Namikaze Aika escrita por Fujisaki D Nina


Capítulo 10
Kaburada Yumi do País das Ondas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo galerinha!! Eu sei que ainda não postei em memórias do passado, mas esse capítulo já estava quase pronto e quando eu acabou um cap. eu preciso postar, não me aguento.

Aproveitem e boa leitura ^-^



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Volta no tempo: um dia antes da Aika chegar no Vilarejo

Tsunade estava em sua sala, analizando papelada atrás de papelada, carimbando pedido por pedido. Nada muito diferente do normal, se não fosse pela aura quase mortífera que a loira hemanava.

Aquele dia estava sendo terrivel! O Senhor Faudal resolveu lhe importunar até não poder mais com perguntas sobre a filha recém-encontrada do Yondaime e sobre o quanto o poder militar do país almentaria com ela (A: Intereceiro!). E ele não era o único, pois um dos concelheiros parecia perceguí-la para tentar mudar sua opinião sobre Aika e expulsar a garota da vila. Mal sabia o pobre coitado que era pura perda de tempo; tudo o que ele conseguia com isso era deixar a Senju mais apreensiva com sua aluna. Sabia que Aika era forte, mas será que ela estaria pronta para uma missão desse nivel?

– Tsunade-sama. - Shizune a chamou, entrando na sala e tirando a Senju de seus devaneios.

– Se for mais papelada, eu ainda não acabei as que você me trouxe hoje de manhã. - Ela respondeu, sem nem encarar a morena.

– Não. - Tsunade arqueou uma sobrancelha ao notar o tom divertido de Shizune, ela não era de gracinhas. - Eu te trouxe uma coisa e não são papéis.

A loira ergueu a cabeça e sorriu abertamente ao ver uma pequena garrafa de sake nas mãos da morena.

– Shizune você é uma santa! - Gritou, pegando o copo que a assistente lhe oferecia.

– Sei que está bastante cansada e com mais assuntos para rezolver que o normal. esse é seu premio por não reclamar e trabalhar direito. - Explicou Shizune sorrindo. Mas logo o mesmo desapareceu. - Recebeu alguma notícia da Aika?

– Nada. - Tsunade suspirou. - E com aqueles dois velhos me importunando... Arg!

– Mas vejamos pelo lado positivo. - Falou Shizune, contendo uma risada. - O Naruto ainda não apareceu para te importunar.

– Com certeza isso é muita sorte. - Riu a Sennin. - Apesar de não saber sobre a missão da Aika, ele sempre vem aqui atrás de algo para fazer pela vila. Mas hoje parece que ele resolveu dar tempo e...

– VOVÓ TSUNADE!! - Berrou um furacão loiro entrando pela porta e quase derrubando todas as pilhas de papéis.

– Naruto?! - A Senju expantou-se. Se o garoto tivesse ouvido a conversa seria o fim da pouca tranquilidade que ainda lhe restava.

– Tem algo para mim hoje? - Ele perguntou, sem perceber as duas mulheres suspirarem, aliviadas.

– Só um segundo, vou ver. - Tsunade pegou um pergaminho com missões.

– Ah, Baa-chan, você já falou com o concelho sobre a nee-chan? - Naruto indagou.

– Sim, mas esse assunto só diz respeito a sua irmã. - A loira respondeu, tentando ser o mais convincente possível.

– Ehh... por falar na nee-chan, eu não a vejo desde ontem - Naruto refletiu. - Ela veio falar com você, não veio? Foi sobre a decisão do concelho? - Shizune segurou a respiração, meio temerosa. Ela sabia que se Naruto descobrisse sobre a missão de Aika faria o maior escandalo.

– Naruto, tenho uma missão para você. - Tsunade declarou, decidida a quebrar o raciocínio do loiro. - Vá até o País das Ondas buscar Kaburada Yumi-

– Espere, você disse Kaburada? - Naruto interrompeu. - O que quer com a mãe adotiva da nee-chan?

– Ordens do concelho. Pediram que ela fosse trazida e interrogada. - Tsunade disse a verdade. Ocultou esse fato de Aika, não por achar que a garota não aceitaria, mas porque sabia que ela não aceitaria bem.

– Mas por que precisam interrogar ela? - Perguntou o loiro.

– Eles querem ter certeza de que Aika realmente é quem diz.

Naruto fechou o punho. Ele acreditava em Aika, confiava na palavra da irmã, mas entendia os motivos do concelho por isso não questionou.

– Então, se é assim, a nee-chan também vai? - Perguntou ele, já ficando animado.

– Não. - O animo de Naruto murchou como uma bola furada. - Aika ainda não é uma ninja oficial de Konoha, sendo assim não pode realizar missões. - Ela arranjou uma desculpa.

– Espera, "ainda"? - Tsunade mordeu o lábio inferior. Estava deixando escapar informações, droga! - E como ela vai se tornaria uma ninja oficial? Não vai mandá-la para a academia, né? - Questionou, sem saber se ria ou sentia pena com o pensamento de Aika na academia com um bando de pirralhos em volta.

– Naruto, foque na missão! - Gritou a Senju, batendo na mesa.

– Estou focado... mas, baa-chan. - Ele chamou. - Se a nee-chan também não vai, quem mais vai nessa missão?

Tsunade deu um quase imperceptível sorriso. A missão serviria para manter Naruto longe da vila e sem chances de notar a auxência de Aika, mas sua parceira iria garantir que ele não manteria os pensamentos na ruiva.

– Hyuuga Hinata.

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Naruto andava de um lado pro outro no portão de Konoha, o coração pulando, as mãos suando... E isso porque Hinata ainda não havia chegado! Ele já esperava receber uma missão, então fora para a sala de Tsunade com uma mala pronta. Agora só restava esperar pela Hyuuga.

