Sacrifício de Amor escrita por Kaline Bogard


Capítulo 11
Capítulo 10 - Um sacrifício de amor


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada quero agradecer à WolfBlood, pela recomendação linda. Muito obrigada! Adorei suas palavras.

Bem, aqui estão todas as explicações. Foi bem legal ver como a moral da Ruby está em baixa com os leitores dessa fanfic. Altas teorias de traição e dark side da força! Foi bem as reações que eu esperava. Não podia ser diferente, pela forma como a semana evoluiu e pelo POV quase exclusivo do Stiles, com pequenas pitadas do POV do Derek e da Ruby, apenas para instigar a curiosidade e fomentar as teorias.

Agora, eis nos aqui. Eu ia atrasar a postagem e liberar só no período da tarde. Mas achei maldade demais kkkkk.

Esse é o último capítulo. Semana que vem encerramos com o epílogo. E a jornada chega ao fim.

O de sempre: não foi betado. Erros? Eu sei que tem. Um dia lerei esse texto e morrerei de vergonha alheia por tudo que passou batido. Se achar algum me avisa que eu corrijo!!

Boa leitura.



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Sacrifício de amor

Kaline Bogard

Parte 10

Um sacrifício de amor

– O Stiles... – tossiu cuspindo sangue. A falta de ar lhe deu tontura. Sucumbia rapidamente, embora tivesse forças para uma derradeira revelação – é meu pai.

A afirmação feita em um fiapo de voz atravessou a barreira selvagem que encobria a mente de Derek e ele pensou em ignorá-la. Ele pensou.

Nunca ouvira loucura tão desmedida antes. Aquela mulher pagaria por sua insolência. Por seu atrevimento em fazer a revelação e acreditar que seria suficiente para protegê-la.

– É meu... pai. Meu... pai... – Ruby repetiu com o desespero de quem sente a morte dolorosa lhe alcançando. Não convenceria Derek de jeito algum. Moveu os olhos tentando ver o garoto caído no canto da sala, só teve um pequeno vislumbre. Mas estava tudo bem. Conseguira realizar sua missão, era o suficiente.

Sem forças para lutar, Ruby tentou respirar uma última vez, perdendo sua forma meio transformada e a parca defesa. Derek congelou seu movimento um milésimo de segundo antes que as poderosas garras destroçassem o pescoço frágil da mulher.

Ele olhou para ela e viu. Viu pela primeira vez.

O formato perfeito do rosto dominado por um nariz empinado, a pele de palidez cadavérica que fazia cada pinta ainda mais escura e marcante. Mas, sobretudo, foi ao mergulhar na profundidade daqueles olhos castanhos que Derek realmente entendeu. E se assustou.

– Impossível – sussurrou enquanto abria a mão e fazia a mulher cair no chão desajeitada e ali permanecer, como uma boneca quebrada. Também voltou a forma humanizada – Impossível!

Smith engoliu uma golfada ruidosa de ar, fazendo a vida quase perdida manter-se em seu corpo. As forças sobrenaturais imediatamente entraram em ação ativando o rápido fator de cura.

Era mais fácil respirar a cada vez, ainda que a garganta doesse horrivelmente.

– Que magia é essa?

– Alinhamento Perfeito e Contemplação – tossiu cuspindo sangue no chão – Maia...

– O quê? – a mente de Derek era um poço indistinto de pura confusão.

Ruby endireitou-se na medida do possível e virou os olhos para Stiles. A emoção minou de seu corpo em ondas tão poderosas que tontearam o Alpha. Ele nunca tinha sentido um vínculo tão profundo antes como o que aquela mulher mantinha com Stilinski.

– Não tenho muito tempo – já era mais fácil de falar – Me escute. Apenas me escute. Pode fazer isso, Derek?

– É melhor fazer algum sentido – rosnou ameaçador. Odiava sentir-se perdido como na situação em que se encontrava.

– Eu venho do futuro, Alpha Hale – a mulher olhou fundo nos olhos de Derek, tentando convencê-lo do que afirmava – De trinta anos no futuro.

– Como...? – a incredulidade era perceptível em cada letrinha.

Ruby engoliu em seco. Respirou fundo e soprou duas vezes, focando seu poder de regeneração. Precisaria explicar muita coisa em pouco tempo. Pouquíssimo tempo, na verdade.

– Na noite do Alinhamento Perfeito e da Contemplação Maia, a primeira com lua cheia desse ciclo, exatamente às vinte e três horas e trinta minutos – tossiu – Um Pack de Alphas invadiu a casa dos Stilinski, matou o xerife e Derek Hale; e fugiu levando Stiles.

– Eu deveria morrer hoje?

Ruby balançou a cabeça.

