Harry levantou-se na manhã de domingo tendo a certeza que não dormiu o suficiente, mesmo tendo certeza que já tinha perdido o café da manha tinha que encontrar Gina e seus amigos e explicar a eles o que Hagrid queria, percebeu que ainda não tinha acordado direito quando viu que tentava calçar o chapéu no pé em vez da meia.

Quando finalmente conseguiu pôr cada peça de roupa na parte certa do corpo, saiu correndo

à procura de sua namorada e a encontrou ainda na mesa do café da manhã com seus amigos e alguns membros da armada que estavam ouvindo Hermione falar.

–... Entao fica desse jeito nos vamos treinar uma vez por semana e vamos ajudar o Harry e o Cedrico a treinar para as provas do torneio, e ficamos com um encontro hoje a noite as oito. Ah bom dia Harry.

–Bom dia Mione, Bom dia meu amor – e deu um selinho em Gina – Entao pelo que eu ouvi vou ter professores para me ajudar para o torneio.

– Nada mais justo Harry, você ajudou a todos nos com a fundação da armada agora poderemos ajudar a você e o Cedrico também – falou uma menina da Corvinal que estava sentada na mesa dos leões para ouvir Hermione falar.

–Bem então espero que vocês estejam preparados e dispostos a ajudar porque as provas são servem para demonstra o que sabemos, não é a toa que a incrível primeira prova secreta envolve Dragoes.

Como era de se esperar ouve um pequeno alvoroço todos começaram a falar ao mesmo tempo, ate que Hermione gritou sua frase de guerra.

– PRECISAMOS PESQUISAR NA BIBLIOTECA

E saiu levando quase todas que estavam naquele circulo conversando, so sobrando para trás Gina, Harry e Rony que ainda estavam comendo.

– Bem, não posso dizer que fiquei surpreso com a reação da Mione – Falou Rony antes de voltar a mastigar.

– O que me espantou foi toda a mesa ter ido atrás dela – falou Harry de boca cheia

– todos querem ajudar você Harry, do jeito que puderem e se isso quer dizer ficar um domingo inteiro trancados na biblioteca eles vão ficar. – Falou Gina

–Voce acha que eu devo ir me juntar a eles?

– Não, Hermione tem tudo sobre controle. Mas você Ronald deve ir ajudar a sua namorada.

– E você vai fazer o que? – perguntou Rony desconfiado.

– Hora, vou ficar com meu namorado.- respondeu risonha sobre o olhar ciumento do irmão.

Alguns minutos depois quando Rony tinha saído para se encontrar com Hermione, Harry e Gina foram passear pelo terreno da escola e aproveitar o domingo de sol.

A noite quando o grupo se reuniu Harry se assustou com a cara desanimada de todos ate que Hermione comentou

– não encontramos nada que pudesse ser útil, encontramos livros de como podemos fazer um corte mágico de unhas nos dragões ... ou tratamento da podridão de escamas... mas nada que ajude você na prova.

– Pessoal não desanimem, em uma batalha vocês tem sempre que se focar no que vocês são realmente bons, por exemplo Nev você mais do que nenhum aqui entende de herbologia então poderia fazer tônicos e outras coisas alem claro de Simas que poderia explodir qualquer coisa. Nos temos que usar o que sabemos nessas provas, não se preocupem com isso já tenho na cabeça todo o esquema do que tenho que fazer, agora Hermione vamos a aula.

A aula daquela noite foi inspiradora, Hermione encontrou alguns feitiços simples na biblioteca que eles tentaram fazer durante aquela aula, enquanto isso Harry conversava e ajudava a todos que demonstravam alguma dificuldade enquanto verificava com Cedrico se ele já sabia como enfrentar o dragão.

A manha de segunda começou barulhenta, toda a escola estava eufórica com a primeira tarefa, enquanto Harry acordava o pânico começou a crescer devagar dentro dele, não é porque você sabe o que vai enfrentar que não tem medo, afinal é um dragão.... Um dragão fêmea que vai defender os filhotes e matar se sentir que sua ninhada esta em perigo.

Mas antes que o pânico fizesse Harry fugir de Hogwarts ele vestiu a roupa e partiu para o salão principal já que aquele podia ser o seu ultimo café da manhã na sua vida.

