Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 24
O Diario


Notas iniciais do capítulo

Ta sem revisão, os erros serão arrumados depois.



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Draco andava em direção as masmorras, estava cansado e com sono, mas não poderia deixar de pensar no que Harry lhe disse, se fosse realmente verdade muitas coisas poderiam se resolver em pouco tempo. Envolto em seus pensamentos viu Pansy saindo pela passagem que levava ao salão comunal.

– Que bom encontrei você Draquinho, você estava demorando. – Pansy tinha um sorriso no rosto, sabia que Draco odiava o apelido que lhe dera.

– Aconteceu algum problema?

– Você quem deveria me dizer, Astória veio sozinha para o salão e não quis dizer onde você estava então resolvi sair e vê se consigo encontrar você e veja só, encontrei – terminou com um sorriso malicioso nos lábios.

– Todos viram que Astória esta no salão comunal? – perguntou Draco preocupado.

– Muitas pessoas sim, por quê?

– Tenho que resolver algumas coisas na mansão agora e volto provavelmente só amanhã, não quero comentários que ela passou a noite comigo, ela não é esse tipo de garota.

–Certo, vou cuidar para que ela fique mais tempo no salão e converse com algumas pessoas que irão afirma que ela estava aqui, mas o que você vai fazer em casa e como pretende ir?

– Vou resolver alguns problemas e vou usar lareira do prof. Snape.

– E ele já sabe disso? – Perguntou Pansy enquanto via Draco se afastar.

– Ainda não, mas logo, logo ela vai saber.

**

Não teve novidades quando Snape simplesmente deu passagem ao afilhado e liberou o uso da lareira instruindo que quando voltasse ele viesse para a lareira do professor.

Quando chegou a mansão a encontrou escura e silenciosa o que de fato é normal se fosse observar o horário, todos na mansão estariam dormindo, porem assim que entrou na sala de estar saindo da lareira um elfo domestico apareceu para recepcioná-lo.

– Senhozinho, não esperávamos o senhorzinho em casa ate o termino do ano letivo. – Bubb era uma elfa muito pequena que servia apenas a Draco, desde criança sempre tinha a pequena elfa ao seu lado e ela adorava o seu senhorzinho mais do que tudo, adorava fazer todos os gostos do menino.

– Bubb vim apenas rapidamente tenho que voltar a escola ainda hoje ou amanha se não tiver jeito, meus pais estão dormindo? – perguntou enquanto tirava a fuligem com a ajuda da elfa.

– Ah não senhorzinho, os mestres foram passar uns dias em Paris, sua mãe disse que não podia ser vista em Londres e que estava ficando entediada por não poder sair então o senhor Malfoy a levou para passear um pouco. – relatava Bubb enquanto limpava o seu senhor.

“Otimo, assim poderei explorar o escritório sem ser visto” – Pensou Draco enquanto se encaminhava para lá.

– Bubb vou fazer uma pesquisa nos livros do escritório do meu pai para um trabalho da escola, pode ir descansar acaso eu precise de alguma coisa eu chamo. – com uma reverencia o elfo sumiu deixando Draco na porta do escritório.

O escritório do Sr. Malfoy era impressionante como tudo que se referia a família Malfoy, podia ver detalhes da personalidade de Lucius em cada detalhe, nas fotos de seus pais jovens e as fotos que acompanhavam o crescimento de seu primogênito e claro “a menina dos olhos” de Lucius Malfoy: Sua coleção de bengala. A decoração era toda em madeira escura com detalhes em prata, boa parte das paredes estava coberta com livros sobre a família Malfoy, mas como Draco sabia tinha ali também muitos livros falando sobre as famílias puro sangue do mundo mágico. Era um escritório enorme, caso não soubesse onde procurar perderia muito tempo, mas quando criança passou grande parte do seu tempo estudando as famílias bruxas, alem de normas de etiqueta e educação.

O compartimento que Harry se referiu estava exatamente onde ele se lembrava, antigamente era usado para guardar alguns documentos que seu pai não queria que ninguém visse não que ninguém se atreveria a entrar no escritório de Lucius sem sua autorização, mas como seu pai sempre dizia “Segurança nunca é de mais”.

