Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 13
Beauxbatons e Durmstrang


Notas iniciais do capítulo

Amei os comentários do capitulo anterior. OBG



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Havia uma sensação de agradável expectativa no ar aquele dia. Ninguém prestou muita atenção às aulas, Exceto claro, Hermione, alias todos no castelo se espantarão ao saber que Hermione estava junto com Rony e que Gina tinha assumido o namoro com Harry, um espanto momentâneo já que todos sempre andavam juntos, a novidade dos namoros logo fora esquecidas pois a escola estava bem mais interessados na chegada das comitivas de Beauxbatons e Durmstrang à noite; até Poções foi mais tolerável do que de costume, porque durou meia hora a menos. Quando a sineta tocou mais cedo, Harry, Rony e Hermione e Gina subiram depressa para a Torre da Grifinória, largaram as mochilas e os livros, conforme as instruções que tinham recebido, vestiram as capas e desceram correndo para o saguão de entrada.

Os diretores das Casas estavam organizando os alunos em filas.

– Weasley, endireite o chapéu - disse a Profº Minerva secamente a Rony. - Srta. Patil tire essa coisa ridícula dos cabelos.

Parvati fez cara feia e retirou o enorme enfeite de borboleta da ponta da trança.

– Sigam-me, por favor - mandou a professora -, alunos da primeira série à frente... Sem empurrar...

Eles desceram os degraus da entrada e se enfileiraram diante do castelo. Fazia um fim de tarde frio e límpido; o crepúsculo vinha chegando devagarzinho e uma lua pálida e transparente á brilhava sobre a Floresta Proibida. Harry, Gina, Hermione e Rony estavam na quarta fileira da frente para trás, viu Dênis Creevey decididamente trêmulo de expectativa entre os colegas da primeira série.

– Quase seis horas - comentou Rony, verificando o relógio e depois espiando o caminho que levava aos portões da escola. - Como é que vocês acham que eles vêm? De trem?

– Duvido - respondeu Hermione.

– ah esperem, vocês vão adorar. - arriscou Harry, erguendo os olhos para o céu estrelado.

Os alunos examinavam excitados e atentos os jardins cada vez mais escuros, mas nada se movia; tudo estava quieto, silencioso, como sempre. Harry começava a sentir frio e aconchegou mais Gina em um abraço de lado. Desejou que os visitantes chegassem logo... Sabia que a chegada ia ser incrível, mas queria se aquecer logo.

E então Dumbledore falou em voz alta da última fileira, onde aguardava com os outros professores:

– Aha! A não ser que eu muito me engane, a delegação de Beauxbatons está chegando!

– Onde? - perguntaram muitos alunos ansiosos, olhando em diferentes direções.

– Ali! - gritou um aluno da sexta série, apontando para o céu sobre a Floresta.

– É um dragão! gritou esganiçada uma aluna da primeira série, perdendo completamente a cabeça.

– Deixa de ser burra... é uma casa voadora! - disse Dênis Creevey.

O palpite de Dênis estava mais próximo... quando a sombra gigantesca e escura sobrevoou as copas das árvores da Floresta Proibida, e as luzes que brilhavam nas janelas do castelo a iluminaram, eles viram uma enorme carruagem azul-clara do tamanho de um casarão, que voava para eles, puxada por doze cavalos alados, todos baios, cada um parecendo um elefante de tão grande.

As três primeiras fileiras de alunos recuaram quando a carruagem foi baixando para pousar a uma velocidade fantástica - então, com um baque estrondoso que fez Neville saltar para trás e pisar no pé de um aluno da quinta série da Sonserina, os cascos dos cavalos, maiores que pratos, bateram no chão. Um segundo mais tarde, a carruagem também pousou, balançando sobre as imensas rodas, enquanto os cavalos dourados agitavam as cabeçorras e reviravam os grandes olhos cor de fogo.

