Radioactive escrita por Artur, Lucas XVI


Capítulo 10
Capítulo 10 : Smooth criminal


Notas iniciais do capítulo

Xiii, demorou mas chegou! Um novo capítulo feito por mim ( Lucas ), gente desculpem-me pelo atraso e por quaisquer erros gramaticais que encontrarem, tentei corrigi-los ao máximo, mas né... Enfim, depois de dois capítulos meus, voltaremos ao padrão " Artur-Lucas". Obrigado e boa leitura.



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Dean caminhou lentamente dentre o âmbito florestal, por mais que a movimentação de Walkers estivesse fraca ele não dispensou o uso de sua arma. Após alguns minutos de caminhada resolveu parar em frente á um grande carvalho de aparência desgastada, sentou-se de modo á recostar-se sobre seu tronco e olhou para céu, queria não estar ali. Queria não ter que passar por aquilo, queria poder ser menos egocêntrico, queria ser forte. Perdeu-se em suas meditações e na imensidão do azul do céu...

No acampamento...

As brigas haviam cessado imediatamente após o sermão de Dean, os quatro restantes tornaram-se verdadeiros mudos. Estavam dispersos do lado de fora do acampamento, olhando de soslaio uns para os outros, sentiam-se estranhos. É realmente estranho o fato do menos sociável ser o único sensato e inabalável, sabiam que estavam errados e que precisavam acertar as coisas, mas havia entre os quatro uma barreira grande e espessa demais, o orgulho.

– Precisamos conversar. – O silêncio rompeu-se mediante ao pedido de Anne á Lucy, a morena aproximou-se timidamente da loira e indicou um lugar um pouco mais afastado dos ouvidos de Quinn e Ryan.

Lucy nada disse, apenas seguiu a morena. Estava pronta para se desculpar, só precisava de um estopim.

– Olha, o que eu disse sobre você ser fraca e inútil... – Começou Anne e logo foi interrompida por Lucy.

– Não falou nenhuma mentira. Não sou tão boa com armas como o Dean ou outra pessoa, nem ágil como você e esperta como o Ryan ou a Quinn. Você estava certa, eu tenho que melhorar. Sério, eu te entendo... Eu acho.

– Ufa, você não é nem um pouco burra, loirinha! – Brincou Anne conseguindo arrancar um sorriso de Lucy.

– E sobre eu dizer que você é covarde... Sinto muito, você é uma das pessoas mais corajosas que conheci depois disso tudo começar. – Desabafou a loira.

– Nossa, não sou tudo isso... Faço-me de antipática mas tudo o que quero é sobreviver á isto, e sei que só eu não conseguiria.

– Ninguém conseguiria. – Completou Lucy e as duas riram juntas.

– É por isso que o Dean fica caidinho por você, quando brigamos você só perdeu compostura uma vez, é de se admirar! Sério, você é gentil e isso é algo que devemos cultivar mediante ás circunstâncias.

– Concordo, sou exatamente tudo isso mesmo. – E mais uma vez riram.

– Sem brigas? Não estou sugerindo que andemos por aí grudadas e chamando uma á outra de BFF. Só não quero levar o grupo á destruição.

– Apoiada. – Disse a loira erguendo a mão para Anne. A morena olhou aquilo por um tempo até finalmente cumprimenta-la também.

Voltaram as duas para junto da fogueira e sentaram-se para tentarem se conhecer melhor, estavam enfim se entendendo. Diferente de Quinn e Ryan que permaneciam distantes e evitavam até olhares cruzados.

Na floresta...

Tudo seria mais fácil se eu estivesse só, talvez. Nunca fiquei tão confuso, que droga. Esse apocalipse muda até nosso modo de pensar, urf.Pensou Dean ainda olhando o formato das nuvens sob o céu de manhã.

Observou que uma das nuvens tinha um formato que se assemelhava á um porco e outro que se parecia com um avião, decidiu então ficar olhando as nuvens e esperar o tempo passar, mas foi surpreendido quando um braço enegrecido e encardido alisou seu ombro, segurando-o. O Walker apareceu por trás do tronco de carvalho ao qual Dean estava encostado e literalmente abraçou-o por trás. Assustado, Dean limitou-se a levantar e enfim desprender-se dos braços do Errante que a esta altura erguia-se e contornava a árvore em busca de seu alimento.

– Não gosto de abraços, moço. – Disse enquanto se afastava do Walker em passos para trás. Sacou seu canivete e parou. Esperou o errante tentar debruçar-se sobre seu corpo para poder fincar a lâmina sobre seu crânio, e fincou-a. – Me assustou.

Sentar e voltar a observar as nuvens foi descartado, não queria ser surpreendido outra vez, decidiu explorar outra parte da mata.

