No Capítulo Anterior...

– Acha que um pedacinho de graveto irá me deter? – Revirou os olhos. – Acho que andar com vampiros está afetando sua sanidade...

– Eu acho que não, meu caro Laurent. – Respondi em forma de desafio.

– Espero que não sofra muito, minha querida...

– Não irei sentir nadinha. – Disse rindo.

– Que seja. Tenha uma boa viajem para o mundo dos mortos, Swan. - Disse avançando para mim.

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LINK: 4MINUTE - HUH (Trechos da Música em Negrito)

Capítulo 18 – Confusion To View! – Part. 2

Discoveries

– ESTUPEFAÇA! – Gritei fazendo com que o corpo de inconsciente de Laurent fosse parar a alguns metros de mim.

Aproximei-me cautelosamente e usei um contra feitiço nele... Se tivesse que ter uma luta não teria com meu rival desacordado.

– Rennervate! – Murmurei apontando a varinha.

Sentou-se rapidamente parecendo confuso e olhou em volta, procurando o que o havia atingido. Parou os olhos em mim e levantou olhando-me dos pés a cabeça, o medo e a cautela em seus olhos era perceptível.

– O que diabos você é? – Indagou tentado esconder seu medo.

– Acho que minha vida não está em discussão... – Repeti o que ele anteriormente havia dito.

Laurent olhou para minha varinha e semicerrou os olhos como se estivesse tentando desvendar o enigma mais complicado do mundo.

Depois de alguns minutos ele arregalou os olhos e ofegou afastando-se de mim.

– V-v-v-o-ocê é-é uma... Bru-bru-xa! – Disse gaguejando.

– Foi o que me disseram quando eu era criança. – Respondi rindo.

– Mas... Você parecia ser tão frágil! Quando James foi atrás de você, ele a mordeu... Você poderia...

– Sim eu poderia ter o matado... Mas o infeliz ao ver minha varinha foi mais esperto e a jogou longe de mim, ao que parece ele tinha conhecimento do mundo bruxo. – Franzi o nariz ao me lembrar de James.

Caminhei um pouco e Laurent me observava com certo medo no olhar.

– Deu algum trabalho para acha-la, sabe? Os Cullen tinham queimado muita madeira no Studio e fiquei muito preocupada com o que poderia ter acontecido com minha varinha, mas minha mãe de algum jeito conseguiu a encontrar com a ajuda de Harry... Mas em uma coisa os Cullen foram uteis...

– Em que? – Perguntou antes que pudesse terminar de falar.

– Em mata-lo. Se ele não tivesse morrido, teríamos que apagar a memória dele ou o matar. – Dei de ombros. Vi Laurent encolher-se minimamente e arregalar os olhos ao ouvir a palavra ‘’morte’’.

– Como conseguiu esconder isso dos Cullen por tanto tempo? – Indagou ainda de olhos arregalados. – Ou eles sabem?

– Se eles sabem ou não, isso não lhe diz respeito. Temos coisas mais importantes para fazer, como por exemplo, o que eu farei com você?

– Nada. Não precisa fazer nada! Juro que não contarei nada a ninguém. – Prometeu desesperadamente.

– Isso tudo é o medo de morrer? - Indaguei sorrindo ironicamente. - Pensei que você tinha dito uma garotinha não poderia vencer um vampiro... E, no entanto ai está você... Se borrando de medo de uma ‘’menininha’’.

Laurent pareceu levemente irritado com meu comentário e levantou o queixo em forma de desafio.

– O fato de ser uma bruxa ou ter uma varinha não muda sua postura de garotinha. – Respondeu cruzando os braços.

Suspirei pesadamente e revirei os olhos.

– Laurent, você está me fazendo perder tempo, então vamos logo para a parte em que eu dou um jeito em você, okay? – Disse cansada de sua enrolação.

Laurent pareceu desesperado com a ideia da morte e isso me fez rir internamente.

Franzi o cenho ao ver a cena a minha frente.

– Mas que...? – Laurent tinha chegado mais perto de mim e se ajoelhado no chão.

– Isabella, por favor, eu te imploro que não me mate! Você é uma garota tão boa... De um coração tão puro... Por favor! Não me mate. – Implorou olhando para mim com expectativa.

– Então agora eu sou a ‘’garota de bom coração?’’. Se fosse a situação inversa você já teria me matado...

– Eu... Eu... É... – Murmurou sem saber o que responder.

