Safe and Sound escrita por Aline Martins


Capítulo 30
Capítulo 30 - Annie


Notas iniciais do capítulo

VOCÊS SÃO OS MELHORES! 3 RECOMENDAÇÕES?! EU SÓ POSSO ESTAR PULANDO DE ALEGRIA AQUI o

AFilho
Anna Odair
claragallucci

ESSE CAPÍTULO É PARA VOCÊS! :D
Sério, são coisas assim que me motivam a continuar a fanfic! As vezes eu olho ela e fico um pouco sentida, porque tenho 82 pessoas acompanhando e poucas comentam, poucas recomendam... Aí dá a impressão de que não estou fazendo um bom trabalho. MAAAS existem leitores como vocês que sempre me motivam para continuar! Que não fazem essa fanfic entrar em HIATUS! Eu escrevo para vocês s2 Obrigada!

Aos meus comentaristas de plantão: OBRIGADA S2 adoro ler os comentários! Vocês são fantásticos em tudo! Incríveis. Amo vocês.

Esse capítulo é para quem estava com saudade da Annie!
E um personagem da trilogia vai aparecer na minha história. QUEM SERÁ? Estão curiosos? Só lendo para ver ;)

Espero que gostem!

PS:. Não pude postar mais cedo, me perdoem tributos! Hoje passei o dia com a minha sogra e não tive nem como escrever xD Então, o capítulo saiu um pouquinho tarde hoje. Vocês me perdoam? x_x



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A loja era realmente incrível, assim como Peeta havia descrito. O local era absurdamente grande e Annie poderia jurar que sua casa, mesmo sendo imensa, caberia dez vezes naquele extenso galpão.

Na realidade, galpão era uma palavra muito chula se comparada à beleza do lugar. O ambiente era todo branco semelhante à cor da neve, com estandes temáticos de acordo com a faixa etária dos bebês e suas respectivas fases.

Ao lado esquerdo, avistava-se um mini ambiente decorado com a cor amarelo claro junto aos dizeres garrafais RECÉM-NASCIDOS. Lá, encontrava-se tudo para bebês novinhos, fraldas, chupetas, decorações para quartos, berços adaptados para o tamanho adequado, ursinhos e brinquedos de acordo com a faixa etária indicada. Tudo para as recém-mamães não cometerem nenhuma gafe.

Annie sorriu ao ver tudo aquilo, por saber que era uma mãe tão nova e inexperiente, tudo ao seu redor era uma espécie de novidade, mas que deixava seu coração acalentado pelo amor a maternidade.

A realidade era que sua gravidez fora terrivelmente conturbada, ora pela depressão que a trazia cada vez mais para baixo, ora pela gravidez de risco. Seu médico havia dito que o stress muito intenso acarretado pela sua viuvez somado a pneumonia que, na época, a assombrava devido à baixa imunidade do seu corpo transformava sua gravidez de risco para de alto risco. Pelos motivos óbvios, Annie sofrivelmente passou por um longo período internada no hospital. Tivera Finnick sobre efeito de tantas drogas que nem se dava conta dos dias que se passaram.

Após o absorto parto, Annie teve todo o auxílio dos médicos e das enfermeiras, garantindo-a que tudo ocorrera bem. Neste ínterim, soube notícias de Johanna e recebera periódicas visitas de sua preocupada amiga, mas Annie não estava muito bem da cabeça. Sua doença sôfrega causada pelo stress pós-traumático adicionada a depressão acerca do luto de seu marido eram motivos suficientes para entrar em um limbo de pensamentos e emoções.

Johanna nunca deixou de lutar por ela, mesmo sabendo da sua crítica situação. Sua amiga contava histórias, acariciava seus cabelos que antes eram brilhosos, mas agora se encontravam sem vida, trazia vários tipos de doces para ver se lhe abria o apetite. Johanna nunca a abandonara.

Annie, como não conseguia falar direito, somente se comunicava através de bilhetes. Houve um momento em particular que a jovem mãe se lembrou da força de vontade de Johanna para com sua fatídica situação. Annie escrevera calmamente o bilhete, tremelhicando suas mãos ao segurar a fina caneta, mas os dizeres já eram suficientes para contar a sua amiga sobre seu desejo.

