Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 15
Jogo de Orgulho


Notas iniciais do capítulo

Ola sejam bem vindos.
Façam uma boa leitura.



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Já nas primeiras horas da manhã o sol reluzia impiedosamente no céu incidindo seus raios na fresta da janela, refletindo sua luz ofuscante diretamente no rosto da mulher que até aquele momento dormia o sono dos anjos.

Remexeu-se em meio a um gemido, mais de preguiça do que de dor. Ao contrário das outras noites ela não sentira nenhum tipo de desconforto em suas costas, nem em suas pernas, nem mesmo em seu abdômen onde uma frágil vida se desenvolvia.

Pelo contrário.

Esta tão confortável aqui! – Pensara ela remexendo-se incomodada pela luz que insistia em permanecer no seu rosto assim perturbando seu sono.

É eu entendo perfeitamente por que... – A voz zombeteira de sua zanpakutou bradou em sua cabeça.

É quente, macio, dá uma sensação de segurança... – Pensara a pequena capitã encolhendo-se mais e mais para trás numa tentativa de afastar-se do feixe de luz que se alastrava cada vez mais pelo pequeno cômodo à medida que o sol subia mais alto no horizonte.

Então novamente a risadinha provocante de sua Zanpakutou, fez com que a capitã se desse por conta que apesar de não estar com dor, ela mal conseguia se mexer, e assim que abriu os olhos viu que braços possessivos envolviam seu tórax e sua barriga restringindo seus movimentos.

Ela nem precisava olhar para trás para saber a quem pertenciam. Aquele perfume respondia tudo. Amaldiçoou-se quando sentiu seu rosto aquecer-se enquanto era encoberto por uma coloração quase rubra.

Não precisa ficar com vergonha capitã... Vocês já tiveram em posição muito mais íntima e como dizer? Sensual... – A Zanpakutou continuou provocante e a capitã apenas irritou-se mais com isto, não queria dar margem para que ela ficasse lhe atazanando mais do que de costume.

Por isto tratou de cutucar o homem que parecia estar num sono profundo enquanto tinha o rosto literalmente enterrado em seus cabelos.

_ Byakuya... – A capitã cutucou uma, duas, três vezes...

_ Byakuya-taichou... – Tentou uma quarta vez... Na quinta, ela resolveu apelar... Para uma forte cotovelada seguido por um grito quase estridente:

_ Acorda seu palerma, você está me apertando... – Gritou a pequena capitã ficando indignada quando o homem abriu os olhos e no lugar de soltá-la apertou ainda mais seu pequeno corpo contra o dele.

_ Esta se desgastando demais já a esta hora da manhã... – Dissera ele baixo ao pé de seu ouvido causando um arrepio na pequena capitã.

Oh, alguém gosta disto dessa voz, desse olhar, desse aperto... – A Zanpakutou provocou de novo.

_ Argh, calem-se os dois... – Exigiu a capitã esperneando para que ele a soltasse. Entretanto, ele não moveu um músculo para soltá-la, fazendo seus braços parecerem um cinturão de aço em torno de seu pequeno corpo.

_ É você que faz com que eu me desgaste... – Disse ela já emburrada.

A resposta foi um sorriso arrogante, que Soifon por mais que tentasse não conseguiria nunca decifrar.

_ E qual é a graça? – Perguntou ela exasperada.

_ Você. – Ele disse ligeiro alargando ainda mais o sorriso enquanto atrevia-se a deslizar o polegar pelo rosto dele. Pouco a pouco seu corpo foi girando sobre o dela, embora em momento algum ele tenha largado o peso sobre si.

A pele estava quente, levemente rosada, aqueles olhos tempestuosos fitavam-no com intensidade enquanto seus finos lábios permaneciam pressionados um contra o outro, formando um contorno tão bonito que ele tinha ganas de deslizar sua língua sobre até encontrar-se com a língua dela e então suas bocas se tornariam uma novamente...

Contudo, ela afastou a mão dele com certa brusquidão.

_ Não lhe ordenei que me tocasse.

_ Um tanto tarde para isto, não acha? – Perguntou ele impassível.

_ Argh, já chega disto... – Ela reclamara tentando afastá-lo, sem sucesso.