– Você não tem o que dizer, não é? Mas, ao contrário de você eu não gosto da ideia de matar outros seres. – Disse franzindo o nariz.

– Então não me mate! – Respondeu como se fosse a coisa mais simples do mundo.

– Não é bem assim, meu caro... Você sabe demais sobre o mundo bruxo... Quem me garante que você não sairá por ai espalhando as coisas que lhe contei hoje?

– Eu garanto! – Disse desesperado.

Sorri ironicamente balançando a cabeça.

– Uma vez, eu confiei na palavra de um vampiro... Ele disse que me amava e que nunca me deixaria... – Sorri amargamente. – E onde está ele agora? Onde está o amor que ele disse ter por mim? – Indaguei deixando algumas lágrimas escaparem. – Acha que depois disso ainda acredito na palavra de um vampiro?

Laurent parecia não ter o que responder.

– Sinto muito por isso, Laurent. – Murmurei antes de apontar a varinha. – Petrificus Totalus.

O corpo inerte de Laurent caiu no chão com um baque surdo.

Mais uma vez apontei minha varinha em sua direção.

– Bella?

‘’Mas que droga! Parece que tiraram o dia para me perturbar. ’’

Virei-me impaciente e um tanto irritada... Pelo visto teria que dar um jeito em mais alguém.

– Emmett? – Exclamei surpresa deixando minha varinha cair no chão. – O-o que você faz aqui?

Emm olhou de mim para a varinha e dela para Laurent caído no chão.

– Eu estou caçando com Edward e Jasper... O que diabos é isso Bella? – Indagou referindo-se a Laurent.

– É uma longa história...

– Eu tenho tempo. – Respondeu cruzando os braços.

– Mas eu não! Você não deveria ter visto isso... Onde estão seus irmãos?

– Não muito longe daqui... Fique tranquila, a essa distancia Edward não consegue ler meus pensamentos.

– Ótimo. – Murmurei abaixando e pegando minha varinha. – Tenho que terminar isso.

– Pera ai! Vai matar ele?! – Perguntou arregalando os olhos.

Dei uma risada com sua cara de medo.

– Não bobinho! Bom, eu iria fazer isso... Mas não consigo matar outro ser, mesmo que seja alguém como ele.

– Então o que vai fazer? – Perguntou desconfiado.

Revirei os olhos. Emmett era tão curioso ou mais que eu.

– Vou apagar a memória dele. – Dei de ombros aproximando-me de Laurent. – Obliviate.

Suspirei pesadamente e afastei-me de Laurent, juntando-me a Emmett que estava alguns metros atrás.

– Tem alguma ideia de onde seus irmãos provavelmente estão? – Perguntei insegura.

– Devem estar voltando... Combinamos de nos encontrar em uma hora perto daquela arvore grande ali. – Apontou uma das maiores árvores da floresta. – Mas talvez eles sintam nosso cheiro aqui e venham ver o que está havendo, então se tiver mais alguma coisa pra fazer, acho melhor se apressar.

Assenti e mais uma vez apontei minha varinha para Laurent.

– Finite Incantatem. – Disse o vendo mover-se lentamente.

Sentou-se no chão confuso, como se não soubesse onde estava, quer dizer, ele não sabe mais... Afinal a parte apagada da memória dele foi a que ele veio pela primeira vez em Forks e conheceu a mim e os Cullen.

Emm olhou na direção de Laurent desconfiado.

– Que dor de cabeça dos infernos... – Laurent resmungou.

Levantou-se confuso e olhando para nós franziu o cenho e se colocou em uma posição defensiva.

– Quem são vocês?

– Mas o que... – Interrompi Emm erguendo um dedo e olhei para Laurent.

– Você invadiu nossas terras... Aqui é nossa área e você caçou em um território já habitado.

Laurent arregalou os olhos.

– Mas você não me parece ser uma vampira...

– O que eu aparento ser ou deixo de aparentar não lhe diz respeito, meu caro. A única coisa que você tem direito de saber é que em alguns minutos mais dois vampiros estarão aqui, e eles não serão tão condescendentes como nós.

– Eu... – Murmurou indeciso.

– Acho melhor seguir o conselho dela. – Emmett disse estralando os dedos.

Laurent assentiu freneticamente e correu em direção à floresta, desaparecendo em questão de segundos.

– Agora você pode me explicar o que foi tudo isso? – Emm perguntou furioso.

Arqueei uma sobrancelha.

– Não se estresse Emm... Não posso contar agora. – Emmett começou a protestar. – MAS, se você for à minha casa posso explicar para você...

