Radioactive escrita por Artur, Lucas XVI
Notas iniciais do capítulo
Oiiiiiii, gente desculpem o atraso. Esse foi uma enorme pausa, mas foi necessária. Aproveitamos isso para organizar todo o cronograma da Fanfic e bem, posso garantir que daqui para frente as coisas ficarão muito mais interessantes! Obrigado e boa leitura.
– Por gentileza alinhem-se em duas filas e mantenham a ordem! - Pediu educadamente Albert.
Depois do ocorrido, a população local concentrou-se de imediato mediante ao Posto Médico da fortaleza, alguns alegavam dores de cabeça e faltas de ar, outros ainda queixavam-se de possíveis lesões adquiridas durante o breve e macabro momento de agonia passado.
– Lucy, cuida da fila da esquerda. A outra é minha, qualquer coisa me chame. - Liderou o idoso á loira que obedeceu obedientemente.
– Pessoal peço que cedam os lugares mais á frente para crianças e idosos. Não necessariamente nesta ordem. - Disse-lhes Lucy.
E assim foi feito.
Depois de enfaixar alguns braços, punhos e de medicar levemente algumas Senhoras que se queixavam de pressão alta, Lucy viu-se diante de uma fila bem menor do que outrora.
As coisas estão voltando ao normal. - Pensou a loira ao notar que até mesmo pessoas que não haviam sido atendidas já deixavam o local.
– E então? - Questionou a loira á um adolescente que esperava por atendimento. - Se feriu?
– Não senhora. - Disse o garoto, tímido. - Eu vim pegar mais insulina, a minha acabou ontem á noite.
– Oh, só um minuto. - Disse Lucy e após levantou-se e caminhou até a sala ao lado, onde Albert atendia algumas poucas pessoas. - Albert?
– Lucy, aconteceu alguma coisa com alguém? - Quis saber o ancião já se levantando de sua cadeira e interrompendo o atendimento á uma mulher.
– É que tem um menino pedindo por insulina, ele diz que a dele já acabou. - Explicou-se Lucy.
– Ah sim, deve ser o Kevin. A insulina está naquela prateleira, entregue três doses e peça para que venha pegar mais depois. - Indicou Albert, já voltando ao trabalho.
– Tudo bem. - Disse satisfeita.
Enquanto retornava á sua sala com a insulina Lucy deparou-se com Anne parado em meio ao corredor do Posto médico, desorientada.
– Você está ferida? - Perguntou Lucy, preocupada.
– Aí está você! - Exclamou Anne aproximando-se da loira. - Precisamos conversar.
– Agora não dá, tenho que ir lá e prestar assistência ás pessoas. - Explicou Lucy.
– Então eu vou com você e espero isso terminar. - Disse Anne e deixou-se ser guiada até a sala onde Lucy prestava assistência ás pessoas.
– Aqui está sua insulina. Pode voltar aqui depois para pegar mais, é só questão das coisas se acalmarem. - Indicou Lucy, entregando o medicamento á Kevin.
– Obrigado doutora. - O garoto despediu-se e saiu do consultório.
– Doutora é? Hehe. - Ironizou Anne.
O paciente restante era um homem de aparentemente quase cinquenta anos, ele mancou até em frente á bancada da mesa de Lucy. O homem vestia uma camisa normal e jeans, mas também usava um cachecol.
– Hm, apetrecho legal. - Comentou Anne.
– Não ligue para ela Senhor. - Pediu Lucy. - Do que se trata?
– E-eu estou com algumas dores e me sinto tonto. - Disse o homem, apoiando-se na parede do consultório.
– Não devia usar um cachecol com este clima. - Advertiu Lucy. - E onde é que essas dores se concentram.
– Nas costas, na cabeça, nas minhas pernas. - Fez uma pausa e ofegou. - Meu corpo todo dói.
Neste momento Anne e Lucy trocaram olhares preocupantes e desconfiados.
– Quando foi a última vez que comeu algo? Talvez seja fraqueza. - Opinou Anne.
– Antes de vim para cá eu comi uma-.. Interrompeu sua frase ao entrar em uma crise de tosse. - digo, tentei comer uma maçã. Vomitei.
