Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 14
O cálice de Fogo




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O Cálice de Fogo

– Eu não acredito! - exclamou Rony, em tom de indignado, quando os alunos de

Hogwarts se enfileiraram pelos degraus atrás da delegação de Durmstrang – Eles tinham que dar aquela olhada para as meninas?

– Calma Rony, isso não foi nada é so ignorar a presença deles. – falou Hermione sorrindo.

Quando eles atravessaram o saguão com os demais alunos de Hogwarts, a caminho do Salão Principal, Harry viu Lino Jordan pulando nas pontas dos pés para conseguir ver melhor a nuca de Krum. Várias garotas do sexto ano apalpavam freneticamente os bolsos enquanto andavam:

– Ah, não acredito, não trouxe uma única pena comigo... Você acha que ele assinaria o meu chapéu com batom?

– Francamente! - exclamou Hermione com ar de superioridade, ao passarem pelas garotas, agora disputando o batom.

Rony ainda seguia bufando com ciúmes de Hermione e a garota estava adorando esse ciúme, no meio do caminho Gina falou baixinho para Harry.

–Voce não tem ciúmes de mim?

– Tenho, mas não me sinto ameaçado por eles, você mandaria qualquer um que se meter a besta com você para a enfermaria em meio segundo. Alem do mais você tem a mim – falou sorrindo – quando o Rony perceber que a Mione é louca por ele deixa desse ciúme besta.

E sorrindo um para o outro seguiram toda a escola para o salão principal e se sentando a mesa da Grifinória.

Rony tomou o cuidado de se sentar de frente para a porta, porque Krum e seus colegas de Durmstrang ainda estavam parados ali, colocou Hermione do seu lado e do lado da garota estava sentada Gina que tinha Harry sentado ao seu lado, não é porque Harry sabia que Gina era apaixonada por ele e que não daria bola para qualquer outro que iria facilitar então acho a idéia de sentar com as meninas no meio um ótima idéia.

Porem tanto cuidado no fim não teve justificativa, os alunos de Beauxbatons tinham escolhido lugares à mesa da Corvinal e Durmstrang acabou se dirigindo para Sonserina.

Na mesa dos funcionários, Filch, o zelador, acrescentava cadeiras. Estava usando a velha casaca mofada em homenagem à ocasião. Harry ficou surpreso de ver que ele acrescentara duas cadeiras de cada lado de Dumbledore.

– Mas só tem mais duas pessoas - disse Rony. - Por que Filch está colocando mais quatro cadeiras? Quem mais vem?

Depois que todos os estudantes tinham entrado no salão e sentado às mesas das Casas,vieram os professores, que se dirigiram à mesa principal e se sentaram. Os últimos da fila foram o Prof. Dumbledore, o Prof. Karkaroff e Madame Maxime. Quando a diretora apareceu, os alunos de Beauxbatons se levantaram imediatamente. Alguns alunos de Hogwarts riram. A delegação de Beauxbatons não pareceu se constranger nem um pouco e não tornou a se sentar até que Madame Maxime estivesse acomodada do lado esquerdo de Dumbledore. Este, porém, continuou em pé e o Salão Principal ficou silencioso.

– Boa-noite, senhoras e senhores, fantasmas e, muito especialmente, hóspedes - disse Dumbledore sorrindo para os alunos estrangeiros. - Tenho o prazer de dar as boas-vindas a todos. Espero e confio que sua estada aqui seja confortável e prazerosa.

Uma das garotas de Beauxbatons, ainda segurando o xale na cabeça, deu uma inconfundível risadinha de zombaria.

– Ninguém está obrigando você a ficar! - murmurou Hermione, com raiva.

– O torneio será oficialmente aberto no fim do banquete - disse Dumbledore. - Agora convido todos a comer, beber e se fazer em casa!

Ele se sentou, e Harry viu Karkaroff se curvar na mesma hora para frente e iniciar uma conversa com o diretor.

As travessas diante deles se encheram de comida como de costume. Os elfos domésticos na cozinha pareciam ter se excedido; havia uma variedade de pratos à mesa que Harry jamais vira, inclusive alguns decididamente estrangeiros.

– Que é isso? - disse Rony, apontando uma grande travessa com uma espécie de ensopado de frutos do mar ao lado de um grande pudim de carne e rins.

– Boujilabaisse - disse Hermione.

– Para você também! - respondeu Rony.

– É francesa - explicou a garota. - Comi nas férias, no penúltimo verão, é muito gostosa.

– Acredito - retrucou Rony, servindo-se de chouriço de sangue.

Vinte minutos depois do início do banquete, Hagrid entrou discretamente pela porta atrás da mesa dos funcionários. Deslizou para sua cadeira na ponta da mesa e acenou para Gina, Harry, Rony e Hermione com a mão coberta de ataduras.

