Challenge Accepted escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 1
Desafio Aceito


Notas iniciais do capítulo

Oie.
Bom, essa é a minha primeira one-shot Thalico, e eu estou um tanto quanto insegura, então eu espero que vocês sejam sinceros nos comentários, e que comentem também.
Espero que gostem.
Boa Leitura.



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- Eu não vou fazer isso! – exclamei ultrajado, e meus amigos riram, enquanto eu espumava de raiva daquele idiota do Valdez.

- Está com medo, Di Ângelo? – o elfo filho do capeta, que eu chamo de amigo nas horas vagas, me perguntou sorrindo e eu tive vontade de meter o soco na cara daquele desgraçado.

- Não, eu não estou com medo, seu idiota. – respondi com raiva, e ele fez uma careta de deboche em minha direção. – Só tenho amor à vida. – complementei um pouco mais baixo, mas parece que todos naquela mesa tinha ouvidos supersônicos, já que uma nova rodada de gargalhadas se alastrou, e tudo isso às minhas custas.

- Fala sério, Nico. Nem é tão difícil assim. – Frank, outro desgraçado sem amor à vida, resmungou entre uma golada e outra em seu chopp.

- Fácil falar, difícil fazer. – eu disse olhando para ele que deu de ombros, e logo um sorriso maldoso tomou conta da minha face, e eu logo completei – Se acha fácil, porque você não faz isso? – questionei com um sorriso matreiro, e me diverti ainda mais ao vê-lo se engasgar com a cerveja.

- Hazel me mataria. – ele retrucou depois de se recompor e todos a nossa volta riram, e dessa vez eu os acompanhei.

- E por que você acha que comigo seria diferente? – perguntei fazendo um bico, e os rapazes riram. Meus deuses, será que eles só sabem fazer isso? – pensei comigo mesmo antes de voltar minha atenção a eles.

- Para de ser frangote, Nico. É só um desafio. – meu querido primo, Percy, resmungou, enquanto olhava algo em seu celular, e eu apenas me limitei a encará-lo com a sobrancelha arqueada.

- Ótimo, se você é tão corajoso eu te desafio a falar para a Annabeth que você a traiu. – eu disse devolvendo o desafio que o idiota do Valdez tinha me feito, por não ter acreditado que ele chegaria em Calypso, uma garçonete do bar onde estávamos, nada muito importante.

- Okay. Eu faço. – Percy disse, e nesse exato momento seu celular tocou, fazendo-o abrir um sorriso de orelha a orelha.

- Oi, Sabidinha. – um coro de vaias tomou conta da nossa mesa, quando ele atendeu o telefone todo meloso.

Meu primo esperou alguns segundos, obviamente a Annie estava falando alguma coisa, e só depois ele a respondeu.

- Claro, meu amor. Já, já eu estou ai. – ele respondeu e Leo fingiu que ia vomitar. – Beijos. Te amo. – ele finalizou a ligação da forma mais melosa possível, e eu apenas revirei os olhos antes que ele desligasse.

- E então, o que a sua Sabidinha queria? – Jason, o meu cunhado perguntou, enquanto olhava para uma morena de cabelos repicados que estava a duas mesas de distância da nossa.

- Dizer que Thalia e ela querem os maridos delas de volta. – meu primo respondeu olhando-me pelo canto do olho, mas logo depois me fitou com cautela e questionou – E então, vai fazer ou não?

Antes de responder algo imaginei todas as possibilidades de morte que eu poderia ter, pensei em afixamento, afogamento, homicídio qualificado, tiro no peito, facadas na barriga, e até mesmo em ter a cabeça decapitada pelo ventilador de teto da sala do meu apartamento, mas a que mais me assustara, era possibilidade de ser castrado, da pior forma possível. E apesar de ter pensado bastante, meu cérebro não fora capaz de diferenciar as palavras de negação e aceitação, fazendo com que eu soltasse, sem querer, isso:

- Desafio aceito.

Vários sorrisos maliciosos tomaram conta dos meus amigos, e logos todos se levantaram e fingiram se despedir de mim, como se eu não fosse passar dessa noite, o que eu não duvidava muito.

