Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 22
Prisioneiro de Azkaban- Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei tanto né? Aqui vai mais um cap, não é taaaao grande mas dá pro gasto aksldjakldsj espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/470511/chapter/22

Um dia antes do jogo de Quadribol, Snape resolveu substituir o professor Lupin na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, conseguindo fazer aquela aula ser um pesadelo.

– Abram na página 394. – o professor-morcego disse após fechar todas as cortinas e abaixar a tela do projetor.

– Com licença, professor... – Harry arrisca uma pergunta e recebe um olhar de ódio do professor. – Onde está o professor Lupin?

– Não é seu problema, é? – Snape não perde a chance de dar uma resposta cortante. – Mas, vamos dizer que seu professor teve problemas de saúde e não pôde dar aula. Abram na página 394.

– Lobisomens? – Rony pergunta confuso ao ver o tópico do livro e Hermione, que aparece do meu lado, continua seu pensamento.

– Mas professor, não chegamos nessa parte ainda. Esse capítulo é daqui a semanas!

– Quietos. – Snape repreende.

– Quando foi que ela entrou aqui? – Rony e Harry sussurram para mim.

– Ela sempre esteve aqui. – sussurro de volta, mentindo, pois sabia que ela tinha usado o vira tempo.

– Qual de vocês pode me dizer a diferença entre um animago e um lobisomem? – Mione levanta a mão, mas o professor simplesmente ignora. – Ninguém? Decepcionante.

– Com licença professor, mas um animago é aquele bruxo que escolhe transformar-se em animal. Já o lobisomem não tem essa chance, ele se transforma em toda lua cheia, se esquecendo de quem é, mataria até o melhor amigo. E também só responde ao som da sua própria espécie. – a morena disse mesmo sem autorização, como sempre.

Auuuu – Malfoy, com o braço quebrado, imita um lobisomem. Reviro os olhos e me apoio na mesa com o braço.

– Obrigado sr. Malfoy pela imitação e é a segunda vez que você fala sem autorização, srta. Granger, você é incapaz de se controlar ou sente prazer em ser uma irritante sabe-tudo? – Hermione fixa seu olhar no pergaminho. – Menos cinco pontos para a Grifinória. E, por causa disso, quero dois rolos de pergaminho para amanhã sobre esse capítulo.

Sento-me ereta novamente indignada com tudo isso. Odeio aulas do Snape e não suporto ele nem um pouco.

– Mas professor, temos quadribol amanhã! – Harry diz o que eu pensava em dizer.

– Eu não ligo sr. Potter, quero dois rolos de pergaminho amanhã na minha mesa, compreendeu?

– Mas... – tento protestar e ele me interrompe.

– Quer uma detenção, srta. Snow? – ele me ameaça e eu não consigo ficar quieta.

– Professor, eu não quero uma detenção, só queria listar algumas injustiças que você fez conosco hoje, começando pelos cinco pontos tirados sendo que Hermione respondeu a pergunta corretamente. E depois, a sua Casa não joga amanhã, você não pode tentar nos prejudicar com rolos de tarefa. – mordo meu lábio para me fazer parar de falar.

A sala toda ficou silenciosa e Snape ficou ali me encarando. Por fim, ele disse alguma coisa.

– Dois rolos de pergaminho para amanhã e a Grifinória perde cinco pontos por seus integrantes não saberem quando ficarem quietos. – depois repete a seguinte frase. – Página 394.

–-----------------

Antes do jogo de quadribol começar, Wood estava realmente muito tenso, nem discurso de apoio teve. A tempestade realmente atrapalha todo mundo, mas apesar disso, basicamente todos os alunos foram ver o jogo.

Madame Hooch sinalizou para subirmos em nossas vassouras e então jogou a goles. Consigo marcar dois gols e vejo as garotas marcarem mais três. Os lufanos não conseguiram marcar ainda e Wood pede um tempo.

– Quem está ganhando? – Harry pergunta quando desce da vassoura.

