The Princess of Ice escrita por Diane


Capítulo 25
Capítulo XXV


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter postado ontem , sorry .



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–- Terra à vista! –- Alguém berrou alto suficiente para toda Nárnia ouvir.

Diana estava dormindo, mesmo com o grito alto ela não acordou, só se remexeu.

A garota tem um sério problema para acordar de manhã, é preciso quase um canhão para acorda -la ...

–- Diana levante ! –- Lúcia disse sacudindo o ombro da menina.

A princesa se remexeu e murmurou alguma coisa sem sentido que provavelmente devia ser "deixa eu dormir , se não eu te mato "

–- Vamos ! Acorde ! –- Lúcia falou mais alto e sacudiu a garota com mais força.

A rainha percebeu que acordar Diana seria mais difícil do que ela pensava. Lúcia puxou as cobertas da cama.

Diana cobriu o rosto com o lençol e murmurou mais alguma coisa, provavelmente mais uma ameaça de morte.

Lúcia puxou o lençol.

Diana se cobriu o rosto novamente com o lençol.

Lúcia puxou o lençol.

Diana se cobriu novamente...

–- Ô garotinha de sono pesado –- Lúcia suspirou.

–- Se você quiser acordar a Diana você vai precisar de um exército –- Idia falou se espreguiçando nos pés da cama. –- Todo dia no palácio era uma luta para acorda-la ....

Então a rainha teve uma brilhante ideia. Ela não precisaria de um exército e sim de um balde de água.

^.^

–- Você pode me dar um balde com água, por favor ?

O marinheiro estranhou o pedido, mas encheu o balde.

–- Por que você quer um balde com água ?–- O marinheiro perguntou .

–- Para acordar uma dorminhoca.

O marinheiro deu um sorrisinho de lado como se soubesse do que se tratava.

Lúcia caminhou alegremente segurando o balde .

–- Espera eu sair daqui–- Idia falou saindo da cama da garota, a gata não estava com humor para tomar um banho acidental.

Chúaaaaaa

Diana acordou irritada. Ela estava com vontade de matar, estrangular a pessoa que a acordou, ela iria doar o sangue dessa pessoa para o grupo dos morceguinhos alegres e faria picadinho com os ossos.

Não estranhe, Diana tem pesamentos bem assassinos de manhã.

Então ela percebeu que quem a acordou era Lúcia. Esqueça os planos de matar, iria cair muito mal se ela matasse a rainha.

–- Sua filha de uma .... –- Diana praguejou –- Por que você jogou um balde cheio de água em mim , Inferno !

–- Oras , você não queria acordar .

^.^

–- As Ilhas Solitárias. - Drinian falou olhando para a ilha. –- O Porto Estreito.

–- Que estranho! –- Caspian disse, passando a luneta para Dirinian –- Nenhuma bandeira de Nárnia à vista.

Dirinian passou a luneta para Edmundo que logo a entregou á Diana.

–- Mas as Ilhas Solitárias sempre foram de Nárnia.–- Edmundo observou.

–- Parece suspeito.

–- Acho melhor a gente desembarcar –- Edmundo sugeriu. –- Drinian?

–- Me perdoe, Majestade –- Pediu o capitão –- , mas a cadeia de comando começa pelo Rei Caspian neste navio.

–- Tudo bem -–- Edmundo falou, mas não estava conformado.

Diana percebeu que Edmundo estava decepcionado. Ela o entendia, na vida inteira o rei era sempre o segundo no comando, antes com Pedro e agora com Caspian. Com Diana também era assim, por mais que ela fosse filha de Aslan e da Feiticeira branca, o seu irmão estava sempre em uma posição mais elevada. Ele era rei e ela uma simples princesa.

–- É, reizinho , vá se acostumando –- A garota falou–- Aqui o superior é o idiota do meu irmão, bem vindo ao clube !

–- Vamos usar os botes. –- Caspian falou , mudando de assunto . –- Drinian, pegue alguns homens e vá até a praia.

–- Homens aos botes, baixem à vela e preparem para largar âncora –- O minotauro comandou.

^.^

–- À frente, a emoção do desconhecido nos espera! –- Ripchi falou saltando do bote, logo em seguida sendo acompanhado por todos.

–- Não podia esperar até o café da manhã? –- Eustáquio fez birra. Ô criaturinha irritante !

