Book Of Me And You. escrita por ItsJustFour


Capítulo 1
I.


Notas iniciais do capítulo

MAHOEEEEEEE MEUS AMENDOBOBOS! FANFIC NOVA PARA SHIPPERS DE THALICO LÁ LÁ LÁ. ENFIM PARANDO COM A PORRA LOCA.
Eu nem sei pq eu comecei outra história sendo que eu tenho um monte em andamento, mas ok né...
Enfim, aproveitem, me digam se devo continuar, se ta um lixo e etc.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/468305/chapter/1

Book Of Me and you.

-AH!DESGRAÇA DE PAI QUE VOCÊ É EIN HADES? – gritei já cansado daquela discussão mais desnecessária que as piadinhas da neyde.

-Nico... pela milésima vez, eu não tenho culpa se a gente vai ter que se mudar.

-Tem sim! A empresa é sua, besta!

Ele pareceu pensar um pouco na resposta.

-Não tô nem ai, você vai e pronto!

Nossa, como meu pai é bom em discussões.

-Por que eu não posso ficar morando com o Luke? – soltei um muxoxo.

-Por que eu não quero meu filho morando com um drogado!

-Hey, ele não é drogado!... Mais ou menos... Nada que prejudique a saúde dele pelo menos.

-Vá arrumar suas malas, Nico. Nós estamos indo pra Nova York amanhã. E depois de amanhã começam suas aulas, e se você aparecer com aquelas suas roupas de punk de novo, eu pego o canetão.

-O canetão não!

-Então vá arrumar suas malas.

-Já tô indo, mizéra.

Sai andando rumo meu quarto, quase chorando.

Cara, como isso é coisa de gay.

Peguei uma mala e comecei a socar tudo dentro.

E isso soou mais gay ainda.

AH! Como eu odeio meu pai. Cara, eu tenho uma vida MA-RA-VI-LHO-AS na Califórnia e...

Como você é veado, Di Ângelo.

Olha consciência, eu sei disso, e me xingo todo dia por falar essas coisas, não preciso de você me lembrando.

Eu sou sua consciência, é pra isso que eu existo.

Voltando ao que eu estava dizendo... A minha vida é ótima, tenho amigos, sou popular, todas as meninas do colégio me desejam, baladas todas as noites, professores escrotos que tão pouco de fodendo pros alunos e por ai vai.

Mas ai, meu pai coloca na cabeça (Isso é muito escroto também, mas enfim.) que ele tem que cuidar da sede de Nova York, por que é lá que a empresa dá mais dinheiro e o diabo a quarto.

Agora, eu te pergunto caro leitor, o que eu tenho a ver com essa porra toda?

Eu poderia muito bem ficar aqui, morando com um amigo, ou morando na nossa casa mesmo, e tudo mais... Mas não, Hades Di Ângelo tinha que fazer cu doce e levar o filhinho junto.

Como se ele se importasse se eu tô em NY ou LA.

Porém, já que os deuses me odeiam, eu tenho que largar minha vida inteira pra ir para uma cidade desconhecida, numa escola desconhecida, numa casa desconhecida, com vizinhos desconhecidos e a puta que pariu.

Cara, já disse que eu odeio meu pai?

Terminei de colocar/enfiar minhas coisas na mala.

Tudo o que restava no meu quarto, era minha cama, um troca de roupa fora da mala, e meu notebook. O resto já tinha sido empacotado e mandando pra nova mansão em NY.

Nem fodendo que eu ia dormir 11:00 p.m.

Liguei o computador e chequei as redes sociais.

Pensei em entrar no site da escola, pra ver como era aquela bosta, mas acabei desistindo pra não ficar mais depressivo do que eu já tava.

Fiquei fuçando na internet até Hades entrar no quarto gritando que amanhã eu tinha que acordar cedo e que eu tinha que dormir.

Resmunguei e desliguei o computador.

Veja, eu não sou muito de obedecer as ordens de Hades, mas deixa-lo zangado na véspera de uma viagem que eu nem queria fazer podia ser perigoso. Tipo, ele podia meio que me amarrar pra fora do avião ou algo assim.

Ou pior, me mandar para um colégio militar.

Duvido muito que eles me aceitariam, mas ok.

Fiquei pensando em coisas banais do tipo “Azul mais vermelho dá roxo” e acabei dormindo.

xXx

8:00 A.M Los Angeles International Airport.

-Por que o voo tinha que ser tão cedo, hein Hades? – perguntei.

-Porque eu quis, problema? – ele disse e me mostrou a língua.

Como meu pai era infantil, meus deuses.

Nós estávamos na fila do detector de metais.

-E por que nós não podíamos usar o seu jato? – odiava ficar no meio de gente.

Certo, eu sei que em baladas tinha muita gente, mas pelo menos em baladas o povo não era velho, não tinha crianças esgoelando, e o povo não tava com cara de quem não tomou café-da-manhã.

Hades passou no detector e eu era o próximo. Coloquei o celular e outros objetos na caixinha.

-Preciso que tire o anel e o colar, senhor. – pediu o guardinha mais gordo que minha tia Anne.

-Não. – respondi.

-Senhor, se o senhor não tirar não poderá passar.

-Eu não posso tirar cara. – disse eu sério.

-É só por alguns segundos.