Para acessar o compartimento era preciso primeiro saber onde procurar (5º prateleira atrás da mesa do seu pai, ao lado do exemplar de Animais fantásticos e onde habitam, 1º edição autografado), depois desfazer o feitiço primários que protegiam o local e por fim deixou que a magia que protegia o que estava guardando reconhecesse quem tentava pegar o que estava lá dentro, Draco sentiu uma sensação de formigamento quando a magia defensiva analisava quem era, sentiu percorre todo seu corpo, sabia que caso fosse um invasor iria sentir uma dor pior que o cruciatos mas ao final do exame os livros que estava na sua frente sumiram e foram substituído por uma pequeno retângulo que parecia os cofres que os trouxas usam para guardar jóias, ao abrir não conseguiu conter o sorriso.

– Ola Diário, nos temos muito o que conversar. BUBB – disse Draco sorrindo ao pegar o diário, chamou e a elfa já estava olhando o mestre esperando as ordens. – Já estou retornando a escola o que eu tinha que fazer não demorou tanto quanto eu imaginava.

– A senhorzinho que boa noticia, não quer comer alguma coisa?

– Não, já jantei antes de vir à mansão, quando meus pais retornarem avise que vim vê-los mas que eles não se encontravam e que retornei a escola. De forma alguma comente com eles que eu peguei algo no escritório a menos que seja uma pergunta direta, entendeu?

– Sim senhorzinho. –Disse a elfa enquanto acompanhava Draco ate à lareira.

APOSENTOS DE SNAPE, HOGWARTS.

****

Ate que fim vocês chegaram, já estava quase morrendo de curiosidade e sono aqui. – falou Gina assim que viu Harry e Hermione entrando no salão comunal.

– Tínhamos muito que conversar, onde esta o Rony? – Perguntou Harry se sentando ao lado de Gina enquanto a menina se aconchegava ao calor do namorado.

– Ah Hermione, você foi malvada. O pobre coitado do meu irmãozinho esta com os nervos em frangalhos, quando estávamos voltando levei ele ate a enfermaria e peguei uma porção calmante, ele tomou quando chegamos aqui e esta dormindo.

Otimo, talvez assim ele aprenda que não pode mandar em mim. Harry você conta para a Gina o que aconteceu não é? Eu vou me recolher estou com sono. – Hermione falou sorrindo já se dirigindo para as escadas. Quando atingiu o topo das escadas olhou para trás e viu que Harry contava a historia a Gina entre um beijo e outro, e pensou que se alguém ali merecia todas as chances de ser feliz era o garoto.

***

Todos acordaram tarde no dia seguinte ao Natal, que é feriado na Grã-Bretanha. A sala comunal da Grifinória estava muito mais sossegada do que ultimamente, muitos bocejos pontuavam as conversas ociosas. Os cabelos de Hermione tinham voltado a ser crespos e cheios, ela disse que era muito trabalhoso manter os cabelos liso e não valia a pena desperdiçar esse tempo se podia ficar com seus amigos ao invés de cuida; O momento mais tenso foi quando Rony chegou ao salão, ele sentou ao lado de Hermione e abraçou a menina dizendo um “desculpe” tão baixo que Hermione teve quase que falou leitura labial.

– Que isso não se repita Ronald, não gosto que me dêem ordens. Sei me defender muito bem – e com o olhar de arrependimento que Ronald lançou, ela deu um beijo no garoto confirmando que estava perdoado. Desta vez.

Agora era hora de pensar nos deveres de casa que eles tinham posto de lado na primeira semana de férias. Todos pareciam estar se sentindo pouco entusiasmados, agora que o Natal terminara, Hermione aproveitou para puxar a orelha de todos que estavam ali por ter deixado os deveres de lado, mas ela sempre estava disposta a ajudar e tirar duvidas de quem fosse necessário. O restante das férias passou-se em meio a tarefas e treinos da AD.

Assim, chegou o primeiro dia do novo trimestre e Harry foi para as aulas, sobrecarregado de livros, pergaminhos e penas, como de costume. A neve continuava alta nos jardins e as janelas da estufa estavam cobertas por um vapor tão denso que não era possível enxergar através delas na aula de Herbologia. Ninguém estava ansioso para ir à aula de Trato das Criaturas Mágicas com um tempo desses, embora, como disse Rony, era provável que os explosivins deixassem os alunos bem aquecidos, quer fazendo-os correr atrás deles, quer expelindo fogo pelo rabo com tanta força que a cabana de Hagrid pegaria fogo.

