Irremediavelmente Grávida escrita por PepitaPocket


Capítulo 13
A Secreta Arte de Causar Confusão


Notas iniciais do capítulo

Ola sejam bem vindos.
Façam uma boa leitura.



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Esse não é o trabalho de um nobre.

Essa era a conclusão de Byakuya enquanto terminava de desossar o animal e separar as partes mais comestíveis.

Ele praguejava mentalmente, contudo o ímpeto de largar tudo no meio do caminho foi abandonado quando ele se deparou com dois olhinhos famintos observando atentamente o seu trabalho.

Melhor acabar com isto de uma vez.

Byakuya decidiu-se, e então iniciou o encantamento para o uso de um Kidou semelhante ao fogo o que permitiria a preparação de uma bela refeição para a futura mamãe faminta.

Contudo, algo o incomodou no mesmo instante em que ele repetia o mantra. Yoruichi e Soifon não estavam nos arredores. Tentou localizar suas reiatsus, mas ainda assim ele não obteve sucesso em rastreá-las.

Maldita bakaneko, roubou a minha noiva.

Pensou ele com tanta raiva que ele acabara utilizando vinte vezes mais reiatsu do que o necessário para finalizar o Kidou.

E como consequência no lugar de uma fagulha continua de energia surgira uma grande flama em suas mãos que ao entrar em contato com os galhos secos, criara uma grande fogueira que faria São João ter orgulho de ser santo.

Logo, um saboroso cheiro de carne assada começou a dominar o ambiente.

(suspiro) — Finalmente. – Soifon dissera batendo palmas com os olhinhos brilhando de tanta expectativa enquanto tinha um pratinho nas mãos.

— Você estava ai? – Perguntou ele surpreso por ela estar tão perto e ele não conseguir rastreá-la.

— O tempo todo. – Disse ela mais interessada na carne do que na conversa.

Foi então que ele viu Yoruichi bem ao lado de Soifon com os braços em torno do pescoço da mesma, como se tivesse algum direito de ter tamanha intimidade com sua futura noiva.

— Bakaneko! – Disse ele entredentes. – Se afaste da minha... – O capitão pensou em como chamá-la carinhosamente e vendo como ela era pequena e saltitante decidiu-se por:

— Pulguinha.

— E se eu não quiser? – Perguntou Yoruichi estufando o peito de um jeito que até Zaraki fez questão de olhar, mas logo teve o olho temporariamente cegado por Unohana.

— Está pronto! – Gritara Soifon, mais preocupada em comer do que reprender Byakuya por ficar lhe dando apelidos inoportunos.

Contudo, a alegria da capitã durou muito pouco já que Byakuya pela segunda fez “inflamou” sua reiatsu de um jeito que o fogo subiu tão alto que ele conseguiu alcançar o alto da choupana que despencara sobre Unohana, Zaraki e Yachiru que viram suas roupas incendiarem inesperadamente aumentando assim os efeitos daquele pequeno inferno.

Percebendo isto Yoruichi tratou de levantar Soifon e levá-la para um lugar seguro. Byakuya pretendia ir atrás, mas ele acabara sendo segurado, pelo que pareceu por um momento a secretaria do capeta: Unohana ordenava com os cabelos soltos e o semblante retorcido pelas chamas num tom de voz de gelar a alma de um capitão normalmente apático:

— Apague o fogo Byakuya. – Ele olhou para a direção onde Yoruichi foi com Soifon, mas não pode enxergar nada apenas escutar a risada abafada da nobre desclassificada.

— Mas... – Ele tentou argumentar, mas Unohana conseguiu fazer uma expressão tão assustadora que ele dera um passo mal calculado e com isto o haori dele acabou pegando fogo e ele começara a sapatear numa tentativa inútil de apagar o fogo.

Foi quando ele sentiu seus cabelos ser repuxado com tanta forçam que ele se viu de alguma maneira girando alguns segundos no ar, antes de bater com tudo na areia onde ele fora rolado três vezes para um lado e três vezes para o outro.

Quando finalmente livrou-se da areia que tinha entrado nos olhos, no nariz e na boca ele se deparar com uma Yoruichi com um sorriso arrogante no rosto e uma Soifon com lagrimas correndo que nem cascata dos olhos.

— Oh meu filho seu pai é um inútil, transformou seu primeiro churrasco em carvão. – Disse ela realmente desolada enquanto levava a mão na barriga.

Unohana e Yoruichi foram às únicas se darem conta da pureza do momento onde pela primeira vez a capitã reconhecia aquele pequeno estorvo como filho.

— Você não deveria fazer força. – Disse ele tentando levantar-se, mas fora prensado por Soifon no chão novamente.

— Acho que no fundo você só tem pose Byakuya, utilidade nenhuma. – Disse ela engatinhando sobre o peito dele fazendo um biquinho com os lábios enquanto o olhava com um jeito todo manhoso.

Isso desarmou o homem de um jeito que o fez esquecer que ela estava esmigalhando seu ego na frente de várias pessoas que ele sempre quis ter uma conduta impecável.

— É claro que ele tem utilidade. – Disse Zaraki com um sorriso medonho. Isto por que além de ver um dos seus maiores rivais, ser humilhado, ele também estava tendo uma visão privilegiada da bunda desnuda da pequena capitã, isto até Unohana tratar de cegá-lo temporariamente novamente.