-Olha moço, eles não vão se transformar em uma arma super poderosa ou algo do tipo, então eu acho que eu não preciso tirar.

Vai lá, me chama de dramático, mas se você soubesse a história desses objetos até choraria.

-Nico, filho, tire. – disse Hades.

-Pai, são as coisas que a Bianca e a mamãe me deram.

-Eu sei, mas são só alguns segundos Nico.

Bufei e tirei o colar e o anel.

Passei praticamente correndo naquela merda de detector e peguei minhas coisas de volta.

Entramos no avião e Hades até tentou puxar conversa, mas eu o ignorei.

Coloquei os fones de ouvido e dormi.

xXx

-Nossa, Nova York é legal, pai, agora, por favor, podemos ir pra casa? – perguntei.

-Como você é chato, Nico.

Ele resmungou e deu um comando pro motorista.

Enquanto isso eu olhava pela janela, fazendo corrida entre pingos de chuva que caiam e escorriam pelo vidro.

Já tava começando a enjoar daquilo quando o motorista parou o carro.

Ele entrou na garagem de uma mansão maior do que a que tínhamos em LA e eu desci praticamente correndo.

Comecei a andar pela casa e fui conhecendo os cantos. Não sei pra que uma piscina se em NY chove, tipo, 364 dias por ano.

O ano tem 365 né? É, acho que é.

Além de veado é burro.

Quieta consciência.

Uns empregados entraram no meu quarto (cujo eu achei depois de mais uma meia hora andando pela casa) carregando as malas.

Um deles que carregava meu violão e minha guitarra, as colocou meio grossamente no chão e eu resmunguei.

-Mais cuidado, caralho.

Se o cara ouviu, resolveu que não valia a pena por que se virou e foi embora.

Da minha sacada não dava pra ver muito bem a sacada do vizinho por causa de uma arvore enorme.

Droga. Se fosse uma menina gostosa eu não estaria vendo por causa de uma merda de arvore.

Hades entrou no quarto no momento em que eu terminei de desarrumar as malas.

-E então, o que achou?

-Precisamos urgentemente tirar essa arvore dai.

Ele franziu as sobrancelhas.

-E por quê?

-Nunca se sabe quando vai ter uma menina linda morando na casa ao lado.

Ele soltou uma risadinha.

-Pena que a arvore está no terreno deles, meu querido filho.

-Eu ainda tiro ela dai.

-Espero que seja um gordo feio que more ai do lado.

Eu provavelmente ia xinga-lo, mas resolvi deixar quieto e ele foi embora.

Eu tava meio que morrendo de fome por que no avião a comida era uma miséria e não era lá das melhores que eu já tinha comido.

-HADES, TO COM FOME! – gritei descendo as escadas e indo pra cozinha. – NESSA DROGA DE CASA NÃO TEM COMIDA NÃO?

-A COZINHEIRA SÓ VEM A NOITE, O QUE SIGNIFICA QUE AS COMPRAS SÓ CHEGAM A TARDE. – ele gritou do quarto.

-E O QUE EU FAÇO?

-SE VIRA.

Lindo pai esse.

-NOSSA, VALEU EIN. – respondi sarcástico.

Sem resposta.

Filho da mãe.

Peguei as chaves do meu carro, um Audi R8 preto, que graças aos deuses já estava na garagem, e sai.

Porra de transito escroto em Nova York.

Depois de um tempo rodando em NY sem saber aonde ir, acabei parando em um restaurante qualquer por ai.

Certo, parecia meio chique, mas eu tava morrendo de fome e não ia procurar outro.

Como era o nome daquele troço mesmo?

Acho que era algo do tipo “Jekyll & Hyde Clube”. Era bem criativo pra falar a verdade.

Tinha algumas famílias comendo, um grupo de amigos e dois gays. Ok, normal.

Olhei o cardápio e fiquei meio que em duvida se comia ali ou não.

O garçom chegou.

-O que o senhor deseja?

-Ahmmmm... Me traz uma coca e... – não tinha lanche naquela merda não? – e o seu melhor prato.

Acabou que o melhor prato era uma miséria, que nem a que eu comi no avião.

Paguei a conta e sai resmungando sobre morrer de fome.

Passei em um mercado perto da minha casa e comprei um monte de porcarias, por que com a fome que eu tava não ia dar.

Assim que entrei em casa ouvi Hades gritando.

-E AI, ONDE COMEU?

Que escrota essa frase.

-AH, EM UM RESTAURANTE TEMATICO POR AI.

-LEGAL.

-ERA UMA MIXARIA DE COMIDA, PRA VARIAR.

Ele riu.

-TO INDO PRO MEU QUARTO.

Ele resmungou um sim e eu subi.

Me tranquei e fiquei fuçando nas minha coisas e tocando guitarra. E comendo. Pra variar.

Quando já era umas duas da manhã Hades veio gritando que era pra eu parar com aquele barulho infernal e ir dormir, por que eu tinha aula.

E assim eu fiz.

Argh, conhecer mais mauricinhos. Que lindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E AI LINDÕES?! CURTIRAM? ENTÃO DEIXEM UM REVIEW E TALVEZ EU DOU UMA TEKPIX PRA VOCÊS! Ou não. Quem sabe. Depende. sausjdakhahdiuah chega.