– Certo, pode se aproximar. - Indicou a jovem loira enquanto erguia-se de sua cadeira para prestar assistência ao homem enfermo. - Vejamos...
Lucy analisou-o por um tempo, elevou sua mão destra de encontro a cabeça do homem e despojo-a ali.
– Nossa, você está ardendo em febre! - Exclamou a aspirante á enfermeira ao notar um aquecimento anormal da pele do paciente.
– Não é melhor chamar o Albert, Lucy? - Indagou Anne, preocupada.
– Não, eu só vou verificar mais uma coisa. - Disse enquanto posicionava adequadamente seu aparelho estetoscópio, pousando a parte plana sobre o peito do paciente. A loira moveu-o calmamente de um lado á outro, de cima para baixo, com uma face inexpressiva. Respirou fundo e deslocou-se até a prateleira de medicamentos daquela sala.
– E então? - O homem fez mais uma pausa para sua crise de tosse. - O que eu tenho..- outro ataque de tosses o atingiu, desta vez mais duradouro. - vi poder ser... tratado?
– Olha, talvez você tenha sido pego por algum vírus menos nocivo, vou te dar esses antibioticos e se o problema persistir, me procure. - Receitou Lucy, virando-se com os frascos á mão.
– Obrigado. - Disse o homem, enquanto avançava até a bancada para buscar seus medicamentos, seu pé esquerdo vacilou pela fraqueza e o fez tombar. Já no chão o homem começa a tossir violentamente uma mistura de excrementos e sangue de forma descontrolada, chamando a atenção das garotas do recinto e apavorizando-as.
– Senhor, calma! - Disse Lucy enquanto corria e ajoelhava-se á seu lado para prestar socorro.
Mas de nada funcionou, a tosse parou e deu lugar á convulsões terríveis. Lucy ergueu seu crânio com as mãos para evitar que se ferisse, mas não parecia surtir efeito, o debater-se era tão forte que acabou por render-lhe sangramentos mesmo ainda antes das convulsões terem término.
Anne e Lucy sentiram-se impotentes diante daquela situação, enquanto Lucy tentava segurar a cabeça do homem, Anne tentava acalmar seus braços.
Em nenhum momento veio-lhes na cabeça para pedir por ajuda, a situação não lhes deu trégua por longos dois minutos de ataque violentos ao chão e espirradas de sangue.
– Parou. - Disse por fim Anne, aliviada.
– Parou... - Repetiu Lucy, concordando e deixando explicíto não só sua frustração. Mas também seu medo. A loira pressionou o pulso esquerdo do corpo do paciente tentando perceber alguma pulsação. - Nada.
– Lucy, temos que tirá-lo daqui. - Anne advertiu.
– Não, e-eu ainda posso ajudar!
Lucy pôs as palmas de suas mãos sobre o peito esquerdo do homem que jazia no chão, iniciando uma série repetitiva e padronizada de pressionamentos naquela área.
– Massagem cardíaca, acha mesmo que vai funcionar? Lucy, vamos logo! - Bradou Anne.
– Tem que funcionar. Tem que..- Em meio ás lágrimas, Lucy parou os movimentos da massagem cardíaca ao notar que o homem voltara a se mover. A loira chegou a abrir um sorriso e a suspirar de alívio. Pois só quando o defunto abriu seus olhos que ela desfez sua expressão satisfeita...
– Ele voltou... Mas não do jeito que deveria ter voltado... - Lamentou Lucy consigo mesma.
O mais novo convertido tentou erguer-se para agarrar Lucy que estava mais próxima á si, sendo impedido por Anne. A morena pôs seu pé sobre o peito do Walker e o empurrou de volta ao chão, prendendo-o.
– Eu avisei. - Irritou-se Anne.
– Desculpe, mas eu fiz o que estava á meu alcance. - Lamentou-se a loira, não para Anne, mas para o Walker que lutava para se levantar, mas era impedido por Anne.
A loira ainda de joelhos sacou seu canivete o qual tinha sob custódia no bolso frontal da calça que vestia e fincou a parte afiada em meio á testa do Errante, finalizando-o de uma vez por todas.
