The Princess of Ice escrita por Diane


Capítulo 27
Capítulo XXVIII


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem .

Larissa toledo, eu amei a capa , mas não sei o que deu mas toda vez que eu tento coloca -la aparece um recado dizendo que ela tem muito KB.

Mas por enquanto fica com essa capa mesmo .



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Diana se afastou do lorde, dos reis e da gata. Foi para o canto mais distante do quarto e ficou sentada lá .

Ela estava pensando em que podia fazer. O nevoeiro iria mata-la aos poucos, e isso era pior do que morrer rapidamente na opinião dela. Ela tinha que dar um jeito para se livrar disso. Ela não queria morrer. Ela era perfeita demais para morrer.

A única saída era deter o nevoeiro antes que ele a matasse.

–- Diana –- Ela ouviu Edmundo falar, se sentando ao lado dela.

–- Você sabe o que aconteceu ? -

–- Sim –- Respondeu, sem olhar para ele.

–- O que Significa ?–- O rei perguntou novamente .

–- Que eu vou morrer lentamente, até darmos um jeito de derrotar o nevoeiro.

Edmundo piscou.

–- Isso é ruim -

–- Você acha ? –- A princesa retrucou sarcastica.

Edmundo ficou quieto. Provavelmente pensando numa resposta decente.

–- Diana ! Edmundo ! Venham cá ! –- Ouviram Caspian chamar .

^.^

Caspian estava com um olhar triunfante .

–- O que foi , criatura ? –- Diana perguntou irritada.

–- A cela , tem cadeados, se conseguimos pegar as chaves estamos livres ! –-Caspian falou como isso fosse uma excelente notícia.

Era um ótimo plano, ainda mais vindo de Caspian. Mas o problema era : Aonde arranjariam a chave para abrir.

Então Diana teve uma excelente ideia.

Colocou a mão no cadeado e murmurou " ανοιχτό " . Um feitiço para abrir.

O cadeado destrancou.

^.^

Não muito longe, á céu aberto e rodeados de homens que ainda não conheciam as mágicas que o sabonete e o gillete podiam fazer, estavam Lúcia e Eustáquio .

Eles seriam vendidos como escravos.

–- Eu dou sessenta!–- Um berrou

–- Eu dou oitenta–- Outro homem gritou.

–- Eu dou cem pela mocinha.

–- Eu dou cento e vinte!

–- Eu dou cento e cinquenta.

–- Mais algum lance? –- O vendedor perguntou .

Lúcia sentiu o colocar de madeira ser colocado envolta do seu pescoço.

–- Vendida –-O vendedor declarou, por fim.

E um homem pegou Lúcia nos braços e a colocou no chão. Lúcia não podia acreditar no que estava acontecendo. Ela estava sendo vendida... como um objeto sem valor.

Então empurraram Eustáquio para a bancada.

–- Agora, por este..belo espécime. Quem vai abrir o leilão?

Ninguém falou nada. Eustáquio ficou indignado. Nem como escravo queriam ele.

–- Entusiasmo. Ele é magricelo, mas é...bem forte.

–- Ele é forte mesmo e fedido como o traseiro de um minotauro. –- Alguém gritou.

Todos riram. Eustáquio ficou plenamente ofendido .

–– Mas isso é uma mentira absurda! Eu ganhei o prêmio de higiene escolar dois anos seguidos. –- O suíno birrento se defendeu.

Riram dele novamente.

–- Alguém, faça um lance! –-O vendedor implorou. Ele definitivamente queria mesmo se livrar do garoto.

–- Eu alivio você dessa carga–- Um homem encapuzado falou.

Diana, Caspian e Edmundo estavam saindo da masmorra naquele momento e ouviram a voz. Diana reconheceu a voz . Era Ripchip . Ela amava aquele rato.

–- Eu alivio você de toda essa carga!

O homem tirou a capa e revelou ser Ripchip apoiado no ombro de Dirinian. Se Ripchip não fosse um rato Diana casaria com ele.

–- Por Nárnia!

–- Nárnia! –-Todos gritaram em uníssono.

Então a luta começou. Os marinheiros jogaram os capuzes que usavam em cima de alguns homens, para ganhar tempo. Ripchip pulou no vendedor de escravos . Diana puxou as adagas e começou a lutar. Idia estava fazendo um excelente trabalho em fatiar aqueles mercadores de escravos.

