Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 6
Papai Fica Sabendo e...


Notas iniciais do capítulo

Ola sejam bem vindos.
Façam uma boa leitura.



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Ao retornar para a Sereitei, Soifon foi imediatamente chamada à sala do comandante-geral, que assim que viu a líder da Onmitsu Kidou a sua frente, abrandou um pouco de seu olhar rígido.

Soifon deu-se por conta disto, e era como a velha mequetrefe havia dito. Logo, todos perceberiam, para sua desgraça, inclusive ele. Por isto, precisava agir rápido, se quisesse obter uma solução.

... TAICHOU! – Soifon voltou a si com uma lavareda de fogo que chamuscou apenas a ponta de seus cabelos. – Preste a atenção quando falo com você. – Bradou Genryuusai irritado.

_ Gomensai... – A mulher apressou-se em fazer uma reverência, sentindo algo vibrar dentro de sua barriga, levando a mão instintivamente ao local.

_ Eu iria encaminhá-la para esta missão, mas pela circunstância que sabemos acho melhor... – O velho foi interrompido por Soifon.

_ Nada disto. – Falou a mulher convicta. – Eu posso muito bem cumprir todas minhas obrigações. Eu não estou doente comandante. – A garota falou com firmeza, embora sentisse seu estomago embrulhar-se.

O velho ficou em silencio alguns instantes como se ponderasse as palavras da capitã. Um esboço de sorriso saiu dos lábios do comandante, que bem no fundo admirava a tamanha força de vontade que aquela pequena criatura era capaz de exalar.

_ Três shinigamis desertores, fugiram com informações valiosas do centro de pesquisas. Preciso que recupere as informações e os puna adequadamente por tamanha ousadia. – A palavra punição tinha um significado mortífero, o que apesar de tudo agradava a capitã, que precisava exatamente ficar longe de tudo e de todos naquele momento, e como teria alguns traseiros para descontar a sua raiva, tudo parecia mais do que perfeito.

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Soifon apressara-se para ir até seu escritório onde sempre deixava guardada uma bolsa já preparada para aquelas missões. Ali tinha armas, uma muda de roupa, comida e suplementos vitamínicos.

Olhou os vários frascos contendo as pílulas que ela costumava tomar para aumentar sua resistência no decorrer das missões.

_ Você não pode tomar um desses. – Disse Suzumebachi.

_ Eu sei. – Disse a capitã entredentes.

_ Então deixa ai. – Falou a Zanpakutou não confiando nem um pouco em sua mestra.

_ Não me diga o que fazer. – A shinigami respondeu num rompante, quebrando sua conexão com a Zanpakutou e fazendo-a sair do estado de meditação.

Omaeda que havia entrado de fininho no escritório apenas para pegar seu último estoque de biscoitinhos, acabou assustando-se ao encontrar sua taichou de olhos fechados fazendo caras e bocas.

_ Taichou! – Assim que os olhos cinza tempestuosos da chinesa o alcançaram Omaeda paralisou suando frio.

Com seu narizinho arrebitado ela “cheirou o ar” encontrando o que queria.

_ OMAEDA! – Ela o chamou fez sinal com o indicador, enquanto mantinha a expressão mais desentendida do mundo. O fukataichou não teve escolha a não ser atender o chamado, então quando estava a poucos centímetros do rosto de sua superior, ele recebera um soco no nariz.

_ Eu quero todos os seus biscoitos, seus chicletes e também o bolinho de arroz. CASO CONTRÁRIO EU TE MATO. – Disse ela apertando com força a orelha do gorducho a ponto de o nervo estalar.

_ Taichou eu vou ficar magrinho... – O homem chorava, irritada Soifon apenas o sacudiu com força para frente e para trás fazendo-o parecer um borrão.

_ Disse alguma coisa Omaeda? – A mulher perguntou em um tom psicótico.

O homem deixara na mesa tudo o que ela pediu. Isto a fez larga-lo sentado na cadeira e sorrir como se fosse uma criança feliz. O pior foi vê-la abrir o pacote, e o chiclete enquanto colocara o bolinho de arroz todo de uma vez na boca.

Era assustador vê-la comer tanto. Ainda mais comidas que ela detestava.

_ Taichou?! – Soifon parou por um instante de puxar o chiclete como se fosse um puxa a puxa para prestar atenção no seu fukataichou.

