Safe and Sound escrita por Aline Martins


Capítulo 12
Capítulo 12 - Peeta & Katniss


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, quando eu coloco dois personagens no título é porque o capítulo mostra a visão de ambos. *-*
Bom, espero que gostem.
Eu postei 2 capítulos seguidos. Então, não se percam. Leiam primeiro o 11, ok? :)
Beijoos, nos vemos nas notas finais.
OBS:. Não se esqueçam de me mandar reviewws ;)



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Desmaios e pesadelos. Somente com essas duas palavras era possível resumir o estado de Peeta no decorrer deste tempo. A febre, já tinha se dissipado porém não completamente. Seu corpo estava em estado de choque. Sofrera hipotermia e pneumonia nos dias em que estava fora de casa, o que ocasionou vários dias de tratamento. Graças aos remédios enviados pela mãe da Katniss, o físico do rapaz se mantinha estável. A Doutora Rebecca, uma amiga muito querida da mãe dela, veio pessoalmente da Cidade 4 a fim de cuidar de Peeta.

Embora seu estado estivesse bem grave, nos últimos dias Peeta apresentou uma melhora muito significativa. Ele levantava somente para tomar banho e se alimentar, mas já dava para notar o quanto sua saúde estava melhor.

– Peeta?! – disse Katniss o sacudindo levemente. – Peeta? Acorda, a Drª Rebecca precisa falar contigo.

– Kat. – Ele disse entorpecido, mas logo voltou a dormir.

– Katniss, é o seguinte. Provavelmente não vou conseguir falar com ele agora. Então, vou passar pra você. A melhora do Peeta está evidente nos sinais vitais dele, a febre está quase se estabilizando, logo ele vai voltar a temperatura normal. Sua pressão arterial está normal. O maior cuidado mesmo é em relação a pneumonia, temos que ficar de olho na quantidade de tempo que ele fica deitado. Ele não pode ficar muito porque pode acumular líquido em seus pulmões. Você precisa fazê-lo andar um pouquinho, entendeu?

– Sim, doutora. Os remédios continuam os mesmos?

– Claramente, Katniss. Vou diminuir a dose. Ele pode passar a tomar de oito em oito horas agora, tá bem?

– Obrigada, doutora. Eu te vejo amanhã.

– Sim.

Katniss foi até a porta de entrada acompanhar a doutora. Após aquela conversa, só pôde sentir um alívio em seu coração e uma imensa alegria. Logo Peeta estaria bem. Ela agora tinha uma grande missão: Voltar até o quarto de Peeta e ajuda-lo a se preparar para o banho. Ciente que não seria uma luta fácil. Greasy Sae já havia a alertado.

– Peeta? – Cutucou seu peito. – Peeta? Vamos levantar? Tá na hora de tomar banho.

– Oi, Kat. – Peeta mal conseguia pronunciar as palavras. – Eu posso ficar mais um pouquinho na cama? Por favor.

– Peeta, não. Você sabe que tem que se levantar um pouco. Se não, pode acumular líquido nos seus pulmões. – Disse Katniss suavemente, tentando o fazer sentar. - A doutora acabou de dizer, sabia? Venha, vamos. Senta um pouquinho.

– Meu corpo tá dolorido. – Peeta expressava agonia em seu rosto. – Katniss, eu não quero ser um peso pra você. Não precisa fazer isso, sério.

– Deixa de ser besta, Peeta. – Riu Katniss. – Vamos, não reclama de dor não. Você tem que levantar. – Ela passou o braço dele por volta de seus ombros. – Isso, tá indo direitinho. Vamos lá.

– Katniss, eu...- Peeta lutava para pegar o fôlego. – AI KATNISS! – Deu um grito. Enquanto Katniss ria livremente.

– Se eu não te beliscasse você não ia levantar dessa cama nunca. Desculpa. – Gargalhava ainda mais alto. – Não sei como Greasy Sae fazia para te levar para o banho, mas os meus métodos são mais eficazes.

– Garanto que ela não me beliscava, Katniss. – Disse Peeta visivelmente emburrado – Espera um pouco. É você que vai me ajudar?