" Isso foi por me mandar para aquela masmorra imunda e sem glamur " A gata falava e arrancava a cabeças dos mercadores com as garras ( Cena não muito legal de se ver ).

Dirinian socou o vendedor chefe e Rip soltou Lúcia.

–- Obrigada Rip, sabia que ia aparecer. –-A rainha agradeceu .

–- Majestade, iáá! –-O rato falou e bateu na mão de um homem que tentava pegar o dinheiro.

Ripchip pulou em cima de um homem que tentava atacar Lúcia, a rainha pegou o livro grosso e bateu na cara desse homem, o fazendo ficar tonto.

Um pouco mais atrás Edmundo segurou o homem das chaves com as algemas .

–- Pega as chaves!–- O rei gritou para o lorde.

Não sei o que aconteceu com as chaves mas elas deslizaram e foram parar perto de Eustáquio.

–- As chaves! –-gritou Caspian.

Eustáquio percebeu do que se tratava e pegou as chaves. Se livrou das algemas e saio correndo para longe da luta.

Suíno Covarde !

^.^

O garoto foi na direção dos botes e entrou em um. O problema é que ele não sabia remar.

–- Você é um barco numa terra mágica, não podia remar sozinho? –- Perguntou ao barco .

O chefe dos mercadores de escravos estava ali . Sorriu maldosamente e tirou um punhal do cinto, indo em direção do menino.

Eustáquio tentou remar, mas fez um movimento errado e acabou acertando o mercador de escravos com o remo.

–- Ai não, será que era o cônsul britânico?

^.^

A luta foi ganha e a cidade estava livre. Pessoas aplaudiam e gritavam agradecimentos

–- Majestade! Majestade! –-Um homem gritava.

Diana reconheceu que esse cara. Era o homem que perdeu a esposa.

Dirinian deteu o homem, impedindo que ele se aproximasse do rei .

–- Calma.

–- Majestade –- O homem implorou –- minha mulher foi levada esta manhã.

–- Está tudo bem Drinian.–- Caspian acalmou o capitão do navio que soltou o homem.

Então uma menininha pequena começou a correr na direção deles.

–- Papai !

–- Eu imploro que me leve, por favor. –- O homem falou com Caspian .

–- Gael!–- Uma mulher gritou, chamando a menina.

–- Eu quero ir –-A garotinha pediu .

–– Não, Gael, fique com sua tia. –- O pai falou para a filha e se voltou para Caspian –- Sou um bom marinheiro, passei minha vida inteira no mar.

–- É claro, venha.

E Caspian afastou .

–- Obrigado.- O homem agradeceu .

–- Mas papai...

–- Eu já deixei de voltar pra você?

Gael negou com a cabeça, mas dava para perceber lagrimas nos olhos da menina. Diana queria ter um pai com quem se preocupar ás vezes.

–- Seja boazinha.

^.^

Chegaram no porto e toda a multidão estaca acenando para eles. Isso ficaria na história das Ilhas Solitarias. Diana imaginou se algum dia, daqui séculos, isso estária registrado em livros de história.

–-Meu rei! Meu rei!

Era lorde Mer. O velho estava segurando uma espada. Era grande e afiada, mas estava coberta por uma material estranho e escuro.

–- Recebi esta espada do seu pai. Escondi numa caverna em segurança, todos esses anos.–- O velho contou .

–- É uma espada narniana antiga.–- Edmundo observou

–- É da Idade de Ouro de Nárnia, tem sete espadas desta. Presentes de Aslam, para proteger Nárnia. Seu pai as confiou a nós. Aqui –- O velho estendeu a espada para Caspian –-Pegue.

Caspian parecia hesitar.

–- E que ela proteja o senhor.

Caspian pegou a espada e a admirou. O povo aplaudiu .

–- Obrigada milorde, vamos achar seus cidadãos perdidos. –- Caspian prometeu.

–-Edmundo–- Caspian entregou á espada ao rei.

Pela primeira vez naquela viajem, Edmundo se sentiu importante.

^.^

Diana , Lúcia , Edmundo e Caspian , estavam numa sala de Reuniões do Peregrino da alvorada. O tema da reunião era o nevoeiro.

–- Você vai morrer ! –- Lúcia exclamou assustada depois de ouvir o que Diana contou .

–- Não se não derrotarmos o nevoeiro –- Diana falou , infeliz.

–- Então como se derrota um nevoeiro ? –- Edmundo perguntou .

–- Boa pergunta .


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