Ver Byakuya apanhar quieto de uma mulher tão pequena e instável, fez o insano capital do 11° bantai querer reagir. E com isto, ele tratou de cegar Unohana do mesmo jeito que ele havia feito.

— Eu sei que tu gostas também mulher. – Disse Zaraki, fazendo Soifon avermelhar dois tons e se afastar de Byakuya constrangida. O que ela não sabia é que ele se referia a uma furiosa Unohana.

— Ele fez um filho em você. Então utilidade ele tem. – Completou Zaraki, fazendo Soifon olhar para o homem gigante e a capitã do quarto esquadrão que agora esfregava compulsivamente os olhos.

— Isto qualquer um poderia fazer. – Disse ela erguendo o queixo em sinal de orgulho.

— Qualquer um menos Yoruichi. – Disse Byakuya olhando com malícia para a Bakaneko.

— Se eu fosse você não apostava as fichas nisso Bya-bo. – Disse a morena, sem perder a compostura.

Byakuya ia responder, mas o barulho do estomago da capitã roncou tão alta que todos interromperam o falatório apenas para olhá-la, tão pequena no centro da roda, vermelha como um pimentão.

— Bya-bo, isto é sua culpa. – Disse ela estalando um punho e desferindo um gancho de direita no capitão que acabou sendo pego desprevenido (mais uma vez) e sendo empurrado com tudo para trás.

O inconveniente é que isto foi no exato momento em que Ichigo chegava acompanhado de sua trupe, todos do grupo desviaram exceto o shinigami substituto que não só foi acertado em cheio por um homem pesado como caiu sentado em cima do braseiro enredado com o capitão do 6° bantai de um modo que ele não conseguira levantar rapidamente como seus reflexos pediam.

Rukia e Renji quase tiveram um colapso ao ver o nobre em situação tão vexatória. Yoruichi e Unohana amparam Soifon que acabou tendo uma vertigem que foi seguida de perto por Zaraki. E por fim Sado e Orihime foram os únicos a lembrar-se de amparar Ichigo que ainda estava esperneando sobre o braseiro.

— Ichigo-kun você está bem? – Perguntou Orihime verdadeiramente preocupada com o “amigo”.

— É CLARO QUE NÃO! – Berrou o garoto arrependendo-se imediatamente de ter gritado com a pessoa que menos tinha culpa daquela loucura toda.

Quando ele ia dizer mais alguma coisa às palavras morreram em sua garganta quando um graveto bateu bem no meio de sua testa fazendo-o ficar com uma expressão assustadora no rosto, mas esta se desfez quando ele viu uma mulher parada a sua frente com as pernas entreabertas, as mãos na cintura e uma expressão ainda mais assustadora que a sua:

— Depois de quase me matar de fome, você não me deixa nem desmaiar em paz Kurosaki. – Disse a pequena capitã fazendo o ficar ainda mais p*** do que antes.

— POR ACASO NUNCA TE ENSINARAM A AGRADECER AS PESSOAS QUE AJUDAM POR... – Ele não conseguiu terminar seu discurso mais uma vez, já que foi acertado por um soco na cabeça por Rukia.

— NÃO FALE COM MINHA CUNHADA ASSIM, ICHIGO. – Disse Rukia com firmeza.

— Ela não é sua cunhada. – Yoruichi pronunciou-se antes que ela pudesse impedir as palavras de rolarem por sua língua fazendo a maioria das pessoas lhe encararem com curiosidade, sobretudo Byakuya que tinha um olhar pontudo como faca.

— Mas, será em breve. – Insistiu Rukia.

— Isso se eu não morrer de fome. – Disse Soifon caindo de um jeito que teve de ser amparada por Ichigo, que acabou pressionando os seios minúsculos.

— Ichigo veja onde coloca a mão. – Disseram Yoruichi e Byakuya em uníssono.

— Nani? – O shinigami substituto perguntou verdadeiramente sem entender o que ele estava fazendo de errado desta vez. – Foi só quando olhou para o busto da Yoruichi e depois o da Orihime que ele entendeu o que ambos queriam dizer.

— Oh, sem problemas, Soifon consegue ser mais despeitada que a Rukia. – E então ele foi calado por um chute combo em seu rosto que o fez voar para trás de modo que ele finalmente se afastou daquele braseiro.

— Ichigo resmungara referindo-se a Soifon e Rukia, que mesmo sendo pequenas batiam forte para c*****.

— Você nunca arranjara uma namorada dizendo essas grosserias, baka. – Disse Rukia verdadeiramente irritada.

Depois dessa noite eu que não vou querer mais saber de mulheres.— Refletiu Ichigo tentando levantar-se sem encostar o traseiro queimado no chão.

— Mas, e então por que demoraram tanto? – Byakuya fez a pergunta que não queria calar.

— Que tal uns aperitivos antes? – Soifon sugeriu com os olhos brilhando que nem uma criança diante de uma banca cheia de doces e brinquedos.

— Unohana já foi preparar. – Disse Zaraki fazendo todos olharem para Unohana que de algum jeito conseguira arrastar Yoruichi com ela.

— Se querem tanto saber da história perguntem para o Ishida. – Disse Renji.

Soifon que estava prestes a ir atrás de Unohana, a fim de garantir uma porção privilegiada da tão atrasada refeição, voltou-se encarando de um jeito que fez o Quincy remexer em seus óculos nervosamente.

— Kuso, vai sobrar para mim também. – Concluíra ele quando foi literalmente chacoalhado por uma grávida descontrolada.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e até o próximo.