Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 2
Uma conversa com a Morte


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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Ele permaneceu de cabeça baixa, escutando o silêncio. Ele estava totalmente sozinho. Ninguém mais estava lá. Ele não estava completamente certo de que ele estava totalmente sozinho.

Um longo tempo depois, ou talvez nenhum tempo, veio a ele a idéia de que ele deveria existir, deveria ser mais que a idéia de desencarnar, porque ele estava deitado, definitivamente deitado em uma superfície. Ele teve uma sensação de toque, e a coisa no qual ele estava deitado deveria existir também.

Quase ao mesmo tempo que ele pode concluir isso, Harry tomou consciência de que estava nu. Convencido de sua total solidão, isso não o incomodou, mas o intrigou levemente. Ele se perguntou se, se ele podia sentir, ele seria capaz de enxergar. Quando os abriu, ele descobriu que tinha olhos.

Ele deitou em uma nevoa brilhante, no entanto não era como a névoa que ele tinha conhecido antes. Os arredores não estavam escondidos pelas nuvens de vapor. Em algumas partes ainda não tinha se formado as nuvens de vapor. O chão em que ele estava deitado parecia ser branco, nem quente, nem frio, estava simplesmente ali, uma superfície, um espaço vazio.

Ele se sentou. Se corpo parecia ileso. Ele tocou seu rosto. Ele não estava mais usando óculos.

Pela primeira vez, ele desejou estar vestido. Mal ele tinha formado o desejo em sua cabeça e vestes apareceram a uma curta distância. Ele as pegou e vestiu. Elas estavam macias, limpas e quentes. Era impressionante como elas tinham aparecido no exato momento que ele tinha as desejado.

Ele se levantou, olhou a sua volta. Estava ele em uma grande sala de requerimento!? Quanto mais ele olhava, mais havia para ver. Um grande telhado em cúpula resplandecia sobre ele com a luz do sol. Talvez fosse um palácio. Tudo estava quieto ainda.

Ele se virou lentamente no lugar onde estava, e os arredores parecerem se inventar diante de seus olhos. Um grande e aberto espaço, brilhante e limpo, um hall maior que o Grande Salão, com sua cúpula de vidro. Estava quieto e vazio... ele era a única pessoa ali. Entao notou uma figura que se aproximava lentamente, e der repente notou. Aquele ser que se aproximava era Dumbledore vivo e em pé, usando largas vestes azul meia noite.

–Harry - Ele abriu amplamente seus braços, e suas mãos estavam ambas estavam totalmente brancas e sem danos - Você é um garoto maravilho, você é bravo, um homem. Vamos conversar.

Atordoado, Harry seguiu Dumbledore a passos largos do lugar, mostrou a ele três cadeiras que Harry não tinha notado anteriormente. Alguma distância acima, o céu cintilava. Dumbledore se sentou em uma das cadeiras e Harry na outra. Harry encarou a face do velho diretor. A longa barba prateada, os olhos azuis faiscantes por detrás dos óculos de meia lua, o nariz quebrado.

Tudo estava da maneira como ele se lembrava. E ainda...

– Mas você está morto...- disse Harry

– Oh... sim… - disse Dumbledore

– Então… eu estou morto também!?

– Ah... - disse Dumbledore, ainda sorrido.- Isto por uma pergunta, não é!? Em todo caso meu garoto isso depende de você e sua escolha.

Eles olharam um para o outro, o velho homem ainda sorridente…

– minha escolha!? repetiu Harry

– sua escolha - disse Dumbledore

– Mas... - Harry levantou sua mão instintivamente para a cicatriz. - Eu não me defendia! Eu me propus a deixar ele me matar, como isso pode ser escolha minha?

– E isto...- disse Dumbledore -bem, eu acho, deve ter feito toda a diferença...-

Felicidade parecia irradiar de Dumbledore como luz, como fogo. Harry nunca havia visto o homem tão completamente, tão palpavelmente feliz.

– Explique-, disse Harry

– Antes Harry, quero apresentar a você uma pessoa, pela falta de palavra melhor. – So nesse momento Harry percebeu uma pessoa sentada na terceira cadeira, era um homem vestido inteiramente de preto com os cabelos na altura dos ombros e olhos tão pretos quanto a noite.

