Flashback - Moments

Pov. Bella

– Acorda dorminhoca! – A voz de Hermione cantarolou irritantemente perto de mim.

– Cala a boca Mione, é feriado, me deixa dormir mais. – Resmunguei enfiando a cabeça em baixo do travesseiro.

– Que pena... – Disse ela teatralmente. – Vou ter que dizer ao Cedrico que você o mandou embora...

Bastou às palavras ‘’embora’’ e ‘’Cedrico’’ estarem juntas em uma frase que eu saltei como uma ginasta olímpica da cama.

– Você disse Cedrico? – Indaguei levantando em meio segundo. – Cedrico? Cedrico Diggory?

– Bom, a não ser que exista outro Cedrico em Hogwarts, acredito que estejamos falando do mesmo Cedrico.

– COMO ASSIM ELE ESTÁ AQUI E SÓ AGORA VOCÊ ME AVISA? – Gritei tentando desembaraçar o cabelo com os dedos.

– Querida, já estou te chamando há horas e você não levanta essa bunda gorda da cama. – Respondeu revirando os olhos terminando de arrumar sua cama.

– Minha bunda não é gorda! – Protestei semicerrando os olhos. Hermione arqueou uma sobrancelha e riu zombeteira. – O que tem de errado com minha bunda? – Indaguei indo ao espelho e apalpando o local.

Hermione riu alto e veio em minha direção, dando-me um leve tapa no traseiro.

– Não há nada de errado... Só estou gozando com a sua cara. – Respondeu bagunçando meus cabelos.

– Idiota! – Resmunguei apanhando uma toalha. – Espero que o banheiro não esteja muito cheio.

– Fica tranquila, a maioria das garotas já estão perambulando por ai.

Sai do quarto rapidamente e fui em direção ao banheiro das meninas.

Dez minutos depois estava de volta ao quarto, me encontrando indecisa sobra qual roupa vestir.

– Ainda não está pronta? – Hermione apareceu na porta com as mãos na cintura.

– Não sei o que vestir. – Gemi me jogando na cama.

– Como assim não sabe o que vestir? – Perguntou entrando no quarto.

– Eu... Simplesmente não sei... Só quero estar bonita pra ele, sabe?

– Querida... – Sentou-se na cama e acariciou meu cabelo. – Você é linda de qualquer jeito... Simplesmente por ser quem você é... Roupas apenas completam nosso exterior, mas o que verdadeiramente importa é o interior.

– Você sempre tem a coisa certa a dizer... – Murmurei a puxando para um abraço apertado.

– É pra isso que servem as melhores amigas. – Piscou o olho. – Mas se te deixa mais calma eu posso te ajudar com a roupa.

Soltei um gritinho animado e a puxei pela mão até meu malão.

– Como está o tempo? – Perguntei.

– Pelo que sei não está aquele frio de lascar de sempre, até está sol. – Apontou para a janela aberta.

– Vamos à roupa! – Exclamei empolgada abrindo o malão.

– O que acha dessa camisa e essa calça?

– Hum... Velhas demais. – Resmunguei fazendo uma careta.

– Esse vestido?

– Muito sofisticado para um passeio.

– E esse? – Mostrou outro vestido.

– É... Não. Deixe os vestidos de fora, por favor. – Respondi e Mione suspirou impaciente.

– Essa saia?

– Gostei! Agora uma camisa e um casaco.

– Hum... – Mione colocou a mão no queixo pensativa. – Que tal seu casaco preto, aquele fininho, sabe? E aquela camiseta vermelha que você gosta.

– Esta? – Apanhei a camiseta debaixo da minha cama sorrindo amarelo. Mione revirou os olhos assentindo.

– E o sapato...

– Eu tenho um perfeito! – Peguei meu par de All Stars debaixo da cama e mostrei a ela, que deu de ombros, murmurando algo como ‘’Cada um com seus gostos’’.