– Estamos cinquenta pontos na frente deles, mas é melhor você pegar logo o pomo ou vamos ter que jogar durante a noite. – o capitão fala.

– Não consigo ver nada com os óculos. – Harry reclama e Hermione aparece jogando um feitiço para os óculos não ficarem mais tão molhados.

– Vamos então?

Todos voltamos ao ar e, em menos de dez minutos, Harry e o apanhador da Lufa-Lufa perseguem o pomo (pelo menos, eu acho que era isso) e, de repente, eu só consigo ver Harry caindo de sua vassoura de uma altura de dez metros ou mais. Congelo na vassoura, assim como todos, e observo Dumbledore parar a queda de Harry com um feitiço. Madame Hooch apita e vejo o apanhador lufano com o pomo na mão.

Enquanto Potter é tirado de campo, eu sigo a sua Nimbus2000 que saiu voando desgovernada por aí, e a vejo caindo bem no Salgueiro Lutador.

– Ah que maravilha. – resmungo comigo mesma, vendo a vassoura sendo destroçada.

Pego os restos e volto ao campo, onde encontro Madame Hooch e o apanhador da Lufa-Lufa conversando e os gêmeos me esperando para irmos até a enfermaria. A chuva acalmou um pouco. Me aproximo do lufano para ouvir a conversa.

– Diggory, a partida foi justa, mesmo com a intervenção dos dementadores. Não posso ordenar uma nova partida, os dementadores podem aparecer naquela também.

– Ei, Diggory. – chamo quando escuto o nome do garoto. Meu Merlin, nunca reparei que ele era bonito. – Foi uma partida justa, vocês jogaram bem.

Ele me encara, abrindo e fechando a boca antes de resolver falar alguma coisa.

– Obrigado, Snow. Você jogou bem também.

– Obrigada. – sorrio e vou até os gêmeos, chama-los para irmos até a enfermaria.

Chego perto dos dois e eles ficam me encarando com uma cara muito suspeita.

– O que foi? – pergunto, olhando de um para o outro, confusa.

– Você e o Diggory...

– ... quem diria em? – um termina a frase do outro e eu franzo a testa.

– O que? Eu só conversei com ele!

– É, e perguntou pra gente, no seu primeiro ano, as informações completas sobre ele.

Arregalo os olhos e tapo a boca, surpresa.

– Ele é o menino que estava no caminho pra cozinha! – analiso Cedrico e depois volto a falar com os gêmeos. – Ele está mais bonito ainda.

Bleh. – Fred e Jorge resmungam ao mesmo tempo e fazem caretas por causa do meu comentário. Reviro os olhos.

– Vem vamos para a enfermaria. – puxo os dois correndo, já que a chuva está apertando de novo.

Quando chegamos lá, Madame Pomfrey estava realmente muito irritada, ela odeia gente enchendo a enfermaria sem ser preciso. E era realmente muita gente ali, estava Fred, Jorge, Hermione, Rony, Neville e eu. Ficamos todos ao redor da cama onde Harry estava deitado.

– Ele parece pálido. – Rony comenta.

– É lógico que está pálido. – Fred começa.

– Vou jogar você de dez metros pra ver como você fica. – Jorge termina e eu rio.

– Provavelmente fica melhor do que agora. – Harry abre os olhos, rindo também. – O que aconteceu?

– Você caiu, mas Dumbledore te salvou da queda. – Neville resume bem.

– Quem ganhou?

– Harry... não foi sua culpa, os dementadores não deveriam estar lá, Dumbledore está furioso. – Hermione ameniza o fato de perdermos o jogo.

– Ahn... sobre o jogo... – começo meio receosa. – Agradeça por não ser seu pescoço, ok? – jogo a Nimbus2000 na maca. – Ela bateu no Salgueiro Lutador.

– Aquela árvore não perdoa ninguém! – Rony reclama ao ver a vassoura daquele jeito. Conversamos mais um pouco até Madame Pomfrey nos expulsar dali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews, por favor