– Essa noite foi prevista há muito tempo atrás, três mil anos atrás. Pelos Maias. Eles acreditaram que milagres podiam acontecer e o líder desse Pack de Alphas acreditou também – fez uma breve pausa – Céus... pensei que seria mais fácil contar isso. Mas nem eu acredito quando falo em voz alta.

Derek desviou os olhos dela para Stiles e novamente para a mulher.

– Por que o levariam...?

– A propósito – ela riu fraco – Pode me chamar de Ruby Stilinski. Meu primeiro nome não é bem Ruby, mas creia: você não conseguiria pronunciá-lo.

– Não respondeu minha pergunta – Derek meio que falou, meio que rosnou a frase; fazendo Ruby encolher-se um pouco.

– Na Contemplação Maia todos os planetas estão perfeitamente alinhados. Se, teoricamente falando, passássemos uma linha paralela através deles, seria pelo meio exato de todos. E aqui na Terra... adivinha por onde essa linha iria passar...?

– Beacon Hills – de algum modo Derek não se surpreendeu com a dedução.

– Beacon Hills – Ruby repetiu – E os Maias sempre levaram números muito a sério. Eles escreveram rituais onde as pessoas a serem usadas deveriam ter nascido em dia, mês, ano, horas e minutos exatos, para que funcionasse.

– Por isso invadiram o hospital... estavam atrás dos registros de nascimento – Derek ainda não acreditava que aquela mulher realmente viera do futuro, mas ela contava uma história interessante.

– Conseguiram o nome de Stiles. E de um outro rapaz, cujo nascimento antecede o de meu pai em algumas horas... invadiram o Cartório de Registros para achar o endereço desse menino.

Hale rosnou baixo ao ouvir a expressão “meu pai”, porém não disse nada. Fez um gesto com a cabeça para que a professora continuasse com a explicação. Foi prontamente obedecido.

– Ambos foram levados e usados no ritual. Meia noite de hoje ele deveria se consumar – Ruby fechou os olhos e encostou a cabeça na parede. Faltava pouco para a meia noite. O Pack de Alpas nunca terminaria seus planos, pelo menos com Stiles. Conseguira cumprir a missão – Tirei o Xerife de casa, afastei você e salvei papai. É. Saiu tudo melhor do que eu pensava.

– E esse ritual? Para que servia?

– Energia sobrenatural como você nunca viu está se concentrado hoje, Derek – ela respondeu ainda de olhos fechados – Com o ritual certo é possível conseguir qualquer coisa. O princípio mais básico da Alquimia foi usado em meu pai: se você ganha a vida, tem que dar a vida.

O Alpha não compreendeu. Sentiu mais que tudo a dor que vinha da mulher. Uma coisa que o surpreendia: não conseguia captar o lobo dela. Como era possível?

– Dar a vida? – repetiu tentando compreender. Então uma dúvida o fez franzir as sobrancelhas – E quem seria a sua “mãe”?

Ruby meneou a cabeça, captando a incredulidade na voz de Hale. O problema era muito mais sério e terrível do que ele sequer imaginaria.

– Eles levaram meu pai para esse altar Maia e... – a voz dela falhou. Sem que pudesse evitar lágrimas escaparam pelos olhos fechados e deslizaram pela pele pálida – O obrigaram a ter sexo com o líder dos Alphas.

O horror de Derek transcendeu qualquer nível conhecido.

– O quê?!

– Dessa... abominação... dessa... violência... dessa covardia... eu sou o fruto – parou para tomar fôlego. Hale estava tão chocado que não conseguiu dizer nada – Eu sou a filha bastarda de um estupro.

Abriu os olhos e encarou Derek. O Alpha reconheceu uma gama incontável de sentimentos refletidos naquelas íris chocolate. Rancor, medo, ansiedade, repúdio e outros mais intensos que sequer teve tempo de considerar.

– Stiles...? – se ouviu perguntando – Um garoto...? Esperando um filho? Quer que eu acredite nisso? Como?!

Ruby balançou a cabeça.

– Uma vez que o ritual deu certo, o sangue de Stiles se transformou. Qualquer criatura sobrenatural que bebesse seu sangue também seria capaz de engravidar. Você não pode imaginar o inferno que isso trouxe a vida dele. Caçado por todo pedaço de merda sobrenatural que existe nesse mundo... E eu, uma filha lobisomem, entrei na mira dos hunters. Percebe? Nenhum lado era seguro. Nunca houve paz, descanso. Um lugar para chamar de lar.

– Mas... se essa história é verdadeira... o que aconteceu com Scott, Peter? O resto do Pack?

