Mate-me se for capaz escrita por KyonHiryu


Capítulo 1
Capítulo 1 - Assassinato


Notas iniciais do capítulo

Esta é minha primeira história. Espero que gostem!



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Lexi Aspen Donovan é uma garota comum de 19 anos. Sua vida se divide entre algumas festas, família e os estudos. A menina terminou o ensino médio e ingressou na faculdade de artes. Ela sempre gostou de música, pintura e literatura, de tudo um pouco.

Perdeu sua mãe, Aria Aspen Hemlock Donovan, quando tinha meros 6 anos de idade. Seu pai, Griffin Bedlam Donovan, ficou desolado e viveu os anos seguintes muito triste e apenas cuidando de sua empresa.

Enfim ele conhece a mulher que tanto procurava: Paisley Blackwine. Era óbvio que ela nunca seria como a sua amada Aria, mas ela era boa do seu próprio jeito.

Casaram pouco mais de um ano depois, Paisley ganhou o sobrenome do novo marido.

Tiveram um filho logo em seguida, o meio irmão de Lexi: Bennett Beckett Donovan. O garoto nasceu quando a menina tinha 13 anos.

A família vivia em eterna harmonia. O pai conseguia manter a sua empresa chamada Rooveo sempre em prosperidade. A madrasta cuidava do seu filho e da sua enteada.

Lexi entrou na faculdade com 18 anos e não demorou muito para completar os dezenove. Houve uma grande festa para a família e amigos, mesmo que isso não fosse muito do feitio da aniversariante.

E pouco tempo depois, Griffin, a noite, em seu quarto, comemorava com a esposa uma nova associação que conseguira para a Rooveo. Eles estavam bebendo um vinho, envelhecido por uns 15 anos, rindo e conversando. Como todo casal normal, logo eles iriam fazer amor.

Porém, Paisley tinha algo reservado para o seu suposto amado marido.

Durante outra taça de vinho, ela jogou um pó, que se ingerido seria fatal. E foi o que aconteceu!

Griffin bebeu a taça toda de uma vez. Começou a sentir um mal estar e se deitou na cama, com falta de ar.

-Querida, pode trazer-me água? - pediu ele

-Claro!

Assim ela fez. Contudo, não adiantou muita coisa. Agora ele começara a agonizar, sentindo uma enorme dor em seu corpo. Paisley percebeu que o seu marido não teria muito mais tempo de vida.

-Amor, o que há comigo? Por que fiquei assim do nada?

-Ora, eu que te fiz ficar assim. Finalmente depois de todos esses anos te aturando, criatura, finalmente terei o dinheiro que tanto quis. Sei bem que está podre de rico e pegarei a herança que vai deixar para o Bennett e usarei para mim. Chega de ser dona de casa e mulherzinha de marido ridículo. Cansei disso! Quero ser livre! E agora finalmente serei.

-Sua filha da puta! - foram as últimas palavras dele antes de desfalecer

-Adeus, marido “querido”. Foi bom enquanto durou. Uma pena que você só sabia papai-mamãe.

E prosseguiu com o plano para dar impressão de que ele morrera enquanto dormia.

Ela soltou uma gravação de uma noite anterior deles para dar a impressão de que estava tudo normal, porque Lexi sempre acabava acordando durante a madrugada.

Por que Paisley fez o que fez?

Ora, ela só pensa em dinheiro e não gosta muito de conquistá-lo de forma honesta. Ela não gostava de ser a dona de casa, ela era uma mulher independente e que gostava de ter a vida em suas próprias mãos. Agora poderia colocar as mãos na herança do ex-marido e fugir, quem sabe, com seu filho, e continuar a vida do jeito dela.

No dia seguinte, ela fez uma cena enorme e muito bem. Todos, exceto Lexi, acreditaram que Griffin morrera durante o sono.

Lexi sabia que Paisley não era alguém muito confiável. Fingia que a tratava bem na frente de seu pai, mas pelas costas dele a garota sofria bastante. Chegava a receber castigos desde ficar horas trancada em seu quarto até ter que limpar todo um andar da enorme casa onde viviam. Ela já perdera muitos deveres de casa por ficar limpando a casa, onde tem até empregada.

O pai nem sabia e nem fazia ideia do que a filha passava.

