Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 21
Prisioneiro de Azkaban- Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

YAY cap novo, mas to brava com vcs por causa da pouca quantidade de reviews. Enfim, espero que gostem do cap! Boa leitura



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– Alissa, acorda! A gente vai se atrasar pra ir até Hogsmeade. – sou acordada por uma Hermione me chacoalhando e falando isso. Juro que quase disse “por mim tudo bem, já fui lá varias vezes”, mas daí ela ia me dedurar ou me jogar no chão.

– Tá, tá, tá. – me sento na cama e fico de olhos fechados para a tontura passar. – Primeiro: bom dia. Segundo: eu me troco rápido, não tem motivo para me acordar cedo.

– Mas você leva meia hora só pra tomar café, então vem se arruma. – ela me interrompe.

Abro a boca para protestar e logo a fecho. Ela estava certa.

– Argh tanto faz. – resmungo. – Vou me arrumar, pode ir descendo.

Hermione quis protestar, mas eu simplesmente disse que não perderia o café por nada. Troco-me rapidamente e desço até o Salão Principal, onde encontro Harry com uma cara triste.

– Como posso ver, você é o mais animado aqui da mesa. – digo irônica e me sento em sua frente.

– Meus tios não assinaram minha autorização. – ele bufa de raiva.

– Não tem problema, eu assino uma e coloco como se fosse o nome da sua tia. – dou de ombros.

– CLARO QUE NÃO! – Hermione grita do lado de Harry e eu pulo no banco, me assustando. Ela percebe que gritou e volta a falar normalmente. – Se Harry quiser, vai pedir à professora.

– Até parece que a McGonagall vai deixar, ela é um amor, mas ela não vai deixar isso. – rolo os olhos e continuo. – O que ele vai dizer? “Professora, meus responsáveis não assinaram porque eu transformei a irmã do meu tio em um balão, a senhora pode assinar para mim?” Hermione, tenha dó! Ela não vai deixar.

– Vai sim tá? Agora come logo esse café, o Filch precisa confirmar nossa saída.

– O Filch vai confirmar? – dou ênfase no nome do zelador. – Droga, vou ficar aqui, ele me odeia.

– Ele odeia todo mundo. – Rony diz com um bacon na boca.

– Então ficaremos todos aqui. – lembro que me esqueci do dinheiro. – Já volto, um minuto só.

Pego tranquilamente meu dinheiro e faço meu caminho de volta para o Salão Principal, e, em um lance de escadas, vejo Malfoy e Zambini sussurrando. Minha curiosidade se apruma e eu chego um pouco mais perto, sem deixar que eles percebam, e me concentro em suas vozes.

– Então? Tem coragem para a aposta ou vai amarelar? – Zambini fala isso e Malfoy hesita.

– Não sei... acho isso meio horrível de se fazer, até com ela.

– Ah qual é?! A aposta é só você beijar a maluca. Não era você quem dizia que podia ter qualquer garota que quisesse? Então, eu aposto que você não consegue beijar Alissa Snow. – ele estende a mão para Malfoy.

Fico vermelha de raiva na hora e começo a berrar.

– SE VOCÊS FECHAREM ESSA APOSTA EU JURO QUE MATO VOCÊS DOIS, TEREI O MAIOR PRAZER. – eles se assustam, mas também, quem não se assustaria com o berro que eu dei? Acho que até quem era surdo voltou a ouvir com o meu grito. Nunca senti tanta raiva na vida.

Vários alunos chegaram e formaram uma multidão em volta de nós três, incluindo Harry, Rony, Hermione, Fred, Jorge e Gina bem na linha de frente.

– VOCÊS ACHAM QUE SÃO QUEM PARA APOSTAR UMA PESSOA? – respiro fundo e tento me acalmar, mas acabo fechando os punhos. – Vou contar até cinco e vocês vão ter saído daqui, entenderam? Um... – começo.

– Blásio, é melhor a gente ir. – Malfoy começa e vejo sua mão passando involuntariamente na bochecha em que eu bati no começo do ano.