– A Greasy está com dor nas costas, Peeta. – Suspirou Katniss impaciente. – Eu não quero deixar uma idosa te ajudar só porque eu tenho vergonha de você. Já superei isso.

– Superou? – Riu Peeta. - Você está com tanta vergonha que não consegue nem olhar pra mim.

– Olha, deixa de ser mentiroso Mellark. – Katniss havia corado.

“Mellark” – Imitou seu tom de voz após uma longa gargalhada – Não se preocupe Katniss, você não vai ver nada. É só me levar até a banheira, eu me viro sozinho. – Peeta parou por uns segundos, virou seu rosto em direção ao dela e olhou fixamente em seus olhos. – Tá mais tranquila agora?

– Eu já estava tranquila, Peeta. Que tanto caso você tá fazendo por causa de um banho! – Disse Katniss. – Vou te deixar no meio do corredor e você vai ficar sem se banhar.

– É esse o objetivo, Katniss. – Disse Peeta. Embora ele estivesse conversando, a palidez em seu rosto e o esforço que tinha para chegar ao banheiro estava perceptível.

– É, sei. Nada disso. – Katniss chegara ao banheiro e o colocara sentado no pequeno banquinho da penteadeira. – Vou ligar a banheira.

– Bem quente, por favor. – Disse Peeta quase caindo no sono.

– Quente o quê Peeta, não pode! Se não sua febre pode aumentar, tem que ser morno. – Ela disse enquanto jogava os sais.

– Nossa, me trás a Greasy Sae de volta, por favor. – Riu Peeta. – Katniss, tem uma coisa que você vai ter que fazer, mas se não quiser, você chama a Greasy, ok?

– Pode falar, Peeta. – Disse Katniss.

“Eu não acredito que vou ter que pedir isso pra ela, eu não acredito.”

– Você tem que me ajudar com a calça. A perna mecânica me atrapalha todo, você sabe. Eu estou quase sem força nos braços. É só a calça do moletom. Tá bom? Não vai ver nada. Eu estou de shorts por baixo – Disse Peeta envergonhado.

– Tá bom. – Disse Katniss ponderadamente.

Levemente ela foi puxando a calça do moletom visivelmente desconfortável com a situação, mas em nenhum momento quis demonstrar.

– Pronto, Peeta. E a camiseta, você precisa de ajuda?

– Na verdade, preciso sim. Me ajuda? – Ele disse.

Katniss foi lentamente tirando sua camiseta. Quando terminou, olhou para o rosto dele que aparentemente havia adormecido. Para ela, já era algo comum. Greasy a havia alertado que os medicamentos eram terrivelmente fortes e poderiam causar sonolência.

– Peeta? Acorda. – O sacudira.

– Oi Kat, desculpa. – Disse sonolento. – Nossa, eu estou exausto.

– Vamos, é só mais dois passos e você já entra na banheira, tá? – Ela disse preocupada.

– Katniss, você pode ficar aqui comigo? – Peeta não se sentia confortável em tomar banho com ela o olhando, mas ele estava com muito medo de adormecer na banheira.

– E você achou que eu ia aonde? – Sorriu sinceramente.

Enquanto Peeta tomava seu banho, notou a Katniss se perder em meio a pensamentos enquanto o olhava. “Será que ela está me admirando? Não, claro que não. Eu tô parecendo praticamente um morto, não tem nada pra ela olhar aqui.”

– Ei, Katniss. Você pode alcançar pra mim a esponja?

– O quê? – Disse um pouco tonta.

– A esponja, por favor? – Ele apontara para ela.

– Ah, claro que sim. – Katniss a alcançou. – Quer que eu passe nas suas costas?

Peeta não conseguiu esconder a surpresa daquela sentença e o sorriso já havia formado em seu rosto.

– Claro. – Disse Peeta.

Katniss prontamente começou a esfregar suas costas, em movimentos circulares e uniformes. Ambos sentiram no mesmo segundo que aquele momento era o mais íntimo que haviam passado desde aquele dia, na cozinha. Parecia um pequeno gesto mas era muito significativo. A memória veio como o flash de uma câmera fotográfica. Peeta não sabia se deveria ter alguma atitude, visto que ela deixara bem claro para todos que estava confusa.

