Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby
Notas iniciais do capítulo
OK demorei um pouco pra postar mas eu não estava conseguindo me concentrar pra escrever, então desculpem e eu acho que esse é o último capítulo do ano. Espero que gostem e até as notas finais.
— Ótimo. – resmungo enquanto ficamos parados esperando todos os outros deixarem o corredor.
— O que foi que aconteceu? – Dumbledore pergunta calmamente.
— Eles petrificaram minha gata, foi isso o que aconteceu! – Filch diz ainda irritado e querendo me matar.
— Eu já disse que não fizemos nada. – insisto.
— Talvez, eles só estivessem no lugar errado na hora errada. – Snape começa a nos defender e nos entreolhamos. – Contudo, não pude deixar de sentir a falta do sr. Potter no jantar.
— Isso foi minha culpa. Ele estava comigo em detenção, me ajudando a responder as cartas das fãs. – Lockhart intervém.
— É, por isso fomos procurá-lo, e quando o achamos, ele disse... – Hermione começa a dizer, mas pensa melhor em dizer que Harry estava ouvindo vozes.
— Eu disse que não estava com fome. – Harry inventa rápido.
— Inocentes até que se prove o contrário. – Dumbledore encerra a conversa e nos manda dormir.
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Transfiguração é definitivamente minha matéria favorita, mas até eu preciso admitir que aquela aula estava chata demais. Na verdade, não sei dizer se a aula estava chata ou eu que estava morrendo de sono para prestar atenção.
— Agora vamos aplicar o que vocês acabaram de copiar, vamos transformar animais em copo de água. É bem simples o feitiço, observem. – Mcgonagall se dirige para o pássaro que estava na mesa, bate com a varinha nele três vezes e diz o feitiço. – Um, dois, três, Vera Verto.
Na mesma hora, o grande pássaro se transforma em apenas um copo de água, exatamente como ela disse. Olho para o lagarto em minha mesa e quase senti pena de transfigurá-lo em um copo. Quase.
— Qual de vocês pode demonstrar? Hm... sr. Weasley! Um, dois, três, vera verto. – a professora anda no corredor entre as cadeiras e escolhe o ruivo para fazer o feitiço.
Ele pigarreia, bate a varinha no rato de estimação e diz o feitiço. Até teria funcionado, se não fosse pela sua varinha quebrada, o que resultou em um copo com pelo e rabo de rato.
— Precisa trocar essa varinha urgentemente.
— Professora? – Hermione chama e a professora olha para ela. – Pode nos falar da Câmara Secreta?
Todos os alunos ficaram em absoluto silêncio, prestando atenção. Acho que Mcgonagall não teve muita escolha se não contar a lenda.
— Bem, como sabem a escola foi fundada há mil anos pelos quatro maiores bruxos da época: Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Salazar Slytherin. Eles viviam em perfeita harmonia, exceto por um.
— Adivinha quem? – Rony exclama em voz alta e a professora apenas balança a cabeça.
— Salazar Slytherin começou a querer ser mais seletivo quanto aos alunos, dizendo que os únicos bruxos dignos de cursar magia eram aqueles conhecidos como sangue puro. É claro que os outros não aceitaram tal ideia e Salazar abandonou a escola. Segundo a lenda, antes de ele ir embora, construiu uma câmara escondida nesse castelo, conhecida como a Câmara Secreta, e a selou para que apenas seu herdeiro pudesse abrir a câmara e liberar o horror que há lá dentro, e assim expurgar a escola daqueles que não eram dignos, na visão de Salazar, de aprender magia.
— Trouxas de nascença. – Hermione comenta ao meu lado e a professora concorda com a cabeça.
— É claro que já procuraram na escola, mas nenhuma câmara foi encontrada.
— Mas professora, o que a lenda diz ter na Câmara Secreta? – Hermione insiste.
— A lenda diz que é o lar de uma coisa que só o herdeiro consegue controlar. Diz que é o lar... – ela hesita por um momento. – de um monstro.
Um clima estranho cai sobre a sala e a aula logo acaba. Saio rapidamente com Harry, Rony e Hermione e começamos a fazer hipóteses sobre quem seria o possível herdeiro de Salazar.
— A Câmara Secreta não é apenas uma lenda, é real, e já foi aberta antes. Vocês não viram a cara dos professores? Estão todos preocupados.
