Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 19
Reencontrando um amigo


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoas...
Preciso da ajuda de voces, HP: uma nova chance foi feita para concertar algumas coisinhas na historia original que nao me agradavam e como estamos chegando em uma de suas primeiras mortes quero a opiniao de vcs.
Qual vai ser o destino de Cedrico? Mudamos seu final ou nao?



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No caminho para o castelo enquanto Harry e Cedrico comentavam o que tinham achado da primeira prova e faziam conjecturas sobre as próximas, Harry imaginava se iria dar a dica sobre o ovo a Cedrico ou iria deixar o Prof. Moody fazer como da ultima vez.

Enquanto caminhava e conversava viu que vinha em sua direção uma menina correndo loucamente com os cabelos armados para todos os lados, Hermione era alguém que podia ser reconhecida de longe.

– Harry... Harry... – ela estava completamente sem fôlego – Achei que seria uma boa idéia.... que você mandasse uma carta... explicando como foi a prova a almofadinhas antes de entrar.

– Hermione você esta bem? – perguntou Cedrico Preocupado já que a menina estava apoiada com as mãos nos joelhos e tentando respirar profundamente.

– Sim estou ótima... so não estou acostumada a correr assim.

– vou escrever a carta e podemos ir ao corujal mandá-la, onde estão os outros?

– Gina foi ajudar os gêmeos, Carlinhos voltou para ajudar com os dragões e Rony esta nos esperando no corujal.

– Já que você já tem companhia Harry vou andando para o castelo, Hermione talvez seja bom incluirmos nos nossos treinos da AD algumas corridinhas...

– Boa idéia Cedrico, nunca se sabe quando correr de um louco que vai estar tentando nos matar poderá ser a solução. – Harry ficou olhando para Hermione tentando entender se ela estava ou não brincando, ele torcia para que estivesse.

Alguns minutos depois Harry, Rony e Hermione estavam no corujal procurando Pichitinho para Harry poder enviar uma carta a Sirius, contando-lhe que conseguira passar ileso.

Pichitinho estava demasiado excitado com a idéia de fazer uma entrega, voava sem parar à volta da cabeça de Harry, piando continuamente. Rony agarrou a coruja no ar e segurou-a quieta para que o amigo pudesse prender a carta à perna da ave.

– Acho que não é possível que as outras tarefas sejam tão perigosas. Como poderiam ser? - perguntou Rony.

– Também acho Rony, as outras vão ser moleza comparada a essa. – respondeu Harry sem saber se estava tentando convencer o amigo ou se realmente achava isso.

– Harry tem um longo caminho a percorrer até o fim do torneio - disse Hermione séria. - Se essa foi à primeira tarefa, nem quero pensar qual vai ser a próxima, tenho certeza que essa foi à tarefa mais fácil e com o decorrer da competição as coisas vão ficar ainda mais difíceis.

– Você é um raiozinho luminoso de sol, não é não? Você e Profa Sibila deviam se reunir um dia desses. – Comentou Rony enquanto Harry quase explodia ao tentar segurar o riso com a cara que a amiga fez.

Percebendo que podia ficar em maus lençóis caso Hermione se chateasse de verdade com ele, Rony tratou de lançar Pichitinho pela janela.

– Bom, é melhor descermos para a sua festa surpresa, Harry, a esta altura, Fred,Jorge e Gina já devem ter pilhado comida suficiente das cozinhas.

No deu outra. Quando os três passaram pelo quadro o salão comunal explodiu em vivas e gritos de comemoração, Gina voou para seus braços e tratou de dar um beijo cinematográfico para demonstrar para todos que um dos campeões de Hogwarts era dela.

Quando Harry conseguiu analisar o salão viu que Fred, Jorge e Gina realmente passaram pela cozinha, havia montanhas de bolos e garrafões de suco de abóbora e cerveja amanteigada em cima de cada móvel.

