o drama e SE ARRUMEM!

– Ok mãe. – deixo escapar e lembro que não estamos nos falando. Ajo como se nada tivesse acontecido e faço a minha maquiagem.

Faltando meia hora, eu já estava de vestido, usando joias e de maquiagem pronta. Faltava apenas meu cabelo e o sapato. Tenho a leve impressão de que vou detestar salto alto.

Faço meu cabelo ficar cacheado nas pontas e coloco ele todo para um ombro. Ponho um feitiço para ele ficar naquela posição durante a noite toda e não despentear. Subo no salto e desço.

Eu não tinha palavras para descrever o quão nervosa eu estava, meu coração parecia que ia sair pela boca. Enquanto descia as escadas, que nunca pareceram tão longas, avistei Ced no final. Ele me encarava boquiaberto e eu não pude deixar de sorrir. De fato, isso fez o nervosismo sumir um pouco.

– Você está linda. – ele fala depois de me encarar um tempo.

– Obrigada. – sorrio. – Você não está nada mal também. – arrumo sua gravata borboleta, que estava torta. Geralmente eu sou um pouco mais baixa do que ele, mas graças ao salto eu estava exatamente da sua altura.

– Vamos? – ele me oferece o braço e eu apoio-me ali.

– Alissa e Diggory, já estão aqui ótimo. – McGonagall bate em nossos ombros e depois me olha da cabeça aos pés. – Adorei o vestido.

– Obrigada. – sorrio e ela sai desesperada atrás de alguém. – Adoro ela.

– E ela te adora. Não sei como, você é uma peste.

– Calado ou piso no seu pé. – mostro o salto e ele faz uma careta.

– Isso aí deve machucar.

Ficamos conversando um pouco até que somos obrigados a formarmos uma fila para a entrada. Minhas mãos começaram a tremer em seu braço de nervosismo e Ced coloca uma mão dele em cima da minha, para me acalmar.

– Você não vai cair nem pagar mico, relaxa.

– Eu estou calma, relaxada, tudo isso aí. – falo rápido demais e respiro fundo. Olho para as escadas e vejo Hermione descendo.

Ela estava maravilhosa, todos dali pararam para olhá-la. Seu vestido era roxo com umas camadas, acabando em degrade mais escuro na saia. Era lindo.

Krum a recebeu ao pé da escada, causando comentários das pessoas que ainda estavam ali. Ele andou com ela até onde nós estávamos e McGonagall organizou a fila: Fleur e Roger Davies (capitão de quadribol da Corvinal) iam primeiro, depois Krum e Hermione, Cedrico e eu, e finalmente Harry e Parvati.

As portas do Salão se abriram e nós entramos, recebendo aplausos de todos. Nos dirigimos até a pista e nos posicionamos para começar a dançar.

A música toca e nós começamos a dançar. Eu esqueci do nervosismo e me concentrei em não pisar no pé dele, ou ter uma crise de riso, mas isso não me impediu de ficar sorrindo enquanto ele me girava ou levantava no ar.

Aos poucos, os alunos e professores foram se juntando a nós, todos dançando de um jeito sincronizado. Uma parte mais agitada da música chegou e isso indicava que logo seria o fim. Cedrico me girou mais uma vez e, quando eu voltei para perto dele, a música parou.

Assim como eu havia parado perto dele. Perto demais. Ficamos nos encarando um tempo, sem ninguém se afastar, até que ele se inclinou um pouco e me beijou.

Foi como se não tivesse mais ninguém ali naquele salão, apenas ele e eu, e aquilo fazia sentido. Não pensei em mais nada e nunca senti algo tão certo quanto aquilo. Afinal, vou ser sincera, nós não éramos apenas amigos.

– ALISSA SNOW! – McGonagall, que agora não gosto tanto quanto gostava antes, gritou e eu tive que me separar dele. Todos ficaram em silencio e estavam me encarando, boquiabertos.

– Achei que o baile era para melhorar os laços com os alunos. – uso isso como uma saída e todos riem, incluindo ela.

A banda As Esquisitonas sobem ao palco e começam a tocar seu álbum novo. Apesar de ser uma banda com nome feminino, todos dali eram homens.

E então, eu tive meu baile de inverno. O melhor baile de todos. Fiquei com Ced a noite toda, dançamos e nos divertimos até não aguentarmos mais.

