Baila Conmigo? escrita por fanstalk


Capítulo 9
Um Quase Atropelamento


Notas iniciais do capítulo

Hellou pipous!

Antes q pensem... Aviso que é um capítulo programado! Yep! Não tinha certeza se atualizaria no dia certo então aí está pra vcs!

Espero ter conseguido comentários!

Enfim, esse capitulo é um dos meus favoritos e pertence a kerline pq ela q tava me ajudando na primeira parte com a opinião.

Eu fiz parte dele durante os meus intervalos de estudo q é quando eu tenho mais criatividade! Espero q gostem!

Contém Jasiper!



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Nas ruas do Brooklyn, um garoto loiro com o capuz do casaco preto cobrindo o rosto passava a passos largos e apressados na esperança de chegar o mais rápido possível ao seu destino. Esse menino era Jason, e por mais que estivesse congelando por fora, por dentro o calor da dança ainda o dominava.

Faltava apenas algumas quadras, ele abraçava a si próprio todas as vezes que o vento frio batia contra sua pele. Apesar disso, ele continuava indo em direção a casa do melhor amigo para suas duas horas semanais de filmes com pizza e falar sobre garotas, nada demais para dois jovens de 16 anos.

Um grupo de pessoas, provavelmente tinham a mesma idade dele, conversavam enquanto se preparavam para atravessar a rua, assim como Jason. Ao atravessar, ele percebeu que uma garota permanecia praticamente estática no meio da rua se abaixando para pegar a bolsa que caíra no chão. Um carro avançada em grande velocidade na direção da garota, provavelmente estava sem freios, ao mesmo tempo em que a garota levantava cuidadosamente, já era possível ver o veículo acertá-la em cheio.

– Ei! Cuidado! – Jason gritou com a adrenalina zumbindo em seus ouvidos.

A menina levantou o olhar revelando ser nada mais e nada menos que Piper com uma mistura de confusão e surpresa em seus olhos por se deparar com Jason, mas, afina, cuidado com o quê?. O carro avançava ainda mais rápido por conta da ladeira onde de estavam e como a garota ainda não havia se tocado de sua existência, o loiro saiu correndo, se esforçando ao máximo para chegar a tempo.

A menina olhou para o lado no mesmo instante em que ele a empurrava com força para a calçada. Piper bateu a cabeça fortemente no poste do semáforo gemendo de dor com os olhos fechados.

– Desculpe por isso, – sussurrou no ouvido da garota – mas prefiro que você bata a cabeça do que ser atropelada.

– Está doendo. – foi o que conseguiu falar.

– Talvez tenha batido a cabeça muito forte, acho melhor irmos para um hospital checar se está tudo bem.

– Cadê meus amigos? – ela perguntou. Ele se virou para procurá-los e notou que ajudavam o carro que batera na caixa de correio, o mesmo que quase atropelara Piper.

– Ajudando o outro cara.

Piper continuava a pressionar com força a parte de trás de sua cabeça. A pancada devia ter sido mais forte do que a garota imaginara e isso fez com que o mesmo se sentisse mal por ter causado tudo aquilo, mas ou era um galo na cabeça ou um atropelamento. No entanto, ele se preocupava com a morena ali em sua frente.

– Vamos ao hospital? – ele perguntou – Talvez o impacto tenha sido muito grande, seria melhor dar uma olhada.

– Não, por favor. – ela suplicou deixando o garoto confuso – Eu... Eu tenho pavor de hospitais, na verdade, é um trauma.

Mas Piper estava mentindo. Ela não tinha nada contra hospitais, o problema era que teria que dar seus dados pessoais para que pudesse ser atendida por um médico. Isso incluía seu nome completo, seu nome e sobrenome, que era composto pelos sobrenomes de seus pais, ambos famosos, junte um mais um e terá papparazzis e fãs cercando o local em menos de uma hora.

– Eu só preciso de gelo. Só isso. – ela replicou uma última vez. O loiro tentava não se deixar levar pela expressão de súplica estampada no rosto de Piper, mas foi em vão.

