Safe and Sound escrita por Aline Martins


Capítulo 23
Capítulo 23 - Katniss


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRAMENTE: Dedico esse capítulo a minha aniversariante preferida: Simonne Batista! Minha leitora sempre presente e muito querida que vive me dando ótimas dicas e opiniões! É muito importante pra mim, viu?
Que nesse dia você possa aproveitar bastante ao lado de todos que ama e que você consiga realizar todooos os teus sonhos e desejos! *-* Toda a felicidade do mundo, flor. VOCÊ MERECE!!

Esse capítulo está um pouco grandinho, mas vale a pena :D
Muitas coisas acontecem o
Eu queria agradecer a vocês pelos comentários perfeitos que recebi! Vocês são incríveis! É ótimo ler suas opiniões, saber o que pensam e se gostam!
Não se esqueçam que eu escrevo tudo por vocês ^^
Para os fantasminhas: Passem a me contar o que acham também! Quanto mais reviews, mas eu compreendo o que vocês pensam, ok?
Sem mais lenga-lenga.
Beijos e boa leitura, nos vemos nas NF.



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– Annie, mas você veio sozinha a essa hora com o Finnick no colo? – perguntou Peeta enquanto fazia menção para ela entrar.

A expressão facial de todos poderia ser no mínimo de espanto. Annie ali, naquela hora da noite, por bem dizer madrugada, sozinha com uma criança em seus braços era de se falar que aquilo tinha um fio de loucura.

Annie não era mais a garota sorridente e bela que Katniss vira naquele casamento, mas não precisava ser muito inteligente para ligar os pontos. Com a morte de Finnick, a depressão com certeza a arrematara, era aparente em suas profundas olheiras e sua visível perda de peso, mas ela se demonstrava uma mulher forte e disposta a lutar. Katniss sentiu-se um pouco constrangida ao perceber que vivia reclamando de sua vida que parecia praticamente perfeita comparada a de Annie.

A garota fora mãe jovem e perdeu o recém-marido tragicamente. Katniss não conseguiu conter a angustia ao se lembrar de que Finnick morreu em uma guerra que ela começou. Um arrepio tomou conta de todo o seu corpo, como um presságio ruim, e seus olhos perderam o foco provavelmente pelas lágrimas que pretendia soltar.

– Hey Catnip. – disse Gale atrás dela. – Você não mexeu um músculo desde que Annie chegou. Você está bem?

Katniss teve que fazer uma força descomunal para segurar o choro, mas obteve sucesso.

– Sim, estou. – se virou de frente a Gale. – Eu só fiquei preocupada de Annie ter vindo sozinha de tão longe.

– Todos nós. – Gale não se demonstrou muito convencido. – Vamos para a sala? Peeta está lá conversando com a Annie.

Gale colocou a mão levemente em suas costas motivando-a a caminhar, parece que ele sabia exatamente o tormento que circulava em sua cabeça.

– Que bebê mais gorducho! – dizia Peeta enquanto segurava a criança com as duas mãos o erguendo pelo ar, fazendo seus pés balançarem o nada. O loiro brincava com o neném feito um bobalhão. – Você é o bebê mais lindo que já vi na vida. - O mini-Finnick gargalhava e jogava a cabeça para trás fazendo graça nas mãos de Peeta. – Você gosta, né? Gosta de ser o centro das atenções.

– Ele é o bebê mais sociável que eu já vi. A Posy quando pequena era insuportável de tão chata. Odiava pessoas. – disse Gale ao se aproximar.

– Eu às vezes penso que o Finnick produziu esse bebê sozinho. – sorriu Annie fazendo todos rirem.

– Realmente, ele é muito parecido com o Finnick, inclusive na personalidade. – disse Peeta ponderando se aquilo havia sido um comentário ruim para aquele momento.

– Não se sinta constrangido, Peeta. Eu estou bem, Johanna me ajudou muito. – engoliu seco. – Johanna. – disse em um fio de voz.