– Eu senti falta. – Disse rapidamente. Havia medo e incerteza em sua voz o que fez Katniss compreender exatamente o porquê. Ela era a culpada pelo afastamento dos dois.

Sem muito pensar, se ajoelhou próxima a banheira para poder ter uma melhor posição enquanto esfregava suas costas. Uma de suas mãos estava ocupada com a bucha e a outra, se apoiava sobre o forte ombro de Peeta. Como resposta, Peeta colocou uma de suas mãos sobre a mão direita dela, a que estava apoiada em seu ombro.

– Do que exatamente? – Disse ela. O seu coração parara subitamente, ela não conseguiu explicar as emoções que sentira. Seu estômago havia revirado, sua cabeça estava latejando e seu pulmão não parecia conseguir encontrar ar.

– Senti falta disso, de contato. Senti falta de nós. – Sussurrou Peeta.

– Eu senti também. – assumiu.

Ele virou o rosto lentamente até ficar com os olhos fixados aos da Katniss. Permitiu ficar alguns segundos só a encarando, esperando uma resposta vinda de seu olhar. Aproximou-se até as testas ficarem coladas. Por enquanto, não ouvira nenhuma reclamação da parte dela então decidiu continuar. Com os olhos concentrados, os mirava atentos ao rosto de Katniss, alternando entre olhos e boca. “Esses lábios são tão lindos” pensou consigo. Colocou sua mão molhada na nunca dela, o que a fez ter arrepios. Contudo, ela não mudou em algum momento sua postura. Era evidente que estava tensa, mas continuava olhando para ele, fixamente de uma forma que quase não conseguia respirar. Peeta aproximou mais ainda seu rosto, colocou seu nariz junto ao dela, ambas as respirações estavam ofegantes e descontroladas. Enquanto seus lábios quase se tocavam, Peeta disse.

– O momento que antecede o beijo. – Sussurrou. – É o momento mais importante. – Seus lábios se encostavam levemente, sem tocar. - A gente sente a vontade e cria... a expectativa. Imagina o quão bom esse beijo será. Até ele simplesmente... ser.

Com seus olhos agora fechados, o beijo se tornara completo. Uma boca completando a outra, entre mordidinhas nos lábios inferiores e pequenos gemidos de prazer. Peeta segurava firme a nuca dela e Katniss apertava seus ombros fortemente. Em meio a toda a adrenalina e ambos devotos ao beijo, Peeta se inclinou para fora da banheira, colocou as duas mãos na cintura de Katniss e a puxou para dentro da água, junto com ele.

– PEETA! – Gritou Katniss. Ambos riram em meio a aquela cena.

Os dois entregues por aquilo que mais queriam. Katniss não sabia a vontade que tinha de beijar Peeta até beija-lo. Não conseguiu se conter em meio a atitude que ele tomara. Ele nunca havia beijado ela assim, nunca havia feito um ‘momento que antecede o beijo’ com ela. Por um instante se preocupou achando que talvez ele já tivesse feito isso com alguém. Uma dor rápida tomou conta de seu peito, mas aquele beijo era tão incrível, tão gostoso e carinhoso que poderia passar o resto da vida ali, beijando ele pra sempre.

– Kat. – Ambos pararam por um momento. Peeta estava a segurando sob seu colo e ela a esse ponto, estava com a roupa ensopada de água. – Eu esperei tanto por isso, pra poder te beijar de novo.

– É? – Suspirou Katniss. - Mas esse beijo foi diferente, Peeta. O que deu na gente? – Katniss não escondia o susto em seu rosto e o olhava firmemente.

– Vontade. – Ele disse enquanto beijava cada centímetro de seu rosto: testa, nariz, queixo e bochechas. – Vontade de ficar junto. – Peeta sussurrou. O que fez Katniss estremecer.

– É? – Disse Katniss enquanto recebia mais beijos. – Mas deixa eu te falar, Peeta.

– O que é? – Ele agora estava beijando seu pescoço.

– A água está gelada e você precisa sair porque vai ficar mais doente do que já está.

– Ah, não fala isso. Eu não quero ir embora daqui. – Disse Peeta enquanto interrompia o beijo para fazer uma cara de criança pidona.

