Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 30
A Escolha de Byakuya


Notas iniciais do capítulo

Ola, sejam bem vindos! Façam uma boa leitura.



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Soifon fechara a cara assim que vira Byakuya estirado no chão de um jeito tão estranho, Yoruichi por sua vez tivera de fazer muito esforço para conter o riso.

O homem por sua vez tratara de erguer-se de uma vez do chão ficar ali tirando onda de coitadinho, não iria ajudar em nada quando na verdade ele estava no mínimo zangado.

Quem aquela bakaneko pensava que era para trazer sua provável futura esposa para um esconderijo que estava repleto de selos que emitiam um tênue “sinal” de reiatsu que servia para confundir os desavisados.

Se Byakuya não fosse quem era talvez ainda estivesse procurando pelo lugar.

O inconveniente é que ele teve a infeliz ideia de dar uma espiadinha no que aquelas duas estavam fazendo e acabou colocando o pé no lugar errado.

E o jeito como Soifon lhe encarava o deixara ainda mais contrariado.

_ Não me olhe assim. É você quem me deve uma boa explicação! – Ele falara grato por ter conseguido manter a pouca compostura que lhe restava. Erguera-se do chão sentindo os protestos do quadril e do traseiro, mas nada disto ficara esboçado em sua face.

Nem mesmo o ciúme que naquele exato momento ardia em suas veias.

Soifon, por sua vez fora rápida na reação, sua intenção era um soco, mas ele segurou sua mão com firmeza o bastante apenas para detê-la, jamais para machuca-la.

_ Imbecil como se atreve. – Ela ralhara trincando os dentes.

_ Se me chutar juro por Kami-sama que mostrarei que só existe um imbecil entre nós dois. – Byakuya falara tentando fazer uma cara malvada.

_ Ou seja, você. – Ela falara fazendo um bico tentador e virando a cara como uma criança birrenta. Geralmente, isto o derretia, mas a irritação levara a melhor sobre ele.

Mesmo no fundo ele sabendo que Soifon poderia estar razão ele realmente não via razão para tal. Seu envolvimento com Amaranthine fora puramente comercial, num momento que eles não tinham nenhum compromisso tudo por que ela mesma recusara seu pedido de casamento.

Agora, isto não justificava ela dar-lhe as costas sem lhe dar uma única chance de explicar. Ainda mais considerando tudo o que eles disseram e prometeram. E ainda mais se juntando daquela forma com Yoruichi, ele só podia entender aquilo como golpe baixo.

A verdade é que você não suporta a ideia de ela correr para os braços de Yoruichi toda vez que brigam.

Ele dera um suspiro cansado. Era irritante constatar que as palavras de Amaranthine atingiram-lhe mais fundo do que deveriam.

_ Me solta agora. – Soifon falara puxando com força seu braço, mas Soifon mantinha sua mão presa, foi quando sem pedir nem avisar, ele a puxara com força e colara seus lábios aos dela.

O choque fizera com que a pequena taichou abrisse facilmente passagem. Ávido e desesperado, ele colara seus corpos ainda mais, sentindo uma explosão de sensações tão únicas que ele pensou em mantê-la presa ali o maior tempo possível.

E ele teria feito se não fosse um pequeno inconveniente. Como se fosse feita de gelatina ou algo assim, Soifon escorregara de seus braços escapando facilmente por entre estes (as vantagens?/desvantagens de ser tão pequena) e então caíra estirada sobre o fuuton.

Imóvel como uma rocha. Byakuya a observara por algumas frações de segunda com a sobrancelha levemente inclinada.

_ Shaolin se você estiver fingido... – Byakuya tentara manter o tom severo, mas este se desfez quando ele se vira em dúvida, não sabia se ela era uma ótima atriz ou então... – Saiba que não tem graça.

Ele falara mais baixo, mas fora tirado de seu próprio torpor por Yoruichi.

_ Baka veja o que fez... – Yoruichi dissera agachando-se perto de Soifon. – Deve ter sido seu bafo podre que fez até isto.

_ Ah, até parece, estas com recalque por que ela quis beijar a mim não a você... – Byakuya de repente ficara com o rosto lívido pela raiva.