- Ótimo, já que você vai dar uma de corajoso, filma isso para a gente ver. Tudo bem? – Frank perguntou e eu mostrei o dedo do meio a ele, antes de me levantar, jogar alguns dólares em cima da mesa e acompanhar meu primo para fora do pequeno pub, onde estávamos.

- É sério, Nico, esse desafio só vai valer se você filmar. – Leo disse se levantando e correndo até onde eu estava.

Os outros também jogaram alguns dólares em cima da mesa e rapidamente chegaram a entrada do bar, fazendo com que saíssemos e nos dirigíssemos aos nossos carros.

- Okay. Eu filmo a minha performance, mas se ela me matar vocês terão alguma prova contra ela. Tudo bem? – perguntei entrando na brincadeira, deixando que eles acreditassem que eu estava bem com toda aquela história, mas na realidade, eu estava me borrando de medo.

Jason, Frank e Leo se despediram entrando em seus próprios carros e seguindo para suas casas ou não, afinal os três nãos tinham responsabilidade nenhuma, muito menos uma esposa os esperando em casa, talvez Frank que tinha uma namorada, mas ainda não era nada muito sério. Diferente de Percy e eu, que erámos casados com Annabeth e Thalia, respectivamente.

- Só acho que a minha prima vai te matar. – meu primo – Sim, ele também é primo da minha esposa, só que Thalia e eu não temos nenhum grau de parentesco – disse, enquanto destravava seu carro.

- Eu também acho. – concordei entrando no meu e fechando a porta, depois abri a janela e coloquei só a cabeça para fora, gritando – Mas valerá a pena ver a cara dela.

- Sei. – ele gritou, enquanto dava partida em seu carro, e eu no meu.

Bom, deixe-me explicar o que está acontecendo, porque talvez, só talvez, você esteja um tanto quanto perdido nessa história toda. Deixe-me ver por onde eu começo...

Eu estava com os meus amigos em um pub qualquer de Nova Iorque comemorando o tão esperado final de semana, um verdadeiro happy hour, e enquanto nos divertíamos Leo ficava encarando uma garçonete morena como se fosse amarrá-la a qualquer momento e fazer coisas impropriadas para menores de dezoito anos, e isso seria ali, na frente de todos.

Eu, sabendo da dificuldade que ele tinha de chegar em uma mulher e manter uma conversa séria e sem gracinhas, o desafiei a fazer isso, e como ele é o maior cara de pau do mundo, aceitou assim que eu terminei de falar, mas como nada é de graça ele me devolveu o desafio, esse que seria falar para a minha mulher, Thalia Grace o ser mais vingativo existente na face da Terra, que eu a tinha traído – mesmo que isso NUNCA tivesse acontecido - em um viajem de negócios para a Califórnia, esta que eu fiz a menos de duas semanas atrás.

Estacionei na minha vaga e três vagas depois Percy estava saindo de seu carro. Sim, morávamos no mesmo prédio, ele um andar acima do meu.

- E ai, preparado? – ele perguntou, fazendo graça e eu apenas mostrei-lhe o dedo do meio, para ver se assim ele parava de me infernizar, o que não deu certo.

Fomos até o elevador e subimos em silêncio.

- Eu vou para casa, pede para Thals descer. Tudo bem? – pedi e ele assentiu, enquanto via eu descer no meu andar e ele seguir por mais um andar.

Entrei em casa e tirei de vez a gravata que me enforcara durante o dia, liguei a luz da sala e logo me encaminhei para o quarto principal, este que eu dividia com Thalia, obviamente. Tirei o celular do bolso da calça, e antes que eu pudesse deixa-lo esquecido em qualquer canto do grande cômodo onde eu me encontrava o liguei e coloquei para gravar, pois quanto mais rápido eu me livrasse disso, melhor seria.

- Bom... Eu não acredito que estou fazendo isso, mas aqui vai: eu vou falar para a Thals que eu a traí, deixando bem claro que isso é mentira. Okay? Okay. E Valdez, você me paga. – ameacei olhando para a câmera e logo depois a coloquei em cima da escrivaninha branca que Thalia utilizava para deixar o notebook e alguns CD’s de nossas bandas favoritas. – E seja o que Deus quiser. – disse olhando para o céu, e logo depois me encaminhando para o banheiro tomar uma chuveirada antes que toda essa loucura tomasse os meus pensamentos.