– Então vamos. – Concordou de imediato.

– Você tem que avisar seus irmãos... A propósito, você vai ter que esconder isso de Edward. Ele não pode de maneira alguma descobrir isso. – Alertei-o.

– Pode deixar! Minha mente é um tumulo! – Respondeu rindo estrondosamente.

‘’Tão Emmett... ’’ – Pensei revirando os olhos.

– Só, por favor, mantenha isso em segurança...

– Ah! Qual é Bellinha?! Não confia em mim? – Indagou fazendo um biquinho.

Tentei manter minha expressão séria, mas foi impossível não rir ao ver Emmett bater os cílios como uma garotinha.

– Continua o mesmo bobalhão de sempre. – Comentei ao parar de rir.

Emmett deu um sorriso malicioso se aproximando de mim. Semicerrei os olhos desconfiada.

– Emm... O que... – Não consegui terminar a frase, já que Emmett pegou-me no colo me girando como se fosse uma boneca de trapos. – AHHHHHHHHHHHHHH! SOCORRO! PARA EMMETT! – Gritei rindo e ao mesmo tempo um tanto irritada. – EU VOU VOMITAR! – Gritei mais uma vez já com o estomago embrulhado.

Emm riu parando de me girar, porém colocando-me em seus ombros como um saco de batatas.

– Eu odeio você. – Resmunguei socando suas costas de leve para não me machucar, é claro.

– É impossível odiar alguém tão lindo e gostoso como eu. – Respondeu se achando.

– Quem te iludiu dizendo que você é bonito? – Zombei rindo.

– Ora sua tampinha!

– Ei! Não me chama de tampinha! – Resmunguei fazendo uma careta. – A única tampinha que conheço é a Alice...

– Não... A Alice tem vários outros apelidos... – Deu de ombros começando a andar em direção a grande árvore onde ele encontraria com seus irmãos. – Tenho certeza que Alice não se importará de dividir esse apelido com você.

– Ainda bem que não moro com você... – Resmunguei franzindo o nariz.

– Qual o problema de morar comigo? – Perguntou.

– Você é chato pra caramba... – Retruquei rindo.

– Se eu sou chato você é ranzinza.

Revirei os olhos. Andar de cabeça para baixo já estava me deixando enjoada.

– Estou ficando enjoada, Emmett.

– Relaxa ai, Branquinha. Já estamos chegando.

Emmett caminhou um pouco mais e logo parou me descendo de suas costas.

– Obrigada pela ‘’carona’’, mas da próxima vez prefiro vir andando. – Murmurei colocando as mãos nos joelhos tentando não vomitar, o que o fez rir estrondosamente, como de costume.

– Hey Bella! – Saudou a voz de Jasper rindo levemente.

– Oi Jazz. – Respondi resmungando levantando a cabeça para olha-lo.

– Tudo bem ai? – Indagou parecendo preocupado. – Você está meio pálida...

– E desde quando a Bellinha não é pálida? – Emm não me deixou responder, fazendo mais um de seus comentários desnecessários.

Revirei os olhos e simplesmente lhe mostrei o dedo do meio.

– Quanto amor pela minha pessoa.

Já recomposta do enjoo, me coloquei em pé corretamente e semicerrei os olhos na direção de Emm.

– Idiota. – Disse e em uma atitude completamente infantil, Emmett me mostrou a língua.

– Sério? Emmett? Quantos anos você tem? Cinco? – Zombei.

– Acho que nem isso. – Jasper riu.

– Vocês cansam a minha beleza... – Respondeu ele revirando os olhos. – O Cabeção ta demorando demais...

Meu estomago se revirou ao perceber que teria que ver Edward. Como poderia o encarar depois de ter beijado Drake? Como poderia vê-lo sem que meu coração palpitasse como um louco querendo sair do peito?

HUH (4MINUTE)

Diga Huh, Huh, Huh, Huh, Huh
Diga Huh, Huh, Huh, Huh, Huh
Diga Huh, Diga Huh
Eu faço o que quero, faço do meu jeito (Huh, huh, huh, huh)

E como se meus pensamentos estivessem em sincronia com ele, sua voz suave e melodiosa ralhou com Emm e logo ele apareceu em meu campo de visão.

– Quantas vezes vou ter que dizer para não me chamar de ‘’Cabeção’’.

– Desculpe Eddie, mas é força do hábito. – Respondeu o Grandão rindo, mas Edward não olhava mais para ele e sim para mim.