_ Correção, foi você que a beijou e aquilo me pareceu um pouco forçado para dizer a verdade... – A morena falara de forma maliciosa, o taichou mais jovem teria dado uma resposta à altura, mas ele foi trazido de volta à realidade pela voz de sua zanpakutou, da mesma maneira que Yoruichi, quando o espírito de ambas as espadas gritaram em uníssono seguidas por uma Suzumebachi aflita:

_ MAS QUE MERDA VOCÊS ESTÃO FAZENDO TRATEM DE SOCORRÊ-LA.

Então mais do que depressa os dois se abaixaram tencionando pegá-la, mas acabaram dando de cabeça um no outro.

_ Baka olhe onde põe este seu cabeção... – Dissera Yoruichi irritada.

_ É você que coloca a cabeça onde não é da sua conta... – Byakuya falara emburrado_ Agora me deixe pegar minha mulher.

_ Por que esta tão convencida ela ainda não disse sim. – Yoruichi falara com firmeza e sua voz tivera um efeito mais devastador, sobre ele do que as palavras de Amaranthine.

Byakuya ficara quieto, imóvel, estava cansado de tanta pressão. Soifon o repelia com força, se o aceitava era por que estava fragilizada por causa da gravidez, mas este trunfo não duraria muito tempo.

Ele era um homem orgulhoso. E até isto aquela mulher estava quase tirando dele. Ele não deveria permitir. Não mais.

Ele deveria jogar a toalha, e tomar apenas o que era seu por direito: seu filho.

_ SIM! – Com um fiozinho de voz, perdida no recôndito da inconsciência, Soifon falara a palavra mágica que cessaria todas as dúvidas de uma vez por todas.

Byakuya a fitara na esperança de que ela dissesse mais alguma coisa, mas o silêncio permanecera.

Mas, mesmo no silencio ele fora capaz de sorrir ao contrário de Yoruichi, que lenta e dolorosamente se afastara, dando espaço para que Byakuya agisse e a tomasse em seus braços.

#

A tarde chegava a sua exata metade, quando Unohana e Isane viram Byakuya parar a porta de seu devido esquadrão, com sua noiva desfalecida nos braços.

_ O que houve? – Unohana perguntara enquanto abria as cortinas de seu consultório, eram raras as ocasiões em que ela o usava.

Apenas, em casos muito especiais como aquele.

_ Nós brigamos. – Byakuya hesitara um pouco, buscando uma maneira de explicar o que aconteceu sem se comprometer.

Contudo, esta era uma definição que caia como uma luva para eles dois, e que, portanto, convenceria facilmente as pessoas.

_ Imaginei que Amaranthine o procuraria. – Se não tivesse sido muito bem treinado na arte da indiferença, Byakuya teria deixado seu queixo cair.

_ O que sabe a respeito? – O nobre desafiou sem muita paciência.

_ Muito mais do que você gostaria de saber. – Unohana falara de um jeito que dera calafrios. Automaticamente ele olhara para Soifon, que parecia estar dormindo. – Você realmente acha que acabou? – A pergunta o chocou, não pelas palavras em si, mas por que ele não tinha a menor perspectiva do que estava por vir.

_ Não se preocupe foi apenas uma crise de hipertermia, causada pela ausência de uma alimentação regrada. Você não leu minhas recomendações? – Foi incrível como Unohana mudara o rumo de seu discurso sem tirar aquele sorriso de seu rosto.

_ Gomensai. Fomos pegos de surpresa. – Byakuya falara apertando com força o próprio punho era embaraçoso admitir aquele tipo de coisa.

Unohana se limitara a fazer um aceno com a cabeça enquanto selecionava a agulha e a cravava de forma certeira na veia da paciente.

Ela dera um gemido baixo, e fizera uma expressão de sofrimento, Byakuya dera um sorriso bobo enquanto comentara um tanto sem jeito.

_ Quem diria que ela tem medo de agulhas? – Unohana usara o esparadrapo sobre a agulha e logo lançara um olhar curioso para Byakuya.