Enquanto estava no banho, deixe-me levar para outro lugar, afinal é para isso que o banho serve, não é mesmo? Com certeza. Mas voltando ao que eu estava falando, enquanto eu viajava dentro do banheiro, minha Thalia chegou e como sempre fazendo escândalo.

- Nico? – ela gritou já dentro de nosso quarto.

- Oi, meu amor. – respondi da forma que ela mais odiava no mundo, mas eu gostava de lembrá-la que ela era minha, e que eu a amava, e muito por sinal.

Ela não me xingou nem nada, o que me preocupou, mas segundos depois ela soltou uma gargalhada e eu sai do banheiro, afinal a curiosidade me assolara da forma mais intensa que podia.

- O que foi, Pára-Raio? – bom, aqui está a segunda forma mais odiada por ela.

- Nada demais. – ela disse olhando-me nos de cima a baixo e dando um sorriso malicioso, afinal eu estava enrolado apenas em um toalha.

- Gosta do que vê? – perguntei devolvendo o sorriso malicioso e ela assentiu caminhando até mim.

Mas antes de começar a agarrá-la e finalizar a minha noite com chave de ouro, lembrei-me do meu celular que estava gravando todo o nosso quarto, e apesar de ter tal fetiche, eu não podia fazer isso sem o consentimento da minha morena, por isso me afastei e peguei uma cueca branca e a calça de moletom preta que eu usava para dormir. Thalia ergueu a sobrancelha em uma pergunta muda e eu resolvi entrar no papel.

- Não estou no clima hoje. Me desculpe. – pedi e ela me olhou cética, todavia antes que ela pudesse abrir a boca eu voltei a entrar no banheiro e me troquei lá dentro, afinal essas cenas não precisavam entrar no meu pequeno filme.

Depois que eu sai, encontrei Thalia sentada na cama com um bico enorme encarando a tela do seu próprio celular.

- Boa noite, Lia. – eu disse e me deitei virando de costas para ela e tudo isso era parte do meu plano, já que logo em seguida ela me perguntaria o que havia de errado comigo, ou pelo menos era o que achava, já que ela não falou nada nem ao menos se mexeu.

Já que ela não perguntou, e nem parecia que ia perguntar, fiquei me remexendo na cama até que ela se irritasse e me perguntasse, e só para vocês saberem, quando eu quero alguma coisa, eu sempre consigo, e dessa vez não poderia ser diferente.

- O que está acontecendo com você, Nico? – ela me questionou séria, e eu reprimi a vontade de abrir um sorriso de vitória.

- Eu preciso de contar um coisa, Thalia. – chamei-a pelo nome, para ela saber que era algo de extrema seriedade.

- Nico, você está me assustando. – ela disse, e aparentava estar extremamente preocupada, e isso só fez com que eu me derretesse ainda mais pela minha morena de olhos azuis.

- Thals, eu sei que o que eu fiz não é certo, mas no momento eu nem pensei nas consequências e acabei fazendo só me dando conta da gravidade da situação no dia seguinte e... – falhei fingindo que começaria a chorar, e Thalia veio para cima de mim, pegando em meu rosto e tentando me confortar com as suas palavras.

- Calma, Nico, está tudo bem. - ela disse e eu neguei com a cabeça.

- Não, Lia, não está. Eu sei que você nunca vai me perdoar pelo o que eu fiz, mas... – ela logo se afastou de mim e começou a me olhar com raiva.

- O que você fez, Di Ângelo? – ela me perguntou cautelosa, e uma coisa que eu aprendi com esses sete anos de namoro e casamento, é que quando ela começa a falar assim, sai de baixo que vem chumbo grosso.

- E-eu... – gaguejei, confesso, mas tente entender o meu lado. Eu estava prestes a contar que tinha traído a minha mulher – coisa que não aconteceu – e a única certeza que eu tinha naquele momento era que eu morreria antes mesmo de poder soletrar A-I. – Sabe, na minha viagem para a Califórnia eu acabei bebendo demais em um festa e acabou que e-eu...