— Você tem razão Hermione, mas quem poderia ser o herdeiro? – continuo o pensamento.
— Vamos ver... – Rony se intromete. – Quem é o principal aluno que conhecemos que odeia todos os nascidos trouxas?
— Se você está falando do Malfoy... – Hermione olha feio enquanto ele passa junto com os dois amigos.
— É claro que eu estou falando dele! Lucio Malfoy deve ter aberto a câmara enquanto estudava em Hogwarts e agora ensinou o filho a fazer o mesmo.
— Faz sentido, mas achar que o Malfoy poderia ser o herdeiro, acho exagero. Ele não consegue nem fazer um penteado descente, imagina abrir uma câmara, controlar um monstro e matar pessoas? – debocho.
— Crabbe e Goyle devem saber.
— Provavelmente Harry, mas nem eles são tão tapados assim.
— Deve ter algum jeito de fazer com que eles nos contem. – Harry sugere.
— Na verdade tem, mas vamos estar quebrando umas 50 regras da escola e vai ser perigoso, muito perigoso. – Hermione dá a ideia, mas enfatiza o “muito perigoso”.
Reviro os olhos. – Estamos esperando o que para irmos até a biblioteca?
Após procurarmos em alguns livros, Hermione finalmente achou o que estávamos procurando.
— Poção Polissuco. Transforma você em outra pessoa por um tempo. – ela lê no livro e franze a testa. – Nunca vi uma poção tão complicada, e vai levar um mês para ficar pronta.
— Um mês?! – Harry quase grita isso e depois volta a sussurrar. – Mas Hermione, até lá metade dos nascidos trouxas serão petrificados!
— Eu sei, mas é a única opção que temos.
— Precisamos de alguma coisa das pessoas que vamos nos transformar, certo? – pergunto depois de todos concordarmos em fazer a poção.
— Certo.
— Ok, eu vou ser a Pansy. – faço uma cara de nojo. – Não acredito que acabei de dizer isso. Mas, vou ter o prazer de arrancar algum fio do cabelo dela.
— Vou querer te ver com o uniforme da Sonserina antes de você beber a poção. – Rony brinca.
— Ah cale a boca, você vai ser um Weasley com uniformes da Sonserina. – rimos e me viro para Harry. – Falando naquelas cobras, amanhã a gente tem quadribol contra eles né?
— Aham. Eles estão com as novas Nimbus2001, vai ser difícil de ganhar.
— Harry, pelas barbas de Merlin, você consegue achar o pomo antes do Malfoy, vamos ganhar fácil. – o consolo e nós quatro voltamos para o salão comunal.
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Nunca cante vitória antes do evento acontecer.
Sonserina 70x10 Grifinória. Esse era o atual placar. Acontece que os jogadores ficaram realmente melhores com as vassouras novas, e Harry ainda estava lutando para achar o pomo.
Encontro Harry no campo e paro minha vassoura do lado dele.
— Acha logo essa droga de pomo antes que eles façam 150 pontos e o pomo não nos faça ganhar.
— Pode deixar.
Volto a tentar roubar a goles, até que um balaço quase acerta minha cabeça e eu sou obrigada a desviar, só que eu sem querer quase caio da vassoura.
— Tudo bem aí gelada? – ouço a insuportável voz do Malfoy fazer a brincadeira com meu sobrenome. Lanço um olhar cortante, e volto ao que estava fazendo.
Menos de 10 minutos depois, eu marco o segundo gol.
Não consigo evitar de sorrir com o grito de todos, como sempre apenas os sonserinos torcem para eles mesmo, mas mesmo assim não era o bastante. De repente, tenho uma ideia e tento chegar perto de Fred e Jorge.
— Façam um joguinho de balaços entre vocês com os artilheiros da Sonserina no meio, isso vai distraí-los e eu e Angelina podemos tentar pegar a goles e marcar. – digo rapidamente e eles concordam com a cabeça.
— MAIS UM GOL DA SONSERINA! Deixando o placar 80x20. – escuto Ludo dizer enquanto chego perto do nosso gol para tentar pegar a goles, o que nem foi preciso, porque Angelina já havia pegado e começamos a ir em direção dos aros do outro time, sempre alternando a goles entre mim, Cátia e ela quando um artilheiro vinha para perto tentar interceptar a bola. Com a ajuda de um dos gêmeos, que lançou um balaço antes de nós lançarmos goles e confundiu a goleira, nós marcamos o terceiro gol.
