Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 10
Pedra Filosofal- Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE dessa vez eu demorei um pouco pra postar né, mas a culpa não foi só minha pq meu computador resolveu queimar a placa mãe. Então é isso mesmo, espero que gostem do cap e deixem reviews!



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– Você não vai parar de comer, nem sequer por um segundo, para ir estudar? Alôô, nós temos prova hoje! – Hermione exclama indignada enquanto tomamos café e estudamos. Ou corrigindo, ela está estudando e eu estou tomando café.

– Não, não vou estudar. Eu realmente prestei atenção nas aulas...

– As aulas que você foi, não é? – ela me interrompe, porém diz uma coisa que faz sentido.

– Exato. Mas, sempre que eu não aparecia nas aulas, você me avisava quais capítulos tinham sido feitos na sala, portanto sim, eu já sei toda a matéria. – termino de dizer, toda orgulhosa.

Hermione fica me encarando com uma sobrancelha erguida e depois volta sua atenção para os livros.

– Ainda acho que você deveria estudar.

– Mas olhe, Rony não está nem olhando para os livros também! – exclamo apontando para o ruivo na minha frente.

– Ronald é um caso perdido, ele não conta.

– EI!

– Já começaram a brigar? – Harry diz, tirando pela primeira vez os olhos dos livros.

Tanto Rony como Hermione grunhem e voltam ao que estavam fazendo. Não muito depois, toda a comida some das mesas e nos dirigimos até as salas de aula, para realizarmos os testes. De verdade, espero ir bem, porque se não Hermione vai ficar tagarelando que eu devia ter estudado e tudo mais. E também, preciso ir bem porque se não, é capaz de minha mãe me deixar de castigo as férias inteiras.

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– Eu não acredito que vocês se mataram de estudar para fazer aquelas provas. Sério, estavam fáceis demais! – eu falo para Harry, Rony e Hermione após um cansativo dia de provas. Há uma flauta tocando em algum lugar perto.

– Achei que elas iriam ser impossíveis, mas estavam bem fáceis. – Mione dá de ombros.

– Falem por vocês.

– Rony, eu disse pra você estudar. – ela dá uma bronca no ruivo e encara Harry, que está com a mão na testa. – A cicatriz está doendo, não é?

– Não, não é nada. – então ele vira sua atenção para Hagrid tocando a flauta em sua cabana e sai andando até lá. – Como foi que eu não percebi antes?

Dou uma corrida para tentar acompanhá-lo.

– O que foi? – pergunto me aproximando, mas sou ignorada assim como Rony e Hermione. O moreno ainda está andando até a cabana de Hagrid. – POTTER!

Assim que eu grito, todos se viram para mim e Rony, que estava mais perto, leva a mão ao ouvido reclamando do meu tom de voz.

– Harry, querido, será que dá para explicar o que foi que você não percebeu antes? – dessa vez conseguimos todos andar um ao lado do outro.

– Obrigado pela sua calma, Lissa. Mas é o seguinte, Hagrid sempre quis um dragão, ele disse isso na primeira vez em que nos vimos, e de repente ele acha um estranho no bar que por acaso tem um ovo de dragão. Quer dizer, quantas pessoas andam com um ovo de dragão no bolso?

Nós nos aproximamos da cabana do gigante e começamos o questionamento.

– Hagrid, como conseguiu o Norberto?

– Ora Harry, já te disse que ganhei de um estranho no bar.

– E como era a aparência dele? – Rony tenta.

– Eu não vi, ele ficou de capuz o tempo todo.

– Vocês devem ter conversado. Sobre o que ele perguntou? – pressiono.

– Bem, ele ficou interessado em quais criaturas eu criava e ficou impressionado quando lhe contei sobre o Fofo.

– Você falou do Fofo? – Hermione exclamou indignada.

– Claro, mesmo para as pessoas do ramo, um cão de três cabeças não é comum porque eles são difíceis de ficarem calmos, então eu disse que o truque é tocar música. Veja só o Fofo, é só ouvir uma música e ele dorme! – ele faz uma pausa. – Eu não devia ter dito isso. Afinal de contas, pra que querem saber?

– Nada. – digo e olho para os outros três. – Vamos.

Saímos correndo até a sala da professora McGonagall pedir para falar com o diretor.

– Mas o que é isso? – ela diz olhando por cima dos óculos enquanto nos observa entrando correndo.

– Professora Minerva, McGonagall, Minnie. – me apoio na mesa dela, ofegante, enquanto vou falando os nomes. – Precisamos ver o diretor. Todos nós. – indico com a cabeça o trio.

– Obrigada pelo apelido, Alissa, mas não será possível ver o diretor porque ele foi para Londres resolver umas coisas.

– Droga. – Harry resmunga.

– Mas é que a gente precisava falar com ele sobre... um assunto importante. – Hermione pensa antes de falar. Olho para ela de canto e reviro os olhos.

– É sobre a pedra filosofal. – digo por fim. Sinto uma dor no meu braço. – AI! Hermione você me beliscou! – olho indignada para ela enquanto passo a mão aonde senti a dor.

