Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 4
A toca


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem....



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Na manha seguinte Harry acordou com um travesseiro jogado em sua cara e antes que pudesse abrir os olhos já ouviu Rony falando.

–Harry, como você chegou e não me acordou? Alias o que você ta fazendo aqui? A mamãe mandou uma carta para os trouxas pedindo que você vinhesse passar o resto das férias com a gente para podermos ir para a copa de quadribol, íamos te buscar.

–Rony, seja mais delicado o Harry nem acordou direito- Ouviu-se a voz de Hermione ao fundo.

Harry virou para o lado e pegou o óculos e olhou para seus amigos, eles não tinham mudado nada do que Harry se lembrava daquele ano,

– Bom dia Rony, você continua delicado como sempre não é? – Hermione deu um risinho e Rony fechou a cara.

–Harry, como você chegou aqui na toca? E porque você ta tão musculoso? – Hermione pergunta curiosa e espantada

– Vim de NoiteBus, cheguei tarde ontem, por isso não te acordei Ron e andei malhando Mione, vai ajudar no quadribol – Falou olhando para o amigo que estava com cara de poucos amigos e em seguida para a amiga, sabendo que teria que resolver as coisas entre ele e a Mione.

–A mamãe mandou eu vim te acorda para você tomar café e... – Antes que Rony pudesse terminar de falar, os gemeos entraram furiosos dentro do quarto falando algo sobre gemialidades, e como era injusto Molly ter destruído os formulários.

–Perai, Perai... vamos organizar isso, Bom dia primeiramente – Falou Harry – Alguém pode me explicar o que é gemialidades?

– Bom dia Harry, não ligue para esses mal educados – falou Gina e Harry nunca imaginou que ela pudesse ser tão linda de manhã cedo – Gemialidades são as coisas que os gêmeos inventaram ate hoje, nos pensamos que as explosões que vinham do quarto deles eram apenas vontade de fazer barulho, mas vimos a alguns dias que não é so isso.

Harry então se lembrou. Claro, as Gemialidades Weasley, ele sabia que logo, logo vai ter que começar a mudar o futuro. De repente algo bem pequeno passou rasante pela cabeça de Harry. Pichitinho voava alegremente pelo quarto, piando em tom agudo, Harry olhava para a corujinha com uma repentina onda de alegria. Sirius estava Vivo!

Os dias na casa dos Weasley passaram rápido e traquilamente, entre refeições maravilhosas feitas pela Sra. Weasley e tardes de quadribol com os Gemeos e Rony. Os dias passaram rápidos demais tanto que em uma noite depois de um jantar maravilhosos para comemorar a chegada de Gui e Carlinhos o Sr. Weasley falou.

– Meninos e Meninas vão se deitar cedo, pois amanhã iremos partir logo cedo para pegar a chave do portal e ir para a copa de quadribol. – com um olhar severo da Sra. Weasley rapidinho todos rumarão para seus quartos.

Enquanto subiam para o quarto Rony falou a Harry.

– Fred e Jorge estão aqui conosco, porque Gui e Carlinhos ficaram com o quarto dos dois - disse.

Como se uma luz tivesse se acendido no cérebro de Harry ele para no meio da escada e pergunta – Onde estão os Gêmeos?

– Da ultima vez que eu os vi, eles estavam em um canto da sala conversando. Devem esta aprontando alguma coisa para amanha. Ei aonde você vai com essas bolsinha? – Nisso Harry e Rony tinham chegado a seu quarto e Harry tratou de pegar no malão a bolsa que usava para guardar suas moedas, em seguida sem responder as perguntas de Rony foi procurar os gêmeos, começaria a mudar o futuro a partir daquele momento, afinal tinha uma loja de logros e brincadeiras que ele queria seria sócio e não queria que demorasse muito.

–--

Harry teve a sensação de que acabara de se deitar para dormir depois de conversar com Rony quando foi acordado pela Sra. Weasley.

– Hora de levantar, Harry, querido - sussurrou ela, se afastando para acordar Rony.

Harry tateou a procura dos óculos, colocou-os e se sentou. Ainda estava escuro lá fora.

Rony resmungou alguma coisa quando a mãe o acordou. Aos pés do seu colchão, Harry viu duas formas grandes e desgrenhadas emergindo de um emaranhado de cobertas.

