Em Busca da Verdade escrita por Camy


Capítulo 38
Cap. 38 - Amor


Notas iniciais do capítulo

Oláá´
Sim, uma semana atrasada, desculpa >



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Verdes nos castanhos. Castanhos nos verdes. Eles sabiam que o beijo já fora muito adiado. Sabiam que a junção deles – que, como dissera Délia, todos sabiam que aconteceria – já estava mais do que atrasada. Aproximaram-se devagar. As respirações se mesclavam. Ash fechou os olhos, sentindo-a tão perto que mal podia acreditar. Misty o imitou. Os lábios se roçaram bem de leve, sem colocarem qualquer pressão um sobre o outro. Era o momento deles. O momento de se curtirem e se sentirem sem qualquer pressa.

Com um sorriso sacana, Ash deixou sua língua molhar os lábios. Tanto os seus quanto os dela, pois estavam assim próximos. E o gosto da mistura deles era bom. Melhor do que qualquer outro. Misty também sorriu e se aproximou um pouquinho mais, sem ainda quebrar completamente a distância que separava as bocas. Rodeou o pescoço dele com seus braços, e permitiu que o moreno lhe apertasse a cintura. Kami, como era bom sentir aquelas mãos fortes ao seu redor novamente!

Não souberam quem deu a aproximação final. Talvez eles a tenham feito juntos, talvez não. Não importava. As línguas se entrelaçavam e se acariciavam, daquele jeito tão íntimo e profundo que era só deles. Nunca fora assim com Serena, nunca fora assim com Rudy. Nunca fora assim com nenhum outro. E eles sabiam que aquela completude apenas encontrariam quando juntos.

Ash separou-se dela devagar, ainda mantendo-a junto de seu corpo. Misty sorriu e o abraçou, sentindo que estava exatamente onde queria estar. No exato lugar em que seu corpo e sua alma queriam permanecer.

— Fica comigo pra sempre… – sussurrou Ash.

— Fico.

Ele sorriu, sentindo que finalmente tudo ficaria bem.

— Mas agora a gente tem que dar uma olhadinha naquela pestinha que fizemos juntos.

Ash sorriu e assentiu com a cabeça. Caminharam abraçados pelo corredor. Os corpos se encaixavam como se em nenhum momento tivessem sido separados, e Ash adorava aquilo. Aquele encaixe perfeito que era ao estar junto dela. Eram as duas metades de uma unidade. E ele amava aquilo. Naquele momento, amava.

Olharam pela porta. Yukira dormia, ou fingia dormir. Deixaram-na assim. Misty depositou um beijo casto nos lábios de Ash antes de seguir seu caminho para dentro do quarto. Ash sorriu e foi dormir sozinho. Mas dormia em paz.

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Misty acordou devagar, sentindo o corpinho delgado da filha ainda abraçado contra si. Sorriu e aproximou-a mais. A menina se remexeu, incomodada, e então os grandes olhos verdes se desviaram para os da mãe. Misty sorria.

— Bom dia.

Yukira também sorriu.

— Bom dia, mamãe.

Misty beijou os cabelos dela e as duas sentiram um cheiro gostoso vindo da cozinha. A ruiva sorriu ainda mais.

— Hummmm. Papai deve estar fazendo algo gostoso…

— Para de chamar ele de papai. Ele não é meu papai – murmurou ela. As palavras já saíam automaticamente de sua boca, como um mantra que decorara.

— Ele é seu papai sim, Kira. E ele ama você.

— Não me importo.

— E eu posso saber o porquê disso?

A menina relembrou a conversa que tivera com a mãe há vários dias, antes mesmo de descobrir a identidade de seu verdadeiro pai. “Ele não me amava mais”, a mãe dissera. “Ele vai te tirar de mim”, ela também dissera. A segunda parte se mostrara verdadeira, portanto a primeira também o era. Yukira jamais poderia amar alguém que não amasse Misty também.

— To com fome, mamãe…

Misty suspirou, mas assentiu com a cabeça. Estava tão feliz… resolvera-se com Ash. Ninguém saberia, mas se resolvera com ele, e tudo ficaria bem.

