Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 10
Olho-Tonto Moody


Notas iniciais do capítulo

O capitulo vi especial para Vitoria car pelas palavras MARAVILHOSAS e pela linda recomendação, muito obrigada a todos aqueles que comentaram tambem



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A manhã seguinte amanheceu chuvosa e fria, o que tornou penoso o simples ato de sair da cama e andar pelos corredores do castelo e foi nesse clima frio que Harry, Rony e Hermione se dirigiram para o salão principal para tomar o café, Harry queria ficar e esperar Gina descer, depois da noite de ontem ele queria conversar com a ruiva e se acertar antes que os outros garotos percebessem que linda mulher ela era, mas Rony saiu praticamente empurrando Harry do dormitório dizendo que já que ele estava acordado ele precisava comer, o que gerou uma pequena briga com Hermione que dizia que o garoto só pensava nisso e mais uma vez a conversa com Gina teve que ser deixada para mais tarde.

No caminho para o grande salão Harry acho que era à hora perfeita para puxar o assunto que não saia da cabeça desde a conversa com o prof. Dumbledore.

–Pessoal, eu queria falar uma coisa com vocês – disse Harry parando em um corredor vazio.

–Sim Harry - Hermione imaginou o assunto e já se preparou para segurar Rony,

– Ontem eu fui conversar com Dumbledore...

–No primeiro dia Harry? O que você aprontou – perguntou Hermione já exasperada.

–Calma mulher de pouca fé, dessa vez não aprontei nada. Eu apenas queria saber se realmente não teríamos quadribol esse ano – e sobre o olhar chocado de Hermione foi interrompido de novo.

– Voce foi incomodar o prof. Dumbledore com isso?

– Hermione deixe o Harry terminar de falar se não vamos nos atrasar.

– Bem, sim fui conversar com ele e realmente nao teremos quadribol esse ano. Não sei se vocês sabem – Harry suspirou, odiava mentir para seus amigos, mas era para um bem maior – mas o quadribol serve como uma válvula de escape para não pensar em Voldermort – “Não fale o nome dele” sussurou Rony – então perguntei ao prof se teria algum grupo que eu pudesse ocupar a minha mente e o Dumbledore sugeriu que eu criasse meu próprio grupo de atividades extracurriculares.

– Como assim? – Hermione já perguntou animada, parecia que era so falar em mais dever de casa que ela já se iluminada enquanto isso Rony fez um muxoxo.

– Bem eu falei ao professor que eu sou bom em DCAT e que eu poderia ensinar o que eu sei.

– Mas Harry você não esta tão avançado assim, sei que você teve aulas com Lupin mas mesmo assim – falou Hermione.

–Ah Hermione você não sabe o quanto eu estou avançado, pelo menos de DCAT. – Falou Harry marotamente.

–Faz sentido Harry, Voce foi melhor que a Hermione no terceiro ano, o único ano em que nos dois fizemos teste juntos e tivemos um professor que realmente sabia da matéria, é uma boa idéia - Disse Rony – Não me olhem assim Mione, Harry já enfrentou Aquele-Que-Não-Devemos-Nomear e teve aulas com Lupin, se Dumbledore acha que ele esta preparado nos devemos apoiá-lo.

Harry e Hermione olhavam assustadas para Rony, ele não era de olhar as coisas tão logicamente assim e antes que ela pudesse falar qualquer coisa ele completou.

–Alem do que Mione, com a sorte que nosso trio tem não me impressionaria um de nos ser misteriosamente escolhido para o torneio. Seria bom que estivéssemos preparados. – Hermione estava sem palavras – Agora por favor vamos tomar café antes que eu morra de fome.

E com esse comentário saiu andando na frente deixando Hermione e Harry conversando atrás,

–Voce acha que vai dar certo Harry? – perguntou Hermione

– Acho que você ficara surpresa quantas pessoas podem ficar interessadas, vou passar uma listagem pra você de algumas pessoas, você falaria com essas pessoas pra mim, por favor – perguntou Harry sorrindo.

– Claro, mas Harry mudando de assunto, quando você vai falar para o Rony que você esta afim da Gina. – perguntou direta.

–No mesmo dia que você falar para ele que esta apaixonada por ele. – respondeu sorrindo e entrando no salão deixando uma Hermione chocada para trás.

Quando Harry sentou-se à mesa Rony já estava com a boca cheia e o prato mais cheio ainda, pouco tempo depois Hermione se sentou ao seu lado sem graça. Não demorou muito para Gina entrar no salão conversando com uma menina loira. LUNNA!!

Harry sabia que Neville era apaixonado pela menina, ou pelo menos iria ser. Esperou Gina sentar do seu outro lado e perguntou baixinho.

