Mate-me se for capaz escrita por KyonHiryu


Capítulo 2
Capítulo 2 - Contratando um agente


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo já estava adiantado.



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Lexi estava no carro, pilotando até a casa de seu tio Maximus. Decidiu ligar para ele antes de chegar , apenas para avisá-lo, mesmo que fosse incomodá-lo com o telefonema. Discou o número e o tio atendeu, sonolento:

–Alô?

–Tio Maximus, é a Lexi.

–Lexi? O que houve? Por que está me ligando uma hora dessas?

–É que... Bem... Eu meio que fugi de casa, porque a louca da Paisley tentou me matar.

–Te matar? Assim do nada? Que porra é essa?

–É um pouco longo e não me sinto confortável contando por telefone. Também tem o fato de eu estar dirigindo. Estou indo aí.

–Tudo bem!

Maximus também já sabia do histórico da cunhada, justamente por a sobrinha ter lhe contado e ele mesmo já tinha visto. A esposa perguntou quem era ao telefone. Seu marido foi sincero e depois desceu para esperar a sobrinha chegar.

Maximus era dez anos mais novo que seu irmão recém-falecido, estava no auge da carreira aos 35 anos de idade. Ele vira tudo o que o irmão sofrera com a 1º esposa e também com a 2º. Agora ele também observava a jovem filha de seu irmão. E pelo bem de sua família faria de tudo para que a menina não tivesse o mesmo destino do pai.

Lexi chegou e o tio a recebeu com o mesmo abraço apertado que dava sempre.

–Está tudo bem com você? Ela te machucou? - indagou Maximus

–Eu estou bem, tio! Eu fui mais rápido que ela.

–Ufa. -ele sorriu por um momento, depois fechou o semblante- Sabe que não pode ficar aqui por muito tempo.

–Sei sim. Só por essa noite... Eu nem sei o que vou fazer. - ela suspirou

–Não se preocupe. Primeiro me conte exatamente o que aconteceu e traçamos um plano.

Lexi contou com todos os detalhes o repentino evento que lhe trouxera ali. Maximus ouviu atentamente a sobrinha, no final, então, ele se expressou:

–Eu tenho um apartamento em uma área um pouco afastada e que sua madrasta não sabe da existência. Fica perto da sua faculdade inclusive. Você pode ir para lá!

–Isso é bom, tio. Bem... Mais ou menos né? Ela pode muito bem me achar na faculdade. Totalmente simples para ela.

–De certa forma é mais arriscado para ela lá. Por causa da enorme quantidade de pessoas. Existem infinitas possibilidades para ela te achar. Basta ela monitorar sua rotina e procurar um momento em que fica sozinha.

–Pode ser o dia todo então! Após a faculdade, melhor dizendo.

–Por esse motivo devemos reduzir ao máximo os momentos em que você fica sozinha e eu já pensei em como resolver isso!

–Como, tio Maximus?

–Contratando um guarda-costas para vocês. Mas um competente!

–Tudo bem! Eu confio em você, tio. É só você que eu tenho agora.

–Lexi querida, sabe que eu amo você. Faço pela sua segurança!

A menina não evitou que as lágrimas caíssem.

–Agora vamos dormir! Temos um dia longo mais tarde.

Maximus colocou a sobrinha no quarto de hóspedes e voltou a dormir.

A garota realmente não poderia ficar na casa do tio, era óbvio demais que ela iria para lá. Poderia acontecer algo semelhante ao que houve em sua casa.

Lexi conseguiu dormir e não teve mais pesadelos, pelo menos naquela noite.

O sol que vinha da janela começou a bater em seu rosto. Logo a menina acordou.

Era um sábado e ela não precisava correr para a sua aula na faculdade. Apenas se olhou no espelho, penteou os cabelos e desceu para comer.

Encontrou seu tio Maximus com a sua esposa, Charlotte, tomando café da manhã. Deu-lhes bom dia e se sentou. A tia não evitou de comentar:

–Meu marido me contou o que te aconteceu. Eu sempre achei a Paisley meio, não sei explicar, falsa. Ela não parecia estar com seu pai por amor. Vi isso no dia do casamento deles inclusive. Achei que fosse coisa da minha cabeça, mas de certa forma eu estava certa.

–Até gostava dela quando namorava meu pai, porém depois do casamento, quando ela começou a me castigar por nada e me tratava bem na frente de papai que eu realmente vi quem ela era. Ela matou meu pai e agora quer me matar.

–Matou o Griffin? Ele não morreu dormindo?