Ela escreveu no bilhete, que se as trevas a tomassem de vez, era para Johanna não abandonar o bebê Finnick. Para cuidar como se fosse seu próprio. Johanna era muito durona e parecia se fechar completamente, ainda mais quando estava magoada, mas diante dessa situação, Johanna surpreendeu suas expectativas. Ela aproximou-se de Annie posicionando seus firmes lábios e os depositando na testa gelada e empalidecida de Annie. Prometeu sobre lindas palavras que manteria Finn são e salvo e cuidaria dele para ser seu.

Depois se passaram diversos dias e Johanna ainda a visitava. Ela informou sobre a Katniss que ainda encontrava-se em custódia e Peeta ainda preso a tratamentos de vários médicos a fim de livrarem seus traumas. Annie se angustiou por ambos, mas sabia que não havia mais espaços para a dor em seu coração.

Não dava para se dizer ao certo, por sua rotina ser tremendamente cansativa, mas com o decorrer dos tratamentos ela já estava se sentindo bem melhor e sua situação estava beirando os cem por cento. A saúde do bebê estava ótima e ele logo estava em seus braços, podendo ser cuidado pela própria mãe.

– Bom, é aqui minha deixa. – disse Haymitch a trazendo para o presente.

– Oh! Haymitch. – ela falou perdida. – Obrigada por ter vindo até aqui comigo.

– Não foi nada. – deu de ombros. – Effie disse mesmo que eu tinha que passar por aqui. Alguma coisa sobre a minha imagem, não entendo bem.

– Quem entende? – concordou Annie. – Agora eu preciso olhar a sessão dos bebês gorduchos porque esse aqui é um peso só.

– Annie, você pode ficar com o carrinho até comprar outro. A neta da Greasy já é grande e não precisa disso faz anos. – gargalhou levemente. - Fique tranquila.

– Ah, eu agradeço e muito. – sorriu sincera. – Hoje mesmo eu devolvo. Já que eu vim aqui para fazer compras.

– OK. Eu vejo você depois. – falou se despedindo.

. . .

Finnick parecia inquieto, Annie já sabia que era a hora de ir embora. Como ela havia comprado muitas coisas, a gentil vendedora disse que entregaria tudo para ela ainda hoje, sendo assim, não carregava muitas sacolas.

Annie se animara, sabendo que seu pequeno estaria logo com suas roupinhas novas, teria várias vitaminas para permanecer saudável, um novo estoque de fraldas macias e confortáveis, lenços umedecidos, chupetas de várias cores, mamadeiras para leite e suco e mais tudo o que tivesse direito. A super mamãe até havia comprado um berço. Ele era provisório e desmontável, só mesmo para sua estadia curta na Cidade 12, o objetivo era para o bebê se sentir mais a vontade na hora de dormir e para Annie ter noites mais tranquilas.

Seus pés estavam a matado, abusadamente inchados e mal cabiam em suas sapatilhas. Ela praguejou vários nomes baixinho por ver que não havia ninguém para ajuda-la, até cogitou a possibilidade de ligar para Peeta, Haymitch ou Katniss para busca-la, mas pensou melhor e trilhou seu caminho sozinha.

Quando estava quase saindo da loja, subitamente trombou em uma pessoa. Ela estava preparada para dizer alguns palavrões, mas avistou um rosto angelical conhecido.

– Oh! Desculpe-me. – disse Delly sem a olhar no rosto. – Eu não queria...

– Delly, certo? – perguntou Annie mesmo já sabendo a resposta.

– Sim! Oh! Annie! Esposa do Finnick. – ela disse atrapalhada e engolindo seco. – Que bom ver você.

– É. – disse meio desconcertada. – Bom, não quero ser rude, então, deixe-me te apresentar ao bebê mais lindo do universo.

Delly estava com os olhos brilhando pela criaturinha que dormia em seus braços.

– Meu Deus. – suspirou Delly. – Como é lindo.

– Sim. – disse orgulhosa. – Meu pequeno diamante.

