The Princess of Ice escrita por Diane
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem .
Larissa toledo, eu amei a capa , mas não sei o que deu mas toda vez que eu tento coloca -la aparece um recado dizendo que ela tem muito KB.
Mas por enquanto fica com essa capa mesmo .
Diana se afastou do lorde, dos reis e da gata. Foi para o canto mais distante do quarto e ficou sentada lá .
Ela estava pensando em que podia fazer. O nevoeiro iria mata-la aos poucos, e isso era pior do que morrer rapidamente na opinião dela. Ela tinha que dar um jeito para se livrar disso. Ela não queria morrer. Ela era perfeita demais para morrer.
A única saída era deter o nevoeiro antes que ele a matasse.
–- Diana –- Ela ouviu Edmundo falar, se sentando ao lado dela.
–- Você sabe o que aconteceu ? -
–- Sim –- Respondeu, sem olhar para ele.
–- O que Significa ?–- O rei perguntou novamente .
–- Que eu vou morrer lentamente, até darmos um jeito de derrotar o nevoeiro.
Edmundo piscou.
–- Isso é ruim -
–- Você acha ? –- A princesa retrucou sarcastica.
Edmundo ficou quieto. Provavelmente pensando numa resposta decente.
–- Diana ! Edmundo ! Venham cá ! –- Ouviram Caspian chamar .
^.^
Caspian estava com um olhar triunfante .
–- O que foi , criatura ? –- Diana perguntou irritada.
–- A cela , tem cadeados, se conseguimos pegar as chaves estamos livres ! –-Caspian falou como isso fosse uma excelente notícia.
Era um ótimo plano, ainda mais vindo de Caspian. Mas o problema era : Aonde arranjariam a chave para abrir.
Então Diana teve uma excelente ideia.
Colocou a mão no cadeado e murmurou " ανοιχτό " . Um feitiço para abrir.
O cadeado destrancou.
^.^
Não muito longe, á céu aberto e rodeados de homens que ainda não conheciam as mágicas que o sabonete e o gillete podiam fazer, estavam Lúcia e Eustáquio .
Eles seriam vendidos como escravos.
–- Eu dou sessenta!–- Um berrou
–- Eu dou oitenta–- Outro homem gritou.
–- Eu dou cem pela mocinha.
–- Eu dou cento e vinte!
–- Eu dou cento e cinquenta.
–- Mais algum lance? –- O vendedor perguntou .
Lúcia sentiu o colocar de madeira ser colocado envolta do seu pescoço.
–- Vendida –-O vendedor declarou, por fim.
E um homem pegou Lúcia nos braços e a colocou no chão. Lúcia não podia acreditar no que estava acontecendo. Ela estava sendo vendida... como um objeto sem valor.
Então empurraram Eustáquio para a bancada.
–- Agora, por este..belo espécime. Quem vai abrir o leilão?
Ninguém falou nada. Eustáquio ficou indignado. Nem como escravo queriam ele.
–- Entusiasmo. Ele é magricelo, mas é...bem forte.
–- Ele é forte mesmo e fedido como o traseiro de um minotauro. –- Alguém gritou.
Todos riram. Eustáquio ficou plenamente ofendido .
–– Mas isso é uma mentira absurda! Eu ganhei o prêmio de higiene escolar dois anos seguidos. –- O suíno birrento se defendeu.
Riram dele novamente.
–- Alguém, faça um lance! –-O vendedor implorou. Ele definitivamente queria mesmo se livrar do garoto.
–- Eu alivio você dessa carga–- Um homem encapuzado falou.
Diana, Caspian e Edmundo estavam saindo da masmorra naquele momento e ouviram a voz. Diana reconheceu a voz . Era Ripchip . Ela amava aquele rato.
–- Eu alivio você de toda essa carga!
O homem tirou a capa e revelou ser Ripchip apoiado no ombro de Dirinian. Se Ripchip não fosse um rato Diana casaria com ele.
–- Por Nárnia!
–- Nárnia! –-Todos gritaram em uníssono.
Então a luta começou. Os marinheiros jogaram os capuzes que usavam em cima de alguns homens, para ganhar tempo. Ripchip pulou no vendedor de escravos . Diana puxou as adagas e começou a lutar. Idia estava fazendo um excelente trabalho em fatiar aqueles mercadores de escravos.