– Não sei. Só sei que fugíamos, nunca parávamos muito tempo em um lugar, nem fazíamos amigos, mas... – ela sorriu um pouco – Com Stiles era especial. Papai tinha todos os motivos do mundo para me abandonar. Ou ter realizado um aborto. Mas não... ele conseguiu fugir do Pack de Alphas. Se escondeu até ser capaz de encontrar ajuda para o parto. E depois... cuidou de mim, me fez sentir uma princesa. Ele me amou. Como se eu fosse a jóia mais valiosa...

– Ruby – Derek compreendeu a escolha do nome.

– Ruby – ela repetiu aumentando o sorriso.

– Tem pontos que não entendo. Por que eu estaria na casa de Stiles essa noite? Só fui até lá por que você está aqui... senti sua presença na floresta...

– Não – Ruby cortou – Você sentiu algo na floresta aquele dia, Derek. E não foi a minha presença. Foi algo que eu também senti. Por isso você agiu assim e resolveu proteger Stiles. Por isso estava lá quando o Pack atacou.

– O que é essa criatura? – o rapaz soou incrédulo.

– Beacon Hills costumava ter um farol que atraia criaturas sobrenaturais. Quando a luz esmaeceu nem todos foram embora. Tem criaturas sombrias a espreita, de tocaia, aguardando o momento certo de atacar. Seres que você sequer imagina, Derek.

– Supondo que essa sua história seja verdade... como conseguiu voltar no tempo? Por que?

– Por que levaram papai. Nunca tínhamos endereço fixo, nem emprego estável. Uma noite, morando em Chicago, eu voltei para casa e encontrei tudo revirado. Papai não estava lá. Tudo o que restou foi... um cheiro muito forte de Alpha. Eu soube, com toda certeza do mundo, que fôramos encontrados.

A professora lutou para não se render as lágrimas. Foi como se revivesse a dor da perda outra vez e esse sentimento chegou a Derek com força total. Se tudo fosse mentira, então aquela mulher era um gênio da interpretação.

– Eu procurei por ele. Muito. Mas não consegui encontrar. Não podia ao menos pensar no que ele estava enfrentando sozinho, nas mãos daqueles monstros – falou como se ela os considerasse uma espécie a parte – Então usei uma cartada desesperada: fui atrás de um demônio da encruzilhada.

– Demônio?! – Derek se perguntou o quão mais bizarra aquela história se tornaria.

– Mas não consegui fazer o pacto. Hunters apareceram. Hunters e um anjo.

– Claro – o Alpha soou incrédulo – Garotos engravidando, pactos com demônios, viagens no tempo! Só faltava um anjo...

– Nunca muda, não é, Sourwolf? – a mulher perguntou com um sorriso. Diante do olhar de espanto, ela explicou – Papai sempre se referia a você dessa forma.

Foi a vez de Hale engolir em seco, surpreso pela estranha saber algo tão particular sobre eles.

Ruby balançou a cabeça. Queria explicar que havia tanta dor quando Stiles mencionava o “Sourwolf” que ela não notara o amor. Só ao voltar no tempo e presenciar tudo às escondidas descobrira a verdade. Mas não podia explicar para Derek. O tempo se esgotava rapidamente e precisava esclarecer outros fatos.

– Anjos podem viajar através dos tempos. Não me pergunte como consegui convencê-los, isso não importa. Ele me trouxe de volta, colocou um Sigilo Enoquiano em meus ossos, para que ninguém pudesse sentir meu lobo. Por isso me aproximei tanto de vocês sem que soubessem – tomou fôlego respirando tanto ar quanto seus pulmões aguentavam – O anjo me ajudou a manipular as mentes do diretor e da verdadeira professora de literatura, antes de voltar para o futuro. Então estudei os costumes, a cultura do passado o suficiente para interagir. Roubei uma coisa aqui, ganhei outra ali. Me aproximei de Stiles e o vigiei. Vi como vocês se amam, mas não tem coragem de assumir. Ouvi conversas entre Stiles e Scott. Então me decidi: ao invés de salvar apenas papai e vovô, resolvi salvar você também. E aqui estamos nós.

– Não acredito em nada disso – Derek rosnou cansado de ouvir tantas afirmações absurdas e impossíveis de acontecer.

Ruby sorriu de modo indulgente demais para quem estava na sua situação. Deu de ombros.

– Não preciso que acredite. Preciso que guarde segredo e nunca, absolutamente nunca, conte a verdade para papai. Quero protegê-lo, não quero que descubra o destino que estava reservado a ele.

– Não se preocupe – o Alpha soou rude – Não pretendo encher a mente dele com esse tipo de coisa.

O sorriso de Ruby apenas aumentou. Não podia negar que tanto mau humor tinha lá seu charme, apesar de não ser o seu tipo de homem compreendia o que seu pai vira em Hale.

– Stiles foi o norte em minha vida – Ruby tossiu sem sangue dessa vez. Seu corpo parecia recuperado – Permita que ele o seja também em sua vida...

