The Princess of Ice escrita por Diane


Capítulo 11
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Pessoal eu estou pensando em quando essa fic acabar se eu vou fazer uma com a Diana no peregrino da alvorada . O que acham ?



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Diana sentiu apenas sentiu o vento batendo atrás dela e a sensação de queda.

Enquanto caia teve tempo de imaginar como seria seu túmulo.

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Diana x

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Princesa de Nárnia

–--

Morreu aos 15 anos, ao se jogar de uma torre como uma idiota no ataque do castelo de Miraz.

–--

Deixou um irmão imbecil, um tio ( que por acaso queria mata-la ) que parece um papai noel de baixo orçamento e uma tia vaca.

–--

Não envie flores. Envie armas para o exército narniano !

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É esse não seria um túmulo muito legal.

Então de repente ela se sentiu sobre algo macio. A garota abriu os olhos lentamente e encarou o céu. Será que no mundo inferior tem céu e batatas fritas ? , pensou.

Finalmente ela percebeu que estava sentada sobre um grifo. Esqueçam o que ela disse sobre fazer canja de grifos ... Ela amava grifos !

Do lado dela estava Edmundo. O garoto estava mais palído do que já era por consequência da queda.

–- Estou vivo ! –-O garoto falou baixinho como se não acreditasse no fato.

–- É o que parece.

^.^

O grifo de Diana era mais rápido então ele chegou primeiro no quartel narniano.

Todos estavam reunidos. E o clima parecia estar bastante tenso, e não era para menos já que 60 % do exercito narniano estava morto.

–- O que aconteceu? –-Lúcia perguntou confusa.

–- Pergunte a ele –- Pedro apontou para Caspian.

Antes Caspian e Pedro não se davam muito bem, mas depois daquele ataque falho eles se odiavam. E isso não era muito útil em trabalho de equipe.

–- Pedro...–- Susana falou tentando acalmar o irmão, mas foi em vão.

–- A mim? - Caspian retrucou irônico, andando a até o rei. –- Você podia ter cancelado. Ainda dava tempo.

Diana conhecia seu irmão, ele não era do tipo que guardava desaforos. Ela tinha quase certeza que Caspian e Pedro iriam causar uma briga muito feia.

–- Não dava, graças a você. –- disse Pedro –- Se tivesse seguido o plano, os soldados estariam vivos agora.

–- E se tivesse ficado aqui como eu sugeri, eles com certeza estariam!

Caspian estava irritado. Não suportava ter que receber ordens, ainda mais de uma criatura como Pedro.

–- Você nos chamou, não lembra?! –- disse o loiro, parecendo superior.

–- Meu primeiro erro –- concordou o príncipe.

–- Não –- disse o rei –- Seu erro foi achar que podia ser líder. –- E logo em seguida se virou para entrar no quartel narniano.

Caspian ficou indignado. Pedro falava o que queria e depois corria para o forte ? Ele não deixaria assim...

–- EI! –- Caspian chamou a atenção do outro –- Acho que não fui eu que abandonei Nárnia.

–- Você invadiu Nárnia. –- Acusou o rei, mais irritado do que já estava antes.–- Não tem mais direito de livrá-la de Miraz! Você, ele, seu pai... Nárnia está melhor sem gente da sua laia.

Ambos, o loiro e o moreno, puxaram as espadas. Eles se matariam lá mesmo se Diana não tivesse interrompido:

–- Parem de brigar ! A culpa é dos dois ! Você ... –- apontou para Pedro -- Foi um idiota egocêntrico, subestimou o castelo e atacou antes da hora. Se fosse um pouco mais humilde e compreensivo nada disso teria acontecido –- apontou para Caspian –- Já você, foi outro idiota por mudar o plano. Os dois erraram. Nenhum tem o direito de julgar o outro. Então se quiserem medir as espadas vão para lá dentro, eu não estou afim de ficar no meio de uma B. C

–- O que é B.C ? –- perguntou Susana.

–- Briga de casal.–- respondeu Diana.

Assim que ela falou isso Pedro e Caspain lançaram olhares assassinos para ela. Os centauros de se entreolharam assutados. E Edmundo que tinha acabado de sair de cima do grifo, tropeçou e caiu de cara no chão. O impacto que três palavrinhas podem fazer ...

–- Tem coisas mais importantes do que brigar por algo que já passou. –- Susana disse.

No mesmo instante soldados narnianos apareceram. Eles estavam carregando alguém. Assim que Diana se aproximou ela não pode acreditar no que vira. Era Trumpkin. O anão estava bastante debilitado, desmaiado ou até talvez morto.

O rei e o príncepe abaixaram as espadas assim que viram a cena. Lúcia veio correndo na direção do anão quase morto e retirou um saquinho da cintura. Era o elixir de cura, Diana o reconheceria em qualquer lugar. A menina se agachou ao lado de Trumpkin e pingou algumas gotas na boca do anão.

Por alguns instantes nada aconteceu. Então Trumpkin tossiu.