– Você não sabe ficar quieta?

– Não, e você sabe disso.

– Olhem, eu não sei como descobriram sobre a pedra mas... – a professora começa e é interrompida por Rony.

– Achamos que alguém quer roubá-la.

– Escutem: a pedra é muito protegida ela está totalmente segura. Agora voltem aos seus dormitórios. Em silêncio. – ela vai alternando o olhar entre cada um de nós.

Saímos derrotados da sala e paramos no corredor em uma roda.

– Ok, com Dumbledore longe, provavelmente Snape vai tentar roubar hoje a pedra.

– Harry eu não acho que realmente seja o Snape.

– Alissa, só você não acha isso. – ele rebate e continua a falar. – Vamos descer aquele alçapão, hoje a noite.

Estava tão focada que não percebi Snape se aproximando perto de Harry e Rony.

– Posso saber o que quatro jovens estão fazendo aqui dentro em uma tarde como essa? Alguém pode pensar que estão... – ele olha para Harry, que o está encarando. – ...tramando alguma coisa.

Logo que Snape vai embora, dou um tapa na cabeça do Potter.

– Não pode ficar encarando daquele jeito, é lógico que ele iria suspeitar de alguma coisa.

– Ai, foi mal. – ele passa a mão na cabeça. – Você tem uma mão pesada em?

– Desculpa.

– Então, as onze no salão comunal? – Hermione confirma.

– Vejo vocês lá.

Saio para procurar Fred e Jorge, vou insistir que eles me mostrem aonde fica a cozinha. Toda essa pressão de provas me deixou com fome. Encontro os gêmeos no jardim.

– Olá amores da minha vida. – digo sorrindo enquanto coloco o braço em torno dos dois.

Eles se olham e dizem ao mesmo tempo.

– O que você quer?

– Rudes, não posso nem abraçar vocês? – me finjo de ofendida e cruzo os braços. – Mas, já que perguntaram, eu quero que me levem até a cozinha.

– Aé? E o que nós ganhamos em troca?

– Nada Jorge, apenas a certeza de que não direi a ninguém como se chega até a cozinha.

– Ok, isso basta, vamos.

Então eles se levantam e nós começamos a seguir caminho entre os corredores de Hogwarts. Não precisaríamos ser discretos, afinal quase todos os alunos não estavam tendo aula. Andamos por alguns corredores, chegando ao Salão Principal, depois descemos umas escadas e passamos em frente ao salão comunal da Lufa-Lufa.

Paro no meio do caminho encarando a porta dos lufanos.

– Fred, Jorge quem é aquele? – digo apontando discretamente para um dos alunos que estavam apoiados na parede. – Informação completa, já.

– Cedrico Diggory, está no terceiro ano. – Fred dá de ombros, como se isso fosse suficiente.

Olho para ele esperando mais coisa e o ruivo resolveu simplesmente parar de falar.

– Hey, isso eu poderia descobrir sozinha. Quero informação completa, como eu disse. Não é possível que não saibam nada! Ele está no mesmo ano que vocês, vai me contem o que sabem.

– Já dissemos o nome dele, você quer ir até a cozinha ou não?

Bufo frustrada e os sigo até o final de um corredor, aonde tem um quadro de frutas. Os ruivos param e cruzam os braços, indicando, com a cabeça, o quadro a mim.

– Bem, vá em frente e faça cócegas na pera.

Olho desconfiada mas obedeço. Depois do mapa maroto eu não desconfio de mais nada que seja bizarro. Assim que eu retiro minha mão da pera, que começou a se mexer como se estivesse rindo, uma porta se abre revelando um outro cômodo, idêntico ao Salão Principal só que absolutamente cheio de gente.

Quer dizer, quase.

– Elfos! Por todos os lugares! Oh meu Merlin eu estou definitivamente na cozinha.

Fred e Jorge apenas riem da minha reação. Observo um elfo vir até mim.

– Olá senhorita, vai querer alguma coisa? – pela voz consigo identificar que é uma elfa.

– Vou sim, eu quero um pudim, por favor.

– OK senhorita, espere um pouquinho.

– Espere. – ajoelho até ficar do tamanho da elfa. Eles são criaturas muito amáveis, com grandes olhos avelãs e orelhas pontudas, vivem para servir nós bruxos. – Qual seu nome?

– Ella.

– É um nome muito lindo. Eu sou Alissa Snow.

– Snow? – os olhos dela brilharam e as orelhas chacoalharam quando eu disse meu sobrenome. – Conheci seu pai, ele vinha muito aqui, junto com o senhor Potter, Black, Lupin e Pettigrew. Agora com licença senhorita, vou preparar seu pudim.

Assim que Ella sai, eu levanto e vejo os gêmeos me olhando e sorrindo de canto.

– O que foi? Eu gosto de elfos. São fofos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews por favor!
Ah, e o próximo cap já ta pronto e sai no máximo até quarta.



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