– Coloque aquele colar que o Diggory te deu e o anel da Grifinória.

– Okay! – Levantei meu polegar.

Arranquei a toalha e coloquei a saia rapidamente, já começando a enfiar os braços na camisa. Coloquei o tênis, o colar e o anel, apanhei o casaco na cama e fui até o espelho me olhar.

Meu cabelo estava levemente bagunçado, apenas passei os dedos entre eles tentando arrumar o máximo que podia.

– Dá pro gasto. – Dei de ombros e sai do quarto.

Da escada conseguia ouvir as vozes de meus amigos e Cedrico. Minhas mãos suavam e parecia que havia borboletas em meu estomago.

‘’Não seja idiota!’’ – Repetia mentalmente.

Balancei a cabeça e desci rapidamente, antes que meu lado covarde tomasse conta de mim.

Os quatro conversavam animadamente que só perceberam minha presença quando Simas me elogiou.

– UAU! Bella como você tá gata... – Disse assobiando.

– Obrigada Simas. – Respondi corando quando ele ficou me encarando.

– Aham. – Harry limpou a garganta olhando feio para ele que deu de ombros e voltou a conversar com Dino. – Não tinha uma saia maior? – Perguntou semicerrando os olhos.

Revirei os olhos e me aproximei dos quatro.

– Se reclamar volto lá em cima e visto uma mais curta.

– NÃO! – Harry e Cedrico gritaram ao mesmo tempo fazendo Rony e Hermione rirem.

– Bom... Acho que podemos ir não? – Cutuquei Cedrico levemente.

– An... É claro. – Murmurou. – Bom, nós já vamos. – Levantou e estendeu sua mão para mim. A peguei sentindo os habituais choques que sempre se faziam presentes quando encostávamos um no outro.

– Sem saliências por ai. – Harry disse enquanto nos afastávamos. – E MANTENHA SUAS MÃOS PARA SI MESMO DIGGORY! – Gritou enquanto saiamos do quadro.

Olhei para Cedrico que também me olhava e caímos na gargalhada.

– Ele é bem ciumento, não?

– Ah... Só muito. – Dei de ombros rindo. – E o senhor? Vai me dizer aonde vamos? – Perguntei curiosa enquanto andávamos pelos corredores.

– Hum... Não. – Riu lindamente.

– Por favorzinho, Ceddie. – Murmurei fazendo um biquinho.

– Ceddie? – Indagou olhando-me com uma cara estranha.

– O que? É um apelido fofo!

– Só não deixe ninguém ouvir você me chamando assim, pelo amor de Merlin!

– Tudo bem. – Respondi rindo baixinho. – Mas nem assim vai me dizer aonde vamos? – resmunguei cruzando os braços.

– De jeito nenhum. – Respondeu apertando meu nariz.

Revirei os olhos, era praticamente impossível convencer Cedrico a contar algo quando ele estava decidido a não contar.

Saímos da escola e vimos outros alunos que também aproveitávamos o feriado.

– Só vou te contar uma coisa sobra o lugar aonde vamos.

Assenti animada.

– Não fica dentro de Hogwarts.

Parei abruptamente.

– Você disse o que...?

– Eu disse que...

– Cale a boca! Sei bem o que ouvi! – O interrompi fazendo com que ele me olhasse com uma sobrancelha arqueada. – Okay senhor gênio, como acha que vamos conseguir sair da escola sem uma autorização do diretor? E a principal questão, como é vamos conseguir sair de um colégio de magia? MAGIA! Você como um bom estudante deve saber que esse lugar está protegido por algum feitiço de Dumbledore que impede que os alunos saiam escondidos e...

– Pelo amor de Merlin mulher! Fique quieta e me deixe explicar! – Exclamou me virando de frente e segurando meus ombros.

– Fale comigo direito que não sou tuas negas. – Disse fazendo uma careta.

Cedrico riu e me soltou, voltando a segurar minha mão.