– Os explosivins vão acabar matando o Hagrid? - falou Harry sorrindo, ele sabia o quanto aqueles bichos iam ficar assustadores.

– Com licença, vocês von querrer a boujilabaisse?

Era a garota de Beauxbatons que rira durante a fala de Dumbledore. Finalmente retirara o xale. Uma longa cascata de cabelos louro-prateados caía quase até sua cintura. Tinha grandes olhos azul-profundos e dentes muito brancos e iguais.

Rony ficou púrpura e sentiu um beliscão de Hermione

– Pode levar – respondeu rápido, olhando assustado da menina para Hermione

– Vocês já se serrvirram?

– Já - disse Rony sem fôlego. – pode levar.

A garota apanhou a terrina e levou-a cuidadosamente até a mesa da Corvinal. Rony continuava olhando para Hermione, ficou assim ate que a menina deu um pequeno sorriso e voltou a comer, Rony suspirou aliviado pelo menos Hermione não estava com raiva dele, é o que esperava.

– É uma veela! - exclamou Hermione. – você resistiu muito bem ao encanto dela Ronald.

– caso não tivesse não quero nem imaginar o que teria acontecido com você irmãozinho –

falou Gina rindo feliz que Harry não tenha se quer lançado um segundo olhar para a menina – E você Harry nem olhou para ela.

– Não tenha ciúmes ruivinha, ela fará parte da sua família ate o final do torneio – sussurrou Harry

– Alguns dos gêmeos? – perguntou assustada

– Não, antes da ultima prova você vai entender – falou e voltou a comer.

Enquanto Harry e Gina conversavam entre sim as duas cadeiras na mesa principal tinham sido ocupadas e foi Rony quem apontou para a mesa dos funcionários. As duas cadeiras que estavam vazias acabavam de ser ocupadas. Ludo Bagman sentou-se agora do outro lado do Prof. Karkaroff enquanto o Sr. Crouch, chefe de Percy, ficou ao lado de Madame Maxime.

– Que é que eles estão fazendo aqui? - indagou Gina surpreso.

– Vao ser os juízes do torneio – respondeu Harry para surpresa de todos

– Harry como você sabe de tanta coisa? Você tem lançado comentários sobre o que vai acontecer mas não explica nada quando pedimos – perguntou Hermione se inclinando para ele.

– Eu vou contar a vocês, mas ainda não é o momento, esperem por favor. – todos sabiam que se Harry pudesse falar ele falaria, então não insistiram muito no assunto, antes que pudesse voltar a conversar o segundo prato apareceu, havia diversos pudins desconhecidos, também. Rony examinou um tipo esquisito de manjar branco mais atentamente, quando Harry viu o pudim lembrou-se de Luna e olhou em volta procurando a garota, a viu se dirigindo para a mesa deles e sentando-se ao lado de Neville.

– Noite Luna, Neville

– Oi Harry, como tem passado? Quase não tivemos tempo de nos ver – respondeu com ar sonhador

– Vou bem Luna e você encontrou muito zonzobulos por ai?

– ah não, parece que eles eram atraídos pelo Nev, agora que ele usa o amuleto não tem mais nenhum perto dele – respondeu ele sorrindo – você pode me passar o pudim?

E quando recebeu o pudim voltou-se para conversa com Neville que durante toda a conversa olhava sorrindo para Luna, durante sua conversa com a menina olhou para Harry e falou “obrigada” apenas mexendo os lábios, Harry entendeu, ele estava agradeceu não so pelo treinamento que o deixou mais habilidoso mas também por ter apresentado Luna.

Depois que os pratos de ouro foram limpos, Dumbledore se levantou mais uma vez.

Neste momento, uma agradável tensão pareceu invadir o salão. Harry sentiu um tremor de excitação só de imaginar o que viria a seguir. A algumas cadeiras de distância, Fred e Jorge se curvaram para a frente, observando Dumbledore com grande concentração.

– Chegou o momento - disse Dumbledore, sorrindo para o mar de rostos erguidos. - O Torneio Tribruxo vai começar. Eu gostaria de dizer algumas palavras de explicação antes de mandar trazer o escrínio...

– O quê? - murmurou Harry. Rony deu de ombros.

– apenas para esclarecer as regras que vigorarão este ano. Mas, primeiramente gostaria de apresentar àqueles que ainda não os conhecem o Sr. Bartolomeu Crouch, Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia - houve vagos e educados aplausos -, e o Sr. Ludo Bagman, Chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos.