Tudo mundo diz que eu não deveria fazer isso, O que você faz?
Não me faça rir, eu faço o que quero (huh huh, uh huh)

Nossos olhares se encontraram automaticamente e ficamos nos encarando. Seus olhos eram um misto de saudade, dor, surpresa e curiosidade... Nem Emmett, nem Jasper interromperam esse momento, mas era perceptível que o clima não estava muito agradável.

Foi com muito esforço, e a lembrança de suas palavras na floresta ‘’naquele’’ dia, que desviei meu olhar do seu e me virei para Emmett impaciente. Estar no mesmo ambiente que Edward estava me incomodando e deixando-me nervosa.

Esqueça todas essas palavras aqui e ali (huh huh huh huh)
Apenas esqueça sobre aqueles mesmos sonhos (huh huh huh huh)

– Podemos ir? – Perguntei olhando-o, tentando a todo custo esquecer a presença de Edward ali.

– Ir pra onde? O que faz aqui afinal, Bella? – Edward perguntou confuso e um pouco irritado.

– Aonde eu vou ou deixo de ir, com certeza não lhe interessa. E estou aqui porque até onde sei essa floresta não é sua, então posso andar por aqui quando eu quiser. – Respondi arrogantemente, deixando Emm e Jasper de boca aberta e fazendo Edward assumir uma expressão magoada e surpresa.

PONTO PRA MIM!

Não me dê ordens para fazer isso ou fazer aquilo huh huh, huh, huh
Não tente me mudar Huh Huh Huh Huh Huh

– Fiz apenas uma pergunta. Não precisa ser tão arrogante. – Respondeu friamente.

– Engraçado... Porque eu me lembro muito bem de que você foi bem mais arrogante naquela noite em que terminamos. – Provoquei sorrindo sarcástica, mas por dentro sangrando. Nosso termino era um assunto muito delicado para mim.

Se tentar me quebrar, você irá se machucar!

Jasper olhou de mim para Edward, provavelmente sentindo as emoções de cada um.

– Isso não vem ao caso. – Desconversou.

– Claro que não... – Respondi ironicamente. – Emmett?

– Er... Vamos. – Murmurou olhando incerto para Edward.

Dei as costas para Edward e Jasper indo na direção de onde tinha vindo.

– Isabella! – A voz irritada de Edward soou atrás de mim. Continuei caminhando sem olhar para trás.

Mãos frias envolveram meus braços puxando-me bruscamente em direção a seu peito. Edward segurava meus pulsos com firmeza, mas não com tanta que pudesse me machucar.

Apenas esqueça sobre aqueles mesmos sonhos...

Pude sentir as habituais correntes elétricas que passavam por nossos corpos toda vez que nos tocávamos. Tentando ignorar a onda de nostalgia que me atingiu, puxei meus pulsos tentando libertar-me de suas mãos.

– Me solta, Cullen. – Rosnei olhando-o pela primeira vez.

Seu rosto estava perto demais do meu e seus olhos dourados carregavam uma mistura de sentimentos, os quais não pude identificar.

– Não. – Respondeu calmamente com sua voz melodiosa.

Olhei em seus olhos e, como sempre, perdi o fio do pensamento...

– Por que não? – Indaguei olhando de seus olhos para seus lábios.

– Não antes de você me dizer aonde vai com Emmett. – Respondeu sorrindo torto.

Eu faço o que quero, faço do meu jeito...

Não me dê ordens para fazer isso ou fazer aquilo...

Flashes de nossa breve ‘’conversa’’ anterior me vieram à mente e a o empurrei com toda a força que podia, pegando-o desprevenido e conseguindo me soltar.

– Já te disse que o que eu faço ou deixo de fazer diz respeito somente a mim. – Respondi rispidamente. – Então, faça o favor de não se intrometer na minha vida, porque você deixou de fazer parte dela no momento que terminamos.

Ele afastou-se ainda mais e me olhou com magoa. Sustentei seu olhar, tentando demonstrar que seu sofrimento não me abalava... O que é uma grande mentira.

Edward virou-se e correu de volta em direção a grande árvore. Emmett segundos depois estava ao meu lado.

Não tente me mudar

Eu faço o que quero, faço do meu jeito...

– Desculpe por isso... – Murmurou sorrindo amarelo.

– Sem problemas, Grandão. – Respondi bagunçando-lhe o cabelo. – Mas se não se importa gostaria de voltar pra casa... Bom, na verdade eu só queria ficar um pouco sozinha e olha no que deu... – Ri sem humor.