Quando os garotos chegaram lá, porém, encontraram uma bruxa mais velha, com os cabelos grisalhos muito curtos e um queixo muito saliente, parada diante da porta da frente do professor. - Vamos, andem, a sineta já tocou há cinco minutos – vociferou.

Ah Maravilha, tinha me esquecido da matéria da Rita” o pensamento não deixou o humor de Harry muito bom durante a aula, apesar da Profa Grubbly-Plank ser eficiente e realmente uma ótima professora, não deixou de imaginar o amigo sofrendo por algo maldoso que a bruxa fofoqueira fez.

Quando pensou que teria que esperar ate o final da aula para ver o jornal viu Draco se aproximando do grupo em que Harry estava, a conversa seria fácil já que os meninos não podia se aproximar de onde os animais estavam, Unicornios não gostavam de homens, por isso as meninas estavam dentro do cercado e a prof. parecia ignorar os outros alunos.

–Detesto ser eu a lhe dar a notícia, Potter... – Falou Draco entregando o jornal ara Harry.

Malfoy deu um sorriso afetado quando Harry pegou o jornal, desdobrou-o e leu-o com Rony, Simas, Dino e Neville que espiava por cima do ombro deste. Era um artigo encimado pela foto de Hagrid com uma cara extremamente sonsa.

O MAIOR ERRO DE DUMBLEDORE ”

Merda era exatamente a mesma coisa, exceto claro, que dessa vez não tinha as entrevistas de Draco e de seus guarda costas. Mas aquela bruxa iria ver o que era bom, ele tinha avisado que não se metesse com seus amigos.

– Onde será que esta o Hagrid? – Perguntou Rony olhando para Harry.

– Ele foi ate “O Cabeça de Javali” beber – Respondeu Bláiser notando depois que todos olhavam para ele completou – Vi ele quando estava me exercitando de manhã, ele parecia deprimido então falei com ele. – disse dando de ombros.

Com um suspiro Harry voltou à atenção para o que a professora explicava lá na frente, tentando entender o que a mulher falava.

– Hoje à noite vamos ver o Hagrid – falou para Ron, o amigo confirmou os planos com a cabeça e voltou sua atenção para a aula.

Draco que ate então ainda estava no meio dos grinfinórios saiu em direção ao grupo de alunos de sua sala, não sem antes esbarrar em Harry. Quem visse poderia achar que foi um esbarrão de implicância, mas no momento em que Draco empurrou o ombro de Harry com o seu, passou discretamente um bilhete para as mãos do moreno, tão bem armada foi à confusão que ninguém percebeu nada, e a aula transcorreu normalmente depois disso.

As aulas do dia transcorreram sem mais novidades, a não ser a explosão de Gina dizendo o que iria fazer com Rita quando a encontrasse pelas barbaridades que escreveu de Hagrid. Depois do jantar os três saíram do castelo, Gina tinha trabalho de porção para fazer e ficou para trás, mais uma vez, e atravessaram os jardins congelados até a cabana de Hagrid. Bateram e os latidos retumbantes de Canino responderam.

– Hagrid, somos nós! - gritou Harry, socando a porta. - Abre!

Não houve resposta. Os garotos ouviram Canino arranhar a porta, mas ela não se abriu. Bateram mais uns dez minutos; Rony até bateu em uma das janelas, mas não houve resposta e então Hermione se irritou.

– Hagrid! - chamou Hermione, batendo com força na porta da frente. - Hagrid, pode parar com isso! Sabemos que você está aí dentro! Ninguém liga a mínima se sua mãe era uma giganta, Hagrid! Você não pode deixar aquela Skeeter nojenta fazer isso com você! Hagrid, vem aqui fora, você está sendo...

A porta se abriu. Hermione disse:

– Já não era...! - e se calou, de repente. Porque se viu cara a cara, não com Hagrid,

mas com Alvo Dumbledore.

–Boa tarde - disse ele agradavelmente, sorrindo para os garotos.

– Nós... hum... nós gostaríamos de ver o Hagrid - disse Hermione baixinho.

– Claro, imaginei isso - disse Dumbledore, os olhos cintilando. - Por que não entram?

– Ah... hum... OK..

Ela, Rony e Harry entraram na cabana. Canino se atirou sobre Harry no instante em que o garoto entrou, latindo feito louco e tentando lamber as orelhas dele. Harry afastou Canino e olhou à volta.