O dia transcorreu normal, ou tão normal quanto podia ser em uma escola de bruxaria, assim que terminou o café todos saíram em direção as suas salas de aula, Harry e Cedrico ficaram mais para trás discutindo o que fariam para passar pelo dragão.

– Não sei Harry, acho que vai ser complicado passar pelo draga podemos tentar estuporar.

– Ela Cedrico, é um dragão fêmea com uma ninhada de ovos, mas nao acho que estuporar va adiantar muito a couraça do Dragao e muito dura não deixa os feitiços penetrarem.

Enquanto conversavam e discutiam suas estratégias ouviram um conhecido toque-toque as suas costas. Virou-se e viu Olho-Tonto Moody saindo de uma sala próxima, Harry sabia que não podia mais adiar conversar com o impostor.

– Venha comigo, Potter - rosnou o professor. - Diggory, pode ir andando.

Cedrico olhou para Harry esperando um sinal de que ele estaria bem, Com um aceno de cabeça quase imperceptível Harry liberou Cedrico para ir para a aula.

– Hum... Professor, eu devia estar na aula de Herbologia...

– Esqueça, Potter. Na minha sala, por favor...

Harry acompanhou o prof. a contragosto, preferia esta na aula que ouvir as mentiras desse comensal, mas mesmo assim acompanhou ate sua sala. O professor fechou a porta ao passarem e se virou para encarar Harry, o olho mágico fixo nele ao mesmo tempo que o olho normal.

– Entao vocês já descobriram sobre a primeira prova? Ótimo, ótimo, pelo que já soube os outros competidores também já sabem sobre a prova, agora como isso aconteceu ainda é um mistério, pode sentar-se Harry – Harry manteve o olhar no professor sem deixar transparecer nenhuma emoção pelo rosto.

Sobre a escrivaninha havia muitos objetos para detectar bruxos das trevas

– Gosta dos meus detectores de presença das trevas? - perguntou Moody

– São objetos interessantes “Professor”, mas caso o senhor tenha algo a me falar por favor seja breve, tenho aula e não posso perde-la mesmo sendo um dos campeões de Hogwarts.

– Então... já tem alguma idéia de como vai conseguir passar pelo dragão? - perguntou Moody.

–Sim

– Bom, porque eu não vou lhe dizer - afirmou o professor com rispidez -, não demonstro favoritismos, eu. Mas vou-lhe dar uns bons conselhos de ordem geral. O primeiro é: explore os seus pontos fortes.

– Fiz uma preleção para os membros da AD sobre esse mesmo tema professor, algo mais que queira acrescentar ou já posso ir à aula?

– É... Bem... Não tenho mais nada a acrescentar Potter, pode ir para sua aula.

Enquanto Harry saia da sala o prof. Moody olhava para a porta, o que aconteceu com o menino Potter que todos diziam como um menino meigo que parecia um animalzinho acanhado? Isso não estava nos planos, era para o garoto se afeiçoar ao professor e se deixar ajudar, com o Potter tão confiante e cercado dos amigos iria ser uma complicação para o plano do mestre.

Alguns minutos depois Harry entrou na estufa três depois de explicar a professora o motivo do atraso rumou para seu lugar ao lado de Hermione e focou sua atenção na aula.

Naquela noite mesmo sendo a noite anterior a primeira prova Harry estava na sala precisa junto com os alunos da AD treinando feitiços convocatórios todos estavam se saindo muito bem e por toda a sala se via livros e almofadas voando de um lado para o outro.

– Acho que vou usar um dos primeiros feitiço que a prof. Minerva nos ensinou, transfigurar objetos – falou Cedrico para Harry.

–Você Acha que consegue?

– Sim andei treinando muito essa semana – respondeu confiante

– Então boa sorte tenho certeza que vai ser uma boa estratégia.

Após esse dialogo Harry voltou a circular pela sala enquanto ajudava os primeiranistas que estavam com dificuldades no feitiço.

Harry mal chegou a dormir àquela noite. Quando acordou na manhã de segunda-feira, ele pensou seriamente que tinha enlouquecido quando viu sentado em uma cadeira próximo a sua cama sua velha amiga morte, o que não ajudou em nada seu estado de espírito para a primeira tarefa que ele tinha que enfrentar mais tarde.

–Ah Harry que bom que acordou pensei em dar uma passadinha por aqui e ver como você esta se saindo em sua nova chance. Parece que não tem solicitado muito a ajuda de seu mentor espiritual.