O Alpha ignorou a frase e verbalizou uma duvida que de súbito invadira-lhe a mente.

– Tem mais um ponto nessa sua história – Derek falou um tanto irônico – Se você voltou no tempo e impediu o estupro... isso não significa que você vai morrer?

A professora apertou os lábios, mas o gesto não impediu os olhos de se marejarem. Lágrimas silenciosas transbordaram as íris chocolate e deslizaram pelas faces. O medo dela atingiu Derek profundamente, fazendo-o erguer as sobrancelhas.

– Eu não vou morrer. Apenas... não terei existido nesse mundo. Papai nunca saberá de tudo isso: de mim, de nossas vidas juntas, de todas as aventuras. Mas ele não terá lembranças do ritual, do estupro... de seu pai e seu amor sendo assassinados diante de seus olhos, de viver se escondendo e com medo. Ele foi incrível e eu vou retribuir a altura. Essa semana foi a mais difícil para mim. Queria tê-lo abraçado, dizer o quanto o amo e como ele é especial. Queria colocar as mãos em seus ombros, olhar em seus olhos e dizer: “Você foi o melhor pai do mundo. Obrigada por me fazer sentir tão especial”.

Ela terminou o pequeno discurso e ergueu os olhos, mirando o teto alto da mansão. Estava assustada? Sim, muito. Se arrependia? Não. Nem um pouco, nem por um segundo. A jornada chegara ao fim. Ruby se sentia feliz. Honrara a promessa feita aos irmãos caçadores, antes que o anjo voltasse com ela no tempo...

Meio desajeitada enfiou a mão no bolso de trás da calça jeans surrada e puxou um maço de folhas dobradas em quatro. Estendeu para Derek que pegou, desconfiado. Ela estremeceu. De alguma forma misteriosa Ruby e seu lobo souberam que era meia noite. Todas as peças do quebra-cabeças estavam unidas e a roda do destino dera o último giro no passado que ainda conhecia. O que viria dali para frente era desconhecido. Derek e Sitles teriam uma nova chance de fazer tudo juntos. Construir algo que valesse a pena. Não conseguira falar sobre o diário de seu pai, mas tinha certeza que o Alpha o encontraria em sua bolsa. Já fizera tudo o que estava ao seu alcance. Era hora de descansar.

– Agora isso irá se tornar realidade – sorriu apontando o papel antes de olhar para Stiles – Proteja-o, Derek Hale. Ame-o e proteja-o, pois eu não posso mais...

O Alpha desdobrou as folhas com cuidado. Era um trabalho escolar, uma redação, escrita em uma letra não muito caprichada, com o título: “Como acho que estarei em trinta anos”. Fora feito por Stiles.

– Isso é...

Derek desviou os olhos da folha de papel para o lugar em que a mulher devia continuar sentada.

Ruby já não estava mais ali.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Antes de mais nada: os caçadores e o anjo mencionados aqui são uma referencia clara aos Winchester de Supernatural. Assim como o elemento “sigilo enoquiano”. Demônios da encruzilhada também são figuras recorrentes na série, mas pertencem ao folclore em geral, tanto que até hoje a gente esbarra em umas oferendas em encruzilhadas por aí.

A base de inspiração para essa fanfic foi Guerreiras Mágicas de Rayearth, quem leu o manga ou viu o anime irá entender o padrão: a gente passa todos os volumes torcendo pelas mocinhas e querendo que o Zagard leve um chute no traseiro e quando isso acontece descobre a verdade pelas ações dele e morre de remorso. Quem não leu ainda, leia. É uma obra magnífica.

Agora dá para entender por que uma segunda temporada não é impossível, mas inviável? Por que temos as opções:

a) Seguir do ponto em que o epílogo termina. Mas isso seria mais ou menos escrever a 3a, com o Darach e o Pack de Alphas. Com a única diferença que teria Sterek. Não vejo um plot interessante que seja o meu estilo. Mesmo usando o diário que a Ruby mencionou não sei se ficaria emocionante.

b) Escrever sobre essa realidade alternativa em que o ritual foi completado e o Derek e o John morrem. Mas... poxa... o Derek morre. Escrever sem Sterek não é algo que me atraia no momento. Seria uma fanfic longa, apenas com o Stiles e a Ruby e, obrigatoriamente, acabaria em Crossover com Supernatural.

c) Reescrever a semana sob POV da Ruby e enfiar umas lembranças do futuro que ela quer impedir ai. Esse até ficaria mais aminha cara... mas sei lá, acho que quero deixar as pontas soltas para a imaginação linda de voces completar!

Ufa...

Então a gente se reuni sexta-feira que vem para encerrar com chave de ouro! Até lá e bom final de semana.