_ Quer sair de cima de mim? – Perguntou ela controlando-se para gritar.

_ E se eu não sair capitã o que vai fazer? – Provocou ele, mesmo correndo o risco de voar até o outro lado de Rokungai.

Infelizmente, ela não conseguiu responder. Perdeu-se naqueles olhos cinzentos sempre tão cheios de si... Se havia algo que aquele homem exalava era alto confiança. E isto de certa forma a fascinava, por mais que odiasse admitir.

Ela sabia que estava abrindo brechas demais para aquele homem entrar e depois que ele a quebrasse não haveria quem juntasse os pedaços, como aconteceu com Yoruichi. Ainda assim, à medida que seu rosto se aproximava mais e mais de sua boca, ela entendia que uma parte dela, mesmo que pequena ansiava por aquilo... Um toque.

Se entregue, baka... – Suzumebachi resmungava em sua cabeça, mas mesmo a voz de sua Zanpakutou torna-se distante no momento que ela fechara os olhos então quando estava prestes a sentir os lábios dele sobre os seus, sem nenhum torpor causado pelo álcool ou outro agente nocivo, Yoruichi escancarara a porta, sendo seguida por Rukia, Orihime, Unohana e pasmem Rangiku.

O susto foi tão grande que ela inconscientemente levantara as duas pernas e uma delas acertara diretamente o testículo do homem que fizera uma expressão muito estranha de dor, não contente ela o afastara com tanta violência que ele rolara em direção à parede, fazendo a choupana estremecer com o impacto.

_ Yoruichi-sama, o que faz aqui? – Perguntou a capitã vermelha como um tomate.

_ Não é óbvio? Vim trazer seu café da manhã... – Disse a mulher com seu habitual sorriso arrogante. Mas, por trás do mesmo havia algo muito bem escondido... Algo que ela não mostraria para absolutamente ninguém.

_ Graças a mim, Soi-chan você não vai passar fome... – Falara Rangiku enquanto Rukia lembrava-se da noite anterior.

FLASHBACK ON

No fim daquele dia, três mulheres se entreolhavam refletindo a solução de um problema:

_ Estamos sem comida. – Dissera Rukia.

_ O suprimento para uma semana se foi. – Completou Yoruichi surpresa, o que fez Rukia ficar chocada já que a ex-capitã, mesmo sem estar grávida já fizera coisa semelhante e até pior em missões anteriores.

– E quando Soi Fong acordar... – Unohana dissera.

– Será que Zaraki aguenta? – Rukia e Yoruichi encerraram o pensamento da capitã.

– Eu vou... – Dissera Yoruichi como se aquilo fosse um ato heroico e ao mesmo tempo de sacrifício.

– Ela precisa de você... – Dissera Unohana.

– Não quanto precisa da comida. – Falara a morena esfregando as têmporas.

– Unohana iria dizer algo, mas foi calada por uma repentina nuvem de poeira, que cegou temporariamente o grupo e fizera uma barulheira ensurdecedora, o que elas estavam prestes a descobrir é que a solução de seus problemas estava de baixo da pequena tempestade que ia a suas direções.

Yoruichi piscara várias vezes ainda assim era difícil acreditar no que estava vendo.

Rangiku e Omaeda de mãos dadas, seguidos por uma verdadeira comitiva de Shinigamis todos carregando inúmeras caixas e sacolas.

_ Olá Unohana-taichou, Yoruichi-san, Rukia-san... – A ruiva falou em seu habitual tom sossegado ignorando a perplexidade dos demais ao ver atrás de si...

Hisagi, Hinamori, Kira, Shunsui, Ukitake, Isane, Kensei, Hirako, Rose, Nanao e Hitsugaya.

_ Olá Rangiku-san, o que o restante da força da Gotei 13 faz aqui? – Perguntou Unohana em choque.

_ Bem Omaeda-kun estava preocupado com a Soi-chan então decidimos visita-la e de quebra trazer alguns presentinhos... – Falara a mulher buscando entre os seios o seu precioso saque.

_ Omaeda-kun? – Yoruichi estava com vontade de afogar a cabeça debaixo da água só para se certificar de que seus ouvidos parcialmente felinos estavam captando bem as palavras.

