Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 8
A bordo do Expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Ta vendo titia é ótima 3 comentários e eu estou aqui postando, geeente por favor não me façam esperar tanto, quero saber o que vocês estão achando. vou posto outro logo daqui a pouquinho quem sabe...



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Harry tinha certeza que estava sonhando, estava no mesmo ambiente inteiramente branco da vez em que encontrou Morte, mas dessa vez estava vestido. Viu as mesmas cadeiras e notou que uma delas já estava ocupada Harry não se intimidou e foi se aproximando, afinal aquela barba branca e aqueles óculos de meia lua só podiam pertencer a uma pessoa. Seu mentor Alvo Dumbledore.

– Harry meu garoto, como tem passado?

– Senhor, fico feliz em vê-lo.

–Vim por que você precisava de mim meu garoto, em que posso ajuda-lo.

Harry olhou para Dumbledore sem entender. Ele não precisava de nada.

Enquanto esperava Harry lembrar Dumbledore pegava um sorvete de uma geladeira que Harry ainda não tinha notado, claro que o sorvete era de limão, doce preferido pelo bruxo. Harry sabia que Hermione teria rido ao ver o Bruxo atrapalhado para tirar a embalagem so picolé e foi pensando na amiga que ele lembrou.

–Ah senhor.

– Sim Harry – Falou Dumbledore desgrudando os olhos do picolé.

– Eu queria saber se posso contar ao Rony e a Hermione o que aconteceu, quer dizer que eu já vivi isso tudo, que já lutei contra Voldemort essas coisas.

– Receio que não Harry, mesmo sabendo que o Sr. Weasley e a Srta. Granger entenderiam isso iria dificultar muito sua missão, eles precisam evoluir normalmente e não com o peso de ter a morte de pessoas que eles amam pairando sobre sua cabeça. Voce meu garoto e mais velho que seus amigos, amadureceu mais que eles mesmo estando em seu corpo de 14 anos nos sabemos que você tem mais que isso.

Por mais que Harry quisesse compartilhar as experiências que eles tiveram com seus amigos ele entendeu o que Dumbledore falou, caso contasse fatos da historia que iria acontecer, algum deles mesmo sem querer poderia acabar interferindo nos planos e causando um mal muito maior.

Dumbledore pareceu entender o que se passava na cabeça de Harry pois assentiu e falou

– vejo que entendeu Harry, bem se não sou mais necessário preciso ir, e Harry, você esta fazendo um ótimo trabalho, mas lembre-se nem tudo deve ser alterado.

– O que o senhor quer dizer com isso professor?

– você entenderá pela manha, ate mais Harry

E com isso o sonho se desfez e Harry voltou a sonha com quadribol e com Gina.

__

Havia no ar uma inquestionável tristeza de fim de férias quando Harry acordou na manhã seguinte. A chuva forte continuava a fustigar a janela enquanto ele vestia uma jeans e uma camiseta; trocaria pelas vestes de escola no Expresso de Hogwarts. Ele, Rony, Fred e Jorge tinham acabado de chegar ao patamar do primeiro andar, a caminho de tomar o café da manhã, quando a Sra. Weasley apareceu ao pé da escada, parecendo aflita.

– Arthur! - gritou ela para cima. - Arthur! Mensagem urgente do Ministério!

Harry se achatou contra a parede quando o Sr. Weasley passou correndo, com as vestes de trás para a frente e desapareceu de vista. Quando Harry e os outros entraram na cozinha, viram a Sra. Weasley remexendo, ansiosamente, nas gavetas do guarda-louça.

– Tenho uma pena em algum lugar aqui! - dizia ela, enquanto o Sr. Weasley se

curvava para a lareira falando com...

Harry fechou os olhos com força era disso que Dumbledore falava Olho- torto. Mas o que ele iria fazer/ não poderia deixar o pobre homem trancado em um malão e tão pouco poderia usar a capa para salvar o homem e então Harry achou que estava enlouquecendo de vez próximo a lareira enquanto o Sr. Weasley estava falando viu Dumbledore sorrido para ele e depois de piscar o olho sumiu. A idéia surgiu na cabeça de Harry como uma onda de vagar e BRÁAA lá estava ela, ele poderia pedir ajuda a Dumbledore, contaria o que aconteceu e tinha certeza que o professor o ajudaria a cuidar de Alastor.

Harry ouviu o Sr. Weasley gritar tchaus apressados para Gui, Carlinhos, Percy e as garotas. Em cinco minutos, ele estava de volta à cozinha, as vestes agora do lado certo, passando um pente nos cabelos.

– É melhor eu me apressar... um bom ano letivo para vocês, meninos - disse o Sr.

Weasley para Harry, Rony e os gêmeos, puxando uma capa por cima dos ombros e se preparando para desaparatar. - Molly, você acha que dá conta de levar os meninos até

King"s Cross?

– Claro que sim. Se preocupe com Olho-Tonto que nós cuidamos do resto.

Gui e Carlinhos resolveram acompanhar os garotos ao embarque na estação de King"s Cross, mas Percy se desculpou profusamente e disse que precisava de fato ir trabalhar.