– Já está na hora? - exclamou Fred tonto de sono.

Os garotos se vestiram em silêncio, demasiados sonolentos para falar, depois, bocejando e se espreguiçando, os quatro desceram as escadas rumo à cozinha.

A Sra. Weasley estava mexendo o conteúdo de um grande tacho em cima do fogão, enquanto o Sr. Weasley, sentado à mesa, verificava um maço de grandes bilhetes de entrada em pergaminho. Ergueu os olhos quando os garotos chegaram e abriu os braços para eles poderem ver melhor suas roupas. Vestia algo que parecia um suéter de golfe e jeans muito velhas, ligeiramente grandes para ele, seguras por um grosso cinto de couro.

– Que é que vocês acham? - perguntou ansioso. - Temos que ir incógnitos: estou parecendo um trouxa, Harry?

– Está - aprovou Harry sorrindo - muito bom.

– Onde estão Gui, Carlinhos e Per-Per-Percy? - perguntou Jorge, incapaz de reprimir um enorme bocejo.

– Ora, eles vão aparatar, certo? - disse a Sra. Weasley, carregando um panelão para cima da mesa e começando a servir o mingau de aveia nos pratos fundos. - Logo, eles podem dormir mais um pouco.

Harry sorriu secretamente, poderia aparatar também, mas preferiu sorrir e começar a comer o mingau, lembrando-se que teria uma longa caminhada pela frente.

Ouviram-se passos no corredor, e Hermione e Gina entraram na cozinha, as duas pálidas e cheias de preguiça.

–Por que temos que levantar tão cedo? - perguntou Gina, esfregando os olhos e se sentando a mesa.

– Temos que andar um bom pedaço - respondeu o Sr. Weasley.

– Andar? – perguntou Harry se fazendo de desentendido. - O quê, vamos a pé para a

Copa Mundial?

– Não, não, a Copa vai ser a quilômetros daqui - disse o Sr. Weasley, sorrindo. - Só precisamos andar um pedacinho. É que é muito difícil um grande número de bruxos se reunir sem chamar a atenção dos trouxas. Temos que tomar muito cuidado com o modo de viajar até em tempos normais e numa ocasião grandiosa como a Copa Mundial de Quadribol...

– Jorge! - chamou a Sra. Weasley rispidamente e todos se assustaram, menos Harry que continuava a comer seu mingau

– Quê? - perguntou Jorge, num tom de inocência que não enganou ninguém.

– Que é isso no seu bolso?

– Nada!

– Não minta para mim!

A Sra. Weasley apontou a varinha para o bolso de Jorge e disse:

–Accio!

E nesse momento, vários feijoezinhos de todos os sabores sairão do bolso de Jorge e voaram direto para a mão estendida da Sra. Weasley.

–Mamãe, francamente. O que esperava com isso? – Fred falou marotamente do seu lugar a mesa.

– Pensei que continuavam com aquelas bobagens de Gemialidades – disse sem jeito, mas recuperou o fôlego e começou a brigar com os gêmeos - você tem que se esforçar mais gastaram tanto tempo com essas coisas sem futuro que não obteveram bons N.O.M’s. Tem que se esforça já que o N.I.E.M estão vindo.

E antes que o clima ficasse muito pesado, o Sr. Weasley levantou e anunciou que era hora de partir.

No todo, o clima não estava muito simpático quando eles partiram. A Sra. Weasley continuava enfurecida com os gêmeos por não terem tirado boas notas e não se esforçarem tanto, beijou o rosto do marido, mas a Sra. Weasley não estava tão enfurecida quanto os gêmeos, que não entediam o porque de sua mãe se importar tanto com os N.O.M’s e tinham posto as mochilas às costas e saído sem dizer uma palavra à mãe.

– Bom, divirtam-se - desejou a Sra. Weasley - e se comportem - gritou para os gêmeos que se afastavam, mas eles não se viraram nem responderam. - Vou mandar Gui, Carlinhos e Percy por volta do meio-dia - avisou a Sra. Weasley ao marido quando ele, Harry, Rony, Hermione e Gina começaram a atravessar o gramado escuro atrás de Fred e Jorge.

Fazia frio e a lua ainda estava no céu. Apenas um esverdeado claro no horizonte, à direita deles, denunciava que em breve amanheceria. Harry, que andava com os Gemeos mais atrás para não serem ouvidos pelos outros.