- Você fez o que, Nico? – ela perguntou com a voz embargada e eu comecei a me arrepender de ter aceitado aquele desafio.

- Eu trai você. – disse rápido achando que assim amenizaria a informação, mas aconteceu algo completamente ao contrário, Thalia que quase nunca chorava, começou a se debulhar em lágrimas.

- V-você fez o q-quê? – ela perguntou me olhando nos olhos e eu comecei a ficar desesperado. Odiava vê-la chorando, ainda mais por mim.

- Me desculpe, Thalia. Eu não queria, isso tudo foi... – uma mentira, era o que eu pretendia contar, mas quando eu me aproximei dela e ela se afastou senti como se meu coração estivesse se quebrando e acabei por perder a fala.

- E-eu tenho que te contar uma coisa. – ela disse com algumas lágrimas descendo por seu belo rosto, tentei enxugá-las, mas ela desviou do meu carinho, por isso não tentei mais contato nenhum. – Enquanto você estava viajando, o Luke apareceu aqui e nós acabamos ficando. – ela contou tudo de uma única vez, e do nada a raiva tomou conta do meu corpo.

- Você o quê? Ficou com o Luke? – bom, para quem não sabe Luke é um ex-affair que a MINHA MULHER teve, quando tivemos a briga mais grave de nosso namoro, esta que fez com que ficássemos dois meses e meio separados e nesse meio tempo ela conheceu esse traste e parece que o negócio foi bom, já que teve direito a repeteco, enquanto eu estava fora. – Você me traiu? – perguntei me levantando e jogando o abajur que estava em cima do criado mudo na parede do outro lado do quarto. Assustando-a – Você me traiu, Thalia? – ela ficou quieta, enquanto eu a fitava incrédulo - Me responde, PORRA. – gritei, e ela se retraiu na cama assentindo com a cabeça. – Eu não acredito que você fez isso.

As lágrimas que antes banhavam o rosto de Thalia, agora se faziam presentes em minhas feições, e quando eu agarrei as mãos da minha mulher, ou talvez ex, vi que ela não estava muito diferente de mim.

- Eu não acredito que você fez isso, Thals. – eu disse chorando e ela me abraçou, abraço que eu até tentei repelir, mas quando ela começou a rir, fiquei confuso demais para poder afastá-la. – Do que você está rindo? – poxa vida, como ela podia estar rindo de uma situação como esta?

- Você acreditou nisso? – ela me perguntou se afastando e enxugando as lágrimas.

- Ãhn? – perguntei dando uma de Percy e ela riu com mais vontade.

- Eu nunca te trairia, Nico. Nem que o próprio Apolo, Deus do Sol tentasse alguma coisa comigo. – a idiota ainda tira sarro, Apolo era um primo meu que segundo a minha esposa era quente, e não, não era no sentindo de quente igual ao sol, se é que vocês me entendem. – E só para provar que tudo isso é mentira, veja o vídeo do seu celular. – ela disse, e um sorriso começou a se formar em meu rosto, tanto é que eu praticamente corri para a escrivaninha aonde eu tinha deixado o meu celular.

Parei o vídeo e depois o coloquei para reproduzir, e quando começou não era eu quem falava e sim a minha esposa com um sorriso travesso:

- Então quer dizer que o senhor quer me pregar uma peça? Se prepare Di Ângelo, pois é você quem vai pagar. – aposto todo o meu salário que ela tinha feito essa parte, enquanto eu estava no banho, e eu não percebi, pois ela tinha ido até o corredor do nosso apartamento e sussurrou para o meu celular, como se contasse um segredo.

Depois apareceu ela colocando a câmera no lugar e logo depois eu saindo do banheiro, para em segundos voltar com uma muda de roupa e pagar de corno irritado.

- Eu não acredito que você fez isso. – eu disse depois que o vídeo terminou, e a minha morena começou a rir, igual à uma condenada. – Golpe baixo, Thals.

- Golpe baixo? – minha esposa perguntou ajoelhando-se na cama e com a expressão totalmente incrédula – Golpe baixo era o que você queria fazer comigo.