_ Não se engane taichou Kuchiki. – Byakuya estreitara os olhos. – Por mais que Soifon seja sua amada, isto não muda a quantidade de sangue que suas mãos já derramaram. Não existe justiça nenhuma em matar. Todo assassino cedo ou tarde acaba tendo de encontrar uma maneira de expurgar seus pecados, aquietar o demônio sedento de sangue que passa a habitar dentro de seus corações, à medida que vão ganhando experiência e fazendo disto um estilo de vida. Ferozes no campo de batalha, mortais como uma lâmina afiada, frios como um iceberg de gelo, tudo o que de dia os protege torna-se inútil todas as noites quando colocam a cabeça no travesseiro.

Byakuya impressionara-se com o fato de nunca ter se dado por conta de que os tremores, os gemidos, os grunhidos, as feições de choro, pudessem ser resultado de pesadelos. Desde a primeira noite, em que passaram juntos, Byakuya notara que Soifon era um tanto inquieta durante o sono, mas nunca imaginou que seu oficio tivesse alguma coisa haver com isto.

_ Nem mesmo sob o efeito da bebedeira ela teve descanso não é mesmo? – Unohana indagara em um tom cumplice.

Havia algo em seu olhar que indicava que ela sabia perfeitamente bem do que estava falando. Mas, ele não seria louco de se aprofundar no assunto.

Assassinos todos os soldados das treze divisões o eram. Todos que usavam o manto de shinigami vezes ou outra fizeram jus às palavras: “ceifadores de vida”. O que Byakuya ainda não conseguia entender era o que fazia Soifon tão diferente deles? Por que seu fardo tornara-se maior a ponto de não dar-lhe descanso de noite?

Byakuya pensava com esforço e não encontrava uma resposta.

Contudo, sua busca o levou por uma trilha que ele não sabia por que estava pensando. Talvez fosse reflexo do medo, talvez fosse alguma forma de sexto sentido, ou apenas instinto.

Amaranthine.

Este nome reverberava ao longe em sua cabeça.

Mas, por mais que ele tentasse lembrar, suas memórias tornavam-se falhas, quase vagas.

Soltara um muxoxo de aborrecimento. Aquele dia tinha tudo para ser o melhor de sua vida, mas veja como as coisas acabaram?

Ele perguntara a si mesmo enquanto colocava sua mão sobre a de Soifon.

Então, ela começara a chorar, e a murmurar coisas sem sentido, Byakuya quis acordá-la, mas ela o fizera mais rápido e por reflexo, acertara-lhe um soco tão forte que o fez voar através da parede e cair do outro lado da rua, por cima de alguma coisa muito desconfortável.

Ao olhar para baixo vira Renji desfalecido com espirais nos olhos e tudo.

_ Acalme-se Soifon taichou. – Unohana falara em seu modo gentil, mas havia algo em seu olhar que fizera a chinesa se acalmar e a tornar a recostar-se na cama.

Com dificuldades, ela fora voltando à realidade, alocando os fatos, estava com Yoruichi, Byakuya chegara e então... Suas bochechas coraram, ele a beijou e então ela desmaiou.

Argh vergonhoso não aguentou saber como os homens fazem as coisas não é?

Irritada com sua Zanpakutou, Soifon pegara o jarro que estava ao lado de sua cama e o arremessara com tudo para fora, infelizmente Byakuya vinha arrastando Renji, de costas e fora acertado na cabeça por este.

O homem apenas gemera baixo, mas não fizera nenhuma expressão mais.

_ O que faz aqui? – Soifon quis saber emburrada.

Byakuya apenas a encarou sentindo um estranho desejo de atar aquelas mãos perigosas na cama e soltá-la apenas quando o Instituto de Pesquisas inventasse um método de adestramento eficaz.

_ E não adianta querer fazer uma ceninha por que o errado nesta história é você. – Soifon falara emburrada com os braços cruzados.

Irritado Byakuya deixara Renji cair no chão como se fosse uma espécie de boneco inflável ou coisa pior.

_ E o que a faz pensar assim? – Ele perguntou sentindo-se subitamente calmo ao observar um alegre gerânio num vaso de flor.

Surpresa, pela mudança no tom Soifon limitara-se a olhar o que havia chamado tanto a atenção do homem, e então se deparara com a flor. Ela definitivamente nunca iria entender por que ele gostava tanto das mesmas.

_ Eu não gosto de flores. Elas me lembram de velórios. – Soifon deixara as palavras escorregar por sua língua, só se dera por conta que havia falado algo quando se vira detida pelo olhar de Byakuya. Ele estava com a sobrancelha levemente arqueada, ela não sabia se era de surpresa ou mera curiosidade.

