Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 5
Mamãe Fica Sabendo e...


Notas iniciais do capítulo

Ola sejam bem vindos.
Façam uma boa leitura.



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A capitã deslocou-se como um raio rumo à propriedade de sua família.

Você está grávida. – A voz da Yoruichi ainda bradava em sua cabeça. E ela ainda ficava mais infeliz ao lembrar-se do modo hostil que tratou aquela que ainda criança foi destinada a proteger. Isto a fez cair em um pranto que era engolido pelo vento, à medida que ela se deslocava.

Num instante chegou ao lugar onde residiu até ser transferida para a guarda de Yoruichi. Não quis cumprimentar nenhum membro de seu clã, sua visita levantaria suspeita e ela não precisava disto agora.

Precisava tirar aquela dúvida da cabeça e quem melhor do que uma velha curandeira que residida na propriedade da família Fong em troca de serviços, como ervas, benzimentos e serviço como parteira.

Com certeza ela lhe devolveria a paz de espírito dizendo o que tanto precisava ouvir. Que Yoruichi estava errada. Ela não iria ter um bebê. Byakuya não foi idiota o bastante de transar com ela sem camisinha, caso tenha feito, ela jurou que iria se certificar de que ele não engravidaria nenhuma outra mulher bêbada ou sóbria.

Porém, a mulher decidiu que castrar o homem que a engravidou era pouco, ela ia mata-lo assim que colocou os pés naquela pequena choupana.

_ Você está grávida, você está grávida, você está grávida... – Ela não sabia se era pior ouvir aquela velha cacarejar várias vezes a mesma coisa, ou a notícia em si.

Ela que usava um enorme vestido azul marinho em estilo medieval, tinha a pele enrugada, cabelos brancos enrolados num osso de vaca. Um olho era negro como a noite, o outro tinha a íris branca através da qual não enxergava nada além do futuro, pelo menos era o que ela dizia. Com certeza um tipo assustador.

_ Eu nem disse nada. Deve haver algum engano?! – Disse agarrando-me com todas as forças aquela possibilidade, mas então ela lançou lhe um olhar muito pior do que o da taichou Unohana.

_ Sua reiatsu já diz tudo minha filha. Você não esta conseguindo canalizá-la direito, por que ela esta alimentando a pequena alma que esta crescendo dentro de você. É tão nítido basta olhar para você.

A mulher sentiu o ar faltar em seus pulmões numa pressão interna tão grande que ela tinha vontade de gritar. É claro que era nítido, até Yoruichi com seu jeito avoado de ser percebeu. E então de sua garganta saiu à única grande questão que passava em sua cabeça.

_ Mas, o que eu vou fazer com um bebê? – Perguntou a jovem desesperada com a possibilidade de se ver trocando fraldas e dando mamadeira.

_ Que pensasse nisto antes de fazer um... – Disse ela com uma risadinha maliciosa.

_ Mas, eu nem sabia que estava fazendo. – Disse com sinceridade e arrependendo-se logo depois que as palavras saíram de sua boca.

_ Oh, querida quando uma coisa tem que acontecer, saiba que o universo conspira a favor. – Falou a senhora em tom conciliatório.

... – Ela ia dizer qualquer coisa, mas estava faminta demais pra dizer o que fosse. Tudo o que ela queria era esconder-se em sua cama, e dormir até acordar daquele pesadelo. Quem sabe comprar um cachorro de pelúcia não suportava mais àqueles gatos.

_ Se quiser saber o sexo, é só me pagar duzentas pratas... – Mas a velhinha calou-se com o olhar fulminante que recebeu dá já perturbada mulher que naquele momento era como uma adolescente desconsolada.

Um bebê eu vou ter um bebê. – Ela pensava tanta coisa passando em sua cabeça. Ela era pequena demais pra carregar uma barriga. E ela não conseguia se vê segurando um pequeno embrulho, faminto e berrão... – E minha carreira como fica. Eu tenho que finalizar meu Shunko ou nunca superarei a Yoruichi-sama. – Pensava ela, automaticamente levando à mão a barriga, onde lhe ocorreu bem no fundo, através da voz de Suzumebachi que havia uma pequena vida ali pulsando enquanto se desenvolvia.

Então ela foi trazida de volta para a realidade.

_ O que eu vou fazer? – Perguntou-se ela, sendo uma jovem mulher solteira, oriunda de uma casa nobre de baixo valor é verdade, mas ainda assim era uma casa nobre. Como iria encarar as pessoas? Como faria para cuidar da criança e de todas as muitas atribuições que ela tinha dentro da Sereitei. Mais do que isto como a protegeria de todos os muitos inimigos que adquiriu?

_ Então pra começar conte para o pai... – A velha senhora arriscou um palpite.

Um calafrio passou na espinha dela. Lembrou-se que Byakuya só por que eles transaram propôs casamento, agora que ela estava grávida, ele usaria isto para leva-la para o altar nem que fosse numa camisa de força.

Porém, ela não queria isto por muitas razões. Primeiro, era um soldado, e não uma mulherzinha, preparada para cuidar da casa, de crianças e de um homem, muito menos um tão importante como Byakuya. Segundo, por que a verdadeira Soifon, aquela que apenas o homem que a engravidou e quem sabe Yoruichi conheciam, era uma romântica incorrigível que encarava o casamento como um ato de amor e não de obrigação.

Mesmo para uma mulher onde tudo que importava eram as regras existiam certas exceções. E esta era uma pelas quais ela mais prezava.

_ Quem sabe aja outro jeito! – Disse Soifon, no meio do desespero. – Esta coisa, está no inicio... Não dá para... – Ela que matou tanta gente desde o inicio de sua trajetória como shinigami, estava com dificuldade de dizer que queria livrar-se da própria gravidez. Isto por que ela sabia que todos os assassinatos que ela cometeu, tiveram sua razão. Enquanto que a única motivação para ela eliminar aquela criança era por que ela foi irresponsável em beber mais do que devia, ceder aos encantos de um homem e no fim acabar daquele jeito sem saber o que fazer.

_ Só pelo seu olhar eu sei que você não quer passar por uma coisa dessas. Ainda assim, se quiser ir contra a própria vontade, saberá onde me encontrar. – Disse a mulher enfim, desaparecendo numa nuvem de fumaça.

E então a taichou fica com nas mãos algo importante com que resolver. Contudo, a chegada de uma borboleta do inferno com uma mensagem do primeiro comandante, a fez prorrogar a decisão.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e até o próximo.