– Não quer, mas precisa. Você sabe. – Katniss o ajudou a levantar da banheira, deu uma toalha a ele e pegou uma para se secar. – Venha e se seque com isso. Eu vou me enrolar com a toalha e ir me trocar.

– Katniss. – Disse Peeta enquanto soltava uma risada. – Não adianta você colocar a toalha em volta do seu corpo se você tá de roupa.

– Ei, você me beija e acha que isso já é motivo pra eu tirar a roupa? Tipo a Johanna? – Ambos riram.

– Bem lembrado. Johanna pelada no elevador, que momento. – Disse Peeta a provocando.

– Para com isso Mellark. – Disse Katniss seriamente. – Eu vou tirar a roupa no meu quarto depois que eu colocar você no seu.

– Escuta aqui Katniss, eu estou com um short preto completamente molhado que é praticamente uma cueca e você vem com pudores pra cima de mim? Ah não, só você mesmo. – Gargalhava Peeta.

– Peeta, qual o problema? Eu nem tô reparando em você, tá bom? E outra você não me viu nem de camisola, muito menos de calcinha e sutiã. – Disse Katniss brava.

– Tá bom, Katniss mas se você ficar gripada e doente saiba que eu não vou te cuidar.

– Eu sei. – Ela riu. – Agora vou te ajudar a se secar e te colocar na cama.

– Katniss, antes de a gente sair desse banheiro, eu quero te fazer uma pergunta.

– Faça. – Ela disse enquanto enrolava a toalha na cintura de Peeta.

– O que aconteceu aqui. – Peeta fizera uma pausa. - Vai acontecer de novo?

– E porque não aconteceria? – Ela sorriu.

– Porque você é cheia de me fazer de bobo. - Disse ele desanimado.

– Não, Mellark. – Katniss se aproximou dando um longo beijo em sua boca. – Dessa vez, eu não vou dar pra trás.

– Acho bom. – Ele sorriu. – Vai pro quarto se secar, Katniss. Eu consigo ir sozinho pro meu.

– Você tem certeza? – Ela disse duvidosa.

– Absoluta, vai lá. – Ele piscou.

Enquanto Katniss fora para o seu quarto, Peeta se encaminhava para o seu. Embora ele quisesse parecer durão, estava sentindo falta de um apoio para ajudá-lo a caminhar. Decidiu que ia colocar uma calça de moletom cinza mas que iria ficar sem camisa, porque não podia ficar com o corpo muito aquecido.

Durante todos os segundos, estava pensando naquele beijo. O que o levou a dizer aquelas coisas? E o mais importante: O que fizera Katniss ceder? Sua atitude? Seu carinho? Aquele beijo tinha sido o mais incrível que já recebera em sua vida. Tinha sentido todas as veias de seu corpo latejar e seu coração parar de bater a cada segundo em que seus corpos se encostavam.
Peeta sabia que tinha suas vontades, mas aquilo o levou a questionar a possibilidade dela também ter.

De fato, era muito cedo para pensar em algo tão íntimo assim. Afinal, só foi um beijo. Eles haviam acabado de reatar e Peeta jamais iria pressionar Katniss a fazer qualquer coisa. Nunca iria passar por cima do respeito que tem por ela. Ele era um homem com princípios. Isso ele tinha certeza.

Quando terminou de se trocar, Katniss estava batendo na porta.

– Eu não entendo essa de você bater na porta se ela tá aberta. – Disse Peeta sorrindo.

– É que eu não gosto de assustar as pessoas, Peeta. Sou gentil. – Disse sarcasticamente.

Katniss estava vestindo uma camiseta regata branca e um short de algodão preto, seu cabelo estava solto formando cachos grandes e naturais e ela tinha meias nos pés o que a fazia aparentar menos idade do que realmente possuía.

– Uh, eu sei da sua gentileza. – Riu Peeta. – É a pessoa mais gentil do mundo.

– Claro que sou Peeta. – Sorria maliciosamente. – Ainda bem que sabe.

– E então, senhorita gentil. O que você quer fazer? – Disse Peeta enquanto mergulhava no edredom.

– Eu quero me deitar com você e conversar. Pode ser? – Sorriu Katniss.

