P.O.V Jo

Cheguei totalmente desanimada e exausta em casa. Mas, o que era aquilo???

Uma mulher, de não mais do que trinta anos, estava olhando pela janela. Usava um casaco longo, de frio.

RJ: Finalmente - Russ apareceu do nada.

JD: Quem é essa?

RJ: Essa é Jenny- ele disse - a mãe da Ellie.

Como eu poderia ter me esquecido dela? Eu a havia prendido anos atrás.

P.O.V Narrador

A manhã estava mais quente que o normal em NY. A rotina de todos estava como antes, sem exceções, exceto ao chamado do Mac em sua sala. Todos da equipe estavam lá, e Christine também.

P.O.V Jo

Os olhares Smacked eram inevitáveis, como se nós todos ali não percebêssemos. Eu estava sem cabeça pra pensar em unir aqueles dois, tinha meus próprios problemas. A única coisa que eu conseguia pensar era: “A mãe da Ellie voltou”.

AR: Algum problema?- perguntou Adam, me “acordando” - Volta pro mundo.

JD: Está tudo bem - falei com um sorriso torto - Tudo ótimo.

AR: Depois você vai me contar o que se passa - ele me disse - É uma ordem.

Adam bancando o chefe é engraçado. Mas não era hora para brincadeiras, Mac começou a falar.

P.O.V Mac

Eu estava nervoso, com uma sensação estranha. Talvez fosse o medo? Não. Acho que não.

Todos os meus melhores amigos estavam ali. Será que aprovariam a minha decisão?

MT: Bom, como já sabem Christine está grávida... E nada mais justo que...

P.O.V Stella

Precisava me lembrar disso Mac? Era como se ele quisesse jogar isso na minha cara, de propósito. Mas é claro que não era bem assim.

MT: Nada mais justo que... adiantar o casamento.

CW: Pra quando?- ela quase furou o chão de tanto ficar pulando.

MT: Na próxima semana. O que acha? O tempo começou a passar vagarosamente. Era como se todos ali não existissem, a não ser o Mac. Meus olhos encontraram o dele à distância. Será que o que eu sentia por ele era só uma fantasia? Ou ele que nunca sentiu nada por mim?

P.O.V Jo

Ok, essa era a minha última tentativa. Se o Mac não cedesse, eu ia desistir pra sempre. Minha vida estava se deteriorando, e não tinha tempo pra pensar em planos mirabolantes. Por isso, resolvi dar o recado pra quem quisesse ouvir. Fui atrás do pessoal. Por sorte os achei no laboratório, cochichando, e não trabalhando. Ah, Stella tinha acabado de sair. Momento perfeito.

P.O.V Stella

Infelizmente as coisas não acontecem como queremos. O amor, no começo, te faz sentir como um super herói, e depois, te faz fraco e vulnerável. Eu estava sendo derrotada pelo que achava correto.

Fiquei um tempo imóvel diante da tela do computador. Será que em Nova Orleans estava tudo bem? Voltar pra lá não era má ideia.

Uma nova mensagem do Detective Chat World chegou. Era aquele detetive, Alam.

RA: Oi. Tenho novidades! Saí de férias, e estou indo pra NY. O que você acha?

P.O.V Jo

JD: Quem vai me ajudar a impedir esse casamento?

Todos olharam pra mim com surpresa.

LM: Eu!- exclamou Lindsay - Estou aqui pra isso... Vou avisar o Sid e o Sheldon!

Ela saiu quase que correndo, não dando tempo de Danny reprová-la.

DM: Não, vamos nos meter em encrenca... Adianta eu falar alguma coisa?

AR: Eu!

DF: Estou com o Danny. Isso vai dar problema...

JD: Não contem pra ninguém.

LM: Eles estão com a gente, Jo- Lindsay voltou rápido.

JD: Dessa vez aqueles dois tem que se declarar um pelo outro e... - meu celular tocou.

Era Ellie.

JD: Alô?

ED: Mãe? Eu não estou muito bem. Pode vir me buscar aqui na escola?

JD: Estou indo.

Me despedi rapidamente deles, indo em direção ao estacionamento.

AR: Jo? Posso falar com você?

JD: Não pode ficar pra depois? É que a minha filha está mal.

Pelo meu tom de voz, parecia que eu queria fugir dele. E de certa forma eu queria.

Meu carro mais uma vez morreu. É, estava na hora de comprar outro.

AR: Só acho que você precisa de carona.

JD: Não. Vai ligar de novo.

Dei um soco no volante, e a buzina soou mais alta que de costume.

AR: Admita você fica ainda mais irritada quando eu estou por perto.

JD: Claro que não! - eu exclamei, saindo do meu carro - E agora?

AR: Quer carona?

JD: Mesmo? Obrigada!

Foi involuntário, e eu o abracei. Bom, eu abraço pessoas frequentemente, mas com o Adam era diferente. E ele não me soltava, era um “abraço de urso”.

JD: Me solta ou vou usar autodefesa.

Ele se assustou e me soltou na hora.

AR: Nossa, eu dou carona pra você e é assim que me trata?

JD: Anda logo Adam! - eu quase gritei - minha filha precisa de mim.

AR: Eu também... - ele disse baixinho, mas eu ouvi.