Destinos Cruzados escrita por 1FutureWriter


Capítulo 37
Natal No Bella Dona


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaa amores!!!
Voltei!
Desculpem a demora, mas ta meio complicado.
Não vou me demorar muito nas notas iniciais okay.
Feliz Natal a Todos e que 2015 seja O Ano!
Não devo postar mais nenhum capítulo até o ano que vem, então até lá!
Divirtam-se, extravasem, mas o façam com moderação e consciência.
Um grande beijo a todos e até as Notas Finais!
Boa leitura!
p.s. esse capítulo só sairia a noite, mas por insistência da senhorita Fernanda eu escapei do trabalho e vim postar kkkk



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Já passava das nove horas da manhã de domingo quando Gina despertou. A ruiva estava praticamente jogada por cima de Harry que ainda dormia tranquilamente.
Tentou levantar sem que o moreno acordasse, mas quando menos esperou, ele a prendeu com os braços. Gina protestou dizendo que estava apertada para usar o banheiro, e somente por esse motivo o rapaz a largou.
Vestiu uma de suas blusas que ia até uma parte de suas coxas, e levantou-se da cama.
Foi até o banheiro, fez sua higiene pessoal, e dali foi até a cozinha, deixando Harry dormindo novamente.
Estava caminhando em direção a cafeteira, quando ouviu um barulho de portas abrindo, e somente então lembrou-se que o namorado dividia o apartamento com a cunhada, e provavelmente seu irmão estaria ali.
Sentiu um imenso alívio ao ver que quem aparecera foi Hermione.
A morena lhe disse que Ronald ainda dormia pesadamente, o que a deixou mais tranquila.
Gina não tinha medo do irmão fazer um escândalo por ela estar vestindo apenas um blusão, mas preferiria evitar se aborrecer com suas crises de ciúmes.
Prepararam o café da manhã juntas, e somente então foram acordar