Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 18
A Prisioneira Rebelde


Notas iniciais do capítulo

Ola sejam bem vindos façam uma boa leitura.



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Era um dia chuvoso. Uma torrente de água havia se precipitado do céu a noite inteira. Mas, agora havia estiado, embora no horizonte houvesse muitas nuvens cinzentas encobrissem a paisagem. O importante é que naquele momento não chovia.

Nada a deteria de correr até o portão por onde uma semana antes seus dois irmãos haviam saídos. Ela estava ansiosa por saber dos detalhes da missão. Se o inimigo foi capturado. Qual fora a tática para detê-lo.

Ela queria saber tudo. Como diria seu avô o inteligente aprende tudo por si mesmo, o sábio observa através do outro e compreende. Alheia a bronca que sua mãe lhe daria saiu às pressas, com os pés descalços, indiferente aos pedregulhos, a perfurar a pele delicada.

Mas, não fora o sorriso arrogante de seu irmão mais velho que ela encontrara. E sim alguns membros do clã carregando um saco preto. Nem a voz provocante de seu segundo irmão mais velho, e sim um segundo saco preto.

Abrindo espaço na multidão seu velho pai. Olhara com desdém para os dois pacotes. E sem nenhuma oscilação de emoção, apenas ordenara:

_ Queimem e esqueçam. – O velho dissera a multidão consternada que aos poucos começava a imitar a postura do líder.

_ NÃO! - Antes que pudessem controlar-se a garotinha correu ansiosa até onde o grupo de homem se encontrava.

_ Ryouken. Asajiro. São vocês? – A menina perguntou com a esperança de aqueles dois aparecerem na multidão, com um sorriso zombeteiro no rosto, mas no lugar disto fora o braço forte de seu pai que a segurara.

_ Para dentro Shaolin. – O homem falara de um jeito que não aceitava contestações, mas havia algo dela que não conseguia calar-se diante daquilo.

_ Eles são meus irmãos? Eles morreram cumprindo o dever... Não é justo... – Ela falava, mas as palavras entrecortaram-se quando a mão cheia de calos golpeara seu rosto.

_ Eles não são nada. Nunca olhe um perdedor duas vezes. Pode ser contagioso. – O velho dissera com frieza.

Mas, bem no fundo da mascara que ele usava, os olhos de Shaolin captaram algo mais. Algo que ela sempre lembrava nas missões, ela não gostaria de dar motivos para seu pai querer esquecê-la.

Então mesmo lamentando por seus irmãos, ela dera as costas e seguira ao lado de seu pai, que naquele tempo estava cercado por seus outros três filhos, sem saber que logo estes também seriam esquecidos.

Então tudo o que ficara era as chamas e aquele sussurro que algumas noites vinham assombra-la.

_ Não me esqueça. Não me esqueça.

Mas, desta vez a voz tinha algo mais em sua mensagem.

_ Não esqueça seu filho.

Nisto ela acordara num sobressalto deixando que escapasse um grito de pavor que fizera todos os presentes cair desalinhados no chão. Eram Unohana, Yoruichi, Urahara, Tessai e o velho comandante e seu fiel tenente.

Byakuya fora o primeiro a reagir e tentar envolvê-la num abraço, mas ela rolara da cama para longe dele caindo no chão por causa disto.

Assustada por causa do sonho e agora por causa do sonho, ainda por cima desorientada sem saber onde estava ela começou engatinhar até dar de cabeça na quina da mesa. Com raiva ela socara o móvel, quebrando sua mão no processo.

Antes de tudo ficar pior, Urahara usara o poder de sua Zanpakutou, formando um globo, que protegia a grávida problemática de sua própria confusão.

Ela esperneou. Esbravejou. Ameaçou até quem não tinha haver com a história. Mas, no fim fez um biquinho antes de cruzar os braços toda chorosa, o que fez todo mundo ficar com uma gota enorme na cabeça.

A pergunta é por que ela lembrara-se daquilo? Era para ela ter esquecido como seu pai ordenara?

Então a voz de sua Zanpakutou a fez finalmente aterrissar com tudo na terra.

_ Hei, quer parar desfazer ceninha tá todo mundo olhando. – E então a capitã afastada, avermelhou como um tomate. Num misto de raiva e constrangimento.

Olhou para um lado e para o outro. Para cima e para baixo. E então seus olhos cinza brilharam ao ver Urahara empunhando sua Zanpakutou que era a origem do globo.