Era visível a dor em seus olhos. Katniss não havia conversado muito com elas depois do ocorrido, porém dava para ver que se tornaram grandes amigas. Na verdade, já existia uma relação de amizade entre elas antes de tudo acontecer, mas agora os laços haviam se estreitado.

Gale se aproximou de Annie, sentando-se ao lado dela no sofá grande da sala. Peeta analisava tudo atentamente com o bebê Finn em seu colo, mas Katniss não conseguia se mover. Uma paralisia temporária havia dominado seu corpo. Dar notícias ruins para pessoas queridas era simplesmente insuportável. Katniss se lembrou de quando soube que seu pai havia morrido, lembrou-se de quando a avisaram que Peeta estava preso na Capital, quando Gale contou a ela que não existia mais Distrito 12, quando Snow disse para toda a Panem que haveria o Massacre Quaternário e os vitoriosos voltariam para a arena. As lembranças tomaram sua mente sem ordem cronológica, mas sedentas por dor. Katniss sentiu um enjoo momentâneo e correu até o banheiro mais próximo colocando tudo para fora, menos sua aflição.

– Katniss? – disse Peeta que havia corrido atrás dela. – Você está bem?

– Eu pareço bem, Peeta? – disse amarga.

– Me desculpe. – disse pausadamente. – Você quer conversar sobre isso?

– Não.

– Ok. – suspirou. – Você quer ir lá pra sala?

– Gale já contou tudo a Annie?

– Provavelmente sim. – disse Peeta a analisando. – Você não quis ouvir a história, né?

– Eu disse que não quero falar sobre isso. – falou secamente.

– Vamos, Kat. – Peeta a levantou do chão. – Vamos lavar esse rosto.

Como uma criança emburrada, Katniss só vociferava coisas a Peeta e resmungava em meio a golpes leves de água em seu rosto. Peeta sempre paciente e delicado, mas ela simplesmente não tinha paciência para aquilo agora. Estava amarga, azeda e tremendamente irritada. Aquilo não era para estar acontecendo, uma raiva quente percorria em suas veias fazendo-a escutar seu coração bombear mais rápido. Katniss estava se sentindo estranha, irritada com Peeta e com todos ao seu redor, como se aquilo tudo fosse culpa deles. Se eles simplesmente aceitassem o fato dela se entregar, nada daquilo estaria acontecendo. Annie não precisava estar sofrendo novamente, Johanna estaria em paz e poderia seguir sua vida, Peeta abriria a padaria e seu ateliê e depois de algum tempo encontraria alguém para dividir o amor, Gale se casaria e teria ótimos filhos. Aqueles eram planos perfeitos para pessoas que mereciam viver, não para uma Katniss ácida sem perspectiva para o futuro.

Peeta terminou de limpa-la e Katniss pôde perceber que ele a fitava extremamente preocupado.

– Peeta, olha, eu não estou com o humor bom. – disse simplesmente.

– Eu sei, não precisei de muito para adivinhar. – inspirou fundo. - Você quer me contar o que está acontecendo? – disse enquanto passava suavemente a toalha no rosto encharcado de Katniss.

– Eu não aceito essa superproteção que vocês insistem em manter. Vocês querem me colocar em uma bolha, em um mundo de faz de conta que não existe. – disse irritada. – A realidade é essa agora: O filho do Snow quer minha cabeça. Por que vocês insistem tanto em me proteger? – bufou.

Peeta pareceu estar absurdamente magoado com a colocação de Katniss, ele segurou com as duas mãos seus ombros e a olhou atentamente nos olhos.

– Katniss, nós te protegemos porque amamos você e nos preocupamos com você. Realmente, acha certo depois de tudo o que passou simplesmente se entregar? Chegamos tão longe.

– Não quero ter essa discussão de novo, Peeta. – disse batendo os pés e se encaminhando a sala ainda com o rosto um pouco molhado.

Enquanto Gale brincava com o pequeno Finn e conversava com a Annie a respeito dos acontecimentos, o telefone tocou, fazendo todos congelarem.

. . .

– Me explica exatamente o que ele te disse, Gale. – disse Katniss apreensiva.