–- Por quê estão parados aqui? –- Trumpkin perguntou–- Os telmarinos logo vão chegar. –- Lúcia estava quase se levantando, mas o anão segurou seu pulso –-Obrigado... Minha cara amiga.

Lúcia sorriu amigavelmente.

Caspian desapareceu, Diana só percebeu isso tarde demais. Onde aquela criatura havia se metido ?

^.^

Caspian olhava para os desenhos dos reis antigos gravados na parede. Eles pareciam tão majestosos no desenho ... Mas na vida real eram uns idiotas mandões.

–- Está feliz agora com a trompa mágica?

O príncipe se virou e deu de cara com Nekkabit. O anão parecia um tanto sombrio e suspeito. Por um momento um arrepio percorreu o corpo do rapaz, mas era bobagem. Por que ter medo de um anão ?

–- Seus reis e rainhas falharam. Metade do seu exército morreu e os que sobraram logo morrerão.

–- O que você quer? –- Caspian tentou parecer educado, mas não conseguiu. Provavelmente o anão só foi lá para zombar dele, o anão não merecia educação.

–- Você quer o sangue de seu tio, nós também. Você quer o trono dele, nós podemos te dar –- Nikkabit fez a proposta e começou a caminhar na direção que dava na mesa de pedra .

O garoto não sabia o que fazer, então seguiu o anão. A pior burrice que ele fez na vida.

A mesa de pedra parecia sombria. As chamas do braseiro lançavam sombras estranhas e o leão no centro parecia quase sem iluminação, como se não estivesse lá. Pela segunda vez no dia Caspian teve medo de um anão.

–- Você tentou um poder antigo e ele falhou –- Nikkabit disse. Ok, agora Caspian estava achando isso suspeito.–- Mas pode contar com um poder maior ainda.

O anão se aproxima do centro da sala com uma expressão aterrorizante .

–- Um que manteve até Aslam aguado por quase cem anos.

Caspian percebeu que duas sombras surgiram. Imediatamente sacou a espada, não sabia se as sombras eram amigavéis, então não era bom falhar.

–- Quem está aí? –- perguntou cautelosamente.

–- Eu sou a fome. Eu sou a sede –- Uma voz mórbida disse, e Caspian viu um rosto aterrorizante de um lobisomen aparecer sobre o manto. —- Posso jejuar por cem anos sem morrer. Posso dormir cem noites sobre o gelo sem gelar. Sou capaz de beber um rio de sangue sem estourar. Mostre-me os seus inimigos!

Os seres terríveis começaram a se aproximar do garoto. De perto aqueles seres conseguiam ficar mais horrorosos, o que Caspian pensara que era impossível.

–- O que você odeia, odiamos também. Ninguém odeia melhor que nós –- falou um monstro que parecia uma vovó-urubu-do-mal.

–- E vocês podem garantir a morte de Miraz? –- Caspian perguntou.

Caspian não confiava naqueles seres. Definitivamente não confiava ... Mas se eles poderiam garantir a morte de Miraz.... Bem, eles seriam úteis.

–- E mais ! –- A vovó urubu garantiu.

Nikkabit trocou uma série de olhares com o lobisomem e a vovó malvada.

–- Desenhe o círculo!

O lobisomem se abaixou e começou a fazer um circulo em torno do príncipe. Enquanto isso a senhora urubu cantava um encantamento numa linguá que Caspian não conseguia entender, mas sabia que a letra não devia ser muito simpática.

A vovó urubu tirou u mcetro do capuz. O cetro parecia ser feito de gelo e cristal, era bonito, mas de um modo errado. Então a vovó cravou o cetro no chão.

Houve um estralo. E em poucos segundos uma camada de gelo começou a cobrir o chão. A camada de gelo era pequena no início, mas aos poucos foi engrossando e cobrindo espaço.

A camada de gelo começou a formar um caminho que ia na direção da imagem de Aslam. O gelo aumentou rapidamente e em pouco tempo uma parede de gelo havia coberto a imagem de Aslan. Aquilo não devia ser bom sinal.

Então uma imagem começou aparecer na parede. Era uma mulher. Ela era incrivelmente loira e a pele era tão branca quanto a neve, e o mais aterrorizante : aquela mulher era incrivelmente parecida com Diana. Caspian conhecia essa mulher, seu professor ensinou ele sobre ela. A Feiticeira Branca, a maior vilã de Narnia.

–- Esperem! Não era o que eu queria. –- Caspian tentou argumentar, mas o lobisomen o imobilizou.

–- Um pouco do sangue de Adão, e eu serei liberta. Depois eu sou sua, meu rei. -- A mulher falou.

A voz da feiticeira branca era tão persuativa que o príncipe quase se rendeu, mas não. Ela era má. Ele não podia se render ...

A Vovó do mal cortou a mal do garoto com um punhal. Caspian observou sem poder fazer nada o seu sangue escorrer. Se aquilo encostasse na feiticeira ... seria o fim de Narnia.

–- Não! –- murmurou

A Feiticeira começou a tirar sua mão do gelo lentamente. A mão era tão branca que chegou a hipnotizar o garoto. Ela estava prestes ser liberta ... então alguém interrompeu.

–- Parem!


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