— Vamos comer, então.

A garotinha abriu seu maior sorriso e, manhosa, fez com que a mãe a levasse no colo até a cozinha. O pé nem mesmo doía mais, mas ela gostava de ficar ali, pertinho do coração da mãe.

Chegaram à cozinha e encontraram Ash cantarolando baixinho uma música qualquer. Misty riu de leve, chamando a atenção dele. O moreno se virou e sorriu mais ainda ao ver as duas. Yukira mantinha uma expressão confusa. O que exatamente acontecera? Noite passada Ash chorava, e agora parecia que o dia nascera cor-de-rosa.

Pikachu também estava mais feliz. O ratinho pulou para os cabelos ruivos de Misty e ficou provocando Kira com o fucinho. A menina riu e fez carinho na cabeça dele.

— Bom dia! – exclamou ele. – Fiz omelete e panquecas.

— Hm… será que dá pra comer isso aí? – Misty zombou.

Ash fez uma expressão irônica a mostrou a língua para ela. Kira inflou as bochechas, irritada, pronta para defender a mãe, porém a mulher riu. Ela ficou ainda mais irritadinha. Ele mostrava a língua a ela, e Misty ria?

— Provem.

Misty colocou Kira sentada em uma cadeira alta e sentou-se ao lado dela. A garotinha sorriu, feliz pela atenção. Ash sentou-se em frente às duas e ficou a encará-las. Misty tornou o serviço de servir os pratos que Ash colocara ali algo extremamente demorado, apenas provocando e aumentando a ansiedade do quase-namorado.

— Depressa!

Ela riu e colocou o prato em frente à filha. Yukira foi a primeira a provar. Ela adorou.

— Não gostei – disse.

Ash sentiu sua bolha de felicidade ser novamente estourada. Sorriu para ela, e depois olhou para Misty. A ruiva tinha aquela expressão de dó em seu rosto que o irritava mais do que qualquer coisa.

— Tudo bem. Vou fazer seu leite.

— Mamãe faz.

Ash deixou os ombros caírem e assentiu. Sentou-se novamente na bancada.

— Misty já refez o curativo no seu pé?

— Ela faz depois.

— Eu posso…

— NÃO QUERO!

Ash não brigou, apenas concordou novamente. Misty sentiu um aperto no peito. Pensara que ficaria levemente aliviada por continuar sendo a favorita – porque ela amava ser a favorita no mundinho da filha –, mas não sentia qualquer alívio. Apenas dó e vergonha. Vergonha por ter, um dia, desejado que ela reagisse assim. Vergonha alheia, porque Ash estava tentando tanto…!

— Está muito gostoso, Ash. Kira tá só fazendo birra – Misty tentou reanimá-lo, mas não adiantou muito. Por mais que amasse Misty, era a aprovação de Kira que ele desejava.

Misty suspirou e foi preparar o leite da garota. Ele suspirou também. O dia já estava uma merda mesmo…

— Kira, eu e sua mãe precisamos te falar uma coisa.

Por um segundinho, Misty achou que ele contaria a ela que ambos haviam se entendido. Um medo absurdo tomou conta de todo o seu corpo, e ela paralisou.

— Yukira pra você.

— É sobre a Raki.

Misty voltou a se mexer, tranquilizada. Ficou triste. Sua menininha ficaria tão decepcionada…

— Deixe-a comer primeiro, Ash – pediu Misty.

— Contar o quê?

— Só conto depois que essa panqueca tiver sumido do seu prato – respondeu a mãe.

— Mas ela tá ruim.

— Yukira, não vou repetir.

A menina emburrou, mas começou a comer como lhe fora ordenado. Ash observou a cena com um fascínio mudo. Ela jamais o obedeceria tão instantaneamente. Já quase se visualizava implorando a ela que fizesse isso ou aquilo. Sorriu, mesmo que bem pouquinho. Precisava se contentar com aqueles momentos roubados. Os momentos em que Kira não compartilhava com ele, mas com outros. Ela ficava tão bonitinha emburrada… as bochechas infladas, o olhar maligno… toda miúda daquele jeito, querendo parecer alguém perigoso. Sim, Yukira era a menina mais linda que ele já vira.