Peeta estava visivelmente irritado, bufando e com sangue nos olhos. Ele se segurou a objetos firmes ao chão por diversas vezes. Seja o que for que Enzzo havia falado a ele, com certeza o irritara profundamente.

Por uns instantes, Gale não ouviu uma palavra se quer das perguntas angustiadas de Annie e Katniss, ele subitamente abstraiu o mundo que estava ao seu redor e focou somente em Peeta.

– Peeta, seja o que for que ele tenha te falado foi justamente para te irritar. Controle-se. – disse Gale o segurando pelos braços.

– Não me importa! Esse cara é um merda! Desgraçado. É um crápula sem respeito. – bufou Peeta com o rosto vermelho cor de sangue.

– Peeta, presta atenção em mim. Se você continuar irritado, seus flashbacks podem voltar. Você vai se lembrar de coisas que não quer, vai virar um monstro e destruir tudo ao seu redor. A Katniss precisa de você, se você virar um bestante de novo eu juro que vou te prender em uma cela. – disse firme.

– Me prenda, então! – gritou Peeta, claramente ele estava ficando fora de si. Katniss sentiu uma agonia em seu peito ao lembrar das crises que Peeta teve no Distrito 13. Sentiu que precisava fazer alguma coisa e logo.

– Peeta. – disse se aproximando. Gale balançou a cabeça negativamente e colocou um braço os separando. Katniss simplesmente empurrou Gale, não com força, mas o suficiente para afastá-lo e demonstrar a ele que ela sabia exatamente o que estava fazendo. – Olhe para mim.

Peeta a olhara atentamente. Suas pupilas estavam dilatas e na parte branca de seus olhos as veias que o preenchiam encontravam-se vermelhas marcando um caminho mortal, sua testa estava suada e seu corpo exalava um calor que mesmo a uma distância não muito curta dava para sentir.

– Katniss, agora não. – disse Peeta a olhando cegamente.

– Peeta, você não pode se irritar, está entendendo? Isso não é uma possibilidade. Não existe opção. – disse firme. – Você precisa se concentrar em mim.

Ele parecia não estar ouvindo uma palavra do que ela dizia, ele murmurava coisas inteligíveis para si mesmo e olhava para o além como se houvesse alguém ali. Katniss encaminhou seus olhos para aquela direção, mas nada lá havia.

– Você lembra daquele dia na cozinha? – disse Katniss se aproximando ainda mais de Peeta. – Lembra que você fez bigodinhos em mim com farinha e água e disse que eu era mais bonita que o Buttercup?

– L-L-Lembro. – disse visivelmente lutando com seu interior.

– Lembra que nós nos beijamos? E que foi o nosso primeiro contato físico direto desde tudo que aconteceu? – Katniss passou suas mãos pelo redor da cintura de Peeta, fazendo-o tremer.

– É, algo assim. – disse Peeta incerto.

– Lembra quando disse que eu o amava? Na porta de casa? E você sibilou várias coisas me interrompendo? Quando você finalmente percebeu o que eu quis dizer, me respondeu: "Eu te amo, pequena" – sussurrou em seu ouvido, ficando de ponta de pé.

– Eu lembro. – disse quase voltando ao normal.

– Eu não me arrependo de ter dito. – sussurrou mais uma vez e se afastou delicadamente. Katniss encostou seus lábios nos de Peeta, um beijo delicado e doce somente para selar o que havia dito anteriormente. Katniss sabia que aquele momento não era o ideal para romances, mas aquilo precisava ser feito. Ela ignorou toda a sua raiva anterior e toda a sua grosseria, praguejando a si mesma por ter sido tão estúpida com Peeta. Ele não merecia seus desaforos e muito menos sua acidez. Por alguns segundos, Katniss ficou ali, somente com os seus lábios tocando a doce boca de Peeta, desejando por muito que aquele momento não acabasse, que não tivesse que se afastar dali aonde sabia que teria que enfrentar problemas insolúveis, mas a realidade a puxou com força para o presente.

– Obrigado. – disse Peeta sorrindo, ainda a deriva do que estava acontecendo. – Estou me sentindo melhor.

