Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 2
No Dia Seguinte


Notas iniciais do capítulo

Ola sejam bem vindos.
Façam uma boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/469072/chapter/2

O amanhecer chegara calmo na Sereitei, os pássaros cantavam alegremente sobre as árvores e o sol iluminava as ruas, já lotadas com shinigamis que haviam acordado prontos para seguir suas tarefas rotineiras, até que um grito estridente chamara sua atenção, ele vinha da mansão Kuchiki.

_ Maldito. – A mulher colocara a espada sobre o pescoço do homem que levou uma fração de segundos para entender onde e com quem estava. Então um sorriso bobo surgiu em seus lábios depois que ele lembrou-se do que aconteceu o que irritou ainda mais a mulher que pressionou ainda mais a lâmina em seu pescoço.

Soifon estava completamente nua assim como ele, os lençóis rebocados, roupas espalhadas por tudo quanto é lado e uma só uma pergunta passava em sua cabeça:

_ Como foi que isto aconteceu? – Enquanto lembranças pecaminosas apareciam em sua mente.

FLASHBACK ON

Quando chegou à noite anterior em casa encontrou tudo como deixara logo que dispensara seu Alfaiate junto com todos seus funcionários. Rukia estava em seu quarto este como todos os outros tinham revestimento acústico, logo ela não ouviria o escândalo feito por Soifon. Ele podia chamá–la para ajudar-lhe, porém considerou o estado da sua colega capitã um péssimo exemplo para sua pequena irmã.

_ Me solta, me solta, me solta... – Reclamava ela tentando afastá-lo.

_ Você precisa se acalmar. – Disse ele deslizando as mãos pelo seu rosto.

_ Eu não quero me acalmar. – Disse ela o empurrando novamente, fazendo-o cair no sofá.

Ele notou que ela precisaria de um banho e de uma boa caneca de café, porém como ele iria fazer isto? Um rubor passou pela face dele, fazia mais de cinquenta anos que ele não lidava com nenhuma mulher, não com uma completamente bêbada e fora de si...

_ Soifon cadê o bip que a Yoruichi lhe deu? – A mulher o olhou como se a principio não entendesse, mas ele explicou que a bakaneko havia dado a capitã um bip que era um sinalizador que a chamaria em caso de emergência. Ela não queria aquela maluca em sua casa, mas nestas horas ela era a única que poderia ajudar, especialmente por que ela era a pessoa que talvez melhor soubesse lidar com Soifon.

Era o que ele pensava antes de ela começar a chorar.

_ Não me fale este nome nunca mais ouviu bem? – Disse ela numa tristeza no semblante de dar dó. – Aquela vaca traidora que só pensa no próprio umbigo. Ela acha que vai ser feliz com aquele sabugo de milho, mas esta errada... Ninguém é feliz tripudiando em cima de outras pessoas como ela fez comigo. – As palavras saíram um tanto trôpegas, mas numa clareza assustadora.

Ele se lembrava de quando era jovem, de como Soifon seguia Yoruichi para todo o lado. Certa vez, o jogara dentro da piscina por que ele falou mal da sua mestra em sua presença, se não fosse à interseção da própria ex-capitã a jovem teria tido muitos problemas por causa de seu temperamento. E agora este mesmo temperamento também o colocava em problemas.

_ Ainda assim, me dê o Bip... – Pediu ele com educação.

_ Nunca, Yoruichi-sama não pode me ver assim... – Uau, aquela mulher ia do ódio para o amor numa fração de segundos. Quem sabe os dois sentimentos fossem muito próximos um do outro afinal.

_ Mas, ela é a única que pode cuidar de você. – Tentou argumentar, o que era inútil com um bêbado, que ainda por cima era forte, veloz, e podia te matar, mesmo que por acidente.

_ Você não pode cuidar de mim? – Perguntou ela tirando a roupa vagarosamente. Isto fez o homem avermelhar dois tons, tirando Yoruichi que tinha a mania de ficar pelada na frente de todo mundo, ele nunca vira uma mulher nua, nem mesmo sua esposa Hisana que era recatada demais, para estas putarias.

_ Poder eu posso, mas eu não devo. – O homem tentou tomar o controle de si, mas instintos estranhos estavam começando a manifestar-se com mais força. Sobretudo, com ela lançando lhe um olhar pidão, e fazendo um biquinho com aqueles lábios que ele deu-se por conta repentinamente que desejava...

Era uma força misteriosa que o atrairá toda a noite para aquela mulher. E naquele momento nem queria pensar aonde esta atração iria levá–lo.

_ Então você não me ama você não gosta de mim, ninguém gosta para dizer a verdade... – Disse ela novamente chorosa. Byakuya não entendia por que todo o bêbado geralmente se sentia tão mal amado. – Eu sou detestável... – Concluiu ela.

_ Não, não é... – Afirmou ele.

_ Não precisa mentir só pra dizer que é um cavalheiro.