– Boa noite – O homem tinha uma voz profunda e marcante e deixava a sensação em Harry que ele estava protegido. – Harry, meu nome é Morte.

Harry olhou imediatamente para Dumbledore – Voce disse que eu não estava morto.

– E não está Harry se acalme e ouça. – Por um momento a voz de Dumbledore passou toda a sabedoria e poder que ele tinha o que fez Harry ficar com vergonha da sua reação.

– Harry, como você sabe todos tem o livre arbítrio, inclusive você. Eu sou a morte porque teoricamente você morreu, mas também posso ser o Destino. – e nisso suas roupas antes negras passaram para o Azul celeste - Ou posso ser o tempo – e suas roupas ficam brancas. – Voce pode escolher morrer, deixar toda essa guerra acabar e ir ao encontro de seus pais e amigos que já morreram, ou...

–Ou.. – perguntou Harry ansioso.

– Ou você pode se unir a mim e restaurar o equilíbrio entre o bem e o mal – nesse momento Harry desejou que Hermione estivesse ali, ela saberia o que Morte estava falando e ajudaria a entender o que isso significava.

– Harry meu garoto, tenha calma eu explico a você – Dumbledore percebendo o olhar perdido de Harry resolve auxiliá-lo – Quando Voldemort fez as Horcruxes ele rompeu o frágil equilíbrio entre o bem e o mal, dando assim poder para derrotar a morte e ser imortal.

–Isso não pode ocorrer Harry – Falou Morte – Todo ser vivo, ate mesmo os bruxos devem morrer, caso isso não ocorra e uma afronta a natureza e preciso intervir.

– Me dando a chance de voltar a vida?!

– Isso Harry, você poderá volta a viver, mas não no tempo de agora, você continuaria na mesma situação e poderia ocorre a mesma coisa, você morreria sem ter obtido sucesso, você voltara para antes, quando o Tom recuperou o seu poder e ressurgiu. Caso você aceite essa missão, manterá seu conhecimento, seu nível de talento e poderá ter um mentor.

– Espere, espere um minuto. Voce esta querendo me dizer que caso eu aceite ajudá-lo a devolver o equilíbrio entre o bem e o mal eu vou voltar no tempo e reviver toda minha vida?

– Isso mesmo. Porem você não revivera sua vida, você escrever uma nova historia. Terá que começar a lutar imediatamente contra Voldemort porem devera deixar que ele ressurja. Entao você aceita? - Perguntou a Morte.

– Aceito, Não deixarei que meus amigos morram e que tom destrua tantas vidas. E não deixarei que o senhor morra professor, o senhor tem que comer muito sorvete de limão ainda. – Falou Harry para um Dumbledore com lagrimas nos olhos.

– Otimo Harry, sabia que você era um homem de fibra. Agora vamos aos detalhes. Como eu disse você terá um mentor, seu professor se dispôs a se-lo caso você não se oponha – com a negativa de Harry ele continuou – Voce voltara para o seu quarto ano em Hogwarts e terá que começar a trabalhar imediatamente contra Voldemort, eu irei aparecer para você quando achar conveniente, alguma duvida.

– Na verdade tenho uma duvida, o Dumbledore que será meu mentor será o senhor professor ou o seu “eu vivo”. - Com um sorriso Dumbledore respondeu,

– Bom Harry terá os dois, você deve me convencer a começar o quanto antes a luta contra Tom, mas quando necessário eu irei aparecer.

–Bom Harry com tudo definido tenho que enviar você a vida novamente, e lembre-se Harry, não é sempre que temos uma segunda chance na vida, então a aproveite bem.

E com um balançar de Mão, Harry sentiu um puxão no umbigo, uma sensação de chave de portal e a ultima coisa que viu foi o sorriso bondoso de Dumbledore e depois, apenas a escuridão.


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Notas finais do capítulo

Aloooo, que tal deixar um comentário? vai me deixar tao feliz, e me incentivar a escrever mais.