Harry sorriu ao lembrar-se de como foi à primeira passagem de Beauxbatons e puxou Rony , sabia que as meninas iam enlouquecer de ciúmes, se afastou um pouco da sua Rony para trás e sussurou.

– Faça o que quiser, mas não babe pelas meninas de Beauxbatons.

–por quê?

– Porque se você babar, Hermione mata você.

Quando voltaram para o lado das meninas quando um garoto de vestes azul-claras saltou da carruagem, curvado para frente, mexeu por um momento em alguma coisa que havia no chão da carruagem e abriu uma escadinha de ouro. Em seguida, recuou respeitosamente. Madame Maxime estava do jeito que Harry se lembrava, enorme e com aquela expressão que para quem não conhecia a mulher parecia assustadora.

Dumbledore começou a aplaudir; os estudantes, acompanhando a deixa, prorromperam em palmas, muitos deles nas pontas dos pés, para poder ver melhor a mulher.

O rosto dela se descontraiu em um gracioso sorriso e ela se dirigiu a Dumbledore, estendendo a mão faiscante de anéis. O diretor, embora alto, mal precisou se curvar para beijar-lhe a mao.

– Minha cara Madame Maxime - disse. - Bem-vinda a Hogwarts.

– Dumbly-dorr - disse Madame Maxime, com uma voz grave.

– Esperro encontrrá-lo de boa saúde.

– Excelente, obrigado - respondeu Dumbledore.

– Meus alunos - disse Madame Maxime, acenando descuidadamente uma de suas enormes mãos para trás, uns doze garotos e garotas - todos, pelo físico, no fim da adolescência - haviam descido da carruagem.

Rony notou que as garotas de Beauxbatons era lindas, e antes que ficasse babando lembrou do que Harry disse, deu um beijo no topo da cabeça de Hermione e a abraçou de lado do mesmo modo que Harry estava com Gina, isso pareceu relaxar Hermione que chegou ate a dar um sorrisinho vitorioso.

– Karrkarroff já chegou? - perguntou Madame Maxime. Não notando que seus alunos tremiam de frio, o que não surpreendia, pois suas vestes eram feitas de finíssima seda e nenhum deles usava capa. Alguns tinham enrolado echarpes e xales na cabeça que não adiantava de muita coisa.

– Deve estar aqui a qualquer momento - disse Dumbledore. - Gostaria de esperar aqui para recebê-lo ou prefere entrar para se aquecer um pouco?

– Me aquecerr, acho. Mas os cavalos...

– O nosso professor de Trato das Criaturas Mágicas ficará encantado de cuidar deles - disse Dumbledore - assim que terminar de resolver um probleminha que ocorreu com alguns de seus outros... protegidos.

– Explosivins - murmurou Rony para Harry, rindo-se.

– Meus corrcéis ecsigem... hum... um trratadorr forrte - disse Madame Maxime, com uma expressão de dúvida quanto à capacidade de um professor de Trato das Criaturas Mágicas em Hogwarts para dar conta da tarefa. - Eles son muito forrtes...

– Posso lhe assegurar que Hagrid poderá cuidar da tarefa - disse o diretor, sorrindo.

– Ótimo - disse Madame Maxime, fazendo uma ligeira reverência -, por favorrr inforrrme a esse Agrid que os cavalos só bebem uísque de um malte.

– Farei isso - respondeu Dumbledore, retribuindo a reverência.

– Venham - disse Madame Maxime imperiosamente aos seus alunos e o pessoal de Hogwarts se afastou para deixá-los subir os degraus de pedra.

– Esperem ate ver quem esta chegando Rony, você vai adorar – falou Harry

–Porque o que vai acontecer? – mas antes que Harry tivesse tempo de responder ouve um barulho alto e estranho chegava até eles através da escuridão; um ronco abafado mesclado a um ruído de sucção, como se um imenso aspirador de pó estivesse se deslocando pelo leito de um rio...