– Você está bem? - Questionou Anne, incomodado com a situação.
A loira não respondeu de imediato, depois de finalizá-lo Lucy rasgou sua camisa com o canivete que possuía em mãos e despiu toda a região de seu tronco. Observou por um tempo até notar arranhões na parte posterior do ombro direito do cadaver, marcas que denunciavam a causa de sua morte.
– Agora estou. - Disse, por fim respondendo a pergunta de Anne. - Vê? Ele morreu por infecção, deve ter sido arranhado por algum Walker no ataque de antes e não percebeu.
– Ou não quis contar. - Completou Anne.
– Enfim, pelo menos não teremos de nos preocupar com uma epidemia. - Disse Lucy sem tirar sua atenção da vítima.
– Vamos relatar ao Albert, e ainda temos que conversar. - Lembrou-lhe Anne.
– Certo. - Disse e consequentemente ergueu sua mão destra até os olhos do Walker morto e passou-a sob eles, fechando-os. E em seguida levantou-se, saiu da cabine de entendimento e fechou bem a entrada.
As duas encontraram Albert ainda na sua sala, mas já não havia mais ninguém para ser atendido.
– Perdemos um. - Falou Lucy, sem conseguir olhá-lo nos olhos.
– Lamento minha querida, é terrível que tenha sido justo com você. Diga-me, você está bem? - Quis saber o ancião.
– Sim, ele foi arranhado no ataque passado e não percebeu. Deve ter confundido com uma gripe comum, acabou que teve um ataque de tosses e depois convulsões. Foi tudo tão confuso! - Desabafou Lucy, a loira estava claramente abalada mas lutava para não deixar suas lágrimas gritarem isto.
– Sempre é. - Disse calmamente o ancião. - Olhe, perdas são inevitáveis e aposto que você fez tudo o que pôde. Não deve esquecê-lo, deve tê-lo em mente sempre que atender alguma outra pessoa, para que possa se entregar ao máximo na assistência aos pacientes. Mas deve superá-lo, estando em uma época como esta, eu surpreendo-me ao receber a noticia de que só uma pessoa se foi enquanto estava sendo atendida.
– Obrigada, Albert. - Disse Lucy de forma educada.
– Não foi nada. Tire o resto do dia de folga, pense a respeito. Reze ao Deuses, faça o que lhe for conveniente. - Anunciou o enfermeiro, sorrindo.
– Certo, obrigada mesmo. - Agradeceu e despediu-se junto á Anne.
Caminharam juntas até o lado de fora do posto médico para terem a conversa que Anne havia proposto.
– A morfina que vocês solicitaram. Ela está em falta, já falamos com Tomas á respeito disto e ele disse que iria tratar do assunto. - Disse Anne, direta ao ponto.
– Ao menos eles irão tratar de achar mais. - Disse aliviada.
– Não seja tão otimista. Ele disse que vai tratar, e só. Isso pode levar dias, sei lá. - Bradou a morena.
– E o que quer eu eu faça? - Perguntou Lucy.
– Fale com ele, ele vai se sentir mais pressionado se alguém do Posto médico pressioná-lo. - Explicou Anne.
– E o Albert não pode fazer isso? - Quis saber a loira.
– Pode, mas ele já é velho. Nossa como você é desnaturada, pensei que faria isto para poupar o pobre Albert. Que ótima colega de trabalho você é! - Exclamou em tom de sarcasmo á Lucy.
– Não começa Anne, eu vou lá. Mas depois, tenho que ir em casa pegar uma roupa limpa. - Bufou Lucy.
– Certo, eu vou no Centro de Controle para relatar o que aconteceu por aqui. - Disse cautelosamente, com receio de provocar uma piora na crise emocional de Lucy.
– Certo. - Disse ríspida a loira.
– Você está bem? - Perguntou Anne, disposta á ajudar.
– Uh... - Lucy suspirou e reteve-se por uns instantes. - Estou. Obrigada, Anne.
A morena sorriu e virou-se á caminho de seu local de trabalho enquanto Lucy caminhava de volta á sua residência na fortaleza.