– Aconteceu algo? – Indagou curioso.

Suspirei pesadamente sentando-me no chão molhado e coberto de folhas, sendo seguida por Emm.

– Eu... Eu...

– Vamos lá, Bells. Sou seu amigo... Pode contar comigo. – Disse segurando minha mão e sorrindo encorajador.

– Eu beijei o Draco.

Emmett arregalou os olhos e sua boca se abriu em um ‘’O’’.

– Sério isso? – Perguntou ainda de olhos arregalados.

– Sim... Eu não sei como aconteceu... – Murmurei colocando minha cabeça em seu ombro.

– Ué... Vocês dois encostaram os lábios e trocaram saliva... Foi assim que aconteceu. – Respondeu rindo.

Dei um tapa em sua nuca e ri baixinho... Seria inevitável não rir de mais uma idiotice de Emm.

– Mas... Como você se sentiu? – Perguntou assumindo uma postura séria.

– Na verdade não sei... – Suspirei. – Meus sentimentos estão tão confusos... Não sei nem como explicar... Por um lado, estar com o Drake me faz bem, é como se ele amenizasse a dor que Edward me causou, mas por outro lado, sinto como se estivesse traindo Edward...

Emm suspirou e ergueu meu queixo, fazendo-me o olhar nos olhos.

– Sei que sendo irmão de Edward deveria o defender e incentivar para que vocês fiquem juntos novamente, mas meu irmão a fez sofrer muito, e não quero que você pense que ele não sofre também. – Ri amargamente revirando os olhos. – É sério Bella... Tudo o que Edward fez foi para tentar protegê-la de nosso mundo, do que nós somos... No entanto acho que é de natureza sua ser perseguida por vampiros sádicos e loucos por seu sangue. – Disse rindo fazendo-me acompanha-lo.

– O mesmo de sempre...

– Claro que é. – Comentou rindo. – Mas voltando ao assunto Draco, eu acho que se ele a faz feliz, porque não investir? Você não estará traindo meu irmão, afinal vocês nem juntos estão mais.

– Mas eu o amo, Emm... – Respondi com os olhos marejados.

– Às vezes o que nos parece bom é realmente bom... Talvez você só tenha que dar tempo ao tempo. As férias de verão estão chegando... Por que não tenta viajar? Espairecer, esquecer-se dos problemas... – Aconselhou sorrindo levemente.

– Até que não é lá uma má ideia... Talvez eu realmente precise de um tempo.

– Bom, mas isso não muda o fato de que a senhorita tem muitas coisas para me contar. – Olhou-me fingindo estar bravo.

– Eu prometo que contarei, palavra de escoteiro. – Ri batendo continência. – Mas acho melhor irmos até minha casa... O assunto envolve o pessoal também.

– Se você diz... – Disse se levantando e me estendendo a mão.

– Obrigada. – Agradeci quando me puxou para cima.

Emmett se agachou e colocou os braços para trás.

– O que? – Indaguei arqueando uma sobrancelha.

– Oras bolas, suba logo Bells!

– Eu tenho um jeito muito melhor e ainda mais rápido meu caro. – Zombei.

– Duvido. – Desafiou cruzando os braços.

– Então vamos ver quem chega primeiro na casa do Charlie?

– Desafio aceito. No três! Um... Dois... Três. – Saiu correndo em disparada pela floresta.

Imaginei o quintal da casa de Charlie, concentrando-me e em segundos estava na casa, sem sinal de Emmett.

– Bella?! – pude ouvir a voz de Drake atrás de mim. – Onde estava? Eu e Harry estávamos loucos te procurando! – Disse correndo em minha direção abraçando-me fortemente.

– Desculpe... Eu precisava pensar. – Murmurei sentindo seu cheiro acolhedor.

– Sem problemas... Mas temos que conversar depois. – Respondeu beijando meus cabelos.

– ISSO É MUITO INJUSTO! – Emmett chegou gritando com uma cara de criança mimada.

– Eu disse que chegaria primeiro... – Sai do abraço de Drake, que não querendo manter-se distante, colocou seu braço em volta de minha cintura.

– Que tal entrarmos? – Drake sugeriu gentilmente fazendo-me o olhar surpresa. – Que? Mamãe me ensinou a tratar bem as visitas. – Deu de ombros.

Emm assentiu dirigindo-se a porta de entrada.

– O loiro tem razão... Acho que temos muito que conversar... – Disse ele entrando na casa.

Continue...