Valley West escrita por Bruna Gonçalves


Capítulo 8
Beijo e jantar de família


Notas iniciais do capítulo

Hey tributinhos lindos da titia Strong!
Como vão?
Querem saber de uma coisa? Eu fiquei muito feliz por vocês estarem comentando a minha fanfic! Quase chorei ao ver que outros leitores estão me acompanhando!
Obrigada a todos vocês!!! :D
Nesse capítulo a Katniss e o Peeta estão ousados! hehe

Aproveitem o capítulo!

P.S.: LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Acordei sentindo dois braços fortes à minha volta e uma respiração quente no meu rosto. Queria abrir os olhos, levantar e ver quem estava comigo, mas a preguiça e a deliciosa sensação de estar sendo abraçada me impediram.

Finalmente, abri ligeiramente os olhos e vi Peeta Mellark dormindo em baixo de mim. Ele tinha um pequeno sorriso nos lábios, e dormia como um anjinho loiro. Seus lábios grossos estavam lá, praticamente me chamando para beijá-los. Mas eu ignorei esse sentimento absurdo.

– Peeta? – minha voz, rouca de sono, saiu quase como um sussurro. – Peeta, acorde.

Os olhos azuis dele abriram lentamente, os cílios loiros semicerrados, e miraram nos meus. Pude ver seus lábios se abrirem em um sorrisinho. Abaixou o rosto levemente e tocou seus lábios nos meus, me dando um susto.

– O que está fazendo?! – me separei dele, mas seus braços me impediram de levantar.

– O que foi? – ele murmurou, ainda me segurando.

– Desde quando você pode ir me beijando desse jeito? – perguntei me levantando, empurrando seus braços e sentindo meus lábios formigarem com aquele selinho rápido. – Aliás – disse, tentando esquecer aquela sensação que os lábios de Peeta causaram nos meus. –, o que você está fazendo aqui no meu quarto? Por acaso você dormiu aqui, Mellark?

– Então... Você não se lembra de nada que aconteceu ontem à noite? – ele se sentou na cama, a camiseta polo amassada. Sei lá, mas a voz dele parecia um pouco... Triste. – Não se lembra de nada mesmo?

– Não. – eu disse irritada, colocando a mão na testa, sentindo uma forte pontada de ressaca. – Olha só, eu me embebedei ontem, certo? 15 de abril é um dia barra pesada para mim, e, normalmente, eu encho a cara e não me lembro de nada no dia seguinte. Um porre. – puxei suas mãos, o levantando da minha cama para olhá-lo nos olhos, que estavam ligeiramente assustados, ou chateados. Não sabia ao certo. – O que aconteceu?

– Eu... Olha, não foi nada demais, Katniss. Eu só vim te ajudar, já que você chorava e gritava como uma louca. Eu nunca te vi daquele jeito, e até me assustei um pouco. Achei que suas lágrimas eram secas. – ele deu aquele sorrisinho chato, mas eu não liguei. – Bem, eu nem dormi aqui, na verdade. – deu de ombros. – Eu só vim para cá de madrugada, lá para umas seis da manhã. Você ficou pedindo por socorro, gritando o nome do seu pai. Só vim para cá te acalmar, dizer que estava tudo bem e que não tinha perigo.

Estava acostumada com todos os sintomas descritos acima, e até que Peeta me acalmar era normal.

– Mas... Mas e esse beijo, Peeta? – peguei seu rosto. – O que foi isso?

– Sei lá. – ele respondeu somente, caminhando até a porta e dando de ombros. – Efeito da falta de sono, seus olhos acinzentados me encarando, nós dois abraçados e juntinhos. Só me deu vontade.

E ele saiu e fechou a porta. Simplesmente isso, sem nem me dar uma explicação decente sobre aquele beijo. Peeta era um desgraçado sem igual, ainda admitindo que me beijou só porque deu vontade. Por acaso eu era o tipo de garota que era usada pelos caras quando lhes davam vontade? Não, definitivamente, Katniss Everdeen não era esse tipo de garota.

Mas, quer saber de uma coisa? Eu até gostei da sensação daqueles lábios nos meus.

Definitivamente, eu não conseguia odiar Peeta Mellark, por mais tudo-de-ruim-que-você-puder-imaginar ele fosse.

(...)

Domingo, o dia em que Katniss Everdeen faz as lições. Mas, realmente, não consegui me concentrar na álgebra ou na química, já que aquele beijo matinal e a “vontade” de Peeta de me beijar ficavam martelando na minha cabeça a todo o momento.

Simplesmente desisti de tudo que tinha que fazer e fui dar uma volta pelo pátio, para ver se conseguia esfriar a cabeça. O que não funcionou, já que todos me olhavam com uma espécie de dó, afinal, todos sabiam que o dia anterior fora a data da morte do meu pai. E, bem, do meu aniversário também.

Então, voltando para o meu quarto fervendo de raiva, vi Peeta falar ao telefone público do centro de dormitórios central – sim, celulares ou qualquer aparelho eletrônico (tirando MP4 ou outro aparelho de músicas) eram completamente proibidos. Ele parecia bem feliz, e até sorria e gesticulava ao falar – apesar de que a pessoa do outro lado da linha não pudesse ver, um costume dele. E, quando me viu, me chamou gritando.

Quando fiquei de frente para ele, Peeta desligou, colocando o telefone novamente no gancho.

– Katniss – seu sorriso estava ainda maior. –, meu pai te convidou para o nosso jantar especial.

– Jantar especial? – pendi minha cabeça para o lado, cerrando as sobrancelhas.

– É. Minha família tem essa tradição. Todo o ano, a minha família inteira se reúne na casa dos meus pais e fazemos um jantar. O que acha?

– Não. – e comecei a caminhar até meu quarto.

– Porque não? – Peeta ficou na frente da porta, me impedindo de entrar.

– Sua família é rica, Peeta. Não vão gostar de mim. – cruzei os braços. – Para eles, eu sou uma mendiga.

– E daí? Vamos... – ele colocou a mão no meu ombro. – Eu vou estar lá. Se alguém dizer alguma coisa a seu respeito, eu mato. – colou seus olhos nos meus. – Pode ser?

– Bem... – pensei por um momento. – Só se você me pegar!

E comecei a correr para o gramado, rindo. E Peeta foi atrás de mim. Só que eu não contava que ele fosse tão rápido ou bom em esportes físicos, por isso, quando ele me alcançou, nós caímos na grama quente e úmida. Ele caiu em cima de mim, seus olhos azuis explorando todo o meu rosto, parando nos meus olhos. Essa mania de Peeta de me deixar encabulada com apenas um olhar me deixava completamente irritada.

– Bem, acho que agora eu tenho que ir a esse jantar, não? – murmurei, com um sorriso nos lábios.

– É. Agora vamos até a sala do Snow para tirarmos a autorização, certo? – ele se levantou e puxou minhas mãos, me ajudando a ficar de pé. – Acho que teremos que ligar para a sua mãe.

– Ela não vai ligar para isso. – disse, enquanto Peeta me abraçava pelo ombro. – Ela nunca ligou... – murmurei, sem querer que Peeta ouvisse.


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Notas finais do capítulo

E aí?
Gostaram do meu casalzinho ousado?
Vão me deixar reviews?
Gente, eu queria sugestões sobre o jantar ou qualquer outra coisa que quiserem. Deixem alguma coisa nos reviews, algo que vocês acham que vai ser legal para a fanfic! Por favor.

Beijos
o/