_ Omaeda estar aqui não é uma surpresa, me refiro ao resto... – Disse Unohana direcionando um olhar especial para sua Fukataichou que se encolheu atrás de Nanao que por fim tomou a palavra enquanto ajeitava os óculos.

_ Soi-chan é membro honorário da Associação Feminina Shinigami, nada mais justo do que viermos prestar nosso apoio em um momento tão importante de sua vida. – Dissera Nanao com sua habitual eloquência.

_ Não olhe para mim, Nanao-san prometeu deixar-me tomar o quanto eu quiser de saque por um mês. – Dissera Shunsui em seu sorriso sossegado.

_ Nós já estávamos em missão de busca pelo nosso capitão, quando nos reunimos ao grupo. – Disse Yumichika tentando evitar que a verdade onde eles foram arrastados pelo mesmo.

_ Eu só estou aqui para ajudar Rangiku-san! – Disse Hisagi em uma pose arrogante.

_ Ela já tem a mim para fazê-lo. – Omaeda falara em pose mais arrogante ainda. – Um pobre pelado como você não pode fazer nada. – Completou Omaeda soltando faíscas pelos olhos.

_ Oh, defende-las de Hollows é algo que você não pode fazer... – Então Kira interceptou os dois dizendo.

_ Os motivos de minha presença aqui são óbvios. – Ele disse com um sorriso sem graça.

_ Os meus também se pronunciou uma tímida Isane. – Unohana não sabia se ela se referia a sua pessoa ou a certo humano de tamanho gigante, mas não pode evitar deixar de sorrir. Independente dos motivos de cada um, a presença deles talvez tornasse as coisas mais divertidas e até mesmo um pouco mais... Perigosas!

FLASHBACK DESLIGADO

Todos depositaram uma incrível variedade de alimentos na frente de Soifon como se ela fosse uma deusa e as bandejas suas oferendas, o problema é que olhar todas aquelas frutas, sucos, cereais, biscoitos, pães, doces e outras guloseimas, fazia seu estomago revirar-se do avesso.

_ Não quero! – Disse a pequena fazendo todos capotarem. Além do trabalho do transporte, alguns ali tiveram de “madrugar” para preparar tudo a tempo, e o mais importante salvar uma parte generosa para o próprio café da manhã.

_ Como assim? – Perguntou Yoruichi observando Unohana medir a temperatura da capitã.

_ Não quero. – Repetiu ela olhando com tristeza para uma manga, comparada àquela que tinha em sua mente era desmilinguida demais para ser apetitosa.

_ Não se trata do que você quer se trata do que você precisa fazer: comer é uma delas... – Dissera Byakuya tentando ignorar o fato de que estava despenteado e com as roupas amarrotadas.

_ Você não manda em mim. – Disse ela cruzando os braços e ficando emburrada novamente.

_ Eu sou o pai dessa criança, seu futuro marido, nascido numa casa nobre e chefe do esquadrão mais forte da Gotei 13 logo estou acima de você... – Rangiku encarara o homem entendendo muito bem o que ele queria dizer já que a pequena capitã ficava pelo menos quatro palmos a baixo dele, no quesito tamanho.

_ Correção: você é um mísero doador de espermatozoide, segundo eu não vou casar com você, terceiro minha família também é de uma casa nobre que por sinal não serve a você e sim a Yoruichi-sama e quarto seu esquadrão só é mais forte por que suas fãs girls ficam espalhando esse boato aos quatro cantos do universo. E o mais importante: Nunca mais diga que eu estou abaixo de você. – Falou ela chutando para longe uma das bandejas que foi na direção de Hisagi que desviou antes de ser acertado e a mesma caiu na cara de Omaeda.

Logo a pequena subiu em cima da cama e colocou as mãos nas cinturas dizendo.

_ Agora saiam quero me trocar... – Falou ela visivelmente chateada. Byakuya tinha feito dez pontos no inicio da manhã e perdido outros cem com aquele seu último rompante. O orgulho que sempre o ajudou em todas as situações estava agindo contra ele agora... Talvez, por que finalmente ele tivesse se deparando com alguém tão cabeça-dura e orgulhoso quanto ele.