– Eu pedi uma autorização de Dumbledore para sair da escola...

– Você o que?

– Isso mesmo que você ouviu.

– Mas... Ele aceitou assim? Tão facilmente? – Indaguei perplexa.

– Segundo ele: ‘’’Ah... O amor juvenil... Tão cheio de mistérios... Quero que saiba Sr. Diggory, que nas circunstancias atuais eu jamais deixaria um aluno sair de Hogwarts no meio do ano letivo, mesmo que seja feriado, e ainda mais sendo um dos campeões que representa a nossa escola... Mas sou um velho que presa os costumes antigos e nada me deixaria mais feliz em poder ajuda-lo a se aproximar mais da menina Potter. ’’

– Uau. – Soltei um risinho constrangido. – Mas Dumbledore sendo Dumbledore jamais deixaria que fossemos sozinhos, mesmo que seja uma ‘’exceção amorosa’’.

– Tem razão... Por isso mesmo eu irei acompanha-los. – A voz grossa de Hagrid disse surgindo de algum lugar.

– HAGRID! – Exclamei animada correndo para lhe dar um abraço.

– Olá pequena Bells. – Disse retribuindo o abraço. Hagrid estava como sempre, seu casacão de pele de toupeira que lhe dava um ar assustador, mas ao mesmo tempo tinha um ar tão familiar, era como estar ‘’em casa’’ de uma forma bem bizarra.

– Hey Hagrid! – Cedrico saudou acenando.

– Diggory! – Respondeu com um sorriso simpático. – Bom meninos, só quero que saibam que não atrapalharei os planos de vocês, estou indo para Hogsmeade a negócios de Hogwarts.

– Só espero que não seja outra pedra filosofal. – Zombei com a lembrança de alguns anos atrás quando ele me dissera a mesma coisa.

– Nada do tipo. – Respondeu ele piscando o olho. – Vamos? Nossa carona está ali fora.

Seguimos para o portão que se abriu assim que nos aproximávamos e a carona, como Hagrid dissera, já estava pronta do lado de fora.

– Eu te ajudo. – Cedrico murmurou gentilmente me ajudando a subir na carruagem.

– Obrigada. – Murmurei mordendo os lábios.

Percebi por um momento os olhos de Cedrico se fixarem neles, mas logo ele balançou a cabeça e subiu a bordo.

‘’Talvez seja coisa da minha cabeça. ’’ – Pensei.

Ϟ Ϟ

Hagrid já havia nos deixado sozinhos, com o aviso de que se precisássemos dele era só conjurar um Patrono que ele logo estaria ali.

Não que eu soubesse conjurar um Patrono Corpóreo bom o suficiente para conseguir chamar Hagrid, mas Cedrico com certeza conseguia.

– Já posso ter a honra de saber aonde vamos? – Voltei a perguntar.

Estávamos de mãos dadas, caminhando em frente às lojinhas do povoado distraidamente. Algumas pessoas nos olhavam torto, provavelmente se perguntando o que dois jovens que provavelmente deveriam estar na escola faziam perambulando por Hogsmeade.

– Vem. – Me puxou em direção a Dedos de Mel.

– Dedos de Mel? – Indaguei arqueando uma sobrancelha. – Pelo drama que você fez para não contar achei que no mínimo íamos a algum lugar proibido. – Caçoei cutucando suas costelas.

– Isso faria mal a minha imaculada reputação de bom aluno. – Retrucou empinando o nariz.

Gargalhei chamando a atenção de algumas pessoas que estavam na loja.

– Pare de chamar atenção! – Resmungou apertando minha mão levemente. – Já basta estar com essas roupas...

– O que há de errado com minhas roupas?! – Perguntei alarmada.