_ Se tem amor a sua vida eu ordeno que me solte. – Ela disse com ímpeto.

_ Se tem amor a sua vida, não me peça para fazer isto. – Ele retorquiu deslizando a mão pelos cabelos loiros que pareciam nunca ter conhecido um pente amigável.

Foi quando Soifon viu que bem ao seu lado estava o chapéu daquele homem. Com raiva ela o jogara para longe, mas o globo o ricocheteara de volta e este bateu em sua testa.

_ Esta vendo do que estou falando Soi-Chan. – O homem dissera abanando para ela com um sorriso lânguido.

Ela lhe lançou o seu melhor olhar cala a boca ou eu te mato. Ao que Urahara simplesmente deu de ombros.

_ Urahara-san pode soltá-la. – Disse Unohana com calma.

Uma rede de tensão formara-se entre todos.

Uau, você esta deixando todo mundo traumatizado. Desse jeito não vai achar padrinhos para seu filho.

Suzumebachi palpitara, mas Soifon não se esforçou em responder. Tinha muitos olhos sobre ela, para mais um rompante que fosse. O que era dificultoso já que ela não conseguia controlar nem um pouquinho suas emoções ultimamente.

E pensar nisto á deixava duas vezes mais descontrolada ainda.

Urahara a encaminhara de volta para o colchão, onde a liberá-la. O ímpeto dela era bater com força no criador do Instituto de Tecnologia e Pesquisa da Gotei, mas fora de tida pelas mãos firmes e experientes da Unohana.

_ Taichou-san, acalme-se. – A mulher falou ensaiando seu sorriso gentil, mas emitindo uma reiatsu aterrorizante, que não surtiu o menor efeito na grávida intempestiva.

_ Não quero. – Ela falou ignorando os sinais que a outra estava emitindo. Depois de passar a noite toda remendando ossos, contusões, dilacerações... Ela não estava no melhor dos humores.

Ainda assim ninguém ganharia da Soifon, quando o assunto era: Tensão para Matar.

_ Precisamos ver como esta sua saúde e de seu bebê. – A taichou falou com simplicidade.

_ Eu terei de tirar a roupa? – A pequena perguntou.

_ Sim. – Unohana dissera dando de ombros.

_ Então por que eles estão aqui? – Ela perguntou para pequena plateia.

_ Esperem lá fora. – Quando ninguém ia arredar o pé, Unohana mudou seu sorriso gentil, para um sorriso psicótico.

_ É melhor se contentarem com as revistas de pornografia lá fora. – E assim todos saíram exceto Byakuya e Yoruichi.

_ Você lê revistas de pornografia? – Shaolin perguntou com incredulidade.

Byakuya ficou vermelho como uma pedra.

_ Ninguém aguenta cinquenta anos de celibato sem uma revistinha dessas para se aliviar, abelhinha. – Dissera Yoruichi com um sorriso vitorioso.

_ E o que esta fazendo aqui ainda Lady Yoruichi? – Soifon perguntou, fazendo uma leve carranca.

_ Como se você tivesse uma parte em seu corpo que eu não conhecesse. – Ela soltou a pérola que fez Byakuya ficar carrancudo e Soifon vermelha.

_ Mas, não quero que conheça essa versão de meu corpo. – A pequena falou deslizando a mão na barriga.

_ Até por que esta versão é exclusividade minha. – Dissera Byakuya empurrando Yoruichi para fora, tudo para no fim eles acabarem caindo embolados no corredor tudo por que Soifon usara a haste do abajur para golpear seu traseiro e expulsá-lo de uma vez por todas no quarto.

_ Quanto a você pode esperar eu fazer xixi? – Ela perguntou com uma expressão angelical que fez Unohana acreditar naquela face doce e educada da pequena taichou que foi diretamente para o banheiro.

(Suspiro) No entanto, ela lembra o caminho do banheiro. Sinal, que alguém lembra mais do que quer admitir daquela noite cheia de paixão...

A Zanpakutou falava voando de um lado para o outro, mas vendo-se ignorada, ela deu-se por conta que alguma coisa Soifon estava aprontando.

Oh, você não se atreveria... Não faça isto.

Mas, já era tarde mais, a taichou já havia tirado a grande da tubulação de ar, e escapado pela mesma.

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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e até o próximo.



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