– Meu amigo mora a duas quadras daqui. Eu estava indo pra lá, me acompanhe e daí arranjamos um gelo pra pôr no seu galo. – Piper assentiu com um sorriso e Jason pensou que não poderia ser humanamente possível resistir a caras de súplicas femininas, pelo menos não pra ele.

Jason deixou que Piper fosse sozinha até seus amigos. Viu de longe ela explicar a eles a situação meio tímida tirando poucas vezes a mão do local dolorido, por fim, ela deu um abraço em cada garota e um beijo na bochecha de cada menina.

– USEM CAMISINHA! – uma das meninas gritou para a Piper. A garota adquiriu um tom incrivelmente vermelho na pele morena e Jason parou de sentir o frio no rosto depois daquele comentário.

Quando ficaram lado a lado não ousaram se encarar, a vergonha pairava pelo ar e ambos não se sentiam confiantes para iniciar uma conversa. Andavam apenas, Jason guiando e Piper seguindo.

Não demorou mais do que trinta minutos para estarem em frente a um prédio de tijolos com varandas floridas, era humilde, mas parecia bem aconchegante para uma família. Piper nem ao menos percebeu que sua melhor amiga morava cinco prédios a esquerda.

– Essa é a casa do meu amigo. Na verdade, do meu melhor amigo. – Jason se pronunciou pela primeira vez. O garoto pressionou o botão do interfone diversas vezes, mas ninguém atendia. O que Leo estaria fazendo? Hoje era a Quarta dos Caras, não era?

– Tem certeza de que ele está em casa? – ela perguntou abraçando a si mesma. O vento parecia mais forte e intenso naquele bairro.

– Tenho, ele estava me esperando. Bom... acho que isso é uma emergência, certo? – ele perguntou a menina que assentiu confusa enquanto Jason tirava uma chave debaixo do extintor – Chave de emergência.

Jason se aproximou da porta encaixando a chave na fechadura e a rodando duas vezes, a porta de madeira abriu e o menino deixou que Piper passasse primeiro a seguindo logo depois.

– Qual andar? – ela perguntou grata por estar um pouco menos gelado no saguão do que no lado de fora.

– Terceiro andar, 304.

Os dois começaram a subir as escadas. Piper resumiria aquelas escadas como escadarias infinitas, pois suas pernas já fraquejavam desde o primeiro lance de escadas por conta da caminhada até ali. Tudo o que ela pensava para esquecer a dor nas pernas e a visão turva pela dor na cabeça era que o gelo iria amenizar a dor na pancada, o preparo físico ajudaria na dança e ter pena do coitado que morasse no último andar.

Ao chegarem no apartamento do amigo de Jason, Piper sentou-se no sofá, a visão turva ainda e ela começava a se sentir enjoada. O loiro havia ido buscar um saco de gelo na cozinha e ela decidiu que tinha 5 minutos até vomitar. Já podia sentir a comida regurgitar em sua garganta.

– Onde fica o banheiro? – ela perguntou com a voz mais alta que conseguiu.

– Última porta do corredor. – ele gritou de volta.

A adolescente saiu correndo, ou nesse caso, andando rápido e esbarrando em quase tudo pela casa se apoiando nas paredes do corredor nada espaçoso. Por fim, se viu numa sinuca, havia três portas fechadas no final do corredor. Ela abriu a primeira... Trancada, ela rezou para que aquela não fosse a porta certa. Abriu a segunda... Era um quarto de garoto, totalmente bagunçado, mas ela não tinha tempo para analisa-lo, pois a comida já dava sinais de querer sair. Por sorte, a terceira porta era a certa, Piper entrou rapidamente, levantou a tampa da privada e deixou que toda a comida digerida se misturasse a água do vaso sanitário. O suco de uva, a pipoca com gosto de isopor, a maçã caramelada e a pizza de calabresa.

Piper vomitava tudo e tossia jorrando mais e mais. Quando acabou tudo jogou seu corpo contra a parede tentando recuperar o ar e as forças, sua cabeça parara de girar um pouco e a visão voltara ao normal, mas a dor permanecia junto com o cansaço. Olhou pro lado, onde Jason vinha andando calmamente até encará-la jogada na parede com o rosto pálido, um pouco da boca ainda suja e o vaso cheio de vômito.