–Entao Harry, agora pode dizer como sabia que a mamãe iria descobrir os Caramelo Incha-Língua? – falou Fred.

– Ora, a Sra. Weasley não é boba, saberia que vocês fariam algo do tipo.

–Mas como você pode fazer magia sem o ministério saber? – Perguntou Jorge

– Muito fácil, o que o ministério identifica é o uso de magia e não quem a fez, em uma casa de bruxos é claro que eles não conseguiriam identificar quem fez a magia, então pude enfeitiçar a bolsa para vocês poderem colocar todas as suas coisas e lancei um feitiço anti covocação.

– E onde você aprendeu isso tudo Harry? – Perguntou Fred desconfiado.

– Hora Fred, eu estudo de vez em quando – e depois da resposta Harry saiu sorrido para perto de Gina, outra coisa que mudaria, iria aproveitar o tempo com a ruiva.

– OI

– Ahãm, Oi Harry, tudo bem? – Hermione que ate então tinha andado conversando com Gina para dar conselhos sobre Harry, saiu de perto e foi para junto de Ron para que ele não atrapalhasse os dois.

E durante todo o caminho Harry e Gina conversarão sobre a copa, sobre Hogwarts, sobre o que ela gostava, e Harry incentivava a menina a se inscrever na seleção do time, toda a conversa sobre os olhares atentos de Rony que estava com o braço de Hermione no seu para impedi-lo de ir ate os dois, o que serviu também para que os dois, Rony e Hermione pudessem conversa e lembrando dos conselhos que Harry deu na noite anterior depois de ter voltado da conversa com os gêmeos, Rony tento não ser um idiota e conversa direito com Mione, o que surpreendentemente deu certo eles conseguiram conversa sobre muitos assuntos e não brigaram uma única vez.

Depois de muito caminhar eles já estavam sem fôlego para conversar quando começaram a subir o morro Stoatshead, tropeçavam ocasionalmente em tocas de coelho escondidas, escorregavam em grossos tufos de grama escura. Cada vez que Harry inspirava sentia o peito arder e suas pernas já começavam a se recusar a andar quando finalmente seus pés pisaram em terreno nivelado, tudo porque alem de subir ainda ajudava Gina para ela não cair, e notou pelo canto do olho que Rony fazia a mesma coisa com Hermione.

– Ufa! - ofegou o Sr. Weasley, tirando os óculos e secando-os no suéter. - Bom, fizemos um bom tempo, ainda temos dez minutos... Agora só precisamos da Chave do Portal - disse o Sr. Weasley repondo os óculos e apurando a vista para esquadrinhar o terreno - Não deve ser grande... vamos...

Eles se espalharam para procurá-la. E estavam nisso havia poucos minutos, quando um

grito cortou o ar parado.

– Aqui, Arthur! Aqui, filho, achamos!

Dois vultos altos surgiram recortados contra o céu estrelado, do outro lado do cume do morro.

– Vamos! - exclamou o Sr. Weasley, encaminhando-se sorridente para o homem que gritara. Os garotos o acompanharam.

O Sr. Weasley apertou as mãos de um bruxo de rosto corado, com uma barba castanha e curta, que segurava em uma das mãos uma bota velha de aparência mofada.

– Este é Amos Diggory, pessoal - apresentou-o o Sr. Weasley. - Trabalha no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. E acho que vocês conhecem o filho dele, Cedrico?

Cedrico Diggory era um rapaz muito bonito de uns dezessete anos. Era capitão e apanhador do time de quadribol da Lufa-Lufa, em Hogwarts.

– Oi - disse Cedrico olhando para os garotos, Institvamente Harry e Rony passaram as mãos nos ombros de Gina e Hermione, claro que Rony fez isso porque durante a conversa da noite anterior Harry deixou escapar que talvez Diggory fosse apaixonado por Mione, o que não era verdade mas ele tinha que fazer alguma coisa para Rony se mexer e sabendo que o amigo sempre se colocava para baixou ele resolveu que poderia dar um empuraozinho dizendo também que Mione não sentia o mesmo por Diggory e que ela ficava sem jeito com essa atenção, que ele poderia ajudar a amiga quando ele tivesse por perto e ficou feliz ao constatar o sorriso aberto de Mione.