Mas, infelizmente, 80x30 ainda não era o suficiente.
Ou melhor, 90x30, porque eles marcaram um gol. De novo. Parece até que estamos sem goleiro, credo.
“Wood, você já pode começar a jogar.” penso, mas não digo nada, afinal ele é o capitão do time e pode me tirar dele. Se bem que ele ficaria sem uma artilheira que todos adoram e que joga bem. E modesta também.
De repente, vejo Harry fugindo de um balaço. Honestamente, não liguei muito, mas depois que prestei atenção, percebi que o balaço não seguia mais ninguém, apenas Harry. Alguém alterou aquela bola. Coincidência que o jogo seja contra a Sonserina? Acho que não.
As garotas, Angelina e Cátia, e eu decidimos simplesmente atrapalhar o jogo alheio ao invés de tentar pegar a goles. Por exemplo, enquanto Flint ia levando a bola até os nossos aros, Cátia voa na frente dele, o fazendo perder o equilíbrio e soltar a goles. Claro que Angelina estava bem ali perto para conseguir pegar a goles e sair voando pelo campo, sempre comigo ao lado para conseguir ir alternando e não deixar os artilheiros encostarem na bola.
Enquanto fico esperando uma delas passar a goles para mim, observo um pouco Harry e Mafloy voando atrás (provavelmente) do pomo de ouro e fugindo de um balaço errante que quer acertar o Harry, quando de repente Malfoy perde o controle da vassoura e cai com tudo no chão.
— Tudo bem aí fuinha? – provoco com o apelido quando chego perto dele e volto para perto de onde a goles está, só a tempo de ouvir o jogo sendo encerrado pela captura do pomo de ouro.
A Grifinória ganhou! Mas isso não muda o fato de que o balaço ainda não parou de seguir o Harry e não muda o fato de ele estar se contorcendo de dor no chão.
Aterrisso enquanto Hermione destrói o balaço com o “finite incantatem”.
— O que aconteceu? Ele acertou você? – pergunto preocupada.
— Acertou meu braço, acho que quebrou. – Harry responde com uma cara de dor.
— Não se preocupe Harry, eu conserto pra você.
— Não, o senhor não. – o moreno diz preocupado ao ver a cara do Lockhart.
— Ah, pobrezinho, nem sabe o que diz. Não vai doer nadinha. – ele levanta a manga do uniforme do Harry, aponta a varinha e diz o feitiço. Quando ele levanta o braço no ar, temos uma pequena surpresa. – Bem, isso pode acontecer ás vezes, mas o importante é que não dói mais e os ossos não estão quebrados!
— Osso? Não sobrou osso nenhum!
— Maravilha. – digo irônica e reviro os olhos. Preciso parar de fazer isso. – Harry, consegue andar até a ala hospitalar? – ele assente com a cabeça e o ajudo a levantar.
Não demoramos tanto para chegar até a ala hospitalar e madame Pomfrey logo chega perguntando o que aconteceu. Assim que explicamos, somos obrigados a ouvir um sermão enquanto ela pega um remédio.
— Vocês deviam tê-lo trazido direto para cá. Emendar ossos é fácil, mas fazê-los crescer... – ela se vira para o Malfoy enquanto coloca o remédio num copo. – Senhor Malfoy pare de drama o senhor já está liberado.
— Mas a senhora vai conseguir não é?
Madame Pomfrey olha ofendida para Hermione.
— É claro que vou conseguir. – ela dá o remédio para Harry e ele cospe. Ainda bem que os gêmeos e eu desviamos, se não iria tudo em nós. – Esperava o que? Suco de abóbora? Vai ter uma noite daquelas sr. Potter. E vocês time da Grifinória, podem ir embora, não quero uma multidão aqui.
Expulsos da ala hospitalar, vamos comemorar no salão comunal a vitória junto com todos os outros.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom gente, eu acho que não vou conseguir escrever mais nenhum capítulo até o natal e depois do natal eu vou viajar e volto no começo de janeiro, então se eu não postar nenhum cap até lá quero desejar um bom natal e um feliz ano novo pra todos vocês!
E deixem uma review se gostaram do cap!