Namikaze Aika escrita por Fujisaki D Nina
Notas iniciais do capítulo
Oi, pessoas lindas do meu coração!! Olha a hora que estou postando isso, 23:15! Realmente me deu um surto de ideias e as palavras simplesmente flutuaram para o World... Espero que gostem da luta da Aika, foi a primeira luta que escrevi na minha vida então meu digam o que acharam.
Boa leitura ^^
– Entre! – A Godaime deu permissão e Aika logo entrou na sala, fechando a porta atrás de si.
– Mandou me chamar, Tsunade-sama? - Perguntou a ruiva, com a seriedade nítida em seus olhos.
– Sim. E devido a essa sua tenção, acho que já imagina o porque. – Tsunade abriu uma gaveta e de lá tirou um papel. – Sua missão foi escolhida no meio da noite. Só mandei lhe chamar agora porque precisávamos investigar a vítima. Podem trazê-lo! – A Senju autorizou.
A porta se abriu mais uma vez e dela surgiu Shizune, acompanhada por um garotinho que aparentava ter uns sete anos. Aika se esforçou para não parecer abalada perante o estado do garoto: Os olhos assustados estavam inchados e roxos, o corpo magro coberto por ataduras, as roupas ela reconheceu como sendo do hospital, e ele parecia que tremia de medo da cabeça aos pés.
– Esse garoto foi encontrado ontem à noite vagando pela floresta. – Aika voltou sua atenção para a Hokage. - Ele disse que a aldeia em que ele morava foi atacada. Depois de algumas pesquisas realizadas pela Inteligência de Konoha, além de confirmar esse fato também identificamos o grupo que atacou a aldeia. É um bando formado por nukenins, a maioria de Rank B e A, mas seu líder pode ser até considerado SS.
– Com sua permissão, Tsunade-sama. – Aika interrompeu. - Posso perguntar o nome do grupo?
– É Akumu.
A face da ruiva endureceu, apesar de também conter certa dúvida. Ela conhecia esse grupo; era o mesmo que tentara invadir o País das Ondas uma vez a muitos anos. Mas era aí que morava sua dúvida. Apesar já ter se passado seis anos que ocorreu o ataque e que o país tinha Kaiza para protege-lo, ela se lembrava bem que os bandidos não eram grande coisa. Poderiam até ser Nukenins, mas se chegassem ao Rank C seria muito. Mas as coisas podem mudar bastante em seis anos
– Pelo que sabemos eles são um grupo que ataca somente pequenos vilarejos e nunca deixam sobreviventes. Foi realmente um milagre esse garoto ter escapado. – A Senju comentou, olhando para o menino, que brincava distraído com uma bolinha. – Mas indo direto ao ponto: Sua missão é ir até o vilarejo e capturar esse bando. Quero saber que deixou a vila em questão de quinze minutos!
– Hai! – Aika bateu em continência. E mesmo séria, um pequeno sorriso tomou seus lábios. Teria sua primeira missão.
A Namikaze já estava de saída do prédio da Hokage quando de repente sentiu uma pequena mão pegar a sua. Qual foi sua surpresa ao olhar para baixou e ver o garotinho.
– Onee-chan... – O menor murmurou choroso. E realmente, haviam lágrimas nos olhos verdes. – Você... vai pra minha vila... pode trazer minha mãe de volta?
A face séria da Namikaze logo foi substituída por um sorriso terno e compreensivo. Ela se abaixou na altura do garoto, afagando de leve os cabelos castanhos.
– Qual o seu nome? – Perguntou.
– S-Suta. – Respondeu, esfregando os olhos. Queria ver aquela moça direito e não através de lágrimas.
– Muito bem, Suta-kun, eu prometo trazer a sua mãe. Mas até lá você precisa ser forte. Certo?
– H-hai! – Suta concordou, parecendo milagrosamente mais confiante. Aqueles olhos azuis pareciam lhe acalmar; olhos que diziam apenas e simplesmente “vai dar tudo certo”.
– Ótimo. – Aika se levantou. - Agora tenho de ir. E quando voltar, estarei com sua mãe e todos os outros. É uma promessa. – E saiu. Deixando o menino, que antes parecia um morto-vivo, com um brilho de esperança.