Caminhou até notar que as movimentações de Walkers aumentavam gradativamente, foi então que notou que havia se distanciado muito do acampamento. Sentiu-se inseguro, mas continuou caminhando.

Uma ou outra vez um Errante atrevia-se á ataca-lo, mas Dean usava apenas do canivete para afastá-lo. Fora isto, decidiu contornar os grupos de Errantes para se poupar caso necessitasse correr.

O sol estava á pino quando estava quase decidido a voltar, mas atreveu-se a andar mais um pouco e notou a existência de uma fogueira entre os arbustos. Aproximou-se com cautela e pôde ver que um pano havia sido forrado sob o gramado e que uma barraca estava armada logo ao lado. Guardou o canivete e sacou o revólver, prevenindo-se. Aproximou-se silenciosamente da cabana e afastou delicadamente o pano que a encobria. O que sucedeu isto ocorreu muito rápido, um rapaz estava dentro da barraca e estava trocando de roupas. Quando Dean abriu a cabana, o rapaz estava apenas de cueca e assustou-se, gritou e tentou sair correndo apenas com a peça de roupa de baixo. Em meio á tentativa de fuga esbarrou em Dean e rolou sobre as brasas da fogueira, gerando novos gritos e gemidos.

– Ei, ei! Para de gritar! – Advertiu Dean enquanto se levantava e tentava se recuperar do susto. – E veste uma roupa.

– Mas que diabos!? Você, quem é você? E como você invade minha barraca e ainda ousa á me dar ordens? Identifique-se! – Exclamou o rapaz, apontando para Dean.

– Não quero te dar ordens, só não acho que pega bem sair de cueca assim. – Insistiu Dean.

– E quem liga? Estamos num mundo onde uns comem os outros, ninguém liga para o que se veste. – Defendeu-se o estranho.

– Eu ligo sim. Zelo pela integridade de meus olhos. – Disse desviando o olhar.

– Você ainda não disse quem é. – Lembrou-lhe o estranho.

– Dean, e você seria?

– Sebastian, prazer. – Disse estendendo a mão para cumprimentar Dean.

– Desculpe mas não costumo cumprimentar homens de cuecas. – Disse, negando-se a retribuir o gesto.

– Haha, te entendo! Espera um pouco! – Disse Sebastian enquanto adentrava á barraca para terminar de pôr suas vestes.

Poucos minutos depois Sebastian retornar devidamente vestido e pede para Dean sentar-se para poderem conversar.

– Você está sozinho? – Questionou Dean.

– Desde o começo. – Afirmou Sebastian sem nenhum sentimento á mostra.

– Não se sente mal por isso? – Continuou Dean.

– Um grupo grande só atrapalha, não concorda? – Disse.

– Não, inclusive ia te chamar pra se apresentar á meu grupo. Talvez até fosse aceito, mas vejo que não é de seu interesse. – Concluiu Dean.

– Quantos vocês são? – Perguntou Sebastian, interessado.

– Somos em cinco.

– Ah, isso não é tão grande. Ah, diz que não mudou de ideia e que eu ainda posso ir com você, por favor! – Pediu Sebastian, exalava agora um interesso contraditório á outrora.

– Bem, não é certo de que vá ser aceito. Você tem humor e não parece ser uma má pessoa, vou te levar lá. Mas não cabe só a eu decidir se você vai poder ficar, certo? – Explicou Dean já se levantando.

– Sim senhor, Dean! – Exclamou enquanto batia continência em brincadeira e erguia-se também, sorridente.

– Junte suas coisas e vamos. – Disse Dean.

Após alguns minutos necessários para o recolhimento da barraca e mantimentos Sebastian aprontou-se e partiu junto á Dean rumo ao acampamento prometido...

No acampamento...

Do lado externo do acampamento restavam apenas Ryan e Quinn, pois Lucy e Anne haviam decidido entrar para poderem se alimentar. O silêncio durou um pouco mais até que Ryan decidiu virar-se para Quinn e falar:

– Não vamos fazer as pazes?

Quinn não disse nada e nem se virou.

– Só precisamos pedir desculpas um ao outro, Quinn. – Insistiu Ryan.

– Eu não tenho que me desculpar com você. – Foi apenas o que disse enquanto virava-se para encarar seu amigo.

– Certo, entendo o que quer dizer. Eu não devia ter descontado minha raiva e indignação em você, não devia. – Proclamou Ryan.

Quinn continuou quieta e atenta.

– Você é minha melhor amiga, desde sempre! E sabe disso, eu só me descontrolei Quinn. Sabe que é assim quando eu fico irritado, sabe disso. Isso pode nunca mudar. – Continuou Ryan.

– Talvez isso devesse mudar. – Proclamou Quinn, olhando-o com cara de desafio.