Realmente, seria bem idiota o que eu faria com ela, mas saber que eu não fui traído pela mulher que eu mais amo nesse mundo é uma sensação libertadora, tanto é que eu poderia receber a pior notícia do mundo e eu teria a certeza de que ela estaria ao meu lado, me apoiando, pois é isso que ela sempre faz. Me apoia. Thalia é o meu porto seguro.

Ela ainda me encarava com os olhos brincalhões e eu apenas sorri antes de me aproximar dela e passar minhas mãos por sua cintura e colá-la contra o meu corpo.

- Você não tem noção do quanto é bom saber que você nunca me trairia. – eu disse rente aos seu lábios, e a minha garota sorriu, passando seus braços por cima de meus ombros, mantendo aquela distância tentadora e ao mesmo tempo matadora entre os nossos lábios.

- Claro que eu sei. – ela respondeu e meu deu um selinho rápido – Eu confio em você e sei que se você se interessasse por outra mulher abriria o jogo comigo, já que a coisa que você mais abomina é a traição. – e cada vez mais Thalia mostra ser uma caixinha de surpresas. Só ela me conhece tão bem, e entende os meus fantasmas do passado. – Sem contar que você gosta muito do seu amiguinho de baixo, e eu também sei que você odiaria perde-lo. – e só para enfatizar suas palavras a morena escorregou a sua mão apertando com força desnecessária o meu amiguinho.

- Ai, Thalia. - gemi de dor, enquanto me afastava dela e de sua mão assassina.

- Isso é só um lembrete, meu amor, de que se você pensar em me trair, eu mato você e a piranha que estiver junto. – ela disse de um modo muito sexy. Sim, o olhara ameaçador dela me excitou em níveis alarmantes, por isso eu praticamente pulei em cima dela e teria feito muito mais se ela não tivesse me afastado.

- O que foi? – perguntei preocupado. – Te machuquei?

- Não, não você não me machucou. – ela me tranquilizou e se sentou, fazendo-me repetir suas ações. – Eu tenho uma coisa muito importante para te contar. – ela começou e eu logo voltei a ficar preocupado.

- O que foi, Thals? – questionei e ela me direcionou um sorriso doce, o que não era muito comum dela.

- Nesse tempo que você ficou fora, eu vi sim o Luke, e acabei descobrindo uma coisa. – ela disse e meu coração começou a bater mais forte.

- Você descobriu que o ama? – disse interrompendo-a pela primeira vez.

- Não, Nico. Nada a ver.

- Descobriu que ele é melhor que eu? – pela segunda vez.

- Não é nada disso. Deixe-me ter...

- Descobriu que ele é mais rico? – pela terceira vez.

- Nico, eu não sou de prestar atenção nessas coi...

- Descobriu que... – dessa vez foi ela quem me interrompeu.

- Você quer calar a merda da sua boca e me deixar terminar? – ela perguntou brava e eu rapidamente me calei.

- Acho que você sabe que o Luke é médico, não é mesmo? – assentiu deixando que ela continuasse – Então, eu passei mal e a Annie me levou a um consultório que por coincidência era o dele e acabei descobrindo que eu...

- Ai meus deuses, você está doente, Thals? É grave? Você vai morrer? Não, não isso não pode ser verdade. Eu não sei viver sem você, meu amor. – a interrompi pela quarta vez e ela quase me deu um soco.

- Nico, seu idiota, eu não estou doente, a não ser que ter um parasita em minha barriga seja considerado uma doença. – ela me respondeu e deu um sorriso, me deixando incrédulo. Como ela podia sorri sabendo que tinha um parasita em seu corpo?

Eu sempre soube que a minha Thalia era um pouco louca, mas sorrir sabendo que tinha um outro ser se alimentando dela, era meio estranho, vocês não concordam? Apesar de que quando esse ser é um bebê nem é estranho, pois as mulheres gostam e os homens.

- Eu estou grávida, Nico. – ela respondeu me tirando dos meus devaneios, o que acabou gerando uma pane em meu cérebro. Acho que eu estou passando tempo demais com o Percy.

- Eu vou ser pai? – perguntei sem que a ficha tivesse caído, e Thalia sorriu assentindo com a cabeça, a minha única reação foi apertá-la em meu braços. – Obrigado, meu amor.