– Gina quem era a loirinha com você?

– Uma amiga Harry, A Lunna esta no mesmo ano que eu mas é da corvinal – respondeu triste, pensando que o menino tinha se interessado pela amiga.

Quando o Harry percebeu que a sua pergunta poderia ser entendida de outra forma tratou de concertar. – Voce acha que a Lunna gostaria de conhecer o Neville?

– Como assim?

– Neville é muito inseguro, ter a amizade de alguém sem preconceitos como a Lunna vai fazer muito bem para ele.

– Harry como você sabe que a Lunna é sem preconceitos?

– Oras, ela sempre anda com você, e eu estou sempre de olho em você.

Gina ficou vermelha com a declaração, mas antes que pudesse responder Rony se manifestou

–Ei, o que vocês estão cochichando ai em?

– Não é da sua conta Ronald – respondeu Gina com um sorriso – Acho melhor irmos para a aula se não vamos nos atrasar.

Eles se levantaram e quando estavam saindo Hermione lançou um olhar significativo para Harry. – Só depois de você Hermione, so depois de você. – falou Harry para uma Hermione completamente vermelha, e seguiram para a primeira aula da manhã.

– Hoje não é ruim... lá fora a manhã inteira - disse Rony, que corria o dedo pela coluna intitulada segunda-feira no seu horário -, Herbologia com a Lufa-Lufa e Trato das Criaturas Mágicas... droga, continuamos com a Sonserina... – Falou em quanto continuava andando.

– Dois tempos de Adivinhação hoje à tarde - gemeu Harry, baixando os olhos.

Adivinhação era a matéria de que ele menos gostava, mas pelo menos dessa vez poderia aproveitar e se divertir um pouco.

A Profa Sibila Trelawney não parava de predizer a morte de Harry, coisa que ele achava muitíssimo aborrecida, principalmente porque ele sabia que não iria acontecer, ele estava trabalhando para que isso não acontecesse.

– Você devia ter desistido como eu fiz, não é? - disse Hermione decidida, a conversa se prolongou por todo o caminho pela horta enlameada até chegarem à estufa número três, onde se distraíram com a Profa Sprout.

– Bubotúberas - disse a Profa Sprout brevemente. - Precisam ser espremidas. Recolhe-se o pus...

– O qué? - exclamou Simas Finnigan, expressando sua repugnância.

– Pus, Finnigan - respondeu a professora -, e é extremamente precioso, por isso não o desperdice. Recolhe-se o pus, como eu ia dizendo, nessas garrafas.

Usem as luvas de couro de dragão, podem acontecer reações engraçadas na pele quando o pus das bubotúberas não está diluído.

Espremer as buborúberas era nojento, mas dava um estranho prazer. Á medida que estouravam cada tumor, saía dele uma grande quantidade de líquido verde-amarelado, que cheirava fortemente a gasolina. Os alunos o recolheram em garrafas, conforme a professora orientara e, no fim da aula, haviam obtido vários litros.

Uma sineta ressonante sinalizou o fim da aula e a turma se separou; os da Lufa-Lufa subiram a escada de pedra rumo à aula de Transformação e os da Grifinória tomaram outro rumo, descendo o jardim em direção à pequena cabana de madeira de Hagrid, que ficava na orla da Floresta Proibida.

Harry se lembrava das aulas com os explosívíns e suspirou, iria ser uma aula muito longo...

No final da aula alguns alunos estavam com pequenas queimaduras e irritados.

– Bom, pelo menos os explosivins são pequenos - disse Rony, quando se encaminhavam para o castelo para almoçar.

– São agora - disse Hermione, com uma voz exasperada -, mas depois que o Hagrid descobrir o que eles comem, imagino que vão atingir um metro e meio de comprimento.

Harry não agüentou e gargalhou, ele sabia que era verdade que eles atingiriam mais de um metro, e foi assim com Harry rindo e Hermione e Rony irritados com Hagrid que entraram no castelo.

Os garotos se sentaram à mesa da Grifinória e se serviram de costeletas de cordeiro com batatas. Nesse momento Gina chegou trazendo Lunna Pela mão.

–Lunna queria te apresentar alguns amigos meus, esse é Harry, Hermione e meu irmão Rony – todos falaram um Oi apresado estavam com fome – a e esse é...

Quando Neville levantou os olhos e viu a menina sua boca abria e fechava sem que ele conseguisse falar nada, ela era linda aos seus olhos, o cabelo loiro longo os olhos sonhadores e ficou observando ela ate que ela falou

– NOSSA, sua cabeça esta cheia de zonzobulos. – Nevis ficou em pânico tentando ver se realmente tinha alguma coisa na sua cabeça.