Ambas ficaram generosos minutos jogando conversa fora. Delly perguntou de Peeta, Katniss, Gale e Johanna. Annie ficou indecisa em contar ou não para ela, por não saber ao certo como seria sua reação em meio àquela novela toda. Então, repentinamente decidiu pedir para ela a acompanhar até a casa da Katniss.

Delly ficou por um tempo desconfiada, ou insegura, em ter que aparecer na residência da Katniss. Ponderou por um bom tempo, mas seu semblante demonstrava curiosidade então ela aceitou.

. . .

– Bom, chegamos. – disse Annie nem notando o tempo passar.

Annie bateu firmemente na porta, mas não obteve resultado. Então, decidiu gritar.

– Peeta! Katniss? Eu cheguei. – disse a plenos pulmões do lado de fora.

Delly deu de ombros, sem entender bem o que se passava. Annie lembrou-se que ambos guardavam uma chave extra no terceiro vaso de planta a esquerda. Apanhou e logo achou o que procurava.

Quando entrou no local, vira tudo vazio, mas decidiu pensar que eles haviam saído e voltariam em breve.

– Annie, estou morrendo de sede. – confessou Delly. – Posso tomar um pouco de água?

– Claro Delly, só não posso pegar pra você porque tenho que embalar Finnick para dormir, mas sinta-se a vontade.

A linda garota chegou a curtos passos na cozinha bebendo muita água, enfatizando sua terrível sede. Delly parecia olhar atenta para um objeto em cima da mesa.

– Annie, tem um bilhete do Peeta aqui em cima.

A jovem mãe acabou de embalar seu bebê e ele logo havia adormecido de novo, ela o aconchegou na coberta que cobria uma poltrona próxima e o deixou em cima do confortável sofá cama, todo envolto de almofadas para que nenhum mal lhe acontecesse.

– Sério? – disse respondendo Delly.

– Sim, é a letra dele pelo menos. – deu de ombros. – Só olhei de relance, não li não, viu?

– Ok. – disse simplesmente. - Você era muito amiga dele, né?

– Sim, a melhor. – sorriu feliz.

Annie se aproximou do balcão e logo estava com o bilhete em mãos.

“Annie, eu sai com a Katniss e o Gale.

Por favor não se preocupe, talvez voltaremos tarde, mas qualquer coisa te ligo.

Gale está com um telefone portátil.

Beijos,

P.M”

– É, eles vão demorar. – disse Annie. – Você quer ficar para conversarmos? Tenho algumas coisas para te perguntar e dizer.

– Sim, vamos nos sentar e vigiar o bebê soneca.

Ambas sentaram-se acomodadas, Annie começou a contar tudo o que havia acontecido. A ameaça sobre a vida da Katniss, o sequestro de Johanna, a pesquisa em cima de Enzzo.

– Nossa, mas isso é grave. – disse franzindo o cenho. – Quase não consigo acreditar.

– Sim, é muito complicado.

– Eu não posso imaginar tudo aquilo acontecendo de novo.

– Eu também não. – disse Annie dando de ombros. – E me diz, você viu o Peeta desde que está aqui?

– Na verdade não, eu quis dar um tempo para ele se acertar com a Katniss e para que ajeitasse sua vida. Não quis atrapalha-lo. – Delly havia corado.

– Você e Peeta tiveram algum envolvimento amoroso? – perguntou Annie diretamente, sem rodeios.

– Não! Nossa, por Deus. – respondeu chocada. – Eu e Peeta somos amigos.

– Ah, compreendo. – disse Annie desconfiada.

Annie era uma pessoa muito boa, mas existia uma qualidade nela que não se esvaecia. Ela podia ver a verdade nas pessoas e Delly estava escondendo alguma coisa. Muito provavelmente ela sentia algo por Peeta, mas nunca pôde demonstrar.

– Acho melhor eu ir embora. – disse provavelmente incomodada com a forma direta de Annie.

– Não, não precisa. Fique mais. – sorriu Annie sendo simpática. – Eu posso fazer um chá, você gosta?

– Sim, claro.

Annie se encaminhou para a cozinha, olhando as opções.