– Exatamente isso! Não tem nada de errado e você fica incrivelmente mais bela com elas, se me permite dizer, e isso acaba atraindo muito a atenção das pessoas... Principalmente de garotos enxeridos que não se tocam que você é minha. – Resmungou corando levemente de irritação. – Ofeguei com suas palavras e levei minhas mãos a boca. – Bella eu... Eu não... Desculpe-me por ter me referido a você como se fosse uma posse minha... Eu... Eu não devia...

Ele nunca havia expressado tão abertamente seus ‘’sentimentos’’, por assim dizer, por mim.

Fiquei de frente para ele e sorri afagando sua bochecha.

– Então quer dizer que sou sua é? – Perguntei petulante.

Ele semicerrou os olhos entendendo o jogo e enlaçou seus braços em minha cintura.

– inteiramente. – Sussurrou aproximando seu rosto do meu.

– Acho que você tem que me provar isso então... – Desafiei passando minha língua entre os lábios.

– Será um prazer. – Sussurrou aproximando seus lábios dos meus.

Fechei os olhos ansiosa pelo momento em que seus lábios se encontrariam com os meus.

– Aham! Será que podem parar de saliências nesta loja e saírem da frente da porta? Esse é um lugar integro sabiam? – Uma voz esganiçada e cansada disse em indignação, atrapalhando nosso momento. Uma senhora tinha as mãos na cintura e nos olhava feio, como se estivéssemos cometendo um crime.

Bufei irritada pela interrupção e Cedrico sorriu se desculpando.

– Nos desculpe Senhora... Já vamos sair daqui. – Murmurou pegando minha mão e levando-me para o outro lado da loja.

– Que velhinha irritante! – Resmunguei cruzando os braços, fazendo Cedrico rir.

Ele se aproximou de mim e apertou minhas bochechas, para depois me dar um beijo carinhoso na testa.

– Teremos muito tempo para isso, Baby. – Sussurrou em meu ouvido abraçando-me pela cintura. – O que acha de uns doces? – Indagou apanhando uma caixinha de feijõezinhos de todos os sabores.

Ϟ Ϟ

– Fala sério? Madame Puddifoot? – Indaguei com uma sobrancelha arqueada olhando a fachada do lugar.

– Bom... Dizem que ela tem bolinhos deliciosos. – Deu de ombros corando levemente. – Eu... Só queria... Bem... Sabe... – Se enrolou tentando formar uma frase coerente.

Depois de irmos a Dedos de Mel, e comprar vários doces, Cedrico e eu andamos de mãos dadas pelas pequenas e estreitas ruas do vilarejo, comentando vez ou outra sobre como a roupa de alguém era estranha, falando um pouco mais um do outro... Simplesmente jogando conversa fora.

Até que indaguei sobre onde ele pretendia me levar e ele disse que logo chegaríamos.

Imaginei qualquer coisa, menos o Café da Madame Puddifoot. Convenhamos, ele tem todo esse ar romântico e tudo mais, mas não consigo o imaginar em um lugar cheio de ‘’frufrus’’ como o Café da Madame, apesar de ser confortável é tão... Comum.

– Com todo o drama que você fez pensei que íamos fazer algo ilícito. – Voltei a comentar.

– Na verdade, eu pretendia passar aqui apenas para pegar uma coisinha que gostaria que você provasse... Esse lugar não faz muito o meu tipo. – Comentou franzindo o nariz, que o fez ficar com uma careta adoravelmente fofa. – Espere aqui, volto rápido.

Deu um beijo em minha bochecha e entrou apressado no estabelecimento.

Coloquei a mão no lugar onde ele havia me beijado e suspirei bobamente.

– O amor juvenil... – Uma senhorinha com um chapéu bem pontudo murmurou apaixonadamente olhando para mim como se a lembrasse de algo.

Sorri envergonhada e olhei para dentro da loja esperando que Cedrico saísse logo.

– Sabe... - A senhora começou chamando minha atenção. – Quando tinha sua idade eu sempre procurei em vários garotos alguém que me completasse... A minha metade da laranja...