Todos retribuíram o "Oi", incluindo Fred e Jorge, que apesar de não ter perdoado Cedrico por derrotar o time da Grifinória, no primeiro jogo de quadribol do ano anterior estavam felizes demais por ainda terem os caramelos para se importarem com Cedrico nesse momento.

– Uma longa caminhada, Arthur? - perguntou o pai de Cedrico.

– Não foi tão ruim assim - respondeu o Sr. Weasley. - Moramos logo ali do outro lado do povoado. E você?

– Tivemos que nos levantar às duas, não foi, Ced? Confesso que vou ficar satisfeito quando ele passar no exame de aparatação. Mas... Não estou me queixando... a Copa Mundial de Quadribol, eu não a perderia nem por um saco de galeões, e é mais ou menos quanto custam as entradas. Mas, pelo visto, parece que me saiu barato... - Amos Diggory mirou bem-humorado os três garotos Weasley, Harry, Hermione e Gina. - São todos seus, Arthur?

– Ah, não, só os ruivos - esclareceu o Sr. Weasley apontando os filhos. - Esta é Hermione, amiga de Rony, e Harry, outro amigo...

– Pelas barbas de Merlim! - exclamou Amos Diggory arregalando os olhos. - Harry? Harry Potter?

– Sim senhor – respondeu Harry se adiantando soltando Gina por um momento e apertando a mão do senhor mais velho – É um prazer conhecê-lo senhor, devo dizer que é uma honra , Tive o prazer de jogar com Cedrico e devo dizer um excelente jogador, terá futuro se resolver seguir carreira como jogador.

Nenhum dos ruivos entendeu nada mas Harry sabia o que iria acontecer esse ano e ter Cedrico como amigo seria de grande ajuda, mas o Sr. Diggory ficou com o peito estufado de orgulho do filho ter recebido um elogio desses do menino que sobreviveu, alem do que dizem por ai que ele é um ótimo apanhador.

– Deve estar quase na hora - disse o Sr. Weasley depressa, puxando o relógio do bolso mais uma vez. - Você sabe se temos que esperar mais alguém, Amos?

– Não, os Lovegood já estão lá há uma semana e os Fawcett não conseguiram entradas - disse o Sr. Diggory. - Não tem mais gente nossa na área, tem?

– Não que eu saiba. Só falta um minuto... é melhor nos prepararmos...

Ele olhou para Harry e Hermione.

– Vocês só precisam tocar na Chave do Portal, só isso, basta um dedo...

Com dificuldade, por causa das volumosas mochilas, os nove se agruparam em torno da velha bota que Amos Diggory segurava. Todos ficaram parados ali, num circulo fechado, sentindo a brisa gélida que varria o cume do morro, Harry de mãos dadas com Gina e Hermione com a mão na mão de Rony, Harry a ouviu sussurra para Ron que tinha medo desse tipo de viagem de soltar a mao e se perder, então o amigo entrelaçou os dedos da mao com ela “para ficar mais seguro” segundo ele.

– Três... - murmurou o Sr. Weasley, com o olho ainda no relógio - dois... um...

Aconteceu instantaneamente. Harry teve a sensação de que um gancho dentro do seu umbigo fora irresistivelmente puxado para frente. Seus pés deixaram o chão e ele apertou mais a mao de Gina para que não soltasse; ele sentiu Rony e Gina de cada lado, os ombros se tocando; todos avançavam vertiginosamente em meio ao uivo do vento e ao rodopio de cores; seu dedo indicador estava grudado na bota como se esta o atraísse magneticamente para a frente, e então...

Seus pés bateram no chão; Rony deu um encontrão nele que caiu com Gina sobre si, e com Rony e Hermione sobre a Ruiva.

A Chave do Portal despencou no chão do lado da cabeça dele com um baque forte.

Harry ergueu os olhos. O Sr. Weasley, o Sr. Diggory e Cedrico continuavam parados, embora com a aparência de terem sido varridos pelo vento; os demais estavam caídos no chão.

– O sete e cinco chegando do morro Sroarshead - anunciou uma voz.


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Notas finais do capítulo

Prox. cap ja esta protinho, comentem que ele sai ainda hoje... posso adiantar que esta enoooorme