– Foi mal. – ela falou tonta – Esqueci de dar descarga.

Seus olhos pesaram e quando os fechou sentiu como se estivesse flutuando sob o gás hélio. Era desconfortável e irritante, mas de certa forma a relaxava. Era assim que as pessoas se sentiam sob o efeito da maconha?

Quando finalmente abriu os olhos novamente se viu deitada no sofá com a bolsa de gelo na cabeça. Havia uma almofada apoiando as cabeça e ela estava sem os sapatos. Levantou-se ainda um pouco grogue, lembrava de tudo até seu comentário besta, afinal, quem pede desculpas pra um loiro gostoso por ter esquecido de ter dado descarga após vomitar todos os órgãos pra fora. Não era à toa que nunca tivera um namorado na vida.

Um garoto moreno que ela nunca havia visto na vida caminhava e sua direção com duas canecas em mãos e um sorriso de lado. Piper não sabia se deveria achar o sorriso do moreno amigável ou se ligava para a polícia o acusando de estuprador. Mesmo assim aceitou o copo e ao beber o líquido percebeu seu chocolate quente.

– Chocolate? – ela questionou.

– Você bateu a cabeça com força, em Harry Potter tomar chocolate sempre dava certo. – ele falou rindo – Sou Leo.

Leo, o amigo de Jason que fez amizade com Reyna.

– Piper. – ela falou tímida.

– Olha, foi mal pelo Jason, ele não sai por aí empurrando misses universo da vida contra um poste. – Piper teve que rir do comentário de Leo.

– Está tudo bem. Que horas são?

– Acho que um pouco depois das seis da tarde. – ele respondeu calmo – Mas, relaxa, checamos seu celular e ligamos para Reyna, ela vai te dar cobertura. Se seu pai perguntar diga que foi dar apoio emocional á Reyna, ok?

– Ok, mas o meu celular tem senha, como conseguiram checar meus contatos?

– Nem senha pode me impedir, princesa. – ele falou piscando.

– Você é um hacker?

– Não, digamos que eu sou... – Leo tentava achar as palavras certas para se definir.

– O garoto dos reparos. – a voz de Jason ecoou pelo cômodo enquanto o mesmo saía do corredor.

– E você é uma loira oxigenada. – ele retrucou – Eu sou um futuro engenheiro mecânico.

– Prefiro Repair Boy. – Piper falou rindo. Graças aos deuses a cabeça parara de latejar e agora só doía se ela tocasse fortemente o ponto da dor.

– Você está bem? – Jason perguntou para Piper preocupado, afinal, nenhuma de suas boas ações resultara em uma menina pálida escorada na parede do banheiro do melhor amigo pedindo desculpas por não ativar a descarga.

– Olha pessoas, eu tenho que ir ali na cozinha por que não tô a fim de ficar de vela. – Leo falou indo para a cozinha.

Novamente Jason e Piper estavam corados.

– Você está bem mesmo? A cabeça ainda dói? – ele perguntou mais uma vez.

– A dor não para de uma hora pra outra, - ela falou rindo – mas eu me sinto bem melhor. Obrigada por se preocupar.

– Ora, eu não iria deixar minha mais nova e melhor parceira de dança dividindo o espaço com a privada.

Jason ria do próprio comentário e Piper abriu um sorriso satisfeito, na cabeça da garota só ecoava “ melhor parceira de dança” repetidas vezes.


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Notas finais do capítulo

AIIIII genteney!

Eu ja falei q sou gamada em jasiper? Eu não sabia se ria ou se chorava com esse capitulo. Ficou cutieee!!

Quero deixar claro q para as meninas q escrevem fics o ingrediente para um bom capitulo é estudar disciplinas q vc n gosta. Por exemplo, eu odeio matematica (fato), então eu estudei pra caramba e no meio dos estudos fiquei com um bando de ideias, nos intervalos eu só colocava no papel pra depois transcrever!

Gud bai!

Laísm indo comer um sorvete bom demais na conta!

P.S. Não se esqueçam de comentar! Amo quando vejo comentários grandes e ao inves de dar adeus escreva o nome do seu crush literario. Sras Valdze lembrem-se q ele é de muá! N quero dividir!