_ Você vai ficar gorda se continuar comendo assim. – E então, toda a Sereitei viu o Omaeda voar pelos céus sem calça, já que estas a sua taichou tirou-lhe por que nelas estavam escondidas pipoca doce e jujubas.

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Enquanto isto no quarto plantel, Yoruichi estava sentada sobre a mesa de Unohana que tinha seu rosto entre as duas mãos. Shunsui que passava pelos arredores, segurando sua preciosa garrafa de saquê, seguido por Ukitake e uma Nanao raivosa atrás dele, parou para apreciar a cena, imaginando que testemunharia um beijo sexy entre as duas.

Mas, para decepção do taichou indolente, sua colega em menos de um minuto largou o rosto da morena e falou em sua voz profissional:

_ Você quebrou o nariz Yoruichi.

_ Não quebrei. – Insistiu a ex-taichou.

_ Quebrou. – Falou Unohana.

_ Foi a SOIFON. – Disse Yoruichi surpreendendo todos os presentes, mas ninguém mais do que Byakuya que havia ido ali resolver alguns detalhes da liberação dos corpos de alguns de seus subordinados que não tinham família.

Ele parou chocado e divertido ao mesmo tempo ao ver bakaneko com uma grande faixa no nariz, por que seu brinquedinho rebelou-se.

_ É difícil acreditar que a Soifon sendo tão devotada a você... – Unohana ponderava enquanto Yoruichi dava de ombros, o mais triste é que ela não conseguia nem sentir raiva de sua discípula. Ela só estava num momento difícil.

_ Ela fez isto por causa do bebê. – Yoruichi falou como se a noticia da capitã do 2º esquadrão estar esperando um fosse à coisa mais natural do mundo.

_ Por causa de que? – Ambos perguntaram juntos, Kuchiki e Retsu, incrédulos cada qual por suas razões.

_ Tenho muitos motivos para achar que Soifon esta grávida. – Disse ela.

Unohana imediatamente olhou para Byakuya, com um típico olhar de: “o que você fez?” ele por sua vez encarou-a de volta dizendo silenciosamente: “se tem alguém para culpar é você bruxa velha que nos ameaçou de morte se não fossemos”, então Unohana respondeu somente com um olhar: “eu não coloquei saque na boca dela, eu não a levei para minha casa e muito menos a f***, estando ela bêbada e eu sóbrio sem usar a maldita camisinha” – Unohana no fim lhe sorria docemente.

Então a verdade se abateu como um choque em Byakuya, Yoruichi que via tudo até então em silencio, só teve tempo de ver o capitão do 6° Bantai revirar os olhos para cima e cair sob o peso do próprio corpo.

_ Não me diga que ele é o pai? – Perguntou a morena cada vez mais incrédula a respeito dos últimos acontecimentos.

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Nanao até esqueceu a bronca que ia dar em Shunsui que foi arrastado por Ukitake, para ajudar a socorrer Byakuya que estranhamente havia caído como uma jaca podre.

A taichou do segundo esquadrão grávida – Nanao não pode deixar de dar uma risadinha.

Byakuya era o pai? – Os olhos azuis sempre tão límpidos de Nanao brilharam em pura malícia.

Rangiku precisa saber disso, eu já sei como levantar fundos para associação das shinigamis femininas – E nisto desapareceu como se fosse um raio, para o alívio temporário do seu superior que só de colocar o capitão sobre a cama, se abanava com seu chapéu, como se aquela tivesse sido uma tarefa muito árdua, para um velho sobrevivente de batalhas.

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_ Não deveria sair em missão. – Suzumebachi dizia, como se sua mestra fosse ouvi-la.

_ Vou assim mesmo. – Disse ela, querendo livrar-se da cobrança que cairia em cima dela logo que a noticia corresse.

_ Você sabe que se você tiver em apuros eu não vou poder ajuda-la, não é mesmo? – Disse Suzumebachi, fazendo sua mestra ponderar um misero segundo.

_ Até parece que dependo de você pra alguma coisa. – Disse ela seguindo viagem para longe do alvoroço que no momento de sua partida tomava conta das ruas da Sereitei.

Alheia a isto ela pensava apenas em capturar seus alvos, torturar Omaeda por mais comida e dar um jeito para esconder o que todos já sabiam.

O que a capitã não sabia é que tão cedo ela não voltaria para casa.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e até o próximo.