– Não posso pedir mais licenças no momento. O Sr. Crouch está realmente começando a confiar em mim.

– Ah é, sabe de uma coisa, Percy? - disse Jorge sério. - Acho que não demora muito, ele vai aprender o seu nome.

A Sra. Weasley tinha se aventurado a telefonar para a agência de correio do povoado para pedir três táxis de trouxas para levá-los a Londres.

A viagem foi desconfortável, porque eles viajaram espremidos no banco traseiro dos táxis com os malões. Sentiram um grande alívio ao desembarcar na estação, embora a chuva caísse mais forte que nunca e eles tivessem se encharcado para atravessar a rua movimentada para entrar na estação com os malões.

Embarcarão em grupos, hoje; Harry, Rony e Hermione (os mais visíveis, pois iam levando Pichitinho e Bichento) foram os primeiros; eles se encostaram descontraidamente na barreira, conversando despreocupados e deslizaram de lado por ela... e, ao fazerem isso, a plataforma nove e meia se materializou diante deles.

O Expresso de Hogwarts, uma reluzente locomotiva vermelha, já estava aguardando, soltando nuvens repolhudas de fumaça, através das quais os muitos alunos de Hogwarts e seus pais parados na plataforma pareciam fantasmas escuros. Harry, Rony e Hermione saíram em busca de lugares e logo estavam guardando a bagagem em uma cabine mais ou menos na metade do trem. Depois, eles tornaram a saltar para se despedir da Sra. Weasley, de Gui e Carlinhos.

– Talvez eu volte a ver vocês mais cedo do que pensam - disse Carlinhos, rindo, ao dar um abraço de despedida em Gina.

– Por quê? - perguntou Fred interessado.

– Você verá - respondeu Carlinhos. - Só não diga a Percy que eu falei isso...

"porque afinal é informação privilegiada, até o Ministério resolver divulgá-la".

– É, eu até sinto vontade de estar estudando em Hogwarts este ano - disse Gui, as mãos enfiadas nos bolsos, contemplando com um ar quase saudoso o trem.

– Por quê?- perguntou Jorge impaciente.

– Vocês vão ter um ano interessante - comentou Gui, com os olhos cintilando. - Talvez eu até peça licença para ir dar uma espiada...

– Uma espiada em quê? - perguntou Rony.

Mas nessa hora ouviram o apito e a Sra. Weasley conduziu-os impaciente às portas do trem.

– Obrigada por nos convidar, Sra. Weasley - disse Hermione, depois que embarcaram, fecharam a porta e se debruçaram na janela do corredor para falar com ela.

– E, obrigado por tudo, Sra. Weasley - disse Harry.

– Ah, o prazer foi meu, queridos - respondeu ela. - Eu os convidaria para o Natal, mas... bem, imagino que vocês vão querer ficar em Hogwarts, por causa... de uma coisa ou outra.

– Mamãe! - exclamou Rony irritado. - Que é que vocês três sabem que nós não sabemos?

– Vocês vão descobrir hoje à noite - disse a Sra. Weasley sorrindo. - Vai ser muito excitante, reparem bem, estou muito contente que tenham mudado as regras, Mando os pacotes antes do Natal Harry.

– Que regras? - perguntaram Rony, Fred e Jorge juntos enquanto Harry sorria segurando a mão de Gina.

Rony seguia para a cabine, indignado com a recusa de sua mãe em falar o que aconteceria ate que ao entrarem na cabine notou Harry e Gina de mãos dadas,

– Ei, o que é isso?

– Psiu! - sussurrou Hermione de repente, levando o indicador aos lábios e apontando para a cabine ao lado. Harry e Rony prestaram atenção e ouviram uma voz arrastada já sua conhecida que entrava pela porta aberta.

– ... Papai, na realidade, pensou em me mandar para Durmstrang em lugar de Hogwarrs, sabem. Ele conhece o diretor lá, entendem. Bom, vocês sabem qual é a opinião dele sobre Dumbledore... o cara gosta muito de sangues-ruins e Durmstrang não admite esse tipo de ralé. Mas mamãe não gostou da idéia de eu ir para uma escola tão longe. Durmstrang tem uma política muito mais certa que Hogwarrs com relação às Artes das Trevas. Os alunos de lá até aprendem essa matéria, não é só essas bobagens de defesa que a gente aprende...

Hermione se levantou, foi pé ante pé até a porta da cabine e fechou-a para abafar a voz de Malfoy.

– Então ele acha que Durmstrang teria sido melhor para ele, é? - disse ela zangada. - Eu gostaria que ele tivesse ido para lá, ai não teríamos que aturá-lo.

– Calma Mione, ao precisa se estressar com o Malfoy, vamos apenas ignorá-lo ate a hora que ele vinher nos provocar ai você poderá dar outro murro nele.

Como era desejo de Harry com esse comentário o clima desanuviou e eles brincaram e conversarão durante o percurso ate O carrinho dos lanches surgiu sacudindo pelo corredor, e Harry comprou uma montanha de bolos de caldeirão para dividirem.