Claro, nos beijamos mais também. E umas pessoas ficavam encarando, não era legal.

A banda foi embora e nós aproveitamos para ir beber alguma coisa. Eu não conseguia parar de sorria, deveria estar parecendo muito idiota.

– Então... – ele segura minhas mãos e eu olho pra ele. – Nós estamos...?

– Que tal resolvermos amanhã isso? Estou me divertindo demais para pensar em coisas sérias. – dou um selinho nele e pego a bebida.

– Por mim tudo bem. – ele bebe também e uma música lenta volta a tocar. Ele pega minha mão e me puxa para a pista de novo.

Coloco meus braços ao redor do pescoço dele e ele põe as mãos em minha cintura. Dançamos conforme a música, e o salão foi ficando cada vez mais vazio, nós fomos um dos últimos casais a ficarem ali.

De repente, vejo Hermione brigando com Rony e saindo furiosa do salão, indo em direção as escadas. Fico encarando um pouco para ver se conseguia escutar algo, mas nada.

– Ced eu... – começo, mas ele me interrompe.

– Vai atrás dela? – mordo o lábio me sentindo mal por deixá-lo. – Achei que não se falassem mais.

– Nós só nos desentendemos, nada demais. E eu preciso ver o que aconteceu. – beijo ele antes de ir. – Te vejo amanhã?

– Claro. – ele sorri e eu saio atrás dela.

Chego até a ponta da escada e a encontro com os sapatos jogados pelo canto, chorando. Subo até onde ela está, pego os sapatos com uma mão e com a outra, puxo ela pelo braço e a levo até o dormitório da Grifinória. Estava vazio, ainda bem. Parvati estava provavelmente se agarrando com alguém da Durmstrang e Lilá... nem Merlin sabe.

Coloco Hermione sentada em sua cama e sento em sua frente, tirando meus sapatos também porque meus pés doíam muito.

– Você está bem? – pergunto colocando a mão em seu ombro.

– Por que ele é tão cego? – ela fala chorando, porém eu consegui entender.

– O Ronald não consegue ver o óbvio.

– Olha quem fala. – ela sorri fraco e enxuga algumas lágrimas.

– Em minha defesa, Harry nunca demonstrou.

– Ele é outro pateta. – Mione revira os olhos e eu rio. Ela me encara e fala com voz de choro. – Por que você é tão legal? Que droga Alissa, isso faz eu me sentir horrível. Eu brigo com você sem motivo e você é legal comigo. Não mereço ser sua amiga, sou um ser humano horrível, eu deveria ser transfigurada em um verme.

Rio dela.

– Ei, sou sempre legal com quem merece. E eu não consigo ficar sem a minha melhor amiga né?

– Alissa não se faz isso com quem está chorando! – ela chora de novo e me abraça forte. Retribuo e choro também.

– Droga, choro é contagiante. – falo me afastando e secando as lágrimas.

– Pois é. – ela ri fraco e volta a me encarar. – Quero saber dos detalhes, vai. Nunca caí nessa de “somos só amigos”. – ela faz uma cópia horrível da minha voz.

– Primeiramente, eu não falo assim. Segundo, não vou dar detalhes, mas... pelas barbas de Merlin!

– Eu te odeio. – ela me empurra. – Acho melhor irmos dormir. Isso se você conseguir.

– Para de falar com malicia na voz, eu vou dormir sim porque estou exausta. – me levanto, mas lembro de uma coisa e sento de novo. – Krum te beijou?

– Quase.

– Me fala que você não virou a cara quando ele foi te beijar. – ranjo os dentes.

– Não? – ela sugere e eu bato com um travesseiro nela. – Ai! Para de acertar as pessoas com almofadas ou travesseiros.

– Você recusou Vitor Krum! Depois dessa, definitivamente vou dormir.

– Ei. – ela me chama enquanto eu pegava meu pijama. – Amigas de novo?

– Claro. – sorrio.

Com certeza, melhor noite de todas. Não só, aparentemente, ganhei um namorado como também recuperei minha amiga.


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Notas finais do capítulo

Entao, semana que vem nao vai ter cap pq eu vou ter provas. Aí, se vcs forem legais nas reviews, eu posto dois naquela semana.
Entao, gostaram? Deixem reviews!



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