– Nossa! Eu não teria pensado em nada melhor que isso. – Disse Peeta. – Vem aqui.

Fazia muito tempo que Katniss havia sentido aquele aconchego. Era perfeitamente completo o encaixe que seus corpos faziam ao deitar juntos. Peeta deitava reto e abria os braços para Kartniss entrar em meio a eles, ela acolhia sua cabeça em seu peito e ele a envolvia com um abraço delicioso. Era inebriante poder sentir Peeta de novo. “Então, o doutor Aurelius tinha um quê de razão.” Ria Katniss mentalmente.

– Você acha que vou poder voltar a sair de casa logo? – Disse Peeta preocupado.

– Não sei, Peeta. A Drª Rebecca ainda não te deixou sair do repouso.

– Pois é, sinto falta de sair de casa. – Peeta a olhara nos olhos. – Quero te levar pra sair e fazer bonecos de neve.

– Fazer bonecos de neve? – Questionou Katniss.

– É, meu pai disse que nossos antepassados faziam a todo inverno um boneco de neve. Você faz duas bolas de neve, ambas grandes mas uma menor do que a outra. Coloca a parte maior primeiro e a parte menor depois em cima formando um corpo e uma cabeça. Ai você enfeita com roupas normais. Chapéu, cachecol. Meu pai uma vez fez comigo, foi divertido.

– Parece divertido mesmo. – Disse Katniss. – Então vamos fazer isso quando você melhorar.

– Vamos sim. – Peeta respondeu. – Preciso fazer uns pães de queijo pra você, também.

– Precisa é, porquê?

– Porque você deve ter perdido pelo menos cinco quilos, Katniss. Eu que fico doente e você que emagrece? – Peeta a olhava preocupado.

– Eu não ando com vontade de comer. – Disse Katniss indiferente. - Fiquei várias noites em claro te assistindo dormir. Sabia?

– Ah é? E o que você via? – Disse Peeta curioso.

– Você chamar meu nome. – Ela disse envergonhada.

– Isso não é novidade, é?

– Não. Mas mesmo depois do que fiz com você, você ainda chamava o meu nome. – Disse ela com pesar.

– Você nunca vai deixar de existir dentro de mim, pequena. – Ele sorriu e deu um leve beijo em sua testa.

Longos minutos se passaram. O vento uivava lá fora e a neve caia ainda abundantemente.

Ambos estavam quase adormecidos um nos braços do outro quando Katniss disse.

– Peeta?

– Diga. – Disse ele sonolento.

– O que temos, vai perdurar?

– Claro que vai, mas isso só depende da gente. – Peeta coçava seus olhos de sono. - Por que a pergunta, linda?

– Ah, o doutor Aurelius me disse umas coisas. Fiquei intrigada, só isso. – Ela disse um pouco ansiosa.

– O que ele disse?

– Bom, basicamente que eu negava o meu sentimento por você porque tinha medo de te perder. Alguma coisa assim.

– Faz sentido, Kat. – Disse Peeta. – Você nunca quis me deixar entrar no teu coração.

– Eu deixei, Peeta. Só que fiquei com medo. – Disse Katniss envergonhada.

– Você ficou com medo de assumir um compromisso comigo, não foi?

– É, foi. – Ela disse após um largo suspiro. - Acho que eu não quero mais repreender o que eu sinto. – Disse fitando seus olhos.

– Você não precisa.

– Você não vai a lugar algum? – Disse Katniss ponderando o medo em sua voz.

– Jamais. – Ele disse inabalavelmente.

– Você me promete?

– Sim, eu prometo.


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Notas finais do capítulo

AWWWN COMO ESSE CAPÍTULO TÁ ROMÂNTICO! :3
Não me contive, a Katniss tinha que se deixar levar.
Afinal, o Peeta é perfeito. Não tem como. ^^

Pra vocês verem que eu amo tanto vocês, faz dois dias que tenho postado 2 capítulos por dia :3
Viu? Meus dedos vão cair mas eu não paro de escrever uhaehaehaue
Espero que gostem!
Não deixem de comentar e se possível, façam uma recomendação pra mim *-*
Beijos, até o próximo.

Line



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