– Você só pode estar brincando comigo, Draco. Eu não vou fugir igual a um covarde de uma garota.

– Dois... – minha raiva cresce um pouco pelo termo “uma garota” ter sido usado com desprezo.

– É sério, se a gente não sair agora, nossos narizes não saem depois. – todas as pessoas estavam paradas esperando pelo resultado da “briga”.

– Três...

– Olha bem pra ela, Draco, você realmente acha que ela vai nos bater? Essa garota é uma magricela, veela, delicada e não tem coragem de bater em nós, olha bem pra ela, não tem como ter medo disso. – ele me olhou de cima abaixo com desgosto quando disse a última palavra. Ouvi algumas pessoas segurando a respiração e eu só levantei a sobrancelha, incrédula.

– Quatro e cinco. – termino de contar. – Que pena, seu tempo acabou. – dou de ombros, parecendo que não iria fazer nada.

– Viu? E você ia correr igual a uma garo... – não deixo ele terminar a frase e o soco bem no nariz, que faz ele gritar de dor e sangrar. – VOCÊ QUEBROU MEU NARIZ!

Nunca mais aposte ninguém, e não pense que nós garotas somos fracas, vocês são. – olho para Malfoy e percebo que minha raiva passou. – Você ia fugir, não vou te bater, mas o aviso serve para você também.

Simas puxa algumas palmas entre as risadas do soco, e eu começo a sorrir também. Meu Deus! Descontar raiva nas pessoas é muito melhor do que magia.

– O que está acontecendo aqui? – McGonagall chega e olha para o moreno. – PELO AMOR DE MERLIN! Alissa o que você fez com o rosto desse garoto?

– Só soquei o nariz, a feiura estava aí antes. – dou de ombros e vejo a professora tentando segurar uma risada. – Se quiser saber o motivo, ele estava me apostando.

– Isso é bárbaro sr. Zambini! – ela exclama indignada. – Menos 10 pontos para a Sonserina e o senhor ganhará detenção pelo resto da semana. Quanto a você, senhorita Snow, ganhará 15 pontos para a Grifinória por saber se defender, mas perderá cinco por ter feito violência, não quero que isso se torne um hábito.

– Pode deixar professora. – faço um sinal positivo para ela enquanto sorrio de orelha a orelha, por não só ter socado o Zambini, como também ganhado pontos para a Grifinória.

– Agora saiam do caminho! Vocês não tinham que ir até Hogsmeade? – ela faz sinais com as mãos, como se nós fossemos mosquitos que ela estivesse espantando.

– Mas professora, meu nariz! – Zambini reclama e eu vejo até Malfoy tentando não rir da situação que ocorreu.

– Ache seu caminho para a enfermaria, eu não vou te levar.

– Eu disse que ela era um amor. – sussurro para Hermione, enquanto começo a andar.

– Você é doida de pedra! – Gina diz rindo ainda.

– E forte como uma, me lembre de nunca arranjar briga com você. – Rony diz e me dá um empurrãozinho no ombro.

– Eu ia ganhar de você fácil. – jogo o cabelo por cima do ombro.

– Qualquer pessoa ganha dele fácil. – os gêmeos dizem em uníssono.

– Ei!

– Isso é verdade. – Hermione concorda e nós rimos dele, que fica emburrado.

– Vamos para Hogsmeade? – digo quando chegamos ao Salão Principal.

– Eu tenho aula agora, vejo vocês mais tarde. – Gina revira os olhos e vai para uma das salas.

– Harry ainda tem que pedir autorização para a professora.

– Hermione, pare de ser tão politicamente correta, ela não vai deixar. – tenho uma ideia. – Entrando no clima de apostas, se ela não deixar você me paga uma cerveja amanteigada.

– Fechado, prepare seu dinheiro. – acho que perturbei alguém orgulhosa.

– Vocês sabem que eu estou aqui não é? Vou fazer todo aquele seu discurso sobre “não apostem pessoas”.