Aika rumou para sua casa e não se demorou em aprontar suas coisas. Nos quinze minutos exigidos por Tsunade, já estava no portão, dando uma última olhada na vila.
“Não se preocupe, nos vemos logo, maninho.” – Prometeu, pensando em Naruto. E dessa vez ela iria cumprir.
~0~
Dois dias. Esse foi o tempo que Aika passou correndo entre as árvores até que avistasse o humilde vilarejo. Já estava de noite; e ela poderia usar a pouca luz que provinha da lua como vantagem. Chegando o mais perto que podia sem que ninguém a percebesse, a Namikaze observava a situação por entre alguns galhos. Logo na entrada do lugar haviam seis ninjas na espreita, parecendo guardar algo. Provavelmente algum armazém que ocuparam com armamento quando tomaram o povoado.
“Eles ainda não me perceberam. Pode ser arriscado e vou revelar minha localização com isso, mas... se o líder deles for tão forte quanto a Sake-sennin me informou, vou precisar estar a mil.” – Ela planejava enquanto preparava algumas kunais. Podia não ter nenhum kekkei genkai poderoso nos olhos, mas tinha uma ótima mira. Analisou a distâncias, focou bem os alvos e... – “Seja o que Kami quiser.” – Atirou! Uma chuva de kunais assolando os ninjas.
– Cuidado! – O homem do meio, que tinha uma cicatriz no queixo, alertou sem sequer olhar pra cima.
“Ele já sabia que eu estava aqui?” – Questionou-se Aika, observando todos os shinnobis desviarem. Quer dizer, quase todos. – “Menos dois. Faltam quatro.” – Calculou, antes de finalmente aterrissar, frente aos bandidos.
– Ei, você estava certo, Kemuri. Tinha mesmo alguém espionando. – Comentou um deles, o mais franzino pelo que parecia, para o cara da cicatriz.
– E que beleza de alguém, heim. – Acrescentou outro, olhando Aika de cima a baixo. - Vou me divertir bastante com ela quando acabarmos. – Lambeu os lábios, cheio de malícia. Enquanto a ruiva sentiu apenas um profundo nojo.
– É uma ninja de Konora. – O da cicatriz observou. – Fiquem atentos, essa gente nunca anda sozinha.
Kemuri autorizou o ataque e os três ninjas que sobraram partiram para cima da Namikaze. O primeiro, um cara de óculos, tentou acertar-lhe um chute, mas Aika foi mais rápida e bloqueou o golpe com uma mão. Fez o mesmo com o soco que veio logo a seguir.
Ela sentiu uma movimentação atrás de si e viu rapidamente o reflexo do franzino. Se aproveitou do cara de óculos e, concentrando chacra nas mãos, conseguiu levantar o homem e atirá-lo sobre o outro.
– Estilo Terra! Jutsu da Jaula Subterrânea! – Aika pronunciou o Jutsu e no momento seguinte um buraco se abriu no chão, engolindo os dois nukenins caídos. Cinco minutos preso lá e era morte na certa.
“Vivos, Aika.” – Lembrou-se de última hora, deixando as menores aberturas possíveis para entrar um pouco de ar.
– É, você é forte, gracinha. – Admitiu o robusto, o mesmo que comera a ruiva com os olhos antes. – Isso é uma pena, pois vou ter de te matar.
– Veremos quem sairá morto daqui. – Ameaçou a Namikaze. Porém, ela não estava muito interessada no homem a sua frente. Sua mente trabalhava para descobrir porque o cara da cicatriz nem se mexia.
– Ou quem sabe, se você se entregar, eu acabe te poupando. Isso se você sair comigo. – O robusto continuou. – Para começar direito, vou me apresentar. Meu nome é Itachi.
Todo e qualquer pensamento de Aika simplesmente parou. Sua mente ficou em branco, e tudo o que ela fazia era encarar o homem, atônita.
– It-ta...
– Eu sei, é um nome sujo. Ainda mais por causa daquele inseto do clã Uchiha. Mas você tem de admitir que combina comigo. – Ele se gabava, sem nem perceber que o olhar da Namikaze mudava lentamente, de incrédulo para furioso. Ela não permitiria que alguém do calibre daquele homem falasse mal de seu amigo; ele não era digno nem de possuir o mesmo nome!