_ Capitã eu nunca minto. A senhorita não é detestável, pelo contrário, apenas... – Pensou ele um pouco. – Veja aquele botão de flor. – Ela olhou com dificuldade para um vaso onde um botão de flor de cerejeira fora plantado. – Acho que apenas ainda não desabrochou, mas o dia que fizer... – Falou ele afastando seus cabelos de seu rosto molhado pelas lágrimas. – Será a mais linda flor do jardim daquele que tiver perseverança para esperar você chegar lá. – Disse ele com candura.

_ Com certeza este alguém não vai ser Yoruichi-sama. – Disse ela repousando a cabeça em seu ombro e refugiando-se praticamente em seu colo.

Ele conhecia aquela tristeza, era o sentimento de perda, de ausência, de saudade. Ele sentia isto todos os dias, porém, ele tinha Rukia que de alguma maneira o compensava, porém e ela o que teria? Apenas uma constante espera por migalhas que mais abriam o apetite do que de fato a saciavam.

_ Por favor, cuide de mim... – Pediu ela numa súbita fraqueza que provavelmente ela nunca mostrou para ninguém. – Apenas esta noite.

E então ele a ergueu em seus braços, levou-a para sua suíte, onde abriu o chuveiro, ele sabia que quem sabe ela o chutasse até o outro lado da Sereitei, caso o banho a tornasse mais sóbria. Porém, a bebida havia revirado demais suas emoções tanto que enquanto ele tirava-lhe a roupa, revelando a nudez muito semelhante à de uma menina, ela o surpreendeu com a seguinte pergunta:

– Você me acha bonita? – Ele que até então se esforçou para não encarar com mais atenção do que deveria seu corpo, acabou atentando-se para a pele alva de seu pescoço que cobria toda a extensão de seu corpo. A pele de seu tronco era mais clara e parecia surpreendentemente mais macia e hidratada do que a pele do rosto, dos braços e das pernas, que viviam sofrendo tanto a ação do sol como da própria reiatsu.

Os seios eram pequenos, e eles pareciam menores por causa da grande quantidade de musculo que ela tinha nas costas e nos ombros por causa dos árduos treinos. A barriga era completamente lisa, para não dizer quase delgada, a bunda era pequena, porém tinha as nádegas pequenas e firmes. A sua intimidade estava completamente depilada, e contemplar o pequeno triangulo o fez suar frio, enquanto o desejo começava a queimar lhe as veias.

Aquele era seu biótipo preferido de mulher. Ele gostava de mulheres pequenas, com poucas curvas, por que tinha um instinto de proteção muito grande, e mulheres deste tipo davam mais a impressão de proteção, sobretudo na cama, no momento da intimidade.

_ Você é linda... – Disse ele, com a voz embargada pelo desejo.

_ Obrigada, por ser gentil... – Disse ela, tremendo não por causa da água fria, mas por aquele olhar que a fazia lentamente perder a compostura.

_ Shaolin, eu não estou dizendo que você é linda, eu sinto que você é linda... – Então sem pedido nem permissão, ele alocou-se entre suas pernas sugando com força seus lábios e dando inicio a algo que nenhum dos dois conseguiria parar a tempo.

Seus lábios buscaram os dela com avidez, e então ela sentiu pela primeira vez, a língua de um homem invadindo sua boca, a procura de algo, que aparentemente ele encontrou, ao sugar com força sua língua, fazendo-a sentir arrepios. As mãos dele seguravam com força sua cintura, enquanto seu corpo era pressionado pelo dele, que apresentava um grande volume entre suas pernas a cutucar sua barriga. Então, subitamente ele parou as carícias.

_ Arrependido? – Perguntou ela segurando com força em seu pescoço e novamente deitando a cabeça em seu ombro enquanto mantinha as pernas enlaçadas na cintura dele, sentindo seu membro viril pressionando a pelve molhada no instante que ele fechou o chuveiro.

_ O lugar ideal para amar uma mulher será sempre a cama. – Disse ele a levando para o lugar que antes era apenas de sua esposa. Ele poderia arrepender-se daquela noite, mas arrepender-se-ia também de não tê-la tomado egoistamente para si.

FLASHBACK OFF

_ Capitã somos duas pessoas adultas. – Ele tentou argumentar, porém suas palavras foram em vão.

_ Seu cretino, como se atreve? – Perguntou ela com um olhar que indicava que a velha Soifon havia retornado, mesmo ela tendo lhe prometido na noite anterior que se permitiria desabrochar. – Eu nunca esperei que você fosse um tarado. – Disse ela fazendo-o sentir-se incomodado, por ela fazer tão mau juízo dele.

Então ele tentou falar mais alguma coisa, mas ela mandou-lhe calar, quando ele insistiu o soco foi certeiro bem no lado esquerdo de seu rosto, ela bateu-lhe com tanta força que seu corpo pendeu para trás caindo com tudo contra a parede. E então ela saiu de seu quarto, e quem sabe de sua vida, achando que ele era o pior dos canalhas. Quem sabe fosse afinal que homem transaria com uma mulher bêbada, estando ele sóbrio?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e até o próximo capítulo.