– E a senhora encontrou? – Indaguei curiosa.

– Não... Na verdade ele me encontrou... – Suspirou apertando o xale em torno de si. – Eu sempre fui a típica garota apaixonada, que fantasiava seu encontro com um ‘’príncipe encantado’’, ou ‘’bruxo encantado’’ no nosso caso... – Piscou o olho fazendo-me rir. – Mas eu tive meu coração quebrado por alguém que pensei me amar verdadeiramente, mas que só estava brincando comigo...

– E o que a senhora fez?

– Oras! Azarei-o minha filha! – Exclamou sorrindo malignamente. – Simplesmente me vinguei por todo o tempo perdido com ele...

– Acho que fez uma boa coisa, se me permite dizer. – Comentei prendendo o riso.

– Sim, eu fiz... E foi dessa forma que conheci meu amado Stuart... – Suspirou mais uma vez. – Ele me amou a partir do momento em que nos encontramos... Começamos a conversar, nos tornamos amigos, inseparáveis, até que um dia a amizade já não era suficiente para demonstrar nosso amor um pelo outro e nos declaramos.

Suspirei ao ouvir isso.

– Parece que vocês tiveram uma linda história... – Disse sorrindo.

– Oh sim, minha querida jovem... Nós nos amamos muito... Hoje ele não está mais entre nós, mas sei que ele será o único homem que amarei até o fim de meus dias. – Ela disse assoando o nariz com um lenço gasto que tirara do bolso.

– Sinto muito... – Murmurei afagando seu ombro.

– Não sinta! Todos os momentos que vivi ao lado dele me fizeram ser a mulher mais feliz de todo o mundo... – Ela suspirou novamente levando suas mãos brancas e enrugadas ao peito, no lugar do coração.

– Espero um dia encontrar alguém que eu ame e que me ame verdadeiramente igual à senhora e seu Stuart...

– Você vai encontrar meu amor... Ninguém pode viver sem sua outra metade. Demore o quando demorar, mas um dia seus destinos irão se cruzar, e quando isso acontecer você saberá. – Ela sorriu gentilmente olhando algo atrás de mim.

– An... Bella? Podemos ir? – Cedrico perguntou colocando um braço em meus ombros.

– Claro! – Exclamei animada. Virei-me para a senhorinha que sorria ao ver Cedrico e eu juntos. – Foi um prazer a conhecer senhora...

– Bennett, Louise Bennett. – Sorriu ainda mais.

– Eu sou Isabella Swan. – Estendi-lhe a mão, que ela fez questão de me ignorar, aproximando-se para um abraço amigável.

– Obrigada por conversar com essa velha alma, querida. – Sussurrou em meu ouvido.

– O prazer foi meu Sra. Bennett.

– Só Louise, meu bem. – Disse desfazendo o abraço. – Agora vá... Vá e aproveite tudo aquilo que a vida tem a lhe oferecer, não tenha medo de ser feliz. – Disse olhando-me intensamente.

Apenas assenti, achando mais apropriado que palavras, e a vi dar um aceno para Cedrico e virar-se partindo sem direção.

– O que tanto conversaram? – Senti os braços dele me envolverem em um abraço aconchegante.

– Nada de mais... – Suspirei olhando o lugar por onde a velha senhora partira.

O senti dar de ombros atrás de mim e me virar em sua direção.

– Pronta para a nossa pequena aventura? – Indagou arqueando uma sobrancelha.

– Você vai estar comigo?

– Sempre... – Sussurrou apertando minha mão para passar-me confiança.

– Então eu estou pronta. – Respondi e nossos olhos se encontraram, transmitindo uma cumplicidade desconhecida e ao mesmo tempo tão conhecida. Uma cumplicidade única, tão unicamente nossa. – Eu sempre estarei pronta... – Apertei sua mão de volta, ganhando um lindo sorriso de volta.

[...]