Hagrid estava sentado à mesa, onde havia duas canecas de chá. Estava pavoroso. O rosto manchado, os olhos inchados e tinha passado ao outro extremo em termos de cabelos; em lugar de tentar amansá-los, deixara-os agora parecidos com uma peruca de arame embaraçado.

– Oi, Hagrid - disse Harry.

Hagrid ergueu os olhos.

– Alô - disse ele, com a voz rouca.

– Mais chá, acho - disse Dumbledore, que fechou a porta. E com um aceno de varinha conjurou mais cadeiras e um conjunto de chá completo para os novos convidados.

–Você por acaso ouviu o que a Srta. Granger estava gritando, Hagrid? - Hermione corou ligeiramente, mas Dumbledore sorriu para ela e continuou.

– Hermione, Harry e Rony parecem que ainda querem continuar a conhecer você, a julgar pela maneira com que tentavam derrubar a porta.

– Claro que ainda queremos conhecer você! - exclamou Harry fitando Hagrid. - Você não acha que alguma coisa que aquela vaca da Skeeter... desculpe professor- acrescentou ele depressa, olhando para Dumbledore.

– Fiquei temporariamente surdo e não faço idéia do que foi que você disse, Harry - disse Dumbledore, girando os polegares e olhando para o teto.

– Hum... certo - disse Harry sorrindo. - Eu só quis dizer, Hagrid, como é que você pôde pensar que ligaríamos para o que aquela "mulher" escreveu sobre você?

Duas grossas lágrimas saltaram dos olhos de Hagrid, negros como besouros, e caíram lentamente sobre sua barba desgrenhada.

– A prova viva do que estive lhe dizendo, Hagrid - disse Dumbledore, ainda contemplando atentamente o teto. - Já lhe mostrei as cartas dos inúmeros pais que se lembram de você do tempo em que estiveram aqui, dizendo em termos bastante claros que se eu o despedisse eles não iriam ficar calados...

– Nem todos - disse Hagrid rouco. - Nem todos querem que eu fique...

– Francamente, Hagrid, se você está esperando obter aprovação universal, receio que vá ficar trancado na cabana muito tempo - disse o diretor, agora olhando severamente por cima dos oclinhos de meia-lua. – Não aceito sua carta de demissão esteja pronto para assumir suas atividades como professor amanhã, agora se me dão licença creio que teremos que voltar ao castelo, logo o horário permitido para ficar nos corredores ira se acabar.

Depois do que Dumbledore falou Hagrid pareceu mais calmo e prometeu voltar ao trabalho na manhã seguinte, o grupo de amigos acompanhou o professor ate a escadaria então tomou o caminho do seu cabinete de diretor deixando os meninos para seguir seu caminho. Quando Harry colocou a mão no bolso de suas vestes em busca de sua varinha encontrou o bilhete que Draco tinha dado na aula de trato com criaturas mágicas, era um bilhete pequeno mas cheio de significados.

“Encontrei.

Visita ao Banco G. Hj a meia-noite

Me encontre na torre e Leve H.G

M”

Fácil de entender, mas sem significado se mais alguém lesse, mostrou o bilhete a Hermione e Rony e eles concordaram em esperar na torre ate Draco aparecer, Rony se manteve calado e não falou nada contra Draco, afinal não era louco de irritar duas vezes Hermione pelo mesmo motivo. Enquanto esperavam ele se envolveram em uma discussão de quais feitiços deveriam ensinar nos próximos encontros da AD e na tarefa que Harry enfrentaria logo mais no TriBruxo.

Draco chegou faltando cinco minutos para a meia-noite.

– Espero que um dia você me diga exatamente como você sabia onde o diário estava. – falou para Harry enquanto entregava a Hermione – Hermione por favor, pode dar uma olhada e vê se consegue encontrar um meio de resolvermos essa situação?

–Claro Draco, vou estudar esse diário e vê se consigo tirar alguma coisa daqui, alem de tentar limpar ele quem sabe o que podemos encontrar aqui que nos ajudara a dar um jeito naquele louco.

– Otimo, Harry o duende estará nos esperando daqui a quinze minutos para que possamos entrar no meu cofre. Como iremos ate lá? – Perguntou Draco notando que o Weasley se aproximava e começava a ajudar Hermione nos feitiços de limpeza para tirar o excesso de tinta do caderno.

– DOBBY – Falou Harry sem se importar em explicar a Draco.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora =)
bju e nao esqueça de comentar