Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 3
Pedra Filosofal - Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me, eu juro que estou tentando me organizar mas eu sou bem... um pouco atrapalhada. Juro que os capitulos vao ser mais próximos um dos outros.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/470511/chapter/3

No dia seguinte, estamos no café da manhã no grande salão, e o Simas estava tentando transformar água em rum.

– Olho de coelho, harpa a tocar. Faça essa água, rum virar! – ele apontava para o copo mas nada ocorria, até que... bem, ele explodiu. Novamente. Eu iria começar a atormentá-lo, mas o correio chega.

– Olhem só pessoal, o Neville recebeu um lembrol! – Dino comenta em voz alta e Hermione conta (uma novidade) que já leu sobre eles.

– Se a fumaça ficar vermelha, é porque você esqueceu alguma coisa. – enquanto ela fala, curiosamente aparece uma fumaça vermelha dentro dele.

– Eu sei, mas o problema é que eu não me lembro do que esqueci!

Não posso deixar de concordar com ele. Termino de tomar o café e vamos para nossa primeira aula de Quadribol. Nem preciso dizer o quanto eu estou ansiosa né? Se eu pudesse, entraria para o time este ano. Sempre quis jogar Quadribol, mas quem disse que meus pais deixavam?

Não teremos a aula no campo, mas sim em uma parte dos jardins. A Madame Hooch nos manda ficar do lado esquerdo da vassoura e dizer “suba”.

Na primeira vez que eu digo, a minha sobe e não consigo deixar de olhar a cara de indignação de Hermione. Vejo que Harry já conseguiu também com que a vassoura subisse e Rony não. O Malfoy ainda está tentando, mas logo consegue e nos olha com cara de desgosto. Argh, odeio ele. Voltando ao Rony, tem uma hora que ele fala “suba” e a vassoura simplesmente bate com tudo na cara dele e, eu e Harry começamos a rir.

– Calem a boca. – Rony reclama.

– Muito bem. – a Madame Hooch prossegue vendo que quase todos já conseguiram fazer com que suas vassouras subissem. – Agora, quando eu apitar, vocês vão subir e segurar bem firme para não caírem pelo outro lado, dar um impulso, ficar um pouquinho no ar e descerem. Entenderam?

Assim que ela termina de apitar, Neville se encontra no ar. Só que tem um problema: ele não está voando, na verdade, ele não tem nenhum controle sobre a vassoura dele.

Resumo da história: após ele passar por todos os lugares e ficar preso pela capa em uma das estátuas, ele cai no chão e quebra o pulso.

– Escutem todos, eu vou levar o Sr. Longbottom até a enfermaria e, se quando eu voltar houver alguma vassoura no ar, a pessoa será expulsa antes mesmo de dizer “Quadribol”. – depois do aviso, a professora sai.

E o Malfoy entra em ação.

– Ei pessoal, olhem o que o gorducho esqueceu aqui! – ele diz enquanto pega o lembrol que Neville recebeu hoje.

– Me devolve isso Malfoy. – Harry tenta pegar o objeto, sem sucesso.

– Não. Acho que vou colocar em algum lugar para o Longbottom pegar. – ele sobe na vassoura e faz uma manobra. – Que tal no telhado?

Assim que a doninha (ele parece uma doninha, sério, eu inventei esse apelido junto com Fred e Jorge) chega ao telhado, começa a alfinetar:

– Não vai vir Potter? É muito alto pra você?

Antes mesmo de Harry sequer subir na vassoura, Hermione já o repreendia. Quem disse que ele ouviu? Em dois minutos ele estava voando atrás do Malfoy para pegar o lembrol. Vi que Harry estava com probleminhas para conseguir o objeto de volta e resolvi ir lá ajudar.

O Malfoy não me vê subindo e chegando perto dele, portanto consigo pegar o lembrol. Bem, mais ou menos pois ele começa a me perseguir e eu passo o objeto para Harry, só que ele não consegue pegar de primeira e eu quase quebro uma janela, ainda bem que ele pegou.

Volto para o chão com Harry e todos nos abraçam.

– É Harry, parece que somos os novos “heróis” do pedaço. – digo fazendo aspas com os dedos e rio. O Potter começa a rir também, mas é interrompido por uma voz não muito esperada. A professora Mcgonagall.

– Sr. Potter e Srta. Snow, venham comigo.

Começamos a acompanha-la e eu olho para o Harry com uma cara de “estamos ferrados” e ele assente.

Já pensou que sutil? Eu e ele sermos expulsos no primeiro ano, no primeiro mês. Tudo bem, quando vim pra cá cogitei a ideia de eu ser expulsa, mas não pensei que seria assim! Meus pais vão me deixar de castigo pelo resto da minha vida!

“Oi mãe, oi pai. Eu fui expulsa de Hogwarts sabiam? Voei enquanto não era permitido na aula de Quadribol e não havia ninguém supervisionando! Mas relaxem, o menino que sobreviveu também foi expulso!”

Sim, muito divertido.

Depois de andarmos por muito tempo (acho que uns 5 minutos, mas nos meus pensamentos parecem que foram horas ), chegamos em uma das salas de aula, que está tendo a aula do nosso querido professor gago, o Quirrel. Não fui com a cara dele, aquele turbante me assusta.