– Não vi necessidade de conselhos ainda – Harry olhou ao redor procurando ver se algum de seus amigos ainda estava no dormitório – Se você queria falar comigo porque não veio em meus sonhos como sempre?

– E quem garante que isso não é um sonho Harry Potter?

– Bem com as coisas que aconteceram não duvido de nada mas algum motivo alem desse para você aparecer e não o Prof. Dumbledore?

– Não vim apenas visitar meu pupilo – Morte estava se encaminhando para a porta quando parou e olhou para trás. – O seu amigo Malfoy esta procurando no lugar errado, diga que o que ele procura esta na biblioteca de sua casa em um compartimento, ele saberá qual.

Morte saiu e Harry acordou com o barulho dos seus amigos ao redor.

O tempo estava mais esquisito que nunca, transcorria em grandes lapsos, de modo que num momento Harry estava sentado assistindo à primeira aula, História da Magia, e, no momento seguinte, saindo para almoçar... depois (aonde fora a manhã? As últimas horas sem dragão?) a Profa Minerva corria para ele no Salão Principal.

Um montão de gente estava olhando.

– Potter, Digorry, os campeões têm que descer para os jardins agora... você tem que se preparar para a primeira tarefa.

– OK –

– Boa sorte – Foi ouvida varias vozes ao redor do salão enquanto ele e Cedrico saiam em direção a primeira prova.

Os garotos deixaram o Salão Principal com a Profa Minerva, que não parecia a pessoa de sempre; de fato, parecia quase tão quanto ele próprio. Ao conduzi-lo pelos degraus de pedra para a fria tarde de novembro, ela começou a falar.

– Agora, não entrem em pânico - disse ela -, mantenham a cabeça fria... temos bruxos à mão para resolver a situação se ela se descontrolar... o principal é vocês fazerem o melhor que puderem... vocês estao bem?

– Estou - Harry ouviu-se dizendo.

– Estou ótimo. – Disse Cedrico pálido.

Ela o conduzia ao lugar onde estavam os dragões, margeando a Floresta, mas quando se aproximaram do arvoredo por trás do qual o cercado estaria claramente visível, Harry viu que haviam armado uma barraca, com a entrada voltada para quem chegava, que impe dia a visão dos dragões.

– Você deve entrar aí com os outros campeões - disse a Prof° McGonagal, com a voz um tanto trêmula - esperem a sua vez. O Sr. Bagman está aí dentro... ele lhe dirá como... proceder... boa sorte.

– Obrigado - disse Harry, numa voz distante e sem emoção. A professora o deixou à entrada da barraca. Ele entrou.

Fleur Delacour estava sentada a um canto, em um banquinho baixo de madeira. Não parecia nem de longe a garota habitualmente composta, parecia um tanto pálida e suada. Vítor Krum parecia ainda mais carrancudo do que de hábito, o que fez Harry supor que aquela era a sua maneira de demonstrar nervosismo. Cedrico se pois a andar de um lado para o outro.

– Harry! Que bom! - exclamou Bagman alegremente, virando-se para olhá-lo. - Entre, entre, fique à vontade!

Bagman por alguma razão parecia um personagem de quadrinhos grande demais, parado ali entre os campeões pálidos. Trajava as antigas vestes do Wasp.

– Bom, agora estamos todos aqui, hora de dar a vocês informações mais detalhadas! - disse ele animado lançado a Harry olhares que ele sabia o que significava - Quando os espectadores acabarem de chegar, vou oferecer a cada um de vocês este saco - ele mostrou um saquinho de seda púrpura e sacudiu-o diante dos garotos o primeiro pensamento de Harry foi se compadecer das miniaturas de dragões que estavam ali -, do qual vocês irão tirar uma miniatura da coisa que terão de enfrentar! São diferentes... hum... as variedades, entendem. E preciso dizer mais uma coisa... ah, sim... sua tarefa será apanhar o ovo de ouro!

Enquanto o Sr.Bagman falava do lado de fora da cabana ouviu-se o som de centenas de pés que se movimentavam em direção as arquibancadas.

– Primeiro as damas - disse ele, oferecendo-o a Fleur Delacour.

E assim começou o sorteio a ordem foi a mesma da outra vez Fleur ficou com o verde Gales, a segunda a se apresentar, Krum ficou com o meteoro chinês e seria o terceiro, Cedrico ficou com o focinho curto e seria o primeiro. E como Harry imaginava ele continuaria com o rabo córneo e seria o ultimo.