– O que são essas coisas? – perguntou assustado para Hermione, a menina estava indignada, não existiam essas coisas e como Lunna continuava olhando para Neville estava deixando o menino nervoso, Hermione sempre defendia e ajudava Neville então já estava preparada para defender o menino quando sentiu alguém chutando sua perna por baixo da mesa.

– Ai – Fuzilou Harry com o olhar, mas ele apenas olhou para a menina e sussurrou “Não interfira, ele vai ficar bem”

– Não se preocupe Neville, tenho certeza que Lunna pode fazer para você um amuleto contra essas coisas. Quer almoçar com a gente Lunna?

E com isso a corvinal sentou-se do lado de Neville e começou a explicar tudo ao menino, claro que naquela noite Harry explicou ao menino que zonzobulos so existiam na cabeça da Lunna, que ela era uma menina especial e que todos pegavam no pé dela, quer ter um amigo como Neville ia deixa-la menos solitária. Depois disso Neville parecia que estava no céu de tão feliz que ficou, claro que Harry sabia do potencial de Nev mas sabia que ele ainda era muito inseguro e medrosos por isso resolveu explicar tudo sobre os supostos bichinhos que a Lunna via por que ele sabia que caso não explicasse era bem capaz do menino não dormi naquela noite.

Quando a sineta tocou para anunciar o inicio das aulas da tarde, Harry e Rony se dirigiram à Torre Norte, onde, no alto de uma estreita escada em caracol, uma escada de mão prateada levava a um alçapão no teto e à sala em que morava a Profº.Sibila Trelawney.

A aula foi do jeito que Harry lembrava com a professora prevendo sua morte a cada 5 minutos, mas como não era uma matéria importando deu para Harry anotar todos os nomes que ele queria primeiro no grupo de estudo e os feitiços que iriam ensinar. Harry estava tão destraido que não notou que a professora falou com ele

– Harry!- murmurou Rony.

– Quê?

Harry olhou para os lados; a turma inteira o observava. Ele estava com a cabeça baixa escrevendo furiosamente perdido em meio ao calor que fazia naquela sala e aos seus pensamentos.

– Eu estava dizendo, meu querido, que você sem dúvida nasceu sob a influência nefasta de Saturno - disse a Profa. Sibila, com um leve quê de mágoa na voz pelo fato de que o garoto obviamente não estivera pendurado em suas palavras.

– Nasci sob o quê... perdão? - disse Harry.

– Saturno, querido, o planeta Saturno! - disse a professora, parecendo irritada que ele não tivesse prestado atenção à informação. - Eu estava dizendo que Saturno com certeza estava numa posição dominante no céu na hora em que você nasceu... seus cabelos escuros... sua baixa estatura... suas perdas trágicas na infância... acho que estou certa ao afirmar, meu querido, que você nasceu em pleno inverno?

– Não - respondeu Harry. - Nasci no verão.

Rony se apressou em transformar uma risada em um forte acesso de tosse.

Meia hora depois, cada um dos alunos recebeu um mapa circular e tentou desenhar a posição dos planetas na hora do seu nascimento. Era um trabalho enjoado, que exigia muitas consultas a tabelas horárias e cálculos de ângulos.

– Eu tenho dois Netunos aqui - disse Harry, depois de algum tempo, olhando insatisfeito o seu pergaminho -, isso não pode estar certo, pode?

– Aaaaah - exclamou Rony, imitando o sussurro místico da professora -, quando dois Netunos aparecem no céu é um sinal seguro de que um anão de óculos está nascendo, Harry...

Simas e Dino, que estavam sentados próximos, riram alto em quanto Rony analisava o seu mapa.

– Eu tenho dois Plutões. Mas plutão não é nem um planeta. Ou é? – olhou assustado para Harry. Vendo a chance de se vingar do amigo Harry falou.

– Aaaaah - exclamou imitando o sussurro místico da professora -, quando dois Plutões aparecem no céu é um sinal seguro de que você esta perdidamente apaixonado pela bruxa mais inteligente da sua casa meu amigo, quem sabe a bruxa mais inteligente das bruxas da sua idade.

Simas e Dino, dessa vez caíram da cadeira de tanto que rirão ao ver as orelhas de Rony mais vermelha que o normal enquanto Harry ria e olhava para o amigo.

Por infelicidade, a professora o ouviu e talvez tenha sido por isso que no fim da aula passou para a turma tanto dever de casa.