A festa tinha deixado todos animados Lino Jordan soltara alguns dos seus Fogos Fabulosos do Dr. Filibusteiro Sem Fumaça Nem Calor, por isso o ar estava denso de estrelas e faíscas; e Dino Thomas, que era muito bom em desenho, tinha pendurado magníficas pinturas novas feitas em lençóis, a maioria dos quais mostrava Harry voando na Firebolt em volta da cabeça do dragão, embora houvesse uns dois que mostravam Cedrico com os cabelos em chamas. ( “fazer o que foi uma cena engraçada” Dino tinha falando quando Harry perguntou sobre o desenho )

Depois de se servir de comida Harry sentou com os amigos para apreciar a festa, sua festa.

– Putz, isso é pesado - comentou Lino Jordan, levantando o ovo dourado, que Harry deixara em cima de uma mesa, e pesando-o nas mãos. - Abra, Harry, vamos! Vamos ver o que tem dentro!

– Não acho que seja certo Harry tem que decifrar a pista sozinho – falou Hermione mas ninguém lhe deu atenção.

– É, anda Harry, abra! - fizeram coro vários colegas.

Lino passou o ovo a Harry.

– Bem, certo. Preparem-se, Acho melhor tapar os ouvidos querida e você também Mione – Falou baixinho para Gina e Hermione que estavam sentados ao seu lado, enfiou as unhas no sulco que corria a toda volta do objeto forçando o ovo a abrir.

Estava oco e completamente vazio - mas no momento em que foi aberto, um som terrível, alto e agudo com um agouro, encheu a sala. A coisa mais próxima àquilo que Harry já ouvira fora a orquestra-fantasma na festa do aniversário de morte de Nick Quase Sem Cabeça, em que todos os componentes tocavam um serrote musical.

– Fecha isso! - berrou Fred, as mãos tampando os ouvidos.

– Que é isso? - perguntou Simas Finnigan, olhando o ovo enquanto Harry tornava a fechá-lo com um estalo. - Parecia um espírito agourento... quem sabe você vai ter que passar por um deles da próxima vez, Harry!

– Pois é, as coisas estão ficando cada vez melhores não é. – e falando isso voltou a comer seu bolo com suco de abobora.

– Achei que Lembrava um pouco o Percy cantando... quem sabe você vai ter que atacar ele quando estiver debaixo do chuveiro, Harry. – Falou Jorge sentando-se à mesa em frente a Harry.

– Quer uma tortinha de geléia, Mione? - ofereceu Fred.

Hermione olhou com ar de dúvida para o prato que o garoto lhe estendia. Fred sorriu.

– Pode se servir. Não fiz nada com elas. É com os cremes de caramelo que você tem de se cuidar...

Nevilie, que acabara de encher a boca de creme, se engasgou e o cuspiu fora.

Fred deu uma risada.

– É só uma brincadeirinha, Nevilie...

Hermione apanhou uma tortinha de geléia.

– Você apanhou tudo isso na cozinha, Fred?

– Foi - respondeu ele sorrindo para a garota. Ele fez uma voz de falsete e imitou um elfo doméstico: - "O que pudermos lhe arranjar, meu senhor, qualquer coisa!" São super prestativos... me arranjariam um boi assado se eu dissesse que estava faminto.

Nesse instante, Neville provocou uma ligeira distração transformando-se em um grande canário.

– Ah... me desculpe, Nevílle - gritou Fred, abafando as risadas.

– Me esqueci... foram os cremes de caramelo que enfeitiçamos... Um minuto depois, Neville entrava na muda e quando as penas acabaram de cair ele reapareceu tal qual era. E até engrossou o coro de gargalhadas.

– Cremes de Canários! - anunciou Fred para os alunos facilmente excitáveis. - Jorge e eu inventamos sete sicles cada, pechincha!

Era quase uma hora da manhã quando Harry finalmente foi para o dormitório em companhia de Rony, Neville, Simas e Dino. Antes de fechar as cortinas de sua cama, o garoto colocou a miniatura do Rabo- Córneo húngaro em cima da mesa-de-cabeceira onde o dragão bocejou, se enroscou e fechou os olhos, amanha daria o dragão para Gina, ela o achara lindo tinha certeza que adoraria ficar com ele. Para ser sincero, pensou Harry, ao correr as cortinas da cama, Hagrid tinha uma certa razão... eles eram realmente legais, os dragões...