Muitos amigos apareceram durante a tarde, inclusive Simas Finnigan, Dino Thomas e

Neville Longbottom, um menino de rosto redondo e extremamente esquecido que fora criado pela bruxa formidável que era sua avó. Simas ainda usava a roseta da irlanda. Parte da mágica parecia estar se esgotando agora; ela ainda gritava esganiçada "Troy! MuiletI Moran!", mas de um jeito muito fraco e cansado. Passada meia hora mais ou menos, Hermione, cansando-se da interminável discussão sobre quadribol, enterrou-se mais uma vez no Livro padrão de feitiços, 4ª série e começou a tentar aprender a fazer um Feitiço Convocatório.

Neville escutava, invejoso, a conversa dos colegas que reviviam a partida de quadribol.

– Vovó não quis ir - disse ele, infeliz. - Não quis comprar as entradas. Mas parecia fantástico.

– Foi -. disse Rony. - Olhe só para isso, Neville...

Ele meteu a mão no malão guardado no bagageiro e puxou a miniatura de Vítor Krum autografada.

– Uau!- exclamou Neville, invejoso, quando Rony equilibrou Krum na mão gorducha.

– E vimos ele de perto, também - continuou Rony. - Ficamos no camarote de honra...

– Pela primeira e última vez na vida, Weasley.

Draco Malfoy aparecera à porta. Atrás dele vinham Crabbe e Goyle, seus enormes sequazes agressivos, que pareciam ter crescido no mínimo trinta centímetros durante o verão. Evidentemente.

– Mas olha so se não é nosso sangue puro dorminhoco – falou Harry com uma voz calorosa - e então Draco demorou muito para acordar depois que você pegou no sono na floresta?

Draco ficou vermelho de raiva e deu um passo para a frente, Harry tinha se levantado e nesse momento Malfoy notou o quanto o moreno estava mais alto e forte que ele, sabendo que Rony era bem mais fácil de desestruturar se voltou para o ruivo falando.

– Então... vai entrar, Weasley? Vai tentar trazer alguma glória para o nome da sua família? E tem dinheiro também, sabe... você vai poder comprar umas vestes decentes se ganhar...

– Do que é que você está falando? - retorquiu Rony.

– Você vai entrar? - repetiu Malfoy. - Suponho que você vá, Potter? Você nunca perde uma chance de se exibir, não é?

– Ou você explica a que está se referindo ou vai embora, Malfoy - disse Hermione, impaciente, por cima da borda do Livro padrão de feitiços, 4ª série.

Um sorriso satisfeito se espalhou pelo rosto pálido de Malfoy.

– Não me diga que você não sabe? Você tem um pai e um irmão no Ministério e nem ao menos sabe? Nossa, meu pai me contou há séculos... soube pelo Cornélio Fudge. Mas papai sempre convive com o primeiro escalão do Ministério... talvez seu pai seja insignificante demais para ter sabido, Weasley... é... provavelmente não falam coisas importantes na frente dele...

– Malfoy ao contrario do seu pai o Sr. Weasley honra com o pedido do ministro de não sair espalhando por ai o que vai acontecer, mas sim nos sabemos o que vai acontecer esse ano em Hogwarts e estou impressionado. Quando de ouro seu papai desembolsou para saber uma isso afinal é informação privilegiada, até o Ministério resolver divulgá-la – Rony, Gina e Hermione ouviram tanto essa frase que acabaram gargalhando ao ouvir Harry falar como percy, o que deixou Draco indignado.

– Potter, meu pai saberá disso. – E saiu fazendo sinal para Crabbe e Goyle e os três desapareceram.

Harry então teve que se esquivar das perguntas dos amigos o restante da viagem, não estava muito preocupado estava com seus amigos conversando e rindo do Malfoy.

Quando o Expresso de Hogwarts começou finalmente a reduzir a velocidade até parar de todo na escuridão de breu da estação de Hogsmeade.

Quando as portas do trem se abriram, ouviu-se uma trovoada no alto. Hermione agasalhou Bichento na capa e Rony deixou as vestes a rigor por cima da gaiola de Pichitinho ao desembarcarem, as cabeças abaixadas e os olhos apertados para impedir que o temporal os molhasse. A chuva caía em tal volume e rapidez que até parecia que alguém estava esvaziando baldes e mais baldes de água gelada na cabeça dos garotos.

– Oi, Hagrid! - berrou Harry, ao ver a silhueta gigantesca na extremidade da plataforma.

– Tudo bem! - gritou Hagrid em resposta, acenando. - Vejo vocês na festa, se não nos afogarmos no caminho!

Os alunos de primeiro ano tradicionalmente chegavam ao castelo de barco, atravessando o lago com Hagrid.

– Oooh, eu não gostaria de atravessar o lago com esse tempo - exclamou Hermione com veemência, tremendo durante a caminhada lenta pela plataforma escura com os outros colegas. Cem carruagens sem cavalos os aguardavam à saída da estação. Harry, Rony, Hermione e Neville embarcaram agradecidos em uma delas, Gina tinha encontrado com algumas amigas e iriam com elas, a porta se fechou com um estalo e momentos depois, com um grande ímpeto, a longa procissão de carruagens saiu roncando e espalhando água trilha acima em direção ao castelo de Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

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