Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 24
Prisioneiro de Azkaban- Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OI demorei um pouco mas 1) tava em provas 2) vocês não tão deixando reviews. Eu to de férias agr, e vou postar toda semana, mas quero reviews! Gente sério, custa nada e deixa a autora aqui muito feliz. Espero que gostem, esse é meio que um extra.



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No feriado de Natal, conforme o combinado com meus pais de um ano em Hogwarts e um ano em casa, eu fui para casa.

Como sempre, a Mansão Snow iria ficar animada, pois minhas primas iriam passar o feriado lá e a gente sempre acaba em risadas. Veelas também sabem se divertir.

Meus tios chegaram pela Rede Flu e ninguém caiu, como eu faço todas as vezes que me transporto assim. Abracei minhas primas primeiro, Fleur e Gabrielle, e depois meus tios, minha tia Adeline e meu tio Norman.

Sentamos no sofá, na sala principal, e começamos a conversar, a principio apenas minhas primas e eu.

– Então, como está Hogwarts? – Fleur começa me perguntando sobre isso.

– Tudo bem... – dou de ombros. – Só tem mais gente que me odeia agora. Não que eu ligue pra eles.

– Por que isso?

– Porque estou bem amiga de um dos meninos mais bonitos da nossa escola e porque soquei um menino.

– Você fez o que? – minha mãe e minhas primas falam ao mesmo tempo e eu mordo o lábio, piscando o olho junto, arrependendo de ter falado.

– Soquei um menino. – decido nem comentar sobre Malfoy no trem. – E em minha defesa eu estava certa. Além de que ainda ganhei pontos por isso.

– O que aconteceu Lis? – meu pai pergunta e usa o apelido mais fofo do mundo, que no caso só eles usam.

– Ele estava me apostando, literalmente. – uso os braços pra gesticular. – E eu ouvi, então comecei a gritar e ele depois diminuiu o gênero feminino. Foi aí que eu soquei ele.

– Fez bem, Lis. – meu pai coloca a mão no ar e eu bato nela.

– Ok, você estava certa nessa. – minha mãe revira os olhos azuis escuros e meus tios riem. De repente sua expressão se torna séria novamente, e com um traço de preocupação. – E Hogwarts? Está segura?

– Se refere ao Black? – minha tia pergunta para minha mãe, falando sempre em francês, e ela assente.

Nunca entendi por qual motivo nós temos que falar francês, e não eles falarem inglês, afinal estamos na Inglaterra, em nossa casa, e eles sempre vem pra cá. Sério, eles precisam aprender inglês.

– Está segura sim mãe. Mesmo eu sendo amiga do senhor- ímã-para-problemas. – respondo, omitindo o que Madame Rosmerta disse em Hogsmeade.

– Falando nos seus amigos... – meu pai começa a falar e eu reviro os olhos.

– O que têm eles?

– Nada, só quero saber se você ainda tem os mesmos amigos. – ele dá de ombros.

– Tenho sim, mas fiquei amiga de um menino chamado Cedrico Diggory. – respondo.

– Diggory? – meu pai muda o tom de voz para um de surpresa.

– É, por quê? – estranho a mudança. – O que tem ele?

– Nada, mas eu era amigo do pai dele quando estudava em Hogwarts. Amos Diggory era da mesma Casa que eu, só que ele era um ano mais velho.

– E ele não gostava dos seus amigos, sr. Snow. – Ella, que surgiu do meu lado, comenta.

– Quem eram seus amigos? – olho da elfa para meu pai, que ri brevemente.

– Meu melhor amigo era Frank Longbottom, mas ele andava bastante com os marotos, então acabei sendo colega deles também. Só que eles irritavam muito o Amos, além de que o Potter sempre ganhava dele no Quadribol.

Arregalo os olhos por um momento.

– Você conhecia os marotos? – pergunto incrédula.

– Claro que sim, eram mais novos que eu, mas eu os conhecia. Na verdade, todo mundo conhecia eles. – ele me encara. – Como você conhece eles?

– Ahn... ouvi falar por aí. – disfarço e resolvo perguntar depois mais detalhes sobre os marotos. Viro para falar com as minhas primas de novo. – Então, como vai Beauxbatons?

– Mesma coisa de sempre. – Fleur começa e aponta para Gabrielle. – Essa aqui está adorando a escola, o primeiro ano está uma maravilha pra ela.