O começo de dezembro trouxe chuva e neve granulada a Hogwarts. Mesmo cheio de correntes de ar como costumava ser o castelo no inverno, Harry se sentia grato por suas lareiras e paredes grossas se comparado as acomodações dos visitantes.

Naquele dia em especial estava mais frio que o normal, Hagrid estava decidido se os explosivins hibernam ou não, mas ao que parece os bichinhos não gostavam de ser confinados em caixas o que gerou algumas queimaduras e algumas meninas histéricas descabeladas.

– Ora, ora, ora... isso parece realmente divertido! - Rita Skeeter estava debruçada na cerca do jardim de Hagrid, apreciando a confusão. Usava uma grossa capa carmim com uma gola de peles e trazia a bolsa de crocodilo no braço.

– Quem é a senhora? - perguntou Hagrid à jornalista, enquanto passava a corda no ferrão do explosivim e apertava o laço.

– Rita Skeeter, repórter do Profeta Diário - respondeu a moça, sorrindo para ele. Seu dente de ouro brilhou.

– Como é o nome dessas criaturas fascinantes? - perguntou ela, com um sorriso ainda maior.

– Explosivins - resmungou Hagrid.

– Sério? - disse ela, parecendo vivamente interessada. - Nunca ouvi falar deles antes... e de onde é que eles vêm?

Ao longe Harry tentava prestar atenção a conversa, sabia que não iria sair nada de bom dali mas não conseguia lembrar o que ela poderia fazer contra Hagrid, a não ser se esses bichos fossem algum cruzamento ilegal- o que realmente poderia ser – mas ele tinha que se concentra para não deixar nenhum explosivim machucar algumas das meninas, não deixar que nenhum dos seus colegas machucassem o bichinho de Hagrid e não deixar aquela coisa come-lo, então não tinha como prestar muita atenção a conversa.

– Que beleza... O senhor não gostaria de dar uma entrevista? Contar sua experiência com criaturas mágicas? O Profeta publica uma coluna zoológica toda quarta-feira, como o senhor com certeza já sabe. Nós poderíamos falar desses... hum... estouradins?

– Explosivins - apressou-se a corrigir Hagrid. - Hum... claro, por que não?

Harry so pegou o final da conversa e tinha aquela sensação que estava esquecendo alguma coisa importante. Mas ao que parecia Hagrid iria falar sobre seus amados bichinhos para Rita. O que podia haver de mal nisso?

– Bem, tchau, Harry! - gritou Rita alegremente para o garoto, enquanto ele se afastava com Rony e Hermione. - Até sexta-feira à noite, então, Hagrid!

A aula acabou alguns minutos depois e foi com uma imensa alegria que Harry correu para o castelo, estava morrendo de fome

A aula daquela tarde foi imensante agradável, adivinhação era sempre engraçado, principalmente quando ele estava de bom humor passou uma aula inteira com a prof. Sibila predizendo sua morte e Rony fazendo comentários sobre as formas que Harry morreria.

Naquele dia em especial ela estava se superando, se era porque a chance de Harry morrer naquele torneiro era grande ou se era porque ela estava de bom humor ele ainda não sabia.

– Eu estava sentada bordando, muito absorta, quando fui tomada por um impulso de consultar a bola. Levantei-me e me sentei diante dela e contemplei suas profundezas cristalinas... e o que acham que vi olhando para mim?

– Uma morcega velha com os óculos maiores do que a cara? - cochichou Rony.

Harry fez muita força para ficar com a cara séria.

– A morte, meus queridos.

Parvati e Lilá levaram as mãos à boca, fazendo cara de horror.

– Sim, senhores - disse a professora, acenando a cabeça de modo impressionante -, ela está se aproximando, cada vez mais, descrevendo círculos no céu como um urubu, cada vez mais baixa... sempre mais baixa sobre o castelo...