–Você acha? Isso é tudo historinha dela. Por trás daquele sorriso e aquele amor todo pelo pai, existia alguém com outros planos. E eles se mostraram para mim. Quem dera eu pudesse prendê-la pela morte do meu pai!

–Sabe que isso é impossível, Lexi. - se meteu Maximus – Não há provas quanto a isso. E não adiantar muita coisa a essa altura. A prioridade é você agora!

–Alias, vai me levar no apartamento hoje?

–Sim, senhorita. E também vamos contratar o seu guarda costas. Tenho um amigo que tem uns bons contatos e pode nos ajudar. Termine de comer, tome um banho e saíremos.

Lexi terminou de comer e conforme seu tio mandara, arrumou-se para poderem resolver o que era para ser resolvido.

Primeiro Maximus levou a sobrinha para ver o apartamento. Ele ficava a apenas algumas quadras da casa dele. O apartamento era bem simples: Sala, cozinha, banheiro e dois quartos. De um tamanho razoável, afinal, fora onde ele e a esposa moraram assim que se casaram.

–Está todinho mobilhado.

–Sim. Eu quis deixar tudo aqui. Sabia que um dia alguém da família iria precisar.

–Tio, obrigada! - Disse Lexi abraçando Maximus

–Ora, não é nada. Agora vamos, ainda temos que arrumar o seu companheiro ou companheira de apartamento.

–Claro!

Lexi abriu a porta e saiu, correu para pegar o elevador. Maximus saiu em seguida. Antes de trancar a porta, deu mais uma olhada dentro e suspirou, era um clima nostálgico.

Então, eles foram encontrar o tal amigo que poderia ajudar. Ele os direcionou a uma agência, onde havia uma pessoa que contratava agentes para alguns serviços particulares. Chegando lá, foram recebidos pela secretária e imediatamente foram a sala do dono daquilo ali. Maximus cumprimentou o homem formalmente:

–Bom dia, Sr. Stefan!

–Bom dia, Sr. Donovan. - ele respondeu

–Está é minha sobrinha: Lexi.

–Prazer, senhorita. O que lhes traz aqui hoje?

–Bem, ela precisa de alguém que a proteja, um guarda-costas.

–E para quê?

–Minha madrasta está tentando me matar.

–Ah sim. Deve ser por alguma herança, eu suponho.

–É isso mesmo. Como adivinhou?

–Ora, Sr. Donovan, lido com coisas assim quase todo dia.

–E tem alguém para o serviço?

–Sim. Eu tenho um ex-agente perfeito. Ele deve estar bem ocioso e este tipo de coisa demanda bastante tempo livre e dedicação. Ele tem de sobra! Ligarei para ele!

Ele pegou o telefone em sua mesa, apertou algumas teclas e aguardou na linha. Atenderam:

–Ei, Aiden!... Arrumei um serviço para você. Pode dar uma passada aqui?... Beleza. Estou te esperando.

Em apenas dez minutos, um rapaz com pouco mais de 20 anos adentrou a sala e falou:

–Cheguei, Stefan. Então, qual o trabalho?

–Ser guarda-costas da senhorita Donovan.

Aiden olhou para Lexi. Ela ainda aparentava ser uma adolescente.

–Como que é?! Eu não vou ser babá de menina mimada. Nem pensar!

–Olha aqui! - irritou-se Lexi – Ela já tenho 19 anos e estou correndo risco de morte. Eu não sou nenhuma garotinha.

–Você não vai precisar tomar conta dela. Ela sabe bem fazer isso sozinha. Só quero que a acompanhe aonde ela for e garanta que nada e nem ninguém matar-la-á.

Aiden deu uma pausa para pensar e indagou:

–Quanto vão pagar?

–Um milhão! - respondeu Maximus

–Só outra pergunta: Por quanto tempo?

–Até ela receber a herança.

–Tudo bem. Eu aceito! Prepare os papéis, Stefan.

O contrato foi preparado e ambas as partes assinaram. Outra condições foram também explicadas, por exemplo: Aiden teria que morar com Lexi; Deveria acompanhá-la na faculdade e a qualquer outro lugar; Aiden não precisaria ter pena de quem atacasse a garota, que necessário fosse mataria.

O tempo de contrato era indeterminado. Poderia levar seis meses, um ano ou até mais para a garota receber a herança.

Aiden foi arrumar as suas malas, afinal estava de mudança.

Lexi foi com o tio de volta para ela poder pegar as coisas dela, pelo menos as que ela separara depressa. Deveria pensar em como faria para completar a sua mudança.

Maximus e Aiden marcaram de se encontrar na porta do condomínio para o ex-agente poder conhecer o lugar.


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Notas finais do capítulo

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