_ Eu também preciso me trocar. – Dissera ele dando um suspiro numa tentativa de se acalmar.

_ Pode fazer isto no meio das bananeiras se quiser... – Disse ela erguendo o nariz de um jeito prepotente.

_ Negativo, eu vou me trocar aqui. – Falara ele com determinação.

Ela realmente não queria discutir mais. Estava muito nauseada para isto, mas também não queria das o braço a torcer.

_ Eu já disse que você não vai se trocar aqui Byakuya Kuchiki.

– Então faça algo para me impedir. – Dissera ele em nítido tom de provocação enquanto colocava seu haori e seu Ginpakukazaharu no Usugime.

Contudo colocar o que para a maioria dos ali presentes nada mais era do que um cachecol, fora um erro terrível, considerando que você havia irritado e muito a chefe do esquadrão especializado em assassinatos.

_ Byakuya venha cá... – Dissera ele chamando-o com o dedo.

_ Não precisa pedir... – Ele mal teve tempo de terminar o que iria dizer, pois ela cortara completamente a sua oxigenação puxando com força as duas pontas do acessório.

_ Sai daqui seu tarado de uma figa ou eu te mato... – Dissera ela sacudindo com tanta força o homem que ele tinha dificuldade até de raciocinar, ainda assim ele estava determinado a não deixar aquela mulher continuar pisoteando em seu orgulho, então sacudiu com veemência a cabeça.

Rangiku não se fez de rogada e tirara uma câmera para registrar aquele momento único da vida do futuro casal Kuchiki. Percebendo isto Soifon gritara com a Fukataichou:

_ Não se atreva Matsumoto. – Bradou a capitã ensaiando um de seus olhares mais mortais.

Contudo a Fukataichou era um ser tão desligado que ela conseguia sair ilesa de todo o tipo de ameaça, sobretudo aquelas sutis demais para que ela conseguisse perceber.

Vendo que a mulher iria tirar a foto assim mesmo, a pequena colocara o pé sobre o ombro de Byakuya e saltara na direção da ruiva, que ficara estática observando os acontecimentos com cara de besta.

Contudo, no lugar da Rangiku, Soifon alcançou Omaeda que se colocara corajosamente na frente da Fukataichou.

_ Não se aproxime de meu chuchu, taichou. – Dissera o homem tremendo como se fosse uma vara superdesenvolvida.

_ Por favor?! – Pediu ele com um sorriso amarelo, vendo que uma aura maligna formara-se na frente da pequena capitã.

_ Maldito, traidor. É só uma peituda beberrona aparecer que você se rebela contra sua capitã. – Gritou ela erguendo o punho para acertar o homem, entretanto foram os ossos da mão dela que estalaram no lugar dos de Marechiyo que ficara no mesmo lugar ainda suando frio.

_ Tsc, isto que dá em ficar sem comer... – Falou Byakuya com a típica expressão de quem diz em silencio: “bem feito eu tinha razão”.

_ Calado. – Falou Soifon agora mais irritada do que nunca.

Então ela começara dá uma série de golpes no shinigami que por experiência própria sabia que mesmo pequena aquela mulher conseguia ser forte como uma tropa de cavalos. Contudo, daquela vez seus golpes não estavam nem tirando o pó do homem. É claro que sua cabeça estava ardendo, mas nada que fosse manda-lo para atendimento médico como de costume.

_ Ah, Omaeda me deixa machucar você. – Esperneou a capitã.

_ Essa é uma ordem que eu não posso cumprir taichou. – Disse o homem rezando pra que sua sorte durasse mais um pouco.

A pequena estava ofegante e sentia-se mais enjoada ainda com o cheiro forte de suor do homem.

_ Já acabou o espetáculo, agora desça e coma. – Dissera o homem.

A pequena enfim desceu de cima do homem. Ela tinha que pensar numa forma de assumir o controle da situação de novo, e aos gritos ela não conseguiria.

_ Não vai fazer nada? – Perguntou ela irritada.

_ E por que eu faria? – Byakuya silabou.

_ Ah, é verdade eu esqueci você é inútil até pra isto.

Então engolindo a própria vergonha ela chamou bem alto.