– Quero uma análise detalhada do modo com que os movimentos dos planetas vão afetá-los no próximo mês, tendo em vista o seu mapa pessoal - disse ela secamente, parecendo mais a Profa Minerva do que a fada etérea de sempre. - Para entrega na próxima segunda-feira, e não aceito desculpas!

– Diabo de morcega velha - exclamou Rony com amargura, quando eles se reuniram aos demais alunos que desciam as escadas para jantar no Salão Principal.

– Isso vai nos tomar todo o fim de semana, ah vai...

– Muito dever de casa? - indagou Hermione animada, alcançando-os. - A Profa

Vector não passou nada para nós

– Palmas para a Profa Vector - retrucou Rony ficando com as orelhas vermelhas assim que viu Hermione.

– Mione – Chamou Harry - Aqui esta a lista de pessoas que queria que você falasse, veja um dia essa semana que podemos nos reunir.

Mione assentiu e guardou a lista na bolsa.

Os três chegaram ao saguão de entrada, que estava lotado de gente fazendo fila para o jantar. Tinham acabado de entrar no fim da fila, quando uma voz alta soou às costas deles.

– Weasley! Ei, Weasley!

Harry, Rony e Hermione se viraram. Malfoy, Crabbe e Goyle estavam parados ali, cada qual parecendo mais satisfeito.

– Que é? - perguntou Rony rispidamente.

– Seu pai está no jornal, Weasley! - disse Malfoy brandindo um exemplar do Profeta Diário, e isso bem alto para que todas as pessoas aglomeradas no saguão pudessem ouvir. - Escuta só isso!

NOVOS ERROS NO MINISTÉRIO DA MAGIA

Pelo visto os problemas no Ministério da Magia ainda não chegaram ao fim, informa nossa correspondente especial Rira Skeeter. Recentemente censurado por sua incapacidade de controlar multidões durante a Copa Mundial de Quadribol, e ainda devendo à opinião pública uma explicaçáo para o desaparecimento de uma de suas bruxas, ontem o Ministério enfrentou novo constrangimento com as extravagâncias de Arnold Weasley, da Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas.

Malfoy ergueu os olhos.

– Imagina, nem escreveram direito o nome dele, Weasley, é quase como se ele não existisse, não é?

Todos no saguão agora prestavam atenção. Malfoy esticou o jornal com um gesto largo e continuou a ler:

Arnold Weasley acusado de possuir um carro voador há dois anos, envolveu-se ontem numa briga com guardiões trouxas da lei (policiais) por causa de latas de lixo extremamente agressivas. O Sr. Weasley parece ter ido socorrer "Olho- Tonto" Moody, um ex-auror idoso, que se aposentou do Ministério ao se tornar incapaz de distinguir um aperto de mão de uma tentativa de homicídio. Ao chegar à casa do ex-auror, fortemente guardada o funcionário verificou, sem surpresa, que, mais uma vez, o Sr.Moody dera um alarme falso. Em consequência, o Sr. Weasley foi obrigado a alterar muitas memórias para poder escapar dos policiais, mas se recusou a responder às perguntas do Profeta Diário sobre as razões que o levaram a envolver o Ministério nesse episódio pouco digno e potencialmente embaraçoso.

– E tem uma foto, Weasley! - acrescentou Malfoy, virando o jornal e mostrando-a. - Uma foto de seus pais à porta de casa, se é que se pode chamar isso de casa! Sua mãe bem que podia perder uns quilinhos, não acha?

Rony tremia de fúria. Todos o encaravam.

– Se manda, Malfoy - disse Harry. - Você já olhou bem para sua mãe, Malfoy? - respondeu Harry, ele e Hermione seguravam Rony pelas costas das vestes para impedi-lo de partir para cima do outro. - Aquela expressão na cara dela, de quem tem bosta debaixo do nariz? Ela sempre teve aquela cara ou foi só porque você estava perto dela?

O rosto pálido de Malfoy corou levemente.

– Não se atreva a ofender minha mãe, Potter.

– Então vê se cala esse bocão - disse Harry dando as costas ao colega.

BANGUE!

Várias pessoas gritaram - Harry sentiu uma coisa branca e quente arranhar o lado do rosto - mergulhou a mão nas vestes para apanhar a varinha, mas antes que chegasse sequer a tocá-la, ouviu um segundo estampido e um berro que ecoou pelo saguão de entrada.

–AH, NÃO VAI NÃO, GAROTO!

Harry se virou. O Prof. Moody descia mancando a escadaria de mármore. Tinha a varinha na mão e apontava diretamente para uma doninha muito alva, que tremia no piso de lajotas, exatamente no lugar em que Malfoy estivera.