Houve uma rodada mais ruidosa de aplausos para Bagman do que para Crouch, talvez por sua fama de batedor ou simplesmente porque ele parecia muito mais simpático. Ele agradeceu com um aceno jovial. Bartolomeu Crouch não sorriu nem acenou quando seu nome foi anunciado. Ao lembrar-se dele vestido com um terno bem cortado na Copa Mundial de Quadribol, Harry achou que parecia estranho naquelas vestes de bruxo. Seu bigode à escovinha e a risca exata nos cabelos pareciam muito esquisitos ao lado dos longos cabelos e barbas de Dumbledore.

– Nos últimos meses, o Sr. Bagman e o Sr. Crouch trabalharam incansavelmente na organização do Torneio Tribruxo – continuou Dumbledore - e se juntarão a mim, ao Prof. Karkaroff e à Madame Maxime na banca que julgará os esforços dos campeões.

A menção da palavra "campeões", a atenção dos estudantes que ouviam pareceu se aguçar.

Talvez Dumbledore tivesse notado essa repentina imobilidade, porque ele sorriu e disse:

– O escrínio, então, por favor, Sr. Filch.

Filch, que andara rondando despercebido um extremo do salão, se aproximou então de Dumbledore, trazendo uma arca de madeira, incrustada de pedras preciosas. Tinha uma aparência extremamente antiga. Um murmúrio de interesse se elevou das mesas dos alunos; Dênis Creevey chegou a subir na cadeira para ver direito, mas, por ser tão miúdo, sua cabeça mal ultrapassou a dos outros.

– As instruções para as tarefas que os campeões deverão enfrentar este ano já foram examinadas pelos Srs. Crouch e Bagman - disse Dumbledore, enquanto Filch depositava a arca cuidadosamente na mesa à frente do diretor -, e eles tomaram as providências necessárias para cada desafio. Haverá três tarefas, espaçadas durante o ano letivo, que servirão para testar os campeões de diferentes maneiras... sua perícia em magia, sua coragem, seus poderes de dedução e, naturalmente, sua capacidade de enfrentar o perigo.

A esta última palavra, o salão mergulhou num silêncio tão absoluto que ninguém parecia estar respirando.

– Como todos sabem, três campeões competem no torneio - continuou Dumbledore calmamente -, um de cada escola. Eles receberão notas por seu desempenho em cada uma das tarefas do torneio e aquele que tiver obtido o maior resultado no final da terceira tarefa ganhará a Taça Tribruxo. Os campeões serão escolhidos por um juiz imparcial... o Cálice de Fogo.

Dumbledore puxou então sua varinha e deu três pancadas leves na tampa do escrínio.

A tampa se abriu lentamente com um rangido. O bruxo enfiou a mão nele e tirou um grande cálice de madeira toscamente talhado. Teria sido considerado totalmente comum se não estivesse cheio até a borda com chamas branco-azuladas, que davam a impressão de dançar.

Dumbledore fechou op escrínio e pousou cuidadosamente o cálice sobre a tampa, onde seria visível a todos no salão.

– Quem quiser se candidatar a campeão deve escrever seu nome e escola claramente em um pedaço de pergaminho e depositá-lo no cálice - disse Dumbledore. - Os candidatos terão vinte e quatro horas para apresentar seus nomes. Amanhã à noite, Festa das Brúxas, o cálice devolverá o nome dos três que ele julgou mais dignos de representar suas escolas. O cálice será colocado no saguão de entrada hoje à noite, onde estará perfeitamente acessível a todos que queiram competir.

"Para garantir que nenhum aluno menor de idade ceda à tentação", continuou

Dumbledore, "traçarei uma linha etária em volta do Cálice de Fogo depois que ele for colocado no saguão. Ninguém com menos de dezessete anos conseguirá atravessar a linha.

"E, finalmente, gostaria de incutir nos que querem competir, que ninguém deve se inscrever neste torneio levianamente. Uma vez escolhido pelo Cálice de Fogo, o campeão ficará obrigado a prosseguir até o final do torneio. Colocar o nome no cálice é um ato contratual mágico. Não pode haver mudança de idéia, uma vez que a pessoa se torne campeã. Portanto, procurem se certificar de que estão preparados de corpo e alma para competir, antes de depositar seu nome no cálice. Agora, acho que já está na hora de irmos nos deitar. Boa-noite a todos."

– Uma linha etária! - exclamou Fred Weasley, os olhos brilhando, enquanto atravessavam o salão rumo às portas que se abriam para o saguão de entrada.

– Bom, isso deve ser contornável com uma Poção para Envelhecer, não? E depois que o nome estiver no cálice, a gente vai ficar rindo, ele não vai saber dizer se você tem ou não dezessete anos!

– Mas eu acho que ninguém abaixo de dezessete anos terá a menor chance - disse

Hermione - ainda não aprendemos o suficiente...