...
Em casa, Lucy surpreendeu-se ao ver que Ryan estava lá, ocupando-se com umas revistas velhas.
– Uau, que surpresa! Não sabia que gostava de ler. - Disse Lucy enquanto retirava seu jaleco manchado de sangue.
– Não gosto, é que não tem nada a se fazer por agora. - Parou ao notar o sangue sob a vestimenta da loira. - Você se feriu? - Disse num salto.
– Não Ryan, aconteceu um... Um desastre lá no Posto médico. - Explicou-lhe Lucy.
– Jura? É que não ouvi nada. - Ryan parecia confuso.
– Foi um desastre silencioso, é foi isso. Mas não se preocupe. - Ryan sorriu á ela e sentou-se novamente no sofá. - E o Dean?
– Ah, ele ficou lá na torre de vigilância. Hoje a noite eu que fico lá. - Disse o rapaz.
– Tudo bem então. Vou me trocar, tenho que resolver algo pendente. - Disse a loira enquanto deslocava-se até seu quarto para enfim trocar-se.
Quando enfim ficou pronta, Lucy notou que Ryan havia cochilado no sofá com uma revista sobre sua barriga. Queria perguntá-lo se sabia onde o líder da comunidade estava, mas decidiu não acordá-lo e foi procurar por conta própria.
Quando saiu de sua moradia, a movimentação já era quase nula, como era típico das tardes na Fortaleza. Durante o percusso até o gabinete Lucy cumprimentou algumas poucas pessoas que havia conhecido durante o atendimento mais cedo, ou conhecidos como Rose, que como de costume estava sempre á rezar sob o altar divino. Lucy tentou passar o mais despercebida possível, preferia que Rose não a parasse para mais alguns sermões e clamores religiosos da moça, por mais educada que fosse, Lucy já não aguentava mais Rose e suas crenças exageradas.
Isso funcionou em parte, ela foi parada sim, mas não por Rose.
– Lucy, que bom que você está bem. Aliás, parece ótima! - Abordou Selena.
– Oh, obrigada. Você está muito bem também. - Retribuiu a gentileza.
– E então, como foi no Posto médico? - Quis saber Selena, a jovem parecia realmente não saber o que acontecera e Lucy decidira que continuaria sem saber.
– Foi agitado, esta é a palavra certa. Agitado. - Respondeu .
– Quer vir comigo lá no centro de abastecimento, sei que ainda não foi lá. - Sugeriu Selena.
– Obrigada pelo convite Selena, mas tenho algo a fazer. - Desculpou-se Lucy.
– Oh, tudo bem. Posso te ajudar em algo? - Disse, prestativa.
– Na verdade, pode sim. Sabe onde o Thomas está? Preciso conversar com ele á respeito da Morfina. - Disse-lhe a loira.
– Sei sim, ele está junto á entrada leste da fortaleza. - Respondeu Selena.
– O que ele está fazendo lá? - Interessou-se a loira.
– Bem, não sei. Ah, tenho que ir. É sempre bom conversar com você, aparece lá em casa um dia desses! - Disse Selena enquanto seguia seu caminho até o Centro de abastecimento.
Lucy sorriu á mulher e pôs-se e andar novamente rumo á entrada leste. Essa era uma entrada a qual ela não fora apresentada, mas sabia que ficava na rua ao lado do Gabinete de Thomas. A caminhada foi curta, mas o sol não ajudou e a loira chegou em frente ao Gabinete do líder da comunidade já ofegante e ainda tendo mais caminho a percorrer.
– E aqui está. - Disse uma voz desconhecida. Lucy ouviu o eco da fala vindo do local indicado por Selena. O local onde Thomas estava.
– Apenas isso? Não me agradei. - A loira ouviu uma outra voz também desconhecida á seus ouvidos ecoarem pela rua de acesso á entrada leste.
Lucy seguiu andando pela rua de acesso ao local onde as vozes da conversa estavam sendo emitidas. Caminhou lentamente até a esquina da rua e parou, bastava dobrá-la para enfim encontrar Thomas e ver quem eram as pessoas que com ele estavam, mas deteve-se e ficou á apenas espreitar cuidadosamente o âmbito da conversação.