Agora que pude reparar nela, ela se parece muito com Fleur quando era mais nova. Gabrielle tem os mesmos cabelos louro-prateados e tem os mesmos traços que a irmã mais velha.

– E esse garoto em? – ela me lança um olhar malicioso, o mesmo que Fred e Jorge me dão toda vez que estou com eles.

– Não ouviu o que eu disse antes? Ele é um dos mais bonitos da escola, tem várias meninas com inveja. – dou de ombros.

– Estão namorando? – Fleur fala mais baixo para meus pais não ouvirem.

– Não! Por que todo mundo fica falando isso? – reviro os olhos.

– Ok, ok, se acalma! – ela levanta as mãos em defesa. – Por que não usa sua habilidade em desenho e faz um retrato dele?

– Porque não. – mostro a língua pra ela e Gabi ri. – E você hein? Nada de namorado?

Acho que nunca tinha visto Fleur corar tanto quanto ela corou agora. Arregalo os olhos e tapo a boca.

– Você tá namorando?! – sussurro, animada.

– Quase. Então cale a boca, minha mãe não pode saber.

– Por que não? – continuamos falando baixo.

– Porque ela meio que odeia esse garoto. – rio da justificativa. – O que foi?

– Nada, é que quando eu odeio um garoto, minha mãe odeia ele junto comigo.

– Posso saber o que estão falando de mim? – ela escuta a conversa, de novo, e eu viro pra ela rindo.

– Só estou comentando que você odeia todas as pessoas que eu odeio também, você me apoia.

– Isso é verdade, mas ainda acho que esse seu ódio por aquele menino Malfoy vai virar outra coisa. – ela insinua algo e eu faço gesto de vômito.

– Eca! Mãe, sério, como pode dizer isso? A Ella fica de prova, eu o odeio muito.

– Isso é verdade, sra. Snow. – a elfa assente, encarando com aqueles olhos em formato arredondado brilhantes.

– Só digo uma coisa Lis, quem desdenha quer comprar.

– Que tal pararmos esse assunto? – meu pai reclama e todos riem. – Adele, desse jeito vai me deixar de cabelo branco antes do tempo. – ele brinca com a minha mãe, que dá um beijo rápido nele.

– Querido, ela vai ter que crescer alguma hora.

– Garanto vocês que não têm nada pra se preocupar com o Malfoy. – penso direito. – Talvez vocês possam se preocupar se um dia ele aparecer morto por aí... – eles arregalam os olhos e eu rio. – Brincadeira, eu só mataria alguém se eu tivesse ódio mortal. Ou nem isso.

Meu pai passa um braço ao redor de minha mãe e meu estômago ronca alto, fazendo todos rirem.

– Que horas são? Estou com fome. – reclamo. – Ella!

– Pois não, senhorita? – ela vem correndo.

– Vai demorar muito o jantar?

– Alissa para com isso, esfomeada. – Fleur me cutuca e eu mostro a língua pra ela. – Nossa que madura.

– Sinto muito senhorita, mas vai demorar mais um pouco o jantar. – as orelhas pontudas da elfa se abaixam um pouco, como se ela se sentisse culpada por isso.

– Ella, tome o tempo necessário. – minha mãe intervém e depois me encara. – Lis, por que não tenta se distrair? A fome pode passar.

– Ok. – levanto e puxo Fleur pra fora do sofá também. – Vem, vamos brincar de Snap Explosivo. – olho para Gabrielle sentada. – Você também Gabi.

– Na verdade, eu até que estou bem aqui. – ela corre para o lado de minha tia.

– Fleur, você não vai se livrar. – seguro ela pelo pulso e subo as escadas para pegar meu baralho.

Joguem essa coisa lá fora! – minha mãe grita do andar debaixo.

– Mas lá fora está frio. – reclamo quando desço as escadas novamente.

– Você está um horror hoje em Ali. – Fleur me dá um empurrãozinho e ri.

– Lis, se você jogar Snap Explosivo aqui em casa, vai queimar tudo! – minha mãe tenta me convencer e meu pai ri do lado dela.

– Alissa, por que não faz assim: a gente janta agora, troca os presentes, dorme e amanhã você joga Snap Explosivo lá fora, na hora do almoço. – ele se intromete e sugere algo até que aceitável.

– Pode ser...

– Ai graças aos céus. – mamãe relaxa no sofá. – Lis, depois desse Natal, acho que vou te deixar em Hogwarts para sempre.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Logo logo sai o próximo cap, pf deixem reviews, quanto mais delas, mais rápido o cap sai



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