– Fale por você - disse Jorge rispidamente. - Você vai tentar entrar, não vai, Harry?

– Com a sorte que eu tenho, vou acabar entrando nesse torneio sem querer – falou rindo – mas se eu ganhar vou doar o dinheiro para vocês e ser sócio na loja de logros e brincadeira.

Os gêmeos se animaram com a idéia e se encaminharam para o salão principal. No caminho virão Krum e seus colegas voltarem para o navio e viram Karkarof conversando com o menino.

– Voltamos ao navio, então - foi ele dizendo. - Vítor, como é que você está se sentindo? Comeu o suficiente? Devo mandar buscar um pouco de quentão na cozinha?

Harry viu Krum sacudir negativamente a cabeça e tornar a vestir as peles.

– Professor, eu gostaria de beber um pouco de vinho disse outro garoto de Durmstrang esperançoso.

– Eu não ofereci a você, PoLiakoff - retorquiu Karkaroff, seu caloroso ar paternal desaparecendo instantaneamente. - Vejo que derramou comida nas vestes outra vez, moleque porcalhão...

Karkaroff lhe deu as costas e conduziu os alunos para fora, chegando à porta no mesmo momento que Harry, Gina, Rony e Hermione.

Harry parou para deixá-lo passar primeiro, e então Krum o Viu.

Krum simpatizou com Harry desde o primeiro momento em que se virão, sabia de todo o horror que ocorreu no passado do garoto e de como ele deu a volta por cima, sabia também que era um ótimo apanhador na escola e queria conversar com ele

– Harry – falou Krum – não tivemos a oportunidade de falar, como vai?

– Bem Krum, espero que sua estadia no castelo seja agradável. – Ao notar que Krum não tirava o olho de Hermione resolveu apresentar – Deixe-me apresentar meus amigos, esse é Ronald, estava conosco no camarote.- Krum apertou a mão de Rony e pode-se ouvir o sussurro de inveja atrás dos meninos - Essa é Hermione namorada de Ron e a mais inteligente de Hogwarts – Victor beijou a mão de Hermione e foi visível a cara de desgosto das meninas no salão, ao ter a mão solta por Victor, Mione voltou para o lado de Rony – e essa ruiva linda é Gina minha namorada – quando viu os olhos do Búlgaro brilhar falou novamente – acho melhor tomar cuidado, ela é uma das mais poderosas que temos aqui. O seu nível de feitiço se equivale ao pessoal do 7 ano – Krum cumprimento Gina com um olhar de respeito, se o menino que sobreviveu tinha ela em tão auto estima deveria ser realmente poderosa.

Ate o momento Karkaroff estava mais preocupado em brigar com um de seus alunos, mas quando lançou um segundo olhar para Harry estancou. Os olhos de Karkaroff percorreram lentamente o rosto de Harry e se detiveram na cicatriz. Os alunos de Durmstrang miraram Harry cheios de curiosidade, também. Pelo canto do olho, o garoto viu que alguns faziam cara de terem finalmente entendido. O garoto que sujara as vestes de comida cutucou uma colega ao seu lado e apontou abertamente para a testa de Harry.

– É, é o Harry Potter, sim - disse alguém com um rosnado às costas deles.

O Prof. Karkaroff virou-se completamente. Olho-Tonto Moody se achava parado ali, apoiado pesadamente na bengala, o olho mágico encarando sem piscar o diretor de Durmstrang.

A cor se esvaiu do rosto de Karkaroff enquanto Harry observava a cena. Uma expressão terrível, em que se misturavam a fúria e o medo, perpassou o rosto do homem.

– Você! - exclamou ele, encarando Moody como se duvidasse de que realmente o via.

– Eu - disse Moody sério. - E a não ser que tenha alguma coisa a dizer a Potter, Karkatoff, você talvez queira continuar andando. Está bloqueando a porta.

Era verdade; metade dos estudantes no salão aguardava atrás deles, espiando por cima dos ombros uns dos outros para ver o que o que estava causando o engarrafamento.

Sem dizer mais uma palavra, o Prof. Karkaroff arrebanhou seus alunos e saiu. Moody observou-o desaparecer de vista, seu olho mágico fixando as costas do bruxo, uma expressão de intenso desagrado em seu rosto mutilado, ao se virar para falar com Harry o garoto lançou um olhar frio para o homem e saiu levando junto seus amigos.

–--

Antes de dormi Harry desejou encontrar com Morte, precisava conversar e tirar algumas duvidas, e foi com esse pensamento que se deitou e dormiu.

Harry sabia que seu desejo tinha sido atendido quando se encontrava novamente naquela sala completamente branca e com as três cadeiras, era exatamente como da outra vez, Dumbledore estava esperando enquanto Harry se aproximava.