Depois que a menina já fora alimentada, Misty a levou até a sala. O sangue do curativo estava seco, mas a ruiva acreditava que em breve precisaria trocá-lo.

— Mamãe, você vai adotar a Raki?

Misty sorriu triste e negou com a cabeça.

— Não, meu anjo.

— Ash vai?

— Também não – negou o moreno.

Ela franziu as sobrancelhas, daquele jeito que Ash sabia fazer, e o moreno ficou feliz por achar algo tão seu naquele corpo que parecia ser uma cópia morena de Misty.

— Lembra que a Raki tava doente? – perguntou Ash.

Kira assentiu com a cabeça.

— Pois é… ela tava muito, muito doente.

— Ela tá no hospital?!

A menina ficou assustada, apavorada. Ash sentiu o peito apertar ao vê-la daquele jeito. Se ficava assim ao imaginá-la hospitalizada… que diria se soubesse o que realmente acontecera a ela? Sentiu vontade de não dizer mais nada, e quase impediu Misty de fazê-lo também.

— Ela morreu, meu amor.

Yukira negou com a cabeça e não quis acreditar. Quando a verdade foi irrefutável, a menina chorou no colo de Misty. Ash ficou ali, observando o sofrimento dela, e prometeu a si mesmo que nunca mais veria a filhinha sofrendo tanto. Não sabia como, mas faria com que ela não sofresse nunca mais. Não permitiria que tocassem nela, ou que a fizessem chorar. A dor que sentia por vê-la assim era grande demais para suportar. Agradeceu a todos os Deuses nos quais acreditava por ter sido Raki a doente, e não Yukira. Depois se envergonhou pelo pensamento.

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Misty foi embora ao anoitecer. Yukira já tomara banho, tivera seus curativos trocados e estava assistindo à televisão. Ash e Misy não voltaram a se beijar. Ficaram apenas naquela inocente troca de olhares, algo cúmplice e íntimo que pertencia apenas a eles. Kira ficou tristinha o dia inteiro, pois a morte de Raki realmente a abalara.

Ela se sentia tão injustiçada! Por que Raki, que era tão legal e tão querida precisava morrer, enquanto pessoas como Rudy continuavam vivas?

Estava inconformada, incomodada, irritada, e não queria deixar aquilo preso dentro de seu peito. Como Ash era o único ali com ela, seria ele a ouvir suas reclamações.

— Eu quero voltar pra minha mamãe!

Ash realmente não sabia de onde aquele pedido surgira, pois ela apenas assistia a um anime qualquer na televisão. Observou a pequena e caminhou até ficar próximo a ela. Era a última vez que teriam aquela conversa.

— Eu sei que você quer. Eu quero muitas coisas também, mas, por enquanto, não dá, Kira. Não dá mesmo.

— Não dá porque você tá me tirando dela!

— Eu não to te tirando dela, menina, eu to só tentando fazer com que tudo fique bem, ok?

— Então devolve eu!

— Não é questão de te devolver, Kira. O juiz quer que eu fique com você até Rudy ir pra prisão. E mamãe vai vir todos os finais de semana pra ficar com a gente.

— Ela não vem ficar com a gente, ela vem ficar comigo.

Yukira estava ainda mais impertinente naquele dia.

— Sim, Kira. Ela vem ficar contigo.

— Eu nem sei por que você fica com a gente, porque eu não te quero e você nem gosta de ficar com a mamãe, então eu nem sei por que você não vai embora e me deixa com ela.

Ash riu e saiu de perto. Aquilo era demais pra ele.

— Você quer que eu vá embora porque eu não gosto de ficar com a mamãe?

Yukira assentiu com a cabeça.

— É verdade!