Antes que ele pudesse proferir mais uma palavra, Aika correu até o robusto em uma velocidade impressionante e deferiu-lhe um soco no estômago.
– Lave essa boca antes de falar do meu amigo. – Ela grunhiu as palavras, seus olhos ganhando um brilho vermelho devido a fúria. Mas isso não intimidou o homem; pelo contrário, pareceu incentivá-lo.
– Então você é amiguinha do Uchiha. – Ele mais afirmou do que perguntou, agarrando o braço de Aika para aplicar-lhe com a outra mão um golpe na garganta, que a fez voar alguns metros. – Nesse caso, espero que tenha sido uma garota levada. – Continuou, já se aproximando da ruiva novamente e erguendo-a pelo pescoço. – Assim pode se encontrar com ele no inferno! – E atirou-a com tudo no chão.
Aika não conseguiu evitar tossir um pouco de sangue, o que fez o homem soltar uma sonora gargalhada. Porém, ele está errado se pensa que ela vai desistir assim. Aproveitando o momento de distração do Nukenin, a Namikaze o segurou pelo tornozelo.
– Estilo Terra! Jutsu das correntes de lama! – Proferiu baixinho.
– HAHahaha... – O homem sessou as risadas, sentindo algo subir por suas pernas. – M-mas o que... O QUE É ISSO?! – questionou desesperado, vendo uma grossa camada de lama escalando seu corpo. Tentou limpar com as mãos, mas, além de algumas partes já estarem duras, suas mãos também ficaram com a lama, que se alastrava entre seus dedos. – V-você! – Virou-se para Aika, que levantava com certa dificuldade, afagando a cabeça no local da queda. – O que foi que você fez?!
– Apenas uma armadilha para segurar uma pessoa no lugar. – Ela explicou, um sorrisinho nascendo em seus lábios. Viu o robusto se debater, tentando soltar as pernas. – Desista, essa lama contém chacra e só pode ser quebrada pelo lado de fora. E ela não vai parar de se alastrar até que reste apenas a sua cabeça.
– Nãaao!! Por favor, me tira daqui!! – Ele se debateu mais, quase chorando. Como Aika dissera, agora todo o seu corpo estava preso em uma espécie de armadura de argila, onde restara apenas sua cabeça de fora. – O-olha, é sério, viu? Eu sou claustrofóbico!!
– Ah, tá. E eu nasci ontem. – Aika debochou, ameaçando ir embora e deixá-lo naquela situação.
– É verdade!! – O homem choramingou. – Por favor, se você me tirar daqui, eu prometo que não vai mais me ver! Você me prende em alguma jaula ou sei lá, e eu juro que não te atrapalho mais!! – E começou a chorar de verdade.
– Aff, tá legal. – Rendeu-se a ruiva, aproximando-se dele novamente. – Mas para de chorar. Isso é ridículo. – Entrou em posição de ataque, respirou fundo, e fez menção de socar aquela armadura... mas ao invés disso, ela deferiu foi um chute, bem nas partes baixas do homem.
O Nukenin soltou um grito, agudo e dolorido; e ficou tão preocupado em segurar a área atingida que nem percebeu que já estava livre. Por um momento, Aika riu da cena com escárnio, mas logo voltou a ficar séria. Puxou o robusto, que se ajoelhara no chão, pela nuca e o encarrou nos olhos.
– Vamos ver se aprendeu: O que você deve fazer antes de falar do meu amigo?
– L-lavar minha boca. – Ele gaguejou a resposta, ainda segurando o meio das pernas.
– Isso mesmo. – Parabenizou a Namikaze, que não se demorou em levantar uma jaula de terra em volta dele. – Fica quietinho aí. – Alertou, vendo-o somente concordar com a cabeça.
– Impressionante. – A voz baixa e grossa chamou a atenção de Aika. Ela se virou e viu o homem da cicatriz, encarando-a com um sorriso impressionado e divertido. – Você conseguiu dar um jeito nesses bebês, mas não conte que será tão fácil me derrotar.
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Como fui???