– Harry meu garoto, senti que você precisa conversa, sente-se me conte o que te afligi.

– Prof. Vim apenas comunicar que vou contar a algumas pessoas a verdade, vou precisar da ajuda deles e não gosto de esconder nada de ninguém.

– mas não esta me contando a verdade.

– desculpe professor, como assim?

– Ora Harry, você não contou ao meu eu vivo que Moody na verdade é um comensal.

– Caso eu conte professor, ele vai ser preso e Voldemort não ira ressurgir o que me impediria de derrotá-lo. O senhor também não me contou algumas coisas ate o ser estritamente necessário e eu entendo que foi para me proteger, estou fazendo o mesmo agora.

– Entendo Harry, so não entendo o porque de não usar essa mesma lógica para justificar o fato de não contar a verdade para seus amigo. – Dumbledore sorria bondosamente – entendo que pode ser difícil esconder certas coisas que quem amamos, mas preciso que entenda, caso conte eles tentaram protegê-lo e podem acabar se ferindo.

Harry olhou para o homem e suspirou, sabia que o que Dumbledore falava era verdade, mas não se sentia bem enganando ninguém.

– Voce não esta enganando Harry esta apenas adiando a verdade, depois da copa mundial poderá contar algumas coisas que julgue necessário, ate lá.

– ate lá vou tentar proteger a todos sem contar a verdade.

– Isso mesmo meu garoto, agora creio que seja hora de visitar a casa de um parente de Voldemort. – Harry entendeu o que o professor quis dizer.

– quando julga a visita necessária professor?

– Agora meu garoto, nesse exato momento.

E com isso Harry acordou, sabia que tinha que ser rápido mesmo ainda sendo madrugada não podia se dar ao luxo de perder mais tempo, jogou as cobertas para o lado, trocou de roupa e desceu para o salão comunal.

– Dobby –sussurrou

– Senhor Harry Potter, Dobby fica tão feliz em ver o Senhor – o elfo era uma confusão de roupas e meias todas coloridas e não combinavam em nada, mas se Dobby estava feliz era o que importava. – Em que Dobby pode ser útil ao senhor Harry Potter?

– Dobby você ode me trazer a espada de Grifinoria?

– Sim senhor, professor Dumbledore esta mantendo a espada em um nicho na parede e instruiu Dobby e da-la ao senhor caso o senhor peça a Dobby.

– Ótimo Dobby va pega-la para mim então – e com um estalinho Dobby sumiu no ar.

Dobby retornou alguns minutos depois com a espada muito satisfeito consigo mesmo.

– Dobby agora preciso que me leve a um lugar – e sobre os olhos atentos do elfo falou o que Dobby tinha que fazer.

–--

Harry estava parado em uma pista rural limitada por cercas altas sem se deter caminhou curvilíneo, sabia onde tinha que ir e o que tinha que fazer, a escuridão da madrugada logo iria se dissipar e ele teria que esta no dormitório antes que qualquer um acordasse. A casa o fim do caminho tinha urtigas cresceram ao redor, seus galhos alcançavam as janelas, que eram minúsculas e cobertas com sujeira, Harry sabia que a casa não tinha nenhum encanto que o impediria de entrar, mas não sabia se tinha algum feitiço quando entrasse na casa, Dumbledore nunca tinha falado disso.

A casa tinha sido tomada pela poeira, mas em cima de uma mesa que tinha na sala jogado como se não tivesse nenhum valor estava o anel que continha a Horcruxe, Harry ficou fascinado pela jóia e pelo que sabia que ela podia fazer, poderia ver seus pais. Estava estendendo a mão para pegar quando de repente seu mentor apareceu.

– Eu não faria isso se fosse você – falou Dumbledore e sumiu em seguida.

Harry parecia ter acordado de um transe e sem dar tempo para que o pedaço da alma de Voldemort pudesse tentar enfeitiçá-lo novamente partiu a pedra ao meio com a espada, dessa vez ouve um clarão e um som como se mil almas estivessem sofrendo e então o silencio novamente.

Harry sabia que o encanto sobre o anel tinha se acabado, sabendo que não tinha mais o que fazer ali se encaminhou para fora e chamou Dobby que o levou novamente para Hogwarts.

E mais uma Horcruxe tinha sido destruída.

A manhã seguinte era sábado então Harry não fez muito esforço para acorda cedo, tinha dormido muito tarde e queria aproveitar para dormi mais um pouquinho, mas Roy não pensava assim, queria saber quem ia tentar se escrever e ficou chateando Harry ate ele levantar e descer para se juntar as meninas e então ir tomar café.

– Oi amo, nossa você ta com uma cara terrível. Não dormiu noite passada? – perguntou gna ao dar um selinho em Harry.