A jovem tentou encolher-se, mas não conseguiu muito neste sentido por que a protuberância de seu abdômen não permitia.

Talvez continuar com aquilo fosse loucura. Era evidente que ela e Byakuya eram diferentes demais. Suzumebachi tentara sibilar em oposição aquele pensamento, mas Soifon fora ligeira em fazer sua sentença.

Os dois eram orgulhos, tinham um senso de dever bastante apurado, cabeças-duras, arrogantes, esnobes... Mas, as semelhanças desapareciam no oceano de diferenças que cedo ou tarde os separaria.

Ele era refinado, contido, bem educado. Ela tivera uma educação mais primitiva quase selvagem, a extensão de sua vida fora a lâmina de sua espada e nunca houvera tempo para outra forma de medida.

Ela sempre esteve ocupada demais em sobreviver. Em mostrar algum valor para seu pai. Para seu clã e depois para Yoruichi. Servir as treze divisões sem nunca esquecer que seu lugar sempre seria as sombras, onde mesmo em sua insignificância, ela deveria lutar e proteger interesses que muitas vezes iam além de sua vontade.

Parece triste, mas ela nunca teve uma vontade própria para começar. Ao menos ela pensou que nunca tivesse.

Até o momento que Byakuya tirara o gerânio do vaso e o entregara em suas mãos. Seus pensamentos cessaram num só momento, ela poderia mentir para si e dizer que foi por causa disto que ela ficara tão inerte, contudo ela sabia que a culpa era de novo de Byakuya que sabia como surpreendê-la quando queria.

Às vezes de um jeito bom, mas ela não conseguia deixar de pensar em Amaranthine mais uma vez, e em tudo que ela oferecera e que ela nunca poderia oferecer.

As mãos continuaram retesadas, afastando-se involuntariamente do presente.

Byakuya dera um sorriso cínico diante de sua reação. E aquilo de alguma forma a desconcertou mais ainda.

Então, ele deslizara as pétalas da flor pela pele do rosto da pequena taichou que traído por espasmos involuntários fechara os olhos.

_ Flores me fazem lembrar-se de uma só coisa. – Ele dissera baixo, não que estivesse com medo pelo contrário, ele nunca teve tanta convicção de querer dizer algo como naquele momento. Apenas por que já não tinha mais pressa, nem ansiedade, expectativa, todos os medos e incertezas estavam silenciados pela força do que ele sentia.

Um sentimento tão forte e avassalador, e ao mesmo tempo tão tranquilizante. Que ele não se atreveria a dar um nome, não ainda.

Não enquanto suas palavras não saíssem.

_ Elas me lembram de você. – Ele disse por fim. Após apreciar demoradamente aquele rosto, aquela feição, aquela estranha conexão que se formava entre eles quando os dois despiam-se de todas as fardas e de todos os fardos que eles se obrigavam a carregar.

Soifon abrira os olhos e sentira-se engasgada de repente. Suas bochechas coraram, e ela lembrara-se muito vagamente de uma promessa feita entre quatro paredes, entre lençóis no torpor da luxuria e do prazer.

Você tem que ser você. Não há quem possa te substituir. (...) Desabafe os sentimentos que tentou ocultar. (...) Ainda é cedo para secar. (...) Quero dar força para você. (...) Você deve perceber que não há próxima vez...

As palavras ecoavam vagamente em seus ouvidos. Mas, ela fora a trilha que os levara até ali, entoadas como uma promessa.

_ Capitã eu nunca minto. A senhorita não é detestável, pelo contrário, apenas... – Pensou ele um pouco. – Veja aquele botão de flor. – Ela olhou com dificuldade para um vaso onde um botão de flor de cerejeira fora plantado. – Acho que apenas ainda não desabrochou, mas o dia que fizer... – Falou ele afastando seus cabelos de seu rosto molhado pelas lágrimas. – Será a mais linda flor do jardim daquele que tiver perseverança para esperar você chegar lá. – Disse ele com candura.

Pausadamente ele repetira o que ele lhe dirá na famigerada noite em que eles passaram juntos.