"Por que justo ela?!" - Ele questionava. Não que não quisesse a morena por perto, mas... as palavras de Aika martelavam em sua cabeça, quase enlouquecendo-o.

"Ela é bem legal... E bonita também.", "...Ela gosta de você bem mais do que como um amigo. E você também gosta dela."... vocês dois tem alguma coisa?". Não, eles não tinham nada. E nem poderia, afinal ele gostava de Sakura.

– Gosta mesmo? - Questionou uma vozinha em sua mente.

– DROGA!! - Naruto esmurrou o chão. Ele não gostava mais de Sakura, enchergou isso desde que descobriu sobre o envolvimento dela com Sasuke e ficou feliz pelos dois. Sem magoa ou raiva, só alegria pela felicidade de dois amigos. Já com Hinata era diferente... Ah, ela era tão...

– Naruto-kun? - O loiro levantou o olhar para encontrar ninguém menos que a dona de seus pensamentos. - Está tudo bem? - Hinata perguntou.

De início, Naruto não entendeu a pergunta, mas logo reparou que ainda estava ajoelhado com o punho no chão. Se levantou, rindo sem graça e nem tentou dar alguma desculpa. Os dois ficaram se encarando por um tempo até que Izume, um dos guardas do portão, soltou um pigarro para despertá-los.

– Então... vamos indo, né? - Falou Naruto, pegando sua mochila.

– Ha-hai! - Hinata concordou e pôs-se atrás do loiro.

A viajem até o País das Ondas não demorou mais do que o necessário, na verdade foi até mais rápido que da última vez de Naruto naquele lugar, afinal agora existia a ponte.

– "A Grande Ponte Naruto"? - Hinata leu o nome e por reflexo encarou o Uzumaki.

– Longa história. - Naruto bagunçou os cabelos, meio envergonhado. - Te conto quando voltarmos, ok? - Sugeriu, e a garota concordou. Eles adentraram o País, quando o Uzumaki se lembrou. - Etto, Hinata... a baa-chan te falou onde essa mulher mora?

– Não, pensei que ela tivesse dito para você. - A Hyuuga respondeu. Os dois abruptamente pararam. E agora?!

– O que a gente faz? - Questionou Naruto, mais para si mesmo do que para Hinata.

A Hyuuga se aproximou de uma vendinha, onde um homem ajeitava algumas laranjas, e perguntou para o mesmo:

– Ano, com licença. - Ela chamou. - Você saberia dizer onde mora Kaburada Yumi?

– Ehh, a mãe da Ventania Vermelha? - O homem perguntou.

– Ventania Vermelha? - Naruto repetiu. - Aika-nee-chan! - Lembrou-se num sobre-salto - Você a conheceu?!

– Menino, não há uma pessoa aqui que não a tenha conhecido. Se não por suas traquinagens, por seu grande coração. - O homem sorriu. - Ela sempre vinha me ajudar com as frutas, e era legal para converçar.

– Pai, eles não querem saber disso. - Um jovem da idade de Naruto saiu da vendinha, carregando uma caixa. - A casa da Kaburada-san fica na próxima rua a esquerda, é a com uma balança na varanda.

– Ah, obrigada. - Hinata agradesceu.

– E se você quiser, eu posso te levar até lá. - O jovem se aproximou da Hyuuga, pegando a mão dela. Naruto rosnou ao ver aquilo.

– Não precisa, a gente se vira. Vamos, Hinata! - Agarrou com possessão o braço da garota e começou a puxá-la pela direção indicada.

O Uzumaki só parou quando quando Hinata, que ainda era puxada por ele, freou em frente a uma casa.

– Acho que é essa. - Declarou a Hyuuga, reparando o velho balanço na varanda.

Eles bateram na porta e não demoraram muito para ouvir um "já estou indo". A porta se abriu e dela surgiu uma senhora idosa, com distintos olhos lilases e os cabelos castanhos se tornado brancos aos poucos. Apesar da aparência cansada, ela sorria.

– Pois não? - A senhora indagou.

– Kaburada Yumi? - Perguntou Naruro para confirmar.

– Sim. Em que posso ajudar o jovem casal? - Tanto Naruto quanto Hinata se constrangeram diante as palavras da senhora, mas o Uzumaki não perdeu o foco.

– Você tinha uma filha, não é?

– Aconteceu alguma coisa com a Aika-chan? - Questionou a mulher, agora temerosa.

– Não. - Naruto tranquilizou-a. Por Kami, ele nem queria pensar em algo de ruim acontecendo a Aika. - Talvez seja melhor entrarmos, a converça é longa.

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– Entendo... então você é o Naruto-san. O irmão de sangue da Aika-chan. - Yumi falou, após escutar em silêncio a história do Uzumaki. E sorriu. - Fico feliz que ela o tenha encontrado. Só Kami pode dizer a falta que Aika-chan sentiu de você todos esses anos.

– Mas não foi...? - Naruto não terminou a pergunta. Se Yumi sabia que Aika sentia sua falta por que nunca a deixou voltar para Konoha? Mas agora não era o momento. Perguntaria depois, quando a própria ruiva estivesse presente.

– E agora, para que ela tenha permissão de ficar na vila da folha, eu precisarei ir para lá testemunhar a favor dela. - Raciossinou a Kaburada.

– Praticamente isso.

– Muito bem, então o que estamos esperando? - Yumi levantou-se, já rumando para a porta.

– O que? Agora? - Naruto questionou.

– E por que não? Estava mesmo pronta para sair. - Retrucou a Kaburada, ajeitando o kimono pratico que vestia. Naruto e Hinata se olharam, espantados. Pelo visto, aquela velha senhora não era tão indisposta quanto parecia.


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