Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 3
A cicatriz


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Harry estava deitado de costas, respirando com esforço como se tivesse corrido. Acordara

de um sonho vivido, onde Voldemort tinha matado um jardineiro, sentou-se a cama apertando o rosto com as mãos. A antiga cicatriz em sua testa, que tinha a forma de um raio, ardia sob seus dedos como se alguém tivesse comprimido sua pele com um arame em brasa.

Ele se sentou, uma das mãos ainda na cicatriz, a outra estendida no escuro à procura dos óculos que deixara na mesa-de-cabeceira. Ele os colocou e o quarto entrou em foco, iluminado por uma luz fraca e enevoada vinda de um lampião de rua fora da janela.

Harry tornou a passar os dedos pela cicatriz. Continuava dolorida. Ele acendeu o abajur ao seu lado, saiu da cama, atravessou o quarto, abriu o guarda-roupa e espiou no espelho que havia do lado interno da porta. Um menino magricela de catorze anos olhou para ele, os olhos muito verdes e intrigados sob os cabelos negros em desalinho. Examinou com mais atenção a cicatriz em sua imagem. Parecia normal, e olhando pelo espelho quase tem um ataque do coração quando vê Morte recostado na janela do seu quarto.

– Morte, você quer me matar sem eu nem ter voltado a viver direito?

– Harry, vejo que você não teve um sonho muito bom não é?

– Infelizmente não, esse era uma vitima que eu queria ter impedido.

– Nem todas as mortes podem ser evitadas Harry, algumas pessoas realmente terá que morrer para a historia transcorrer, nos vamos alterar a historia ate certo ponto.

– Eu sei disso. Mas o que faz aqui? Alias você poderia ter me deixado com o meu corpo de antes de morrer não é – Percebendo o levantar de sobrancelha de morte completou rapidamente – Eu poderia lutar melhor com o meu corpo de antes, e correr quando não desse pra lutar...

Só então notou um sorriso nos lábios da Morte.

–Calma Harry, eu vim justamente para ajustas as coisas com você, em primeiro lugar vamos arrumar seu corpo - e com isso, Harry voltou ao seu corpo maior e mais preparado para enfrentar as brigas - e outra coisa antes de eu ir embora Harry, você não precisa se preocupar em fazer magia fora da escola, o rastreador não funciona em você, e a proteção do sangue da sua mãe também não funciona mais. A sua proteção e um pouco maior, você agora tem a proteção da Morte, e eu não quero ver você nos meus domínios tão cedo – Mas antes que Harry abrisse um sorriso ele completou – Mas não se iluda você terá minha proteção, mas não é imortal, então continue treinando, se proteja e proteja seus amigos e ate os seus inimigos Harry, às vezes as pessoas só precisam que lhe dêem escolha. Ah é antes de eu ir embora posso te dar um conselho? Você não precisa passar o verão aqui, pode ir para a Toca. – E com um sorriso sumiu no ar.

Harry voltou-se para o espelho e viu o reflexo que estava tão habituado a olhar, Harry contemplou o quarto a toda a volta como se esperasse ver alguma coisa diferente ali. Como era de esperar, havia uma quantidade extraordinária de coisas diferentes em seu quarto. Havia um malão de madeira aberro ao pé da cama, deixando à mostra um caldeirão, uma vassoura, vestes negras e vários livros de feitiços. Rolos de pergaminho atulhavam a parte do tampo de sua escrivaninha que não estava levantada por causa de uma enorme gaiola vazia, em que sua coruja muito branca, Edwiges, normalmente se encarapitava. E por falar nela nesse momento sentiu uma rajada de vento entrando pela janela, Harry nunca ficou tão feliz em ver sua coruja afinal ela estava viva, sem perder tempo se aproximou da coruja e fez carinho em sua cabeça dando petisco.

– Edwiges, nunca fiquei tão feliz em te ver, não se preocupe não vamos ficar nessa casa por muito tempo, vamos para a toca. Você pode ir na frente. – e imediatamente a coruja levantou vôo e saiu pela janela.

Harry sabia que a coruja odiava aquela casa, ela não podia voar livremente e nem fazer barulho, por isso não se espantou quando ela foi rapidamente para a toca.

Harry resolveu ir à cozinha antes de partir para a toca, mesmo sabendo que Molly terá preparada algo para comer quando chegar resolveu fazer um lanche rápido a cozinha aproveitando que estavam todos dormindo, qual não foi a surpresa quando ao entrar na cozinha deu e cara com sua tia sentada na mesa com uma xícara de chá.

– O que faz na cozinha?

– O mesmo que a senhora, vim comer alguma coisa e deixar um bilhete. Estou aprtindo para a casa do meu amigo Rony daqui a pouco.

–Voce não pod..

–Sim eu posso, muita coisa mudou tia, obrigada por tudo, mas estou partindo.

E saindo da cozinha antes de dar tempo a sua tia para se recuperar do susto, entrou no quarto e com um balançar de varinha todo seu quarto se arrumou. Com a bagagem encolhida e um ultimo olhar pelo quarto aparatou na toca.

__

Como era de se esperar assim que chegou na porta da cozinha ouviu barulho na cozinha, e com um sorriso nos lábios bateu na porta.

–Quem esta ai? – Molly perguntou antes de abrir a porta.

– Sou eu Harry – Andes de terminar a frase a porta já tinha sido aberta e um par de braços puxou Harry para um abraço.

– Harry querido que bom que você chegou, quando vi Edwiges imaginei que você viria para cá, quem trouxe você querido, Dumbledore?

–Ah, não eu vim sozinho. Não iria agüentar mais dos Dursley que o necessário. – Notou que a expressão de Molly mudou completamente, não que ela não tivesse feliz de Harry esta ali, ele sabia que nada deixava a mamãe Weasley mais feliz do que muitos para cuidar e por isso ela odiava a forma como os tios de Harry tratavam ele, não que ela falasse na frente de Harry, ela nunca falava mal deles na frente dele apesar de merecerem

– Meu querido, fiz sopa de cebola para você, sente-se que eu vou servi-lo – e antes que Harry pudesse comentar qualquer coisa se viu com uma enorme tigela de sopa na sua frente e com a senhora Weasley comentando como ele tinha crescido desde a ultima vez que ela tinha visto mas que ele ainda estava magro.

E depois de comer Harry se sentiu aquecido e começou a ficar com sono – Harry querido, você deve esta com sono, pode ir para o quarto de Ronald, já arrumei sua cama lá, pode ir se deitar.

E com a barriga cheia e se sentindo em casa Harry subiu as escadas para o quarto de Rony, precisava dormi e ver como faria as coisas dali pra frente.


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Notas finais do capítulo

Sugestoes e criticas são super bem vindas, pode deixar tambem o que precisa ser mudado.