_ Meu maior anseio de ser esta pessoa que a colhera e desfrutara de tudo de bom que você tem a oferecer.

O nome de Amaranthine esteve na ponta de sua língua, mas ele foi desfeito pela sinceridade do olhar dele.

“Você ainda não se convenceu de que é a escolhida deste homem?” – Suzumebachi questionara de um jeito sonhador.

“Quieta.” – Soifon pedira tudo por que não queria intrusos naquele momento que era só dela e de Byakuya.

“O que esta esperando? Aproveite sua boba.” – Suzumebachi fizera o convite que estava escrito no olhar dos dois.

Com as bochechas rubras, um tanto atrapalhada por causa do soro e de todos os últimos acontecimentos, ela atirara-se sem aviso nos braços de Byakuya e tomara os lábios do SEU homem.

O eleito de seu coração se havia alguma dúvida disso ela se desvanecera com o contato e a enxurrada de sensações provocadas pelo toque um do outro.

Byakuya mordiscara seu lábio tornando difícil para a pequena taichou suprimir o gemido de êxtase provocado pelo toque.

Vagarosamente Byakuya deixara seu corpo pesar sobre o da jovem, que se mostrara receptiva a redução do contato ao entreabrir suas pernas onde Byakuya encaixou-se o mais suavemente que pode, uma vez que havia um pequeno bebezinho crescendo em seu ventre e que tomava cada vez mais espaço.

Contudo, uma vez adaptados a esta situação ele desfrutara de várias novidades. Os quadris mais largos, as coxas mais redondas, os seios mais fartos, a pele mais macia e vermelha, mas uma coisa continuava a mesma, o cheiro e o gosto.

Ele constatara isto ao afundar seu nariz no pescoço dela, enquanto uma das mãos deslizou pelos quadris subindo pelas costas, os dedos delas puxavam dolorosamente seu cabelo, mas o prazer de estar praticamente deitado sobre aquele corpo compensava. A outra calibrava o peso com a parede.

Então num movimento inesperado ela puxara sua blusa, Byakuya avermelhou dois tons, sua abelha estava com fome e ele adoraria saciar este tipo de apetite, contudo aquele era um péssimo lugar, eles estavam na enfermaria que era território da taichou mais assustadora da Gotei, ainda tinha Renji ali desfalecido no chão, numa posição muito estranha, sua cabeça estava para baixo e seu traseiro para cima, do ângulo que o fukataichou estava o traseiro testemunharia aquele ato libidinoso, mas quem liga para o que um traseiro pensa?

Byakuya se vira obrigado a rir deste pensamento, mas acabara se engasgando quando Soifon tirara sua roupa, revelando os seios firmes e rosados, a barriguinha sobressaliente, gerava uma emoção única nele. As bochechas rosadas contrastavam com aqueles olhos repletos de más intenções.

Ele sabia que deveria parar, mas como resistir à tentação encarnada? Malditas mulheres que colocam a culpa de tudo nos homens, mas que na arte da sedução sabem serem mais articuladas do que uma serpente ou mesmo uma ave de rapina.

Então ela o beijou mais uma vez, suas mãos se mostraram mais curiosas e coordenadas do que a última vez, ele adoraria poder dizer que foram elas que o conduziram por uma trilha pecaminosa, mas sua vontade como sempre fora decisiva numa escolha que ainda lhe traria muitos prejuízos.

Ele descobriu isto assim que acordara duas horas mais tarde e se deparara com a carranca mais feia de todos os tempos.

E não era Unohana. Era sua tia seguida pelos membros do conselho, todos pareciam ter cingido no vinco que se formava em sua testa “vergonha alheia”.

E a pior parte de tudo fora constatar quem estava ao lado deles, aparentemente sobre sua proteção.

_ Maldita Amaranthine! – Foi isto o que ele pensou, assim que a viu ali com um sorriso debochado. Mas, teve de abafar a raiva, por que naquele momento ele precisaria de toda sua racionalidade, já que Soifon abria os olhos e pelo que ele conhecia de sua pequena abelha, ela não deixaria barato, não dessa vez.

Que Kami-sama o ajude. – Dissera Senbonzakura em tom soturno, enquanto Byakuya perguntava-se numa expressão monótona: onde estão os amigos quando mais precisamos deles?


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e até o próximo.



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