– Eu aposto que sim. – alfinetou Gale que estava com aflição em seus olhos. Katniss sabia que não poderia correr e abraça-lo, afogar todo o seu sofrimento porque a fonte disso tudo era ela. Sua escolha havia sido tomada e Gale teria que ser maduro o suficiente para lidar com isso. Katniss entristeceu seu semblante ao lembrar que nunca mais poderia ter a antiga amizade de Gale. Era claro seus sentimentos assim como a água via-se transparente, mas não havia nada que, de fato, poderia fazer. Mais uma vez Katniss se sentiu culpada por estragar a vida das pessoas, mas não quis deixar esse sentimento evoluir.

– Vocês vão me contar o que está acontecendo? – disse Annie ainda atordoada com o que vira.

Gale passou um bom tempo explicando para todos da sala as exigências e demandas de Enzzo Snow, Aquilo era absurdo, no mínimo. Katniss se sentiu totalmente amedrontada quando Gale estava dando suas conclusões finais.

– E é isso. Enzzo Snow quer a Katniss ou a presidência. A Katniss obviamente ele não vai ter, mas a presidência eu vou tentar bolar um plano. Ele me disse sem escrúpulos que é para eu assassinar a Paylor e me entregar. Eu iria ter que assinar um documento passando o meu “futuro” cargo para ele e consequentemente, ele teria tudo o que quisesse.

Todos estavam boquiabertos e pálidos. A dor e o temor de que tudo voltaria a ser como antes vinha sem precedentes. Fora que, ficou completamente subentendido que Gale não sobreviveria a tudo aquilo se aceitasse a proposta.

– Seu plano é pegar o Enzzo e se livrar, né? – disse Annie, praticamente lendo os pensamentos de Katniss.

– Meu plano por enquanto é me entregar para Enzzo com um documento falso. – disse simplesmente.

– E você acha que ele não vai perceber? – disse Peeta ainda ofegante pelo seu surto.

– Eu não...

– Ah, olha só Gale! – disse Katniss o interrompendo. – Eu não posso me entregar, mas você pode? Você sabe o que vai acontecer com você se aceitar isso. – cuspiu irritada.

– Katniss, eu vou ligar para a Paylor e informar o ocorrido. Vou conversar com ela a respeito de meu plano e se for necessário um sacrifício, então, o farei.

– Engraçado que você pode e eu NÃO! – gritou.

– Katniss, você tem uma vida inteira pela frente ao lado de quem ama. – olhou de relance para o Peeta enquanto seu rosto adquiria um tom avermelhando, obviamente não era rubor, parecia ser semelhante à raiva. – Eu sou só um cara solitário que ninguém vai sentir falta.

– Isso é uma tremenda mentira! – vociferou. – Você tem a sua mãe, seus irmãos e a pequena Posy! Como você ousa dizer algo assim. Eu não vou permitir que isso aconteça de hipótese alguma.

– Você não tem que permitir nada, Katniss. – disse raivoso. – Eu sou o comandante dessa operação e o Major das Forças Armadas da Panem, você não pôde interferir em uma missão.

– Agora você é o Major! Achei que se considerasse ainda meu amigo. – Katniss estava com lágrimas nos olhos. – Acha você que vai simplesmente entregar a sua vida, assim? É uma missão suicida!

– Isso nós não podemos afirmar. – mentiu. – Eu vou falar com a Paylor e bolaremos um plano, está bem? Mas se não tiver jeito, eu vou me encontrar com Enzzo. – disse pausadamente. - Você entendeu?

– P-Promete para mim que vai tentar! – Katniss se debulhava em lágrimas. – Eu não vou deixar que ele mate você! Não enquanto eu estiver viva.

– Nem eu. – disse Peeta apoiando Katniss.

– Eu também não, Gale. Você não pode se entregar assim, temos que lutar por nós! Tenho certeza que seria o que Finnick faria.

Annie com certeza estava com lágrimas escorrendo pelo seu rosto, suas mãos trêmulas ainda seguram um bebê dorminhoco.