– Eu concordo. Mas só pode mudar se você estiver comigo, lembra de quando tínhamos quinze anos e estávamos no ensino médio e aquele garoto do Segundo Ano disse para mim “ Você é horrível em tudo o que faz, nem sua amiga você consegue pegar. “ ? – Fez uma breve pausa ao notar que a expressão de Quinn havia mudado, estava mais relaxada. – Eu estava quase indo pra cima do garoto só que... – Foi interrompido por Quinn.

– Só que eu apareci e te convenci á parar porque aquilo era...

– “ Antiético, falta de educação e perca de tempo, pois devemos nos conscientizar de que quem dá moral para merda é mosca “ – Repetiram juntos o antigo conselho. Riram juntos e se olharam por alguns instantes.

– Mas é verdade a parte de que nunca conseguiu me pegar. – Provocou Quinn.

– Porque eu não quis. – Devolveu Ryan.

– E porque não? Me acha feia, é isso? – Questionou a loira, estava séria e irritada mais uma vez.

– Claro que não. Eu só não queria tentar algo assim e correr o risco de destruir nossa amizade, eu me importo conosco. Me importo com você, Quinn. – Explicou-se Ryan.

–Err, o-obrigada. E desculpe pela tapa, deve ter doído. – Tentou disfarçar seus sentimentos a loira.

– E doeu, você sempre foi uma gênia em tapas. – Concluiu o homem e os dois riram novamente.

– Você mereceu.

– É, mereci mesmo. – Admitiu Ryan.

Os dois entreolharam-se sem alguma timidez e sorriram um para o outro. Uma amizade com a deles podia ser abalada por brigas, mas jamais poderia ser rompida.

Na floresta...

– Ainda falta muito, aaah. Não aguento mais! – Dramatizou Sebastian, exausto.

– Demoraria menos se você não tivesse gritado e atraído Walkers para o caminho principal. Esse atalho baseia-se em cortar caminho e contornar as árvores então logicamente demora mais. Só aguente firme.

– Aaaaaah, tá certo. – Lamentou-se Sebastian e deixou a mostra um sorriso carregado de malícia. – Me fala mais do seu grupo.

– Você vai ver quando chegarmos lá. – Proferiu Dean.

– E falta muito pra isso? – Questionou.

– Essa pergunta outra vez, você não cansa de falar? – Irritou-se Dean.

Caminharam mais um pouco até se depararem com uma volumosa horda de errantes sedentos e famintos. Não haviam arvoredos suficientemente grandes para que a inusitada dupla pudesse de esconder, então Dean viu-se obrigado a agir.

– Fique perto, tome esse canivete. Não tenho outro revólver, então... – Disse enquanto recarregava a arma de fogo e oferecia o canivete á Sebastian que o recusou.

– Agradecido, mas tenho com o que me proteger. – Disse Sebastian enquanto tirava das calças uma pistola semiautomática e totalmente provida de munição, esbanjando um sorriso. – Achei no rio que tem por aí, fui pegar e me molhei. Por isso estava trocando de roupa quando me achou.

– Não me leve a mal, mas não acho que seja hora de explicações. – Ditou Dean enquanto iniciava uma sessão de disparos contra o crânio dos Walkers que se aproximavam da dupla. O grupo era numeroso demais, e mesmo com Dean acertando todos os tiros, levaria minutos para enfim aniquilar todos eles.

– Ajuda aqui, Sebastian! – Disse Dean quando se viu encurralado por três walkers. Sebastian, olhou-o por um tempo, indeciso quanto ao que fazer. Ergueu a arma de fogo e disparou de maneira desastrada para frente, visando acertar o Walkers. Os tiros passaram, na maioria, longe de seus alvos, com exceção de dois que acertaram dois dos Errantes próximos á Dean em seus tórax, afastando-os tempo suficiente para Dean poder reagir.

– Na cabeça, atira na cabeça! – Exclamou enquanto aniquilava os três que haviam encurralado-o.

– Tô tentando! – Disse Sebastian enquanto recarregava com uma perfeita habilidade a arma. Antes de prosseguir com os disparos, recuou alguns passos e retornou a atirar de forma atrapalhar. Atirou ao menos umas sete vezes, e nenhum destes tiros atingiram os Walkers, uns atingiram o tronco de árvores ao redor. – Isso é difícil!

Dean se virava como podia para continuar defendendo-se dos Errantes que ainda eram muitos, dois deles precipitaram-se sobre Dean, que quando foi disparar percebeu a falta de balas e viu-se de fato encurralado. Sebastian olhou-o lutar fisicamente contra os dois errantes enquanto ficava parado com um sorriso malicioso em face, deliciava-se com a cena.

Dean conseguiu chutar um dos errantes para longe, sendo surpreendido pelo outro Walker que jogou-se sobre seu corpo, prensando-o ao solo.