Como a ausência de surpresa de Fleur e Victor, Harry confirmou a suspeita que nada tinha sido alterado e todos ali sabiam qual seria a tarefa.

– Bom, então está decidido! - disse Bagman. - Cada um de vocês sorteou o dragão que irá enfrentar e a ordem em que cada um fará isso, entendem? Agora, vou precisar deixá-los por um momento, porque vou fazer a narração. Sr. Diggory o senhor é o primeiro, só o que tem a fazer é entrar no cercado quando ouvir o apito, certo? Agora... Harry... Posso dar uma palavrinha com você? Lá fora?

– Na verdade senhor eu preciso me concentrar. Sei que o senhor entende. – e sem dar chance para Bagman retrucar deu as costas no mesmo momento que Gina e Hermione entravam na cabana.

– Viemos só desejar boa sorte a todos vocês – Disse Hermione

– E você cuidado Sr. Potter, volte inteiro para mim – Disse Gina aflita, depois de dar um beijo no namorado saiu da barraca em direção as arquibancadas.

Naquele momento Cedrico saiu da cabana para enfrentar seu dragão.

Harry não prestou muito atenção a narração pois sabia que isso só resultaria em ficar mais e mais nervoso, dessa forma so tomou consciência de quando Cedrico conseguiu pegar o ovo, já que a platéia quase veio a baixo de tanto grito e agitação.

Fleur e Victor entraram e capturaram o ovo sem demorar apesar de parecer que eles tiveram alguma dificuldade e logo Harry estava sendo chamado a entrar na arena.

No momento em que pisou no cercado viu as arquibancadas montadas em volta completamente lotadas de alunos e alguns pessoas do povoado, aplaudindo e esperando para ver o que o-menino-que-sobreviviu iria fazer.

Ao desviar o olhar procurando pelos seus amigos viu uma imensa faixa onde estava escrito “AD” e o símbolo de Hogwarts estava brilhando, aquilo serviu para Harry ter mais confiança puxou sua varinha e.

– Accio Firebolt!- gritou.

Entao esperou, e todos na arquibancada ficavam olhando esperando, então cortando o céu a Firebolt vinha com sua elegância.

Harry saltou na vassoura antes mesmo que ela tivesse parado e subiu em direção ao céu, era libertador essa sensação do vento batendo no rosto era como se fosse invencível. Ouviu o publico nas arquibancadas gritando e aplaudindo seu voou

– Nossa, como ele sabe voar! - berrou Bagman, enquanto a multidão gritava e exclamava. - O senhor está assistindo a isso, Sr. Krum

Harry ouviu as palmas e gritos ao longo evitando se concentrar em qualquer coisa, nesse momento so tinha uma coisa na sua cabeça: Pegar o ovo e não ser morto.

Harry voou mais alto descrevendo um círculo; o Rabo-Córneo continuava acompanhando o progresso do garoto; sua cabeça girava sobre o longo pescoço - se continuasse a fazer isso, ia ficar bem enjoadinho.

Harry viu uma brecha na guarda do dragão e mergulho para apanhar o ovo mas antes que conseguisse o dragão abriu a boca e Harry sentiu o ombro arder e com isso ouviu gritos e gemidos na multidão, não querendo pensar nisso agora tentou mais uma vez pegar o ovo.

Enquanto o ombro de Harry latejava e o deixava irritado, o dragão parecia se irritar também e olhava para Harry como se fosse uma grande mosca intrometido. Harry se mantinha longe do alcance de fogo do dragão e em certo momento o dragão pareceu perder a paciência abriu suas longas asas e se preparou para voar ate Harry, nesse momento vendo uma das suas únicas oportunidades Harry mergulhou e a toda velocidade para o chão em direção os ovos que agora estava sem a proteção das garras do dragão, todo o estádio estava em silencio acompanhando sua descida, Harry saltou uma das mãos da vassoura e agarrou o ovo de ouro...

E, com um grande arranco, tornou a subir e parou no ar, sobre as arquibancadas, o pesado ovo bem preso sob o braço bom, e viu Gina na arquibancada gritando e chorando agarrada com Hermione que parecia estar tão preocupada quanto sua namorada.

Olhem só para isso! - berrava Ludo Bagman. - Por favor olhem para isso! Nosso campeão mais jovem foi o mais rápido a apanhar o ovo! Bom, isto vai diminuir a desvantagem do Sr. Potter!