–- Não há honra em dar as costas para a aventura rapazinho.–- O rato falo sabiamente.

Eustáquio fez uma careta, mas nada disse. Pelo visto ele preferia a cama quentinha do que a honra.

–- Escutem... –- disse Lúcia. –- Cadê todo mundo?

Diana ficou em silêncio tentando escutar alguma coisa. Nada. Ela sempre imaginou que as ilhas solitárias eram chamadas assim por que ficavam afastadas de Nárnia, mas agora percebeu que o sentido de solitária era outro.

– Me dê logo essa mão, rapazinho. –- Ripchip falou com Eustáqui, que não conseguia sair do bote

–- Eu consigo sair sozinho.

O garoto insistiu, orgulhoso. Mas por fim acabou tropeçando e quase caindo na água.

O que uma criatura dessas fazia em Nárnia , mesmo ?

– -E é parente de sangue de vocês? –- Caspian perguntou á Edmundo e Lúcia

Caspian preparou a sua besta. Lúcia colocou as mão perto do punhal. Edmundo segurou o punho da espada e Diana tirou as adagas do cinto.

Por mais silencioso que fosse o lugar eles tinham que estar preparados para algum ataque.

–- Ripchip, fique aqui com os homens de Drinian e proteja o lugar. –- Caspian ordenou–- e se não voltarmos em algumas horas, mande nos procurar.

–- Sim, Majestade.

Diana estava irritada. Silêncio a irritava. Aquele lugar a irritava, mas continuou andando. Em certo momento ela reparou que Eustáquio olhou através de uma brecha numa janela velha, o menino parecia morrer de medo, a garota se perguntou o que ele viu ali

–- É, parece tudo abandonado, já podemos voltar? –- disse Eustáquio, nervoso.

Diana era expert em inventar desculpas, não se enganava. Eustáquio estava tentando inventar uma desculpa para dar o fora dali.

Edmundo fez uma careta. Ô priminho que ele foi arranjar ...

–- Você quer ficar aqui de guarda... Ou ajudar?

–- Ah tá! –- Eustáquio , pareceu feliz por não ter que acompanha-los. –- Boa ideia, primo, é bem... lógico.

Caspian tirou um punhal do cinto e o entregou ao menino que olhou abismado para a arma. Na opinião de Diana arma não faria muita diferença já que Eustáquio não sabia maneja-la.

–- Deixa comigo, pode deixar, numa boa! –- O garoto disse meio nervoso, segurando a arma

–- Tem certeza de que seria uma boa ideia? –- A princesa perguntou a Edmundo

–- Melhor do que nos atrapalhar.

Quando eles abriram a porta daquele templo não deu para ver nada já que estava escuro.

–-Onde está minha lanterna ... –- Edmundo falou olhando o cinto em procura do objeto.

Diana soltou uma risadinha. Todo mundo a encarou como suspeita. Ela já mencionou que odiava quando as pessoas a achavam suspeita?

A garota tirou a lanterna do cinto.

–- Aqui está, reizinho.

Edmundo rosnou. Ele não gostava mesmo desse apelido

O rei acendeu a lanterna e o lugar ficou mais iluminado. Aquele lugar era definidamente estranho. Tinham sinos no teto e uma mesa de pedra pequena e desforme no centro da sala e também havia um caderno, do tipo de caderno de anotação na mesa.

Muito suspeito ...

^.^

Estava escrito nomes no caderno, alguns riscado. Aquilo parecia suspeito, muito suspeito.

–- Quem são essas pessoas? –- Lúcia. perguntou .

–- Por quê riscaram os nomes? –- Edmundo perguntou.

–- Parece algum tipo de... tarifa. –- A rainha comentou, observando mais detalhadamente o caderno

–- Mercadores de escravos. –- Caspian adivinhou .

Desde quando aquela criatura advinha coisas ? Diana por um momento imaginou Caspian atras de uma mesa de madeira com uma bola de cristal, usando um lenço vermelho de cigana e com uma placa ao lado " Madame Caspiana , prevê seu futuro por cinco moedas de prata "

Se Caspian pudesse ler a mente de Diana ele ficaria muito ofendido.

Então os sinos tocaram e homens armados desceram de lá com cordas.

Ops .


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