– Tenho de laranja, erva doce, camomila, morango. – disse Annie na ponta dos pés para alcançar o armário. Provavelmente Peeta que colocara aqueles itens ali. - Qual você vai querer?

– Eu adoro chá de morango, pode ser esse para mim.

– Ok.

A chaleira já estava apitando, ela tirou com cuidado e preparou os chás.

– Com ou sem açúcar? – perguntou da cozinha.

– Com, por favor.

Quando Annie chegou à sala, ouviu o telefone tocar.

– Só um momento, vou atender. – explicou-se para a visita. – Alô?

– Oi Annie, é o Peeta. Está tudo bem ai?

– Sim, está! Oi Peeta, que bom saber que estão bem.

– Claro, tudo ótimo. – mentiu. – E o Finn? Aproveitou as compras?

– Nossa, você mal pode acreditar em tudo o que comprei! – disse empolgada. – As coisas vão chegar logo.

– Como assim? Você não trouxe?

– Não! A loja entrega em casa. – suspirou levemente. - Fantástico, não?

– Que diferente. – riu Peeta. – Mas então você comprou tudo o que queria?

– Óbvio, não iria perder aquelas promoções por nada. – disse feliz. – A propósito, eu comprei um berço, mas ele é desmontável. É um item temporário, só para minha estadia aqui.

– Isso é ótimo, Annie. Fico feliz.

– Ah... quase ia me esquecendo, Delly está aqui.

– DELLY? – gritou surpreso. – Delly Cartwright?

– Sim, sua amiga. – disse simplesmente.

– Ah! Nossa, isso é uma surpresa, mas uma boa pelo menos. Diga para ela que não vamos voltar tão cedo, então se ela quiser conversar comigo ou com a Katniss ela terá que vir outro dia.

– Eu avisarei. – respondeu Annie.

– Só liguei para avisa-la para não se preocupar e que também demoraremos.

– Ok, Peeta. Obrigada! Você sabe que eu fico preocupada.

– Por isso mesmo. Mande um beijo para Delly. Vemo-nos em breve.

– Tá certo. Beijo Peeta. – desligou Annie.

– Peeta é bem preocupado. – disse Delly a fazendo-a voltar a si.

– Sim, ele é...

Mal Annie pudera concluir sua frase e o telefone já estava tocando de novo.

– Annie. – disse ao atender.

– Annie, é a Johanna. – disse a garota sussurrando.

– JOHANNA?! – gritou em um pulo.

– Sim! Olha, tenho mais provas. A casa tem o número 33 do lado de fora, avisa o pessoal aí.

– Ué, cansou do Enzzo? – provocou Annie.

– Não começa, Annie. Ele é um terrorista. – bufou. – Mas acabou se tornando meu amigo.

– Seu amigo, sei. – disse preocupada. – Você está bem?

– Estou engordando. – sorriu. – Você pode fazer um favor para mim?

– Claro Johanna!

– Peça desculpas para o Gale assim que o ver. Diga que eu não estava em mim e que sei do nosso objetivo. Fale também que eu não perdi o foco do meu trabalho e que não vou decepciona-lo.

– Sim, eu digo.

– Ok, agora eu preciso desligar.

– Eu quero te ver logo. – bufou triste.

– Nos veremos, eu prometo. Amo você.

A estática do outro lado da ligação denunciara que Johanna havia desligado.

– Johanna? – perguntou Delly surpresa. – Mas ela não está sequestrada?

– Ela usa o telefone escondido. – deu de ombros.

Annie agora sabia que havia uma nova pista sobre o paradeiro de Johanna e teria que ligar o mais rápido possível para Peeta e Gale, a fim de que tudo se resolvesse. Ela queria sua amiga de volta e logo.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Não se esqueçam de mandar reviews e se possível recomendarem a minha fic! Eu faço com tanto carinho pra vocês, não custa nada comentar ou recomendar, né?
Sou pidona mesmo = Mas é que eu posto um capítulo por dia! É corrido demais, mas eu sempre busco manter a qualidade da escrita e eu nunca posto algo que não leria.
Então, não cai o dedo escrever um pouquinho sobre a fic né?
Obrigada por tudo! E beijocas :D Nos vemos no próximo.