– Com licença professor Quirrel, posso pegar o Wood emprestado por um minuto? – a professora pergunta.

– C-Claro. – o tal do Wood sai da classe e fecha a porta.

– Wood, eu acho que achei as peças que faltavam no time.

–-----

– O que?! Não pode ser Lissa, alunos do primeiro ano simplesmente não entram no time de Quadribol!

– Mas eu e o Harry entramos Mione, aceite isso! Regras são feitas para serem quebradas.

– Eu estou feliz por você, sabe que é a mais jovem artilheira acho que do século não sabe?

– Sim! – eu dou uma ênfase no “i” – Eu acho que estou orgulhosa de mim mesma.

Estamos sentadas em um banco na parte externa do castelo quando vemos os meninos passando e não podemos deixar de escutar.

– E se eu der vexame? – é, enquanto eu dou pulos de alegria, Harry está com medo do jogo.

– Você não vai dar vexame. – Hermione se intromete. – Vem comigo. – ela começa a andar e nós a seguimos. Após passarmos por alguns corredores, chegamos à sala dos troféus e tem uma medalha em uma das caixinhas no centro da sala. Chegamos mais perto para ver o que tem escrito nela.

“Copa de Quadribol, apanhador: Tiago Potter.”

– Uau, eu não sabia disso. – Harry diz.

– Viu? Está no seu sangue. – Mione diz satisfeita e ficamos todos sem ter o que dizer.

– Pessoal, podem vir comigo até o Corujal? Preciso mandar Margo até meus pais. – digo lembrando da carta que escrevi aos meus pais pedindo uma vassoura e explicando o motivo.

– Ok. – os três dizem em uníssono e, quando estamos saindo da sala, adivinha com quem eu esbarro?

– Ora Snow, não deveria estar fazendo suas malas junto com o Potter?

– Não, Malfoy, eu vim aqui pedir uma vassoura para os meus pais. – eu retruco.

– Vassoura? Por quê? Vai virar faxineira?

– Ha-há, muitíssimo engraçado. Mas, respondendo sua pergunta, não eu não vou ser faxineira, mas sim artilheira. – digo com um ar de superior na minha voz.

– Artilheira? Não seja ridícula, primeiranistas não podem entrar no time.

– Ops! Eu e Harry somos bons demais para sermos encaixados na regra. – termino com essa frase e nós quatro saímos da sala, nos dirigindo até o Corujal e, depois, começamos a ir até o Salão Comunal.

Só que nesse caminho para o Salão Comunal, temos alguns probleminhas com a escada que começa a mudar. Não foi nada legal porque bem, eu quase cai. E cair de uma altura daquela não seria muito saudável.

– Odeio essas escadas. – reclamo, como sempre.

– Vem, vamos por esse caminho, antes que as escadas mudem novamente. – Harry sugere e nós o seguimos.

Assim que entramos na porta, eu e Mione percebemos uma coisa: não deveríamos estar ali.

– Esse é o corredor do terceiro andar. – ela os avisa.

– Miau.

– Droga, é a gata do Filch. – Rony diz a coisa mais óbvia.

– E agora? – Harry diz um pouco desesperado.

– Corram rápido. – por fim, quem diz sou eu com meu plano brilhante, mas que nos salva até encontrarmos uma porta, que está trancada.

– E agora?! O que a gente vai fazer?

– Ah, saiam da frente. – Hermione tira Rony do caminho e tira a varinha das vestes. – Alohomora!

O feitiço funciona perfeitamente e eles começam a discutir assim que entramos na tal sala. Como sou a única não discutindo, vejo o que estava guardado na sala e... Ok, hoje é o dia que eu tenho chances de morrer.

Na sala, há um cão de três cabeças dormindo sobre um alçapão. Quer dizer, ele estava dormindo, pois com o trio brigando não da pra dormir.

– Gente, precisamos sair daqui. – digo urgentemente.

– Mas por... – Harry começa a dizer mas desiste no meio quando olha para onde estou olhando. O cão definitivamente acorda, nos olha como se fosse nos matar. Quando ele tenta avançar em nós, começamos a gritar e corremos, deixando o cão para trás e o corredor do terceiro andar também. Dessa vez conseguimos ir até o Salão Comunal.

– “Não existe lugar mais seguro do que Hogwarts!” até parece, o que eles queriam com aquele bicho aqui na escola? – Rony estava indignado.

– O cão não estava ali à toa, ele estava em cima de um alçapão. – diz Hermione, me lembrando do estúpido detalhe que foi o alçapão.

– Me desculpe se eu não estava reparando nas patas e sim nas cabeças, não sei se notou, mas ele tinha três! – ele rebate.

– Sim eu percebi Ronald, mas está óbvio que o cão está guardando alguma coisa. Agora se me permitem, eu vou dormir, antes que um de vocês tenha outra ideia que possam nos matar. Ou pior, nos expulsar.

Depois de dizer isto, ela simplesmente entra no dormitório e Rony comenta:

– Ela precisa rever suas prioridades.

Nós todos concordamos e ficamos conversando um pouco, mas estávamos muito cansados e logo fomos dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Deixem suas opiniões nas reviews!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter em outro ponto de vista" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.