Ash riu. Mas riu mesmo, porque aquilo era ridículo. Desde quando ele desgostava de Misty? Desde quando sua vida não girava em torno dela? Desde quando havia algo mais importante para si do que ela?

— Ok, Kira, ok. Fica aí olhando tevê que eu vou pro banho, ok?

— VOCÊ NEM NEGA! PEGOU EU SÓ PRA MACHUCAR A MAMÃE!

Os olhos dela estavam marejados, e Ash sentiu as palavras como um soco. Ele a pegara apenas para machucar Misty? Mas o que essa menina andava assistindo?

— Eu estou com você aqui porque sou seu pai, e não grita comigo.

— EU GRITO SE EU QUISER!

— NÃO. Chega, Kira. Chega de agir como se você fosse a imperatriz por aqui, porque não é. Você é uma criança, e tá na hora de me respeitar e de agir menos como uma mimada. Porque é assim que você tá agindo até agora. Como uma criança mimada que tem três anos de idade, e não seis.

Ela armou o melhor bico de choro que conseguiu. Algumas lágrimas começaram a escorrer por sua bochecha.

— EU NÃO SOU MIMADA! EU SÓ QUERO IR PRA CASA!

— Você tá em casa! Eu comprei um quarto de princesa pra você! Eu te dou tudo o que você quer, eu to tentando ser o melhor pai que eu consigo ser e você só age como se eu fosse um monstro que tivesse te sequestrado! Por favor, assim não dá mais!

— Mas você é um monstro que me sequestrou!

Os olhinhos dela derramavam água, e Ash sentiu que também estava a ponto de chorar. Aquele era seu limite. Acabara de ser chamado de monstro.

— Kira…

— Você odeia a mamãe e me ama, eu entendi. Mas eu não quero amar quem odeia minha mamãe, porque eu não vou fazer isso. E eu só quero voltar pra ela e pra minha casa…

— Eu não odeio Misty.

— Odeia sim.

— DROGA, KIRA, SERÁ QUE VOCÊ NÃO VÊ?! EU AMO MISTY! EU AMO A SUA MÃE COMO NUNCA AMEI NINGUÉM! Não é tão difícil de perceber isso, menina.

Ele limpou as três lágrimas que escorreram de seus olhos. Yukira paralisou. Ele amava? Mas mamãe dissera que seu papai a odiava. Dissera que ele amaria a filha, mas jamais a mãe.

— Mas… mamãe disse… mamãe disse que você não amava mais ela…

— Não sei da onde ela tirou isso. Eu nunca deixei de amar sua mãe. Nem por um segundinho, nem por um momento que fosse. Eu sempre a amei, Kira. E isso me parte o coração.

Ela soluçou. Ele tentou se acalmar e sentou no sofá. A menina sentou ao lado dele.

— Se você ama mamãe… então… eu não entendo.

— Eu amo mamãe. Mamãe também me ama, mas ela tá com medo do Rudy. Mas mamãe me ama tanto quanto eu amo ela.

— E por que a gente não tá junto?

Ash sorriu. Ela nunca falara tão tranquilamente com ele antes. Não desde que soubera que ele era seu pai, ao menos.

— Porque é complicado. Porque o Rudy tá por aí, e mamãe tá com medo do que ele pode querer. Mas eu queria que a gente tivesse.

— Queria?

— Uhum. Queria que ela tivesse aqui, abraçadinha com a gente.

Kira sorriu. Um sorriso bonitinho, um sorriso que Ash quis guardar pra sempre. Ela engatinhou até o colo do moreno e o abraçou bem forte. Ash não conseguiu segurar as lágrimas e elas escorreram soltas por seu rosto.

— Eu também queria, papai.

Foi o momento mais feliz da vida dele.

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— Bom dia!

Ash sorriu para a mãe e a abraçou o mais forte que se atreveu. A mulher vinha com algumas malas, e ele a ajudou a levar todas para o quarto que ocuparia.

— E então, cadê minha netinha?

— Na escola, mãe.

Délia retorceu a expressão, insatisfeita. Como Ash não tinha nenhum quarto de hóspedes, Délia acabou ficando no quarto dele. Ash dormiria no sofá.