– Socorro, Sebastian!

– Dean! – Sebastian correu para socorrê-lo, aproximou-se e apontou a arma para o Errante que debruçava-se sobre Dean. Disparou uma vez e outra, atingindo a cabeça do Walker, quando estava prestes a disparar o segundo tiro, um outro Errante impactou-se contra seu corpo, desequilibrando-o e fazendo-o mudar a trajetória da bala que atingiu desviou sua trajetória para a esquerda e para baixo, atingindo somente o braço de Dean de raspão e impedindo uma desgraça premeditada maior.

– Aaaaah! – Dean ergueu-se do chão e guinchou de dor, olhou com fúria para Sebastian que pareceu frustrado com o resultado do segundo disparo. – Vamos embora! – Continuou.

Dean correu na frente, seguido por Sebastian e a hora de Walkers, respectivamente. Embora fossem mais rápidos, os dois já estavam cansados o que ocasionou na aproximação da dupla com a horda.

Repentinamente, Sebastian parou e Dean fez ao mesmo ao notar a atitude do rapaz.

– Quê que você tá fazendo? Corre! – Exclamou Dean, preocupado.

Sebastian nada disse, recarregou mais uma vez sua pistola e segurou-a firmemente.

– Não precisa atirar neles, tem uma bifurcação á frente e podemos despistá-los, vem! – Continuou Dean.

Quando enfim Sebastian retomou á corrida com sua arma carregada, os Errantes já haviam se aproximado muito. A bifurcação ainda estava á uma distância considerável, e de instante em instante Dean olhava para trás para observar a distância entre eles e a hora de errantes. Acabou percebendo também que Sebastian corria com um sorriso em face e parecia acelerar o ritmo.

Então ele disparou. Sebastian disparou para a frente, na direção de Dean. Haviam errantes mais á frente, mas Dean percebeu que aquela bala foi destinada á si. Foi então que percebeu que estava em meio á uma perseguição.

Dean acelerou, mas estava cansado e Sebastian parecia demosntrar o contrário, o atirador aumentou ainda mais o ritmo da perseguição e efetuou novos disparos sobre Dean, disparos falhos pela movimentação constante de Dean que dificultava a precisão do tiro.

– Não vai conseguir se salvar Dean, não vai! – Bradou Sebastian enquanto disparava novamente contra Dean, atingindo-o novamente de raspão em sua perna esquerda.

Dean estava cansado e agora mancava, Sebastian estava armado e a horda ainda os perseguia de perto. Aceitou a situação crítica e parou de correr. Parou de correr e virou-se para Sebastian que ainda corria á seu encontro, já não disparava á toa, mas ostentava um sorriso ainda maior do que antes.

– Por quê? – Quis saber Dean.

– Só quero ajudar, vamos morrer do qualquer modo então estou apenas facilitando isso. – Exclamou Sebastian em tom de vitória.

– Eu pensei que você fosse alguém bom, honestamente. – Cuspiu Dean, ansioso.

– As aparências enganam meu colega, enganam mesmo. – Disse sorrindo.

– Ao menos não te levei á meu acampamento, você foi burro. – proferiu Dean.

– Eu fui o burro? Isso teria acabado antes se aquele maldito errante não tivesse esbarrado em mim. Culpe-o.

– Você é doente. – Afirmou com desprezo, Dean.

– Sou aquele que limpará essa bagunça, se é vontade de Deus que todos morram, que seja da maneira mais... – Antes que pudesse concluir sua frase, surpreendeu-se quando a horda de outrora o alcançou. Os errantes caíram por cima de seu corpo, submergindo-o dentre mordidas e arranhões, sangue jorrou e escorreu pelo chão. E quando isso aconteceu, Dean voltou a correr.

Estava tão doente e sedento por minha morte que se esqueceu dos Walkers, que irônia... Deve minha vida á Walkers? Dia agitado demais pra mim.– Pensou consigo enquanto diminuía o ritmo de corrida ao aproximara-se dos limites do acampamento.

Mancando e sangrando na perna e braço, aproximou-se do acampamento e foi logo amparado por Ryan e Quinn e carregado até a barraca onde as duas outras garotas estavam.

– Sem interrogatórios, arf. Dói, sim. Ajudem-me com isso, explico depois. Argh. – Ditou enquanto guinchava baixinho de dor – Ryan, não importa que esteja habituado á este lugar, isso aqui não é seguro, arf. Temos que procurar outro lugar.

– Não se preocupe em dar explicações, depois conversamos sobre. – Disse Ryan, nervoso.

Ajudaram-no o tanto quanto podiam.

Estavam nervosos... Apreensivos...


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo será escrito pelo Artur. Deixem seus Reviews o/



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