Ela olhou diretamente para Harry, que bocejou com a boca escancarada e de maneira óbvia.

– Teria sido mais impressionante se ela não tivesse anunciado isso oito vezes antes - disse Harry, quando finalmente recuperaram o ar fresco na escada sob a sala de Sibila. - Mas se eu caísse duro toda vez que ela diz que vou cair, eu seria um milagre da medicina.

– Harry! – Hermione encontrou os meninos assim que eles chegaram ao quadro da mulher gorda. – você não sabe o que eu encontrei.

– Que é que aconteceu? - perguntou Harry.

– Eu mostro a você quando a gente chegar lá, ah, anda logo, depressa...

Harry olhou para Rony; este olhou para Harry intrigado.

– Hermione, onde é que estamos indo? - perguntou Harry, depois que a garota os fizera descer seis andares e já estavam na escadaria de mármore do saguão de entrada.

– Você vai ver, você vai ver já, já! - disse Hermione excitada.

A garota o agarrou pelo braço, puxou-o para diante do quadro da fruteira, esticou o dedo indicador e fez cócegas na enorme pêra verde. A fruta começou a se contorcer e rir e, de repente, transformou-se em uma grande maçaneta verde. Hermione segurou-a, abriu a porta e empurrou Harry pelas costas, com força, obrigando-o a entrar.

– Harry Potter, meu senhor! Harry Potter!

No segundo seguinte todo o ar dos seus pulmões foi expelido, o elfo, aos guinchos, colidiu com ele na altura do diafragma, abraçando-o com tanta força que o garoto pensou que suas costelas iam partir.

– D-Dobby? - ofegou Harry.

– o Dobby, meu senhor, é sim! - guinchou a voz na altura do seu umbigo. - Dobby teve muita esperança de ver Harry Potter, meu senhor, e Harry Potter veio ver ele, meu senhor!

Harry levou um minuto para se situar, tinha se esquecido que Dobby estava trabalhado no castelo. Seu coração deu um pulo de alegria ao pensar que ele ainda estava vivo, Dobby morreu para salvar a ele a seus amigos e por isso se sentia em divida com o Elfo.

– Dobby é tão bom ver você, não sabia que estava trabalhando no castelo se soubesse já teria vindo procurar você a muito tempo. Você esta bem?

– Dobby esta bem meu senhor, Dobby veio trabalhar em Hogwarrs, meu senhor! - guinchou o elfo excitado. - O Prof. Dumbledore deu emprego a Dobby, mas Dobby estava fazendo uns trabalhos fora para o prof. Dumbledore, Doby so chegou a uma semana meu senhor por isso ainda não foi procurar Harry Potter.

– Fico feliz em saber que você esta aqui Dobby e você esta feliz com sua liberdade

– Dobby viajou pelo país durante dois anos, meu senhor, tentando encontrar trabalho! Mas Dobby não encontrou nada, meu senhor, porque agora ele quer receber ordenado! Dobby gosta de trabalhar, mas quer se vestir e quer receber ordenado, Harry Potter... Dobby gosta de ser livre!

Os garotos ficaram um bom tempo conversando com Dobby para saber como estava sendo a vida dele e o que ele tinha feito desde que tinha sido libertado.

Quando se preparavam para ir embora, muitos elfos que os cercavam se aproximaram, oferecendo lanchinhos para os garotos levarem. Hermione recusou, com uma expressão constrangida ao ver a maneira com que os elfos continuavam a se curvar e fazer reverências, mas Harry e Rony encheram os bolsos com bolos e tortas.

– Muito obrigado! - disse Harry aos elfos, que tinham se agrupado em torno da porta para lhes desejar boa noite. - Até à vista, Dobby.

– Harry Potter... Dobby pode ir ver o senhor de vez em quando, meu senhor? - perguntou Dobby tenteando.

– Claro que pode - disse o garoto e o elfo abriu um sorriso.


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