– Vamos fazer dessa forma, então. – bufou Gale. – Eu agora ligarei para Paylor para informar o ocorrido e bolaremos um plano.

Gale se afastou para efetuar a ligação e Peeta se aproximou de Katniss analisando o quanto ela estava trêmula e chorosa.

– Não vamos deixar que nada de mal aconteça a ele, ok? Eu prometo. – disse Peeta cauteloso.

– Ele não pode se entregar assim, Peeta! É como se ele estivesse indo para a forca! – sua voz saiu em meio fio.

– Eu sei, ele também sabe. Ninguém pode perder as forças aqui, entendeu? Temos que lutar. – disse afastando uma mecha de cabelo da testa suada de Katniss.

– Ele parece que quer desistir...de viver...e isso é minha culpa.

– Não é culpa sua, Katniss. – disse piedosamente.

– Parece que sim. Você viu o jeito que ele falou quando mencionou que eu tinha motivos para viver?

– Ele só está chateado, é normal. Quer que eu converse com ele depois?

– Peeta, não é normal uma pessoa querer desistir de viver!

– Então você está me dizendo que o que fez a pouco também não é normal.

– Como assim?

– Você também quis se sacrificar pelo grupo, pela Panem. Você disse que sua vida estava ruim. – disse magoado.

– Peeta, é só muita coisa para digerir. Eu não aceito ninguém mais morrendo por minha causa. Se eu perder Johanna, se eu perder... Gale. – disse em meio a lágrimas constantes.

– Você não vai perder ninguém, nós vamos dar um jeito nisso. Eu prometo.

Gale saiu do telefone com uma cara de apreensivo e sem falar nada sentou-se no sofá, com os cotovelos sobre os joelhos e as mãos em seu rosto.

– Foi tão ruim assim? – perguntou Annie.

– A Paylor quer tomar uma medida radical. – suspirou. - Se der certo será fantástico, mas se não der eu não quero estar aqui pra ver a fúria de Enzzo.

– E qual seria esse plano? – questionou Peeta.

– Vai funcionar assim. - Gale pausou e encheu todo o ar de seus pulmões. - Paylor fará algum de seus funcionários “vazar a informação” para a imprensa que ela recebeu uma ameaça direta de morte. Logo após algumas horas, será anunciado a toda a Panem que Paylor foi assassinada. – Gale disse pausadamente para ver se todos acompanhavam o seu raciocínio.

– Ela vai fingir para o mundo que está morta? – disse Annie chocada.

– Sim, ela vai se esconder em um abrigo nuclear localizado em baixo de sua casa e somente os seus mais próximos terão a informação de que ela ainda está viva. Eu vou entregar o documento para Enzzo, mas terá que ser em um local que eu escolher porque toda a F.A.P estará vigiando a atenta a todos os passos. Teremos atiradores de elite e se ele tentar fazer alguma gracinha, o matamos. O objetivo principal é prendê-lo. Ele vai pensar que estamos acatando seu plano, quando na verdade não estamos. A jogada de mestre será a suposta morte de Paylor, não terá como ele desacreditar em vista que toda a Panem achará que ela realmente está morta. É impossível não dar certo. Enzzo queria ver Paylor morta, ele a verá. Enzzo queria que eu entregasse o documento, e ele terá. Só que tudo será mentira.

Todos estavam incrédulos com o tamanho da complexidade do plano, parecia muito complicado e seria difícil realiza-lo. Katniss estava confiante, o que era novidade, mas em vista que a esperança é a última que morre, resolveu arriscar.

– Então vamos fazer.


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Notas finais do capítulo

Peeta quaseeeeeeee surtando, hein? Tadinho :( Telessequestro não é fácil.
Katniss sempre dando tapas e beijos, né? Puts que guria difícil! UHEUAHUHEHUE
Gale super-herói Oo
Annie toda meiga
Bebê Finn uma delicinha de tão gostoso *----*
Espero que tenham gostado do plano maquiavélico da Paylor :D
Eu achei interessante o
E ai, todos torcendo pra dar certo?
Beijos e até o próximo!