- Não precisa me agradecer. – ela disse se afastando e eu vi algumas lágrimas de felicidade se acumularem em seus olhos azuis elétricos.

- Claro que eu preciso. – insisti sentindo os meus próprios olhos lacrimejando – Obrigado por ser essa mulher incrível. Obrigado por ser só minha. Obrigado por me amar e obrigado por me dar o melhor presente do mundo. Obrigado por existir. – disse e a puxei para um beijo completamente apaixonado.

Acariciei sua barriga em meio ao beijo e ela sorriu contra os meus lábios.

- Essa criança será a mais amada de todo o mundo. – ela disse a centímetros de distância, e a única coisa que eu me limitei a fazer, foi agarrá-la e prendê-la contra a cama.

- Acho que essa boa-nova merece uma comemoração. Você não concorda? – eu perguntei espalhando beijinhos pelos seu pescoço.

- Plenamente. – ela respondeu agarrando meu quadril com suas pernas fazendo uma fricção maravilhosa, acendendo ainda mais os nosso corpos. Suas mãos passaram pelo meu pescoço e seus dedos se enroscaram em meus cabelos negros.

- Eu te amo. – resmunguei contra sua boca entre aberta e ela sorriu, o sorriso mais lindo que já me dera.

- Também te amo, Nico. – ela devolveu e eu a beijei apreciando o momento de calmaria.

Voltei a beijar todo o seu corpo e ela apenas me analisava, já que não era do meu feitio amá-la tão lentamente, mas aquela noite era especial demais para ser algo casual. Eu a veneraria, mostraria o quando a amava, a tornaria minha pela milésima vez, mas seria de uma forma inesquecível, tanto para mim, quanto para ela.

Continuei com as minhas carícias lentas e ela logo entrou na brincadeira, mostrando o quando me amava e me desejava. Voltei aos seus lábios, beijando-a lentamente, até um grito romper pela atmosfera de paz e calmaria que tinha se instalado em nosso quarto.

- Você o quê, PERSEU? – era a voz de nossa amiga Annabeth e ela parecia pronta para matar, e apesar d’eu saber que meu primo não sairia vivo de seu apartamento, o deixei pra lá. Ele e o mundo que nos cercava, pois aquele momento era meu e da minha esposa, esta que se segurava para não rir. Acho eu que ela também sabia o que estava acontecendo no andar de cima. A beijei de novo, fazendo-a voltar para a nossa bolha.

Olhei uma última vez em seus olhos azuis elétricos, que brilhavam de prazer, amor e outros milhões de sentimentos conflituosos e nos tornei um só, selando a promessa muda de que o futuro seria muito melhor que o presente.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Boa?
Ruim?
Pode deletar agora?
Amei?
Dá para o gasto?
Por favor, comentem, isso é muito importante.
O que mais gostaram? E o que ficou nada a ver?

Bom, espero que tenham ao menos achado que não estava tão mal.
Beijos e até uma próxima.



P.S: Leiam as minhas outras fics. Por favor.


PERCABETH's

—--------------- One-Shot ----- UM DIA QUALQUER
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/395838/Um_Dia_Qualquer

—--------------- Long-Fic ----- IT IS THE LIFE...
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/218949/It_Is_The_Life

—--------------- Long-Fic e Continuação ---- The Choices Of Life...
LINK:http://fanfiction.com.br/historia/418008/The_Choices_Of_Life/

—--------------- Short-Fic ----- AS LONG AS YOU LOVE ME
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/328868/As_Long_As_You_Love_Me

—--------------- One-shot ------ JUST THE WAY YOU ARE
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/366058/Just_The_Way_You_Are

—--------------- Short Fic --------- The Brothers Of My Girlfriend
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/417219/The_Brothers_Of_My_Girlfriend/

—--------------- One-shot ------ THEY DON'T KNOW ABOUT US
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/434557/They_Dont_Know_About_Us/

KATEETA

—---------------- One-shot ------ A ESPERA
LINK: http://fanfiction.com.br/historia/265441/A_Espera

























OBRIGADA POR TEREM DANDO UM CHANCE A FIC.