CW: Logo agora que nossas vidas iriam mudar por completo...
LM: Como assim?
...

P.O.V Adam

A Jo tinha ficado meio confusa com o meu surto, parecia perdida, e ainda sim se mantinha numa espécie de alerta, para ninguém perceber o que estava se passando. Mas eu a conhecia bem.
JD: Olha, Adam, nós estamos conversando como antes e...
Foi quando ouvi o barulho uma ambulância e muita agitação no NYPD.

P.O.V Stella

A gritaria era altíssima. Saí da minha sala rapidamente, e então vi a cena: Mac estava sendo colocado numa maca, ele estava totalmente desacordado. E lá estava Christine, desesperada. Ao SEU lado.
Fui me aproximando deles, com o coração apertado, mas tentava aparentar normalidade, como se ele fosse um paciente comum. Mas não consegui.
SB: Mac?! - eu exclamei- o que está acontecendo com ele???
Christine se atirou contra a maca, deixando cair um envelope de papel no chão.
CW: Preciso de você Mac!- ela implorava.

P.O.V Jo

Não aguentava mais aquela sala de espera, não aguentava mais ver aquelas mesmas paredes brancas, sem vida. Parecia que o destino sempre nos levava ao mesmo lugar.
Estávamos todos lá, aflitos, sem saber se ele estava bem ou...
XX: Algum familiar de McKenna Boyd Taylor Jr.?- era o médico.
CW: Eu sou noiva dele- e ainda fez questão de admitir isso olhando pra nossa cara.
XX: Venha comigo.
Esperei eles tomarem distância, e só então comecei a falar:
JD: Vocês viram? Eu sou noiva dele.
LM: Não podemos fazer nada, ela tecnicamente faz parte da família do Mac.
Pude perceber que do outro lado da sala estava Stella, com o olhar fixo num envelope branco. Fui até ela.
JD: Entendo o que se passa aí com você- falei, me sentando numa cadeira ao seu lado.
Stella olhou com certo receio pra mim.
SB: Nada, eu só estou preocupada com o Mac, só isso.
JD: Para de ser assim!- eu exclamei
Ela olhou pra cima, disfarçando pra não chorar. Só que não funcionou, uma lágrima fugitiva brotou de seus olhos.
JD: Para de esconder sua angústia pra si mesma- eu disse- sempre terá amigos aqui ok?

P.O.V Mac

Eu estava no laboratório, não havia nenhuma alma viva naquele andar até o momento em que a vi.
Estava escrevendo num caderno de aspirais vermelhas. Seus cachos estavam caídos sobre a face, e ela, como uma criança, soprava animadamente os fios que lhe atrapalhavam.
MT: Stella- eu a chamei.
Não sabia se tinha me ouvido ou me visto. Ou até mesmo fingido.
MT: Stella?
Continuou a escrever, era como se eu não estivesse mais ali. Mas eu não iria desistir tão fácil como ela pensava.

P.O.V Narrador

Christine foi com o médico até o quarto onde Mac estava. E apesar de detestar hospitais, como quase todo mundo, não quis sair dali como sempre, precisava contar algo de extrema importância ao noivo.
CW: Por que ele ainda não está consciente?
XX: Os remédios são fortes, levará um tempo até recobrar a total consciência.
MT: S... Ste... Stella!- ele exclamou baixo, mas dava nitidamente pra distinguir a palavra.
CW: O quê???
XX: Acalme-se - o médico lhe disse- desde que ele chegou, não para de pronunciar esse nome, mas ele não está te chamando?