Harry viu os guardadores de dragões se adiantarem correndo para dominar o bicho que estava enfurecido, e lá na entrada do cercado, a Profa Minerva, o Prof. Moody e Hagrid corriam ao seu encontro, todos acenando para que fosse ter com eles, seus sorrisos visíveis mesmo àquela distância.

– Foi excelente, Potter! - exclamou a Profa McGonagall quando ele desmontou a Firebolt, o que vindo dela era um elogio extravagante. Harry reparou que a mão da professora tremia quando apontou para o seu ombro. - Vai precisar procurar Madame Pomfrey antes que os juizes anunciem sua nota... ali, ela já teve que fazer um curativo em Diggory...

– Você conseguiu, Harry! - exclamou Hagrid rouco. - Você conseguiu! E ainda por cima contra o Rabo-Córneo e, sabe, o Carlinhos disse que esse era o pior...

O Prof. Moody parecia muito satisfeito, também; seu olho mágico dançava na órbita, o que deixou Harry desconfortável como sempre se sentia quando estava próximo ao impostor.

– Devagar se vai ao longe, Potter - rosnou ele.

– Certo então, Potter, para a barraca de primeiros-socorros, faz favor... - disse a

Profa Minerva McGonagall notando o olhar de Harry ao professor.

Harry saiu do cercado ainda ofegante e viu Madame Pomfrey parada à entrada da segunda barraca com ar preocupado.

– Dragões! - exclamou ela com a voz desgostosa, puxando Harry para dentro. A barraca era dividida em cubiculos; ele viu a silhueta de Cedrico através da lona

– Cedrico, tudo Ok?

– Sim Harry, so uma queimadura superficial. Vou ficar bem logo logo.

– No ano passado foram os dementadores, este ano são os dragões, que é mais que vão trazer para a escola? Você teve muita sorte... o corte é bem superficial... mas será preciso limpá-lo antes de fechar... – Continuou Madame Pomfrey como se não tivesse notado a conversa dos garotos.

Ela limpou o corte com uma pelota de algodão molhada em liquido púrpura que fumegava e ardia, mas depois tocou o ombro dele com a varinha e o garoto sentiu o corte se fechar instantaneamente.

– Agora se sente quieto um minuto, sente-se! Depois pode ir receber a sua nota.

A enfermeira saiu apressada da barraca e ele a ouviu entrar na porta vizinha e dizer:

– Como é que você está se sentindo agora, Diggory?

Nesse momento entrando pela abertura da cabana como um furacao vinha Gina seguida de Hermione e Rony.

– Ah meu Merlim Harry, eu fiquei tão preocupada com você, deixe-me ver se você esta bem – Gina parecia uma metralhadora de palavras não deixando nem Harry dizer como estava se sentindo, so se acalmou quando viu o ferimento no braço já cicatrizado.

– Harry, você foi genial! - exclamou Hermione em voz alta e fina. Tinha marcas de unhas no rosto, que ela andara apertando de medo. - Você foi fantástico! Realmente foi!

– Isso mesmo companheiro, conseguiu passar pelo dragão sem morrer – falou Rony levando uma tapinha no braço de Hermione. - Harry, anda, eles vão anunciar

as suas notas...

Recolhendo o ovo de ouro e a Firebolr, sentindo-se mais eufórico se abaixou para sair da barraca, com Gina, Hermione e Rony a seu lado, falando depressa.

– Você foi o melhor, sabe, ninguém foi páreo para você. Cedrico fez uma coisa estranha, transfigurou uma pedra no chão... transformou-a em cachorro... estava tentando fazer o dragão avançar no cachorro e não nele. Bem, foi uma transfiguração legal, e até funcionou, porque ele apanhou o ovo, mas ele também se queimou, o dragão mudou de idéia no meio do caminho e decidiu que preferia pegar ele em vez do labrador, Cedrico escapou por um triz. E a tal Fleur tentou uma espécie de feitiço, acho que estava querendo fazer o dragão entrar em transe, bom, isso também funcionou, o bicho ficou sonolento, mas aí soltou um ronco e cuspiu um grande jorro de chamas e a saia dela pegou fogo, ela apagou com um pouco de água tirada da varinha. E Krum, você não vai acreditar, mas ele nem pensou em voar! Mas, provavelmente, foi o melhor depois de você. Atacou o dragão com um feitiço bem no olho. Só teve um problema, o bicho saiu andando agoniado e amassou metade dos ovos de verdade, ele perdeu pontos por causa disso

– Krum não devia ter danificado a ninhada. – Falou Hermione parecendo chateada como a falta de cuidado de Krum.