" Isso foi por me mandar para aquela masmorra imunda e sem glamur " A gata falava e arrancava a cabeças dos mercadores com as garras ( Cena não muito legal de se ver ).
Dirinian socou o vendedor chefe e Rip soltou Lúcia.
–- Obrigada Rip, sabia que ia aparecer. –-A rainha agradeceu .
–- Majestade, iáá! –-O rato falou e bateu na mão de um homem que tentava pegar o dinheiro.
Ripchip pulou em cima de um homem que tentava atacar Lúcia, a rainha pegou o livro grosso e bateu na cara desse homem, o fazendo ficar tonto.
Um pouco mais atrás Edmundo segurou o homem das chaves com as algemas .
–- Pega as chaves!–- O rei gritou para o lorde.
Não sei o que aconteceu com as chaves mas elas deslizaram e foram parar perto de Eustáquio.
–- As chaves! –-gritou Caspian.
Eustáquio percebeu do que se tratava e pegou as chaves. Se livrou das algemas e saio correndo para longe da luta.
Suíno Covarde !
^.^
O garoto foi na direção dos botes e entrou em um. O problema é que ele não sabia remar.
–- Você é um barco numa terra mágica, não podia remar sozinho? –- Perguntou ao barco .
O chefe dos mercadores de escravos estava ali . Sorriu maldosamente e tirou um punhal do cinto, indo em direção do menino.
Eustáquio tentou remar, mas fez um movimento errado e acabou acertando o mercador de escravos com o remo.
–- Ai não, será que era o cônsul britânico?
^.^
A luta foi ganha e a cidade estava livre. Pessoas aplaudiam e gritavam agradecimentos
–- Majestade! Majestade! –-Um homem gritava.
Diana reconheceu que esse cara. Era o homem que perdeu a esposa.
Dirinian deteu o homem, impedindo que ele se aproximasse do rei .
–- Calma.
–- Majestade –- O homem implorou –- minha mulher foi levada esta manhã.
–- Está tudo bem Drinian.–- Caspian acalmou o capitão do navio que soltou o homem.
Então uma menininha pequena começou a correr na direção deles.
–- Papai !
–- Eu imploro que me leve, por favor. –- O homem falou com Caspian .
–- Gael!–- Uma mulher gritou, chamando a menina.
–- Eu quero ir –-A garotinha pediu .
–– Não, Gael, fique com sua tia. –- O pai falou para a filha e se voltou para Caspian –- Sou um bom marinheiro, passei minha vida inteira no mar.
–- É claro, venha.
E Caspian afastou .
–- Obrigado.- O homem agradeceu .
–- Mas papai...
–- Eu já deixei de voltar pra você?
Gael negou com a cabeça, mas dava para perceber lagrimas nos olhos da menina. Diana queria ter um pai com quem se preocupar ás vezes.
–- Seja boazinha.
^.^
Chegaram no porto e toda a multidão estaca acenando para eles. Isso ficaria na história das Ilhas Solitarias. Diana imaginou se algum dia, daqui séculos, isso estária registrado em livros de história.
–-Meu rei! Meu rei!
Era lorde Mer. O velho estava segurando uma espada. Era grande e afiada, mas estava coberta por uma material estranho e escuro.
–- Recebi esta espada do seu pai. Escondi numa caverna em segurança, todos esses anos.–- O velho contou .
–- É uma espada narniana antiga.–- Edmundo observou
–- É da Idade de Ouro de Nárnia, tem sete espadas desta. Presentes de Aslam, para proteger Nárnia. Seu pai as confiou a nós. Aqui –- O velho estendeu a espada para Caspian –-Pegue.
Caspian parecia hesitar.
–- E que ela proteja o senhor.
Caspian pegou a espada e a admirou. O povo aplaudiu .
–- Obrigada milorde, vamos achar seus cidadãos perdidos. –- Caspian prometeu.
–-Edmundo–- Caspian entregou á espada ao rei.
Pela primeira vez naquela viajem, Edmundo se sentiu importante.
^.^
Diana , Lúcia , Edmundo e Caspian , estavam numa sala de Reuniões do Peregrino da alvorada. O tema da reunião era o nevoeiro.
–- Você vai morrer ! –- Lúcia exclamou assustada depois de ouvir o que Diana contou .
–- Não se não derrotarmos o nevoeiro –- Diana falou , infeliz.
–- Então como se derrota um nevoeiro ? –- Edmundo perguntou .
–- Boa pergunta .
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