_ Yoruichi-sama! – Ela gritou fazendo um gato estremecer das orelhas a ponta do rabo.

_ Ah, Soi-chan, não precisa gritar tão alto eu estou aqui.

_ Yoruichi-sama, é constrangedor, mas você poderia... – Ela disse apontando para Omaeda um amontoado de palavras nem um pouco inteligíveis.

Yoruichi apenas voltou a sua forma humana (surpreendentemente vestida) então estalou os dedos, e deu um olhar de provocação para Byakuya que imediatamente ficara com uma veia saltando na testa.

_ Parada no mesmo lugar bakaneko. – Disse o homem pegando sua Senbonzakura, o que fez com que o “corajoso” Fukataichou de Soifon perdesse a cor imediatamente.

_ Mostrarei como posso fazer qualquer coisa duas vezes melhor do que você.

E então com passos curtos aproximou-se de Omaeda que vendo isto não se fez de besta:

_ Pernas para que te quero. – Dissera ele saindo em disparada pela porta.

O problema é que bem no costado da mesma estava Zaraki esparramado no chão, amaldiçoando o fato de não ter ninguém para retalhar.

Neste exato momento, Omaeda parecera um presente caído dos céus para que ele pudesse retalhar.

Vendo Zaraki e Byakuya atrás de Omaeda, Ikkaku começara sua dança como se fosse uma líder de torcida sem peitos nem cabelo.

_ Vamos Yumichika, pela honra do esquadrão onze. – Gritara o 3° oficial saindo em disparada com sua careca brilhando.

_ Ichigo que estava sentando do lado de seu grupo, fora desperto de sua meditação pela voz de Rangiku.

_ Ichigo, taichou, salvem o Omaeda-kun... – Dissera a mulher ajeitando mais o decote de seu vestido.

Hitsugaya ao contrário de Ichigo nem se moveu do lugar. Apenas acenou em concordância com Shunsui que reclamara que eles estavam sendo muito barulhentos.

_ Mas, este cara? – O morango perguntou inconformado.

O shinigami substituto fora calado por uma rajada de flechas do Quincy.

_ E isto faz diferença shinigami? – Ishida comentou ajeitando os óculos.

Ichigo entendeu de imediato o que o mais “magro” queria dizer. E então saiu em disparada, Orihime iria atrás por medo daqueles dois se machucar, mas foi detida por Rukia, que dissera:

_ Fique fora disto, Inoue-san isto é coisa de homem. – Disse ela mais aborrecida ainda quando vira Renji sair atrás do grupo que parecia um cachorro atrás do próprio rabo, ou seja, eles giravam em torno da cabana um atrás do outro.

_ Céus, eles são barulhentos. – Dissera Shunsui recostado nas costas de seu velho amigo com Nanao ao seu lado enquanto as paredes do lugarejo estremeciam...

_ Quero ver quem ira por fim nisto. – Dissera Nanao ajeitando os óculos.

_ Fácil, é só o Omaeda ser retalhado que tudo acaba. – Dissera Soifon aparecendo no meio da sala quase como se tivesse sido materializada.

_ Oh, e você não se importa com isto Soifon-taichou? – Perguntou Ukitake perplexo.

_ Não. E aquele balofo sempre sobrevive de qualquer forma... Não tem como explicar um carma deste. – Diste ela pensando em várias vinganças caso Byakuya matasse Omaeda.

Ouvindo isto Rangiku saíra correndo em disparada ao pequeno furacão que acontecia lá fora.

– Oh, não meu bebezão... – Gritara ela desaparecendo na porta para desespero de Hisagi e Hitsugaya que se viram então obrigados a segui-la.

_ Oh, céus como isto terminara? – Isane perguntou-se aflita, mas teve as mãos seguradas por Sado que por alguma razão permanecera parado no mesmo lugar assim como Shunsui e Ukitake.

– Eu diria que saberemos agora... – Dissera Unohana dando um olhar significativo para Yoruichi que apenas erguera a grávida problemática e desaparecera num tornado no exato instante em que uma poderosa reiatsu transformara todos os arredores em nada mais que uma profunda cratera onde milagrosamente reinava o silencio.

A grande questão era até quando?


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e até o próximo capítulo.



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