– Cada um dá notas de um a dez - explicou Rony, e Harry, apurando os olhos na direção do campo, viu o primeiro juiz, Madame Maxime, erguer a varinha no ar. Dela saiu uma comprida fita prateada que desenhou um grande oito no ar.

– Nada mal! - disse Hermione, enquanto a multidão aplaudia. - Suponho que tenha descontado pontos pelo seu ferimento no ombro...

O Sr. Crouch foi o seguinte. Lançou um número nove no ar.

– Está indo bem! - berrou Rony, batendo nas costas de Harry.

Depois, Dumbledore. Ele também projetou um nove. A multidão aplaudia com mais entusiasmo que nunca.

Ludo Bagman - dez.

E agora Karkaroff erguia a varinha. Parou um momento e em seguida saiu um número de sua varinha também - quatro.

– Quê?- bradou Gina furiosa. - Quatro? Seu grande verme, você deu dez ao Krum! E ele foi uma porcaria como você ousa seu... seu...

Harry notou que ou acalmava a ruiva ou era capaz dela lançar algum feitiço em Karkaroff o que não seria tão ruim assim mas poderia prejudica-lo na competição, então puxou Gina para um beijo sabendo que assim ela ficaria mais calma.

– Vocês estão empatados no primeiro lugar, Harry! Você e Krum! - disse

Carlinhos Weasley, correndo ao encontro deles quando os garotos voltavam à escola. - Escutem, tenho que correr, tenho que mandar uma coruja à mamãe, jurei que contaria a ela o

que acontecesse, mas foi inacreditável! Ah, foi, e me mandaram lhe avisar que você precisa ficar por aqui mais uns minutinhos... Bagman quer falar com você na barraca dos campeões.

– Vamos com você – disse Hermione, e depois de um ultimo beijo em Harry Gina segui o mesmo caminho gritando

– Carlinhos Weasley me espere, você vai me explicar porque não me avisou que essa era a primeira tarefa, tem noção de como eu fiquei eu podia ter perdido o meu namorado... você sabe o quanto eu tive que esperar ate que ele percebesse que me amava também...

E as outras palavras de Gina se perderam no vento, deixando Harry constrangido e maravilhado por ter uma criatura tão autêntica, geniosa, amorosa e maravilhosa como namorada.

Fleur, Cedrico e Krum entraram juntos.

Um lado da cabeça de Cedrico estava coberto com uma grossa pasta laranja, que presumivelmente estava curando sua queimadura. Ele sorriu para Harry ao vê-lo.

– Muito bons, todos vocês! - disse Ludo Bagman, entrando lépido na barraca e parecendo satisfeito como se ele próprio tivesse iludido a guarda de um dragão. - Agora, só umas palavrinhas. Vocês têm um bom intervalo até a segunda tarefa, que terá lugar às nove e meia da manhã de 24 de fevereiro, mas vamos lhes dar alguma coisa em que pensar durante esse tempo! Se examinarem os ovos de ouro que estão segurando, verão que eles se abrem... estão vendo as dobradiças? Vocês precisam decifrar a pista que está dentro do ovo, porque ela dirá qual vai ser a segunda tarefa e permitirá que se preparem! Ficou claro? Têm certeza? Podem ir, então!

Harry e Cedrico seguiram em direção ao castelo quando uma bruxa saltou do meio das árvores.

Era Rita Skeeter. Usava hoje vestes verde-ácido; a pena-derepetição-rápida na mão se mesclava perfeitamente com as vestes.

– Parabéns, Harry! - disse ela, rindo radiante para o garoto. Será que você pode me dar uma palavrinha? Como foi que você se sentiu enfrentando aquele dragão? Como é que você se sente agora quanto à lisura das notas?

– Rita que tal esquecer que você me viu aqui em ou você quer que eu esqueça que fiz um acordo com você e resolva ter uma conversa com o ministro?

Deixando Rita de boca aberta e sua pena-de-repetição-rápida parada Harry e Cedrico seguiram em direção ao castelo enquanto discutiam qual seria essa pista.