– Oi amor, tive insônia então fiquei lendo um pouco, e você dormiu bem?

– melhor impossível.

Quando desceram para o saguão, viram umas vinte pessoas andando por ali, alguns comendo torrada, todos examinando o Cálice de Fogo. A peça fora colocada no centro do saguão sobre o banquinho que era usado para o Chapéu Seletor. Uma fina linha dourada fora traçada no chão, formando um círculo de uns três metros de raio.

– Alguém já depositou o nome? - perguntou Rony, ansioso, a uma aluna do terceiro ano.

– Todo o pessoal da Durmstrang - respondeu ela. - Mas ainda não vi ninguém de Hogwarts.

Alguém riu às costas de Harry. Ao se virar, ele viu Fred, Jorge e Lino Jordan correndo escada abaixo, os três parecendo excitadíssimos.

– Resolvido - disse Fred num cochicho vitorioso a Harry, Rony e Hermione. - Acabamos de tomá-la.

– Quê? - exclamou Rony.

– A Poção para Envelhecer, cabeça-de-bagre - disse Fred.

– Uma gota cada um - acrescentou Jorge, esfregando as mãos de alegria. - Só precisamos envelhecer alguns meses.

– Vamos dividir os mil galeões entre os três se um de nós vencer - disse Lino, com um largo sorriso.

– Não tenho muita certeza de que isso vai dar certo - disse Hermione em tom de aviso.

– Tenho certeza de que Dumbledore terá pensado nessa possibilidade.

Fred, Jorge e Lino não lhe deram atenção.

– Pronto? - perguntou Fred aos outros dois, tremendo de excitação. - Vamos então, eu vou primeiro...

Harry observou, fascinado, quando Fred tirou do bolso um pedaço de pergaminho com as palavras "Fred Weasley - Hogwarrs".

O garoto foi direto à linha e parou ali, balançando-se nas pontas dos pés como um mergulhador se preparando para um salto de quinze metros. Depois, acompanhado pelo olhar de todos que estavam no saguão, ele respirou fundo e atravessou a linha.

Por uma fração de segundo, todos acharam que a coisa dera certo - Jorge certamente pensara o mesmo, porque soltou um berro de triunfo e correu atrás de Fred -, mas no momento seguinte, ouviram um chiado forte e os gêmeos foram arremessados para fora do círculo dourado, como bolas de golfe. Eles aterrissaram dolorosamente, a dez metros de distância no frio chão de pedra e, para piorar a situação, ouviram um forte estalo e brotaram nos dois longas barbas brancas e idênticas.

O saguão de entrada ecoou de risadas. Até Fred e Jorge se riram depois de se levantarem e dar uma boa olhada nas barbas um do outro.

– Eu avisei a vocês - disse uma voz grave e risonha, ao que todos se viraram e deram com o Prof. Dumbledore saindo do Salão Principal. Ele examinou Fred e Jorge, com os olhos cintilando. - Sugiro que os dois procurem Madame Pomfrey. Ela já está cuidando da Srta. Fawcett da Corvinal e do Sr. Summers da Lufa-Lufa, que também resolveram envelhecer um pouquinho. Embora eu deva dizer que as barbas deles não são tão bonitas quanto as suas.

Fred e Jorge seguiram para a ala hospitalar acompanhados por Lino, que rolava de rir e o quarteto seguiu para tomar o café.

A decoração no Salão Principal estava mudada essa manhã. Como era o Dia das Bruxas, uma nuvem de morcegos vivos esvoaçava pelo teto encantado, enquanto centenas de abóboras esculpidas riam-se em cada canto. Harry e Gina à frente , foi até Dino e Simas, que discutiam quais alunos de Hogwarts com dezessete anos ou mais estariam se inscrevendo.

– Corre um boato que Warrington se levantou cedo e depositou o nome no cálice - disse Dino a Harry. - Aquele grandalhão da Sonserina que parece uma preguiça.

Harry, que jogara quadribol contra Warrington, sacudiu a cabeça, desgostoso.

– Não vamos ter um campeão da Sonserina!

– E todo o pessoal da Lufa-Lufa está falando em Diggory - disse Simas com desprezo. - Eu não teria imaginado que ele fosse querer arriscar aquele belo físico.

– Escutem! - disse Hermione de repente.

As pessoas estavam aplaudindo no saguão de entrada. Todos se viraram nas cadeiras e viram Angelina Johnson entrando no salão, sorrindo meio encabulada. Uma garota alta, que jogava como artilheira no time de quadribol da Grifinória, Angelina se aproximou dos colegas, sentou-se e disse:

– Bom, está feito! Depositei o meu nome!

– Você está brincando! - disse Rony, parecendo impressionado.