Fez-se um silêncio aterrorizado no saguão. Ninguém exceto Moody mexia um só músculo. Ele se virou para olhar Harry - pelo menos, o olho normal estava olhando para Harry; o outro estava apontando para dentro da cabeça.

– Ele o mordeu? - rosnou o professor. Sua voz era baixa e áspera.

– Não - respondeu Harry e tornando a apontar a varinha para a doninha, ela subiu uns três metros no ar, caiu com um baque úmido no chão e quicou de novo para cima.

"Não gosto de gente que ataca um adversário pelas costas", rosnou Moody, enquanto a doninha quicava cada vez mais alto, guinchando de dor. "Um ato nojento, covarde, reles..."

A doninha voava pelo ar, as pernas e a cauda sacudiam descontroladas.

– Nunca... mais... torne... a... fazer... isso - continuou o professor, destacando cada palavra para a doninha que batia no piso de pedra e tornava a subir.

– Prof. Moody! - chamou uma voz chocada.

A Profa Minerva vinha descendo a escadaria com os braços carregados de livros.

– Olá, Prof. McGonagall - cumprimentou Moody calmamente, fazendo a doninha quicar ainda mais alto.

– Que... que é que o senhor está fazendo? - perguntou a professora seguindo com o olhar a subida da doninha no ar.

– Ensinando - respondeu ele.

– Ensinan... Moody, isso é um aluno? - gritou a professora, os livros despencando dos seus braços.

– É.

– Não! - exclamou ela, descendo a escada correndo e puxando a própria varinha; um momento depois, com um estampido,

Draco Malfoy reapareceu, caído embolado no chão, os cabelos lisos e louros sobre o rosto agora muito vermelho. Ele se levantou, fazendo uma careta.

– Moody, nunca usamos transformação em castigos! - disse a professora com a

voz fraca. - Certamente o Prof. Dumbledore deve ter-lhe dito isso?

– É, talvez ele tenha mencionado - respondeu Moody, coçando o queixo displicentemente -, mas achei que um bom choque...

Todos que prestavam atenção a essa discursao não entenderão como de repente começarão a aparecer furúnculos por todo o corpo de Draco, ate que ele saiu correndo do salão com Crabbe e Goyle em seu encalço sem saber o que fazer. Ora Harry sabia que tinha que evitar que Draco se unisse a Voldemort, mas ele ainda era uma maldita doninha egocêntrica, agradeceu que a guerra o fez ágil e discreto em seus feitiços. Moody e Minerva saíram para ver o que tinha acontecido com Malfoy ainda discutindo o que aconteceu.

– Não falem comigo - disse Rony em voz baixa para Harry e Hermione, quando se sentaram à mesa da Grifinória alguns minutos mais tarde, cercados por alunos excitados por todos os lados que comentavam o que acabara de acontecer.

– Por que não? - perguntou Hermione surpresa.

– Porque quero gravar isso na memória para sempre - disse Rony, com os olhos fechados e uma expressão de enlevo no rosto.

– Draco Malfoy, a fantástica doninha quicante...

Harry e Hermione riram.

Hermione começou a comer rápido e quando perguntada o porque dessa rapidez apenas disse que tinha muito o que fazer.

Em cinco minutos ela limpara o prato e fora embora. Nem bem a garota tinha saído e sua cadeira foi ocupada por Fred Weasley.

– Moody! - disse ele. - Ele é legal?

– Pra lá de legal - disse Jorge, sentando-se defronte a Fred.

– Superlegal - disse o melhor amigo dos gêmeos, Lino Jordan, escorregando para o lugar ao lado de Jorge. - Tivemos ele hoje à tarde - disse Lino a Harry e Rony.

– Como foi a aula? - perguntou Harry ansioso.

Fred, Jorge e Lino trocaram olhares cheios de significação.

– Nunca tive uma aula igual - disse Fred.

– Ele sabe das coisas, cara - disse Lino.

– Do quê? - perguntou Rony, curvando-se para a frente.

– Sabe o que é estar lá fora fazendo as coisas- disse Jorge cheio de importância. Harry deu um sorriso amarelo, não tinha como ajudar o verdadeiro Moody, já tinha aceitado isso caso tentasse era capaz de estragar tudo. E aproveitando que os gêmeos e Lino estava ali resolveu adiantar o assunto do Clube de DCAT.

– Bem, aproveitando tenho um convite a fazer a vocês três - E contou sua idéia para os meninos.


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Notas finais do capítulo

tenho que estuda pra ultima prova na faculdade =(
entao provavelmente so volto amanha a noite, estou com uma ideia para uma nova historia se eu escrever aviso a voces para darem uma olhadinha



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