– Nem vem revirar esses olhos verdes para mim Harry, vai falar com a McGonagall. – empurro-o e fico observando junto com Hermione ele falar com a professora.

– Ela não deixou. – ele volta triste.

– Eu te disse! – minha voz sai esganiçada e eu bato palminhas.

– Srta. Snow, chega de gritos por hoje, não esqueça que em menos de quatro dias vocês têm quadribol, vai poder gritar a vontade.

– Desculpe professora. – me viro para Rony, Hermione e os gêmeos. – Vamos indo?

Fred e Jorge estendem o braço para mim, como se fossem cavaleiros.

– Pronta milady? – os dois dizem e eu sorrio enquanto entrelaço nossos braços, eles nas extremidades e eu no meio.

– Divirtam-se. – Harry diz emburrado.

– Vou tentar trazer alguns doces para você. Vou comprar, não sei se eles chegam inteiros.

– Tanto faz. – ele bufa, dá de ombros e volta para o castelo.

– Ai credo que mau humor. – olho para os gêmeos. – Estou pronta, vamos.

Andamos um pouco e logo chegamos à vila. Vendo agora, sem toda a pressa de não ser vista, ou de ter que chegar ao castelo rápido antes que percebam que você não está lá, eu posso observar Hogsmeade como realmente é.

Fileiras de casas marrons, cobertas por neve em seus telhados triangulares, aparentando aconchego. Também temos os estabelecimentos, que têm a estrutura parecida com a das casas, menos a famosa Zonko’s, a melhor loja para quem gosta de aprontar. Para ser sincera, o que eu disse descreve a aldeia toda, não é muito grande ou muito diferente.

– Ei gente, acho que vou na Zonko’s com os gêmeos... – viro-me dizendo para Rony e Hermione.

– Quem disse que queremos ir?

– Eu disse, e vocês querem. – rolo os olhos, sorrindo. – Enfim, querem ir ou a gente se encontra no Três Vassouras daqui uma hora?

– Três Vassouras em uma hora, pode ser?

– Fechado então, Hermione. Vejo vocês mais tarde. – aceno e puxo os gêmeos para a minha loja favorita.

Fazemos algumas compras, ainda guardando dinheiro para os doces na Dedosdemel, loja que vamos logo a seguir. Passado uma hora, fomos até o Três Vassouras como combinado.

– Aqui é maravilhoso, não? – digo sorrindo e abrindo um pacote de Feijõezinhos de Todos os Sabores.

– Sim! – Hermione diz enquanto Rony pede cervejas amanteigadas para todos nós.

– Vocês sabem que temos que voltar ao castelo em, no máximo, meia hora certo? – Fred, o estraga prazeres, lembra-nos disso.

– Por que você tinha que lembrar? – jogo um feijãozinho nele e acaba pegando bem em sua boca. Começamos a rir e o ruivo reclama que era de vômito. – Bem feito!

Acabou sendo que, nós tomamos a bebida e voltamos ao castelo, ainda encantados com a vila. Harry nos recebe de mau humor, e resolvemos ir até o salão comunal.

Se não fosse por um pequeno problema.

A Mulher Gorda havia sumido.

Todos da Grifinória já haviam se amontoado na porta, desesperados com o sumiço do quadro. Dumbledore e Filch, que chegaram desesperados, procuraram a Mulher Gorda em outros quadros, vendo-a escondida em um.

– Minha querida, o que aconteceu com você?

– Foi ele! Aquele de quem todos falam! – ela disse com a voz trêmula e espanto nos olhos. – Sirius Black!

Levo a mão até a boca, com medo de um assassino no castelo, e sussurros surgem aqui e ali entre os alunos. Para nossa segurança, o diretor nos fez dormir no Salão Principal, sob vigilância dos professores.

Nem todo dia pode ser perfeito, não é mesmo?


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, pf!
ps: nao façam isso em casa
ps2: se defendam das pessoas que fizerem bullying ou algum mal pra vc, nao com violencia, mas se defendam.



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