– Então você já fez dezessete? - perguntou Harry.

– Claro que sim. Você está vendo alguma barba? - respondeu Rony.

– Fiz anos na semana passada - disse Angelina.

– Fico feliz que alguém da Grifinória esteja concorrendo - comentou Hermione. - Espero sinceramente que você seja escolhida, Angelina!

– Obrigada, Hermione - agradeceu Angelina, sorrindo para ela – mas a minha aposta maior e que você Harry acabe participando.

– Eu Angelina? – perguntou Harry

– Claro, se é mortalmente perigoso você sempre esta envolvido – respondeu sorrindo, depois ficou seria e se aproximou dos meninos para completar – mas eu ouvi um boato que o ministério que a sua participação Potter, quer ter o menino que sobreviveu no campeonato para assim poder mostrar o quanto esse torneio é seguro e para atrair claro a atenção de todos os bruxos.

Todos ficaram chocados com o que Angelina disse, Harry sabia desse boato já que claro foi ele quem o espalhou, ficou maravilhado como estava mais elaborado já que ele simplesmente simulou um dialogo perto de um grupo de alunas do primeiro ano que Harry iria participar do torneio, as outras informações surgiram da cabeça dos alunos. Angelina tinha indo sentar-se com algumas colegas e as poucos voltaram a comer normalmente e esqueceram dessa conversa.

Depois de terem tomado café e estavam saindo do salão puderam ver os alunos de Beauxbatons entravam no castelo, vindo dos jardins, entre eles a garota veela. O pessoal aglomerado à volta do cálice se afastou para deixá-los passar, observando-os ansiosos.

Madame Maxime entrou atrás dos alunos e organizou-os em fila. Um a um eles atravessaram a linha etária e depositaram seus pedaços de pergaminho nas chamas branco-azuladas. A cada nome inscrito o fogo se avermelhava e faiscava por um breve instante.

– Que é que você acha que acontece com os que não são escolhidos? - murmurou

Rony para Mione, quando a garota veela deixou cair seu pedaço de pergaminho no Cálice de Fogo. - Você acha que voltam para a escola ou ficam por aqui para assistir ao torneio?

– Não sei - disse ela. - Ficam por aqui, suponho... Madame Maxime vai ficar para julgar, não é?

Depois que os alunos de Beauxbatons se inscreveram, Madame Maxime levou-os de volta aos jardins.

– Onde é que eles estão dormindo, então? - perguntou Rony chegando até as portas de entrada e acompanhando-os com o olhar.

– porque o interesse Ronald – Hermione falou mansamente, o que fez com que Ron tivesse um calafrio na espinha.

– Nada amor, nada so curiosidade – falou rápido e tentou mudar de assunto – o que vamos fazer hoje?

– estava pensando em passar o dia sentado na beira do lado sem fazer nada – falou Harry – o que vocês acham?

– Claro – falou Hermione – vamos chamar Nev e a Luna e vamos ficar de bobeira.

E assim se passou a manhã e a tarde deles sentados na beira do lado conversando besteira, a comida ficou a cargo de Dobby que trousse uma cesta com comida para eles perto da hora do almoço, antes de anoitecer eles resolveram entrar para tomar banho e trocar de roupa, quando estavam chegando próximo a entrada do salão principal.

– Ah, são eles. Olhem lá! - sussurrou Hermione.

A delegação de Durmstrang seguia para o salão e assim que todos tinham entrado eles entraram o salão iluminado por velas estava quase cheio. O Cálice de Fogo fora mudado de lugar; agora se encontrava diante da cadeira vazia de Dumbledore, à mesa dos professores. Fred e Jorge - novamente de cara lisa - pareciam ter aceitado o desapontamento muito bem.

– Espero que seja Angelina ou você Harry - disse Fred, quando Harry, Rony e Hermione se sentaram.

– Eu também! - disse Hermione sem fôlego. - Bom, vamos saber daqui a pouco!

A festa das bruxas pareceu durar muito mais do que habitualmente. Talvez porque fosse o segundo banquete em dois dias, Harry não pareceu interessado na comida preparada com extravagância tanto quanto das outras vezes. Como todas as pessoas no salão, a julgar pelas constantes espichadas de pescoços, as expressões impacientes nos rostos, o desassossego de todos que se levantavam para ver se Dumbledore já acabara de comer, Harry simplesmente comia descansado já sabendo do resultado do sorteio.

Depois de muito tempo, os pratos voltaram ao estado de limpeza inicial; houve um aumento acentuado no volume dos ruídos no salão, que caiu quase instantaneamente quando Dumbledore se ergueu. A cada lado dele, o Prof. Karkaroff e Madame Maxime pareciam tão tensos e ansiosos quanto os demais. Ludo Bagman sorria e piscava para vários alunos. O Sr. Crouch, porém, parecia bastante desinteressado, quase entediado.

– Bom, o Cálice de Fogo está quase pronto para decidir - disse Dumbledore. - Estimo que só precise de mais um minuto. Agora, quando os nomes dos campeões forem chamados, eu pediria que eles viessem até este lado do salão, passassem diante da mesa dos professores e entrassem na câmara ao lado - ele indicou a porta atrás da mesa - onde receberão as primeiras instruções.

Ele puxou, então, a varinha e fez um gesto amplo; na mesma hora todas as velas, exceto as que estavam dentro das abóboras recortadas, se apagaram, mergulhando o salão na penumbra. O Cálice de Fogo agora brilhava com mais intensidade do que qualquer outra coisa ali, a brancura azulada das chamas que faiscavam vivamente quase fazia os olhos doerem. Todos observavam à espera... alguns consultavam os relógios a todo momento...

– A qualquer segundo agora - sussurrou Lino Jordan, a dois lugares de distância de

As chamas dentro do Cálice de repente tornaram a se avermelhar. Começaram a soltar faíscas. No momento seguinte, uma língua de fogo se ergueu no ar, e expeliu um pedaço de pergaminho chamuscado - o salão inteiro prendeu a respiração.

Dumbledore apanhou o pergaminho e segurou-o à distância do braço, de modo a poder lê-lo à luz das chamas, que voltaram a ficar branco-azuladas.

– O campeão de Durmstrang - leu ele em alto e bom som - será Vítor Krum.

– Grande surpresa! - berrou Rony, ao mesmo tempo que uma tempestade de aplausos e vivas percorreu o salão. Harry viu Vítor Krum se levantar da mesa da Sonserina e se encaminhar com as costas curvas para Dumbledore; ele virou à direita, passou diante da mesa dos professores e desapareceu pela porta que levava à câmara vizinha.

– Bravo, Vítor! - disse Karkaroff com a voz tão retumbante que todos puderam ouvi-lo apesar dos aplausos. - Eu sabia que você era capaz!

Os aplausos e comentários morreram. Agora todas as atenções tornaram a se concentrar no Cálice de Fogo, que, segundos depois, tornou a se avermelhar. Um segundo pedaço de pergaminho voou de dentro dele, lançado pelas chamas.

– O campeão de Beauxbatons é Fleur Delacour!

Gina fez um muxoxo ao ouvir o nome da Veela e Harry sussurrou

– de uma chance a ela. Ela é mais que apenas uma veela e vai fazer seu irmão muito feliz.

– Voce ainda não me explicou essa historia.

– Ainda não chegou o momento – e com um beijo no topo da cabeça da ruivinha deu aquele assunto por encerrado.

Quando Fleur Delacour também desapareceu na câmara vizinha, todos tornaram a fazer silêncio, mas desta vez foi um silêncio tão pesado de excitação que quase dava para sentir seu gosto. O campeão de Hogwarts é o próximo...

E o Cálice de Fogo ficou mais uma vez vermelho; jorraram faíscas dele; a língua de fogo ergueu-se muito alto no ar e de sua ponta Dumbledore tirou o terceiro pedaço de pergaminho.

– O campeão de Hogwarts - anunciou ele - é Cedrico Diggory!

Todos bateram palmas, Cedrico olhou para Harry como se não acreditasse e todos da A.D. estavam apoiando o menino, o que o emocionou. Cedrico passou por eles, um enorme sorriso no rosto, e se encaminhou para a câmara atrás da mesa dos professores. Na verdade, os aplausos para Cedrico foram tão longos que passou algum tempo até que Dumbledore pudesse se fazer ouvir novamente.

– Excelente! - exclamou Dumbledore feliz, quando finalmente o tumulto serenou. - Muito bem, agora temos os nossos três campeões. Estou certo de que posso contar com todos, inclusive com os demais alunos de Beauxbatons e Durmstrang, para oferecer aos nossos campeões todo o apoio que puderem, torcendo pelo seus campeões, vocês contribuirão de maneira muito real...

Mas Dumbledore parou inesperadamente de falar, e tornou-se óbvio para todos o que o distraira.

O fogo no cálice acabara de se avermelhar outra vez. Expeliu faiscas. Uma longa chama elevou-se subitamente no ar e ergueu mais um pedaço de pergaminho.

Com um gesto aparentemente automático, Dumbledore estendeu a mão e apanhou o pergaminho. Ergueu-o e seus olhos se arregalaram para o nome que viu escrito.

Houve uma longa pausa, durante a qual o bruxo mirou o pergaminho em suas mãos e todos no salão fixaram o olhar em Dumbledore. Ele pigarreou e leu...

– Harry Potter!


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