– Esse foi o combinado, não mude de ideia agora. - Ela ouviu enfim a voz de Thomas e o viu também. Conseguia ver que ele estava do lado de dentro da porta que permitia a entrada e saida de pessoas e de coisas para o lado externo da fortaleza, na acompanhado de mais três homens do lado oposto ao seu.
– Espero que seja mais generoso na nossa próxima vinda, Thomas. - Bradou um dos homens que estava do lado de fora.
– Isso vai depender muito, temos um acordo e ele me agrada bastante. - Ditou Thomas, soando autoritário.
– A mim nem tanto. - Desabafou um outro homem que mantinha negociações com o líder da fortaleza.
– Azar o seu, foram vocês quem o propuseram. Não se queixem agora. - Retrucou Thomas.
– Não gosto nada de sua insolência, deveria ser mais gentil com anfitriões. - Cuspiu um terceiro homem, calvo e de pele branca.
– Sinto muito por desagradá-lo, só faço o que me é proposto á fazer. Enfim, está feito. - Concluiu Thomas, entregando um pacote para um dos negociantes e recebendo outro pacote da parte deles.
– É sempre bom fazer negócios com você, Thomas. - Ironizou o homem calvo. E em seguida os três saíram de lá em seu automóvel.
– Babacas. - Disse o líder da Fortaleza quando o carro se afastou.
– Ele está vindo! - Pensou Lucy, desesperada.
Quando decidiu correr de volta e aguardá-lo no gabinete já era demasiado tarde, Thomas a viu e sorriu gentilmente.
– Thomas. - Disse Lucy engolindo a saliva.
– Lucy. - Retribuiu a saudação. - O que houve?
A loira estava atordoada. Estava ali para tratar sobre a Morfina, mas o ocorrido estava martelando seus pensamentos. Se por um lado necessitava de se assegurar que a Morfina seria providenciada, por um outro precisava saber em que tipo de negociação o líder da fortaleza estava envolvido.
– Maldita hora em que fui me meter em assuntos alheios. - Pensou Lucy, a loira respirou fundo e tratou de trocar sua máscara assustada e confusa por uma séria e inexpressiva.
– Eu é quem pergunto, o que houve? - Disse a loira.
– Não estou entendendo, do que se trata? - Bradou Thomas, fingindo dissimulação.
– Trata-se da sua negociação aí. - Indicou Lucy, apontando para o saco que Thomas havia recebido.
– Isso aqui são suprimentos. - Explicou-se Thomas, mas negando-se a deixar á mostra o conteúdo da sacola.
– Quem eram aqueles homens com que trocou " suprimentos "? - Lucy fez questão de exaltar a palavra suprimentos na frase.
– Colegas. - Respondeu Thomas com um sorriso.
– Não pareciam colegas pelo jeito como se tratavam. - Retrucou Lucy.
– Haha, você é bem insistente, não? - Disse o líder do local, sem saída.
– O que vocês negociam? Que segredo é este? - Perguntou a loira.
– Diga-me o que quer ouvir. - Começou Thomas, audácioso - Algo que agrade os seus ouvidos, aí eu te conto todos os " segredos " de um vez. - Sorriu ironicamente o homem, enquanto encarava Lucy com um olhar frio.
– Dessa vez eu não preciso de uma outra mentira perfeita. Mas saiba que isso só faz de você um péssimo líder, não que já não o fosse outrora. - Desabafou Lucy.
– Uoou! - Exclamou Thomas, preocupado mas ainda sem levar Lucy a sério.
Lucy virou-se para ir embora daquele lugar e disse enquanto caminhava:
– Ah, e é bom que trate da Morfina. Precisamos dela, saberia se deixasse seus segredos de lado e trabalhasse em conjunto com a Fortaleza.
E caminhou, caminhou sem olhar para trás, sem vacilar. Cresceu.
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Desculpem pelos erros c;, e outra coisa. Os próximos dois capítulos serão escritos pelo Artur e logo em seguida serão dois meus, decidimos isso para facilitar o enquadramento perfeito do contexto. Até !