— Por que ela está na escola?

— Porque precisa estudar, oras. Mas depois ela vem e vocês duas podem discutir as melhores maneiras de me enlouquecer.

Délia também sorriu.

— Como está a relação entre vocês, meu bem?

Ele amaria sua mãe para sempre. Com calma, Ash começou a explicar tudo o que acontecera, desde o início.

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Rudy saboreou sua liberdade e alongou seus músculos cansados. A viagem fora longa. Bocejou algumas vezes e então retomou seu caminho. O cabelo mudara de cor e crescera, além de ele próprio ter engordado um pouquinho. Porém continuava o mesmo, era indubitável. Aqueles poucos meses de exclusão serviram para lhe mostrar que Misty era uma destruidora de promessas. Acompanhara online o relacionamento da ruiva. Se ela cumprisse sua promessa, então poderia ser perdoada. Mas Misty permitira que Ash entrasse novamente em sua vida. Ela gostava daquilo, ele conseguia ver com perfeição. E pagaria por tê-lo feito de idiota. Pagaria muito.

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Já era dezembro. Quase Natal. Rudy parecera ter evaporado, e ninguém realmente se importava com ele. Yukira ainda morava com Ash, mas a relação entre eles melhorava um pouquinho mais a cada dia. Não era mais “Ash”, agora era “papai”. Não era mais “odeio você”, apenas um “tenho medo de Rudy”… e Ash estava quase nas nuvens por isso.

Era manhã. Ash deixara a filha na escola e depois voltara para casa para dormir um pouquinho mais. Estava exausto. A menina adorava a escola.

Yukira formou um pequeno bico nos lábios ao ser retirada da sala. Era novamente aula de Harley, e ela realmente o detestava, mas não queria ter que ir para casa tão cedo. O que papai poderia desejar com ela? “Seu pai veio lhe buscar mais cedo” fora tudo o que a pequena menina recebera como explicação.

Caminhou com a professora, tentando acompanhar o passo dela. Não gostava daquela ali. Era a única que nunca brincava com ela ou com os outros. Kira olhou para frente, e parou de caminhar.

Rudy sorria, apoiado em um carro que ela nunca vira antes. Olhou assustada para a professora, esperando que ela fosse ligar para a polícia ou para seu verdadeiro papai, mas a mulher apenas estendeu a mochila para ele.

— Mais alguma coisa, senhor Rudy?

— Não, querida. Eu e Kira já podemos ir pra casa agora.

A menina negou com a cabeça, afastando-se mais um passo dele. Rudy sorriu e se abaixou, ficando na altura dela.

— Não queremos que nada aconteça com a mamãe, né? Entre no carro, Kira, e tudo ficará bem.

— Ash é meu papai – ela sussurrou.

— Não, meu amor. Eu sou. Lembra? Nós dois sabemos que sim.

E ele estava com os olhos tão vidrados e o sorriso tão fixo que Kira apenas assentiu com a cabeça, assustada. Ela queria sair dali, queria que seu papai aparecesse e a protegesse de Rudy. Avisara-o de que o moreno jamais os deixaria em paz. Dissera a ele, com todas as letras, que Rudy viria pegá-los se ela não fizesse como ele havia ordenado, porém papai dissera que a protegeria. Ele dissera que nada de ruim aconteceria a ela.

Enquanto Kira via a paisagem passar pela janela, chorando baixinho, ela só conseguia se perguntar onde estava papai agora que precisava dele.


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Notas finais do capítulo

Olá, meus amores!
Então, desculpa pela demora, ok? Minha irmã estava com o computador, e o capítulo estava nele. Estou na metade do 39, então creio que conseguirei deixá-lo pronto até duas semanas.
Obrigada mesmo por ainda não terem me abandonado *--*

Acabou o drama KiraxAsh! Mas começou o drama Rudy kkk'
Gente, eu não me controlo.

Estamos entrando na reta final! Aproveitem a última treta :')

Bjs e teh + ^3^//



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