Lexi sofreu muito com a morte do pai. Era tão jovem e já não tinha mais seus pais. No enterro foi ela quem mais chorou, junto com seu tio Maximus Donovan. Com a morte repentina do irmão, ele quem assumiria a empresa totalmente, já que antes era vice-presidente.

O testamento de Griffin seria lido em uma semana. Ninguém sabia quem ganharia o dinheiro e muito menos as ações da Rooveo. Paisley torcia para que fosse maioria para Bennett.

Lexi não ligava muito para isso. Ela queria mesmo era o seu pai, porque o amava, não amava o dinheiro que ele tinha, apesar dele ter ajudado muito em bastantes coisas.

A garota manteve-se focada nos estudos mesmo ainda completamente abalada. Era semana de provas, uma coisa importante para quem é universitário.

A semana passou mais rápido do que se podia imaginar.

No sábado, o advogado da família foi a mansão dos Donovan para a leitura do testamento.

Solenemente, estavam Lexi, Paisley e Maximus.

O advogado começou a ler o testamento, que estava escrito assim:

“Eu, Griffin Bedlam Donovan, gozando de plena saúde mental e como testemunha o Sr. Cassius, advogado de minha família, declaro que a minha herança ficara assim distribuída:

cinquenta por cento da minha fortuna para Lexi Aspen Donovan;

cinquenta por cento da minha fortuna para Bennett Beckett Donovan;

quarenta e nove por cento das minhas ações da Rooveo para Bennett Beckett Donovan;

cinquenta e um por cento das minhas ações da Rooveo para Lexi Aspen Donovan;

Mansão Donovan para Paisley Blackwine Donovan;”

E descriminava diversas outras coisas que ficaram entre os presentes. Eram desde casas, carros até algum bem antigo da família, que ficaram para Maximus.

E no final do testamento havia a assinatura de Griffin e do Sr. Cassius.

Poderia ter ficado tudo bem apenas com a quantia que Paisley e Bennett receberam, mas a mulher era gananciosa demais e queria porque queria a parte de Lexi.

E ela podia conseguir, pelo detalhe próximo ao final do testamento que dizia:

“Em caso de morte de algum dos membros presentes na herança, fica descrito que os bens de Lexi passam para Bennett e vice-versa. Os bens de Maximus vão para sua esposa e filhos.”

Era a brecha que ela precisava. Ela queira a maioridade da empresa para vender as ações para Maximus e ganhar mais dinheiro. Precisava tirar Lexi do caminho para isso.

Decidiu que mataria a garota com a história de que alguém assaltou a casa e esfaqueou a menina.

O resto do dia correu normalmente, até a hora de dormir. Paisley já sabia que logo Lexi acordaria, como sempre faz nas madrugadas, por conta dos pesadelos com sua mãe, e agora com o pai também.

Ela se levantou e Paisley seguiu-a até a cozinha. Lexi iria tomar um copo de água para recuperar o fôlego e retornar ao quarto. Não percebeu ou ouviu a madrasta atrás dela. Até que Paisley pegou a faca e iria golpear a garota, só que ela virou na hora e se assustou. A única reação que teve foi segurar braço da mulher e gritar:

-Você vai me matar, Paisley?!

-Não é óbvio! Está no meu caminho e eu elimino pessoas assim.

-Como fez com meu pai não foi? - e escorreu uma lágrima de seu olho

-Está com saudade dele né? Não se preocupe, logo estará juntinha dele... E da sua mãe!

Paisley se soltou e avançou com a faca, Lexi conseguiu desviar depressa e correu escada acima. Ela não podia ficar mais nenhum segundo naquela casa, senão a louca da madrasta a mataria.

O mais depressa que pode, pegou uma muda de roupas que colocou em uma mochila, o celular e as chaves da casa e do carro. Fez tudo tão rápido que quando Paisley chegou no quarto recebeu uma trombada dela pela direção contrária.

Apressou-se para o andar de baixo, abriu a porta, pegou o carro e saiu. Pode ouvir a madrasta gritar:

-Não se preocupe! Logo logo vai ter sua cova do lado do seu pai.

Não tinha pensando bem aonde ia, mas pelo menos estava longe daquela mulher que sempre a maltratou e agora queria ver seu cadáver.

Pensou onde poderia ir e a única pessoa que lhe veio a mente foi o seu tio Maximus.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor. Gostaria muito de saber a opinião de vocês!



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