– O lago! - berrou Lino Jordan apontando. - Olhem para o lago! – Harry sorriu

Ocorria alguma perturbação no fundo do lago; grandes bolhas se formavam no centro, e suas ondas agora quebravam nas margens de terra - e então, bem no meio do lago, apareceu um rodamoinho, como se alguém tivesse retirado uma tampa gigantesca do seu leito...

Algo que parecia um pau comprido e preto começou a emergir lentamente do rodamoinho... e então Harry avistou o velame...

– É um mastro! - disse ele a Rony e Hermione.

Lenta e imponentemente o navio saiu das águas, refulgindo ao luar. Tinha uma estranha aparência esquelética, como se tivesse ressuscitado de um naufrágio, e as luzes fracas e enevoadas que brilhavam nas escotilhas lembravam olhos fantasmagóricos. Finalmente, com uma grande espalhação de água, o navio emergiu inteiramente, balançando nas águas turbulentas, e começou a deslizar para a margem. Alguns momentos depois, ouviram a âncora ser atirada na água rasa e o baque surdo de um pranchão ao ser baixado sobre a margem.

Havia gente desembarcando, os garotos viram silhuetas passarem pelas luzes das escotilhas. Os recém-chegados pareciam ter físicos semelhantes aos de Crabbe e Goyle... mas então, quando subiram as encostas dos jardins e chegaram mais próximos à luz que saía do saguão de entrada, Ron viu que aquela aparência maciça se devia às capas de peles de fios longos e despenteados que estavam usando. Mas o homem que os conduzia ao castelo usava peles de um outro tipo; sedosas e prateadas como os seus cabelos.

– Dumbledore! - cumprimentou ele cordialmente, ainda subindo a encosta. - Como vai, meu caro, como vai?

Harry ficou desconfortável, não sabia o que faria com Karkaroff se o ajudava ou não, o que ele fez no passado ficou impune mas ele agora não era uma ameaça, Harry resolveu que pensaria nisso depois.

– Otimamente, obrigado, Prof. Karkaroff.

O homem tinha uma voz ao mesmo tempo engraçada e untuosa; quando ele entrou no círculo de luz das portas do castelo, os garotos viram que era alto e magro como Dumbledore, mas seus cabelos brancos eram curtos, e a barbicha (que terminava em um cachinho) não escondia inteiramente o seu queixo fraco. Quando alcançou Dumbledore, apertou-lhe a mão com as suas duas.

– Minha velha e querida Hogwarts! - exclamou, erguendo os olhos para o castelo e sorrindo; seus dentes eram um tanto amarelados, e Harry reparou que seu sorriso não

abrangia os olhos, que permaneciam frios e astutos. - Como é bom estar aqui, como é bom... Vítor, venha, venha para o calor... você não se importa, Dumbledore? Vítor está com um ligeiro resfriado...

Rony olhou para Harry com os olhos arregalados e apenas sussurrou.

“ é o Krum?” – perguntou

“Sim” – Harry respondeu sorrindo.

“ você sabia?”-

“Sim.” Respondeu Harry e apenas para provocar Rony falou “ toma cuidado com a Hermione o Krum vai tentar se aproximar dela”

Rony arregalou os olhos e abraçou mais ainda Hermione, podia ser fã do Krum mas ninguém mexia com sua garota.

Karkaroff fez sinal para um de seus estudantes avançar. Quando o rapaz passou por Harry o reconheceu e parou para cumprimentar tanto Harry quanto Rony que se lembrava da copa de quadribol e como Harry comentou demonstrou um certo interesse tanto por Gina quanto por Hermione, o que não agradou em nada Rony.

Antes que pudessem conversar Karkaroff saiu arrastando Krum para dentro do castelo e seus alunos o seguiram não antes sem lançar olhares para Harry e em seguida para as meninas que estavam com ele, Gina e Hermione.

Harry e Rony trocaram um olhar que dizia claramente “ Vamos manter as meninas longe deles” .


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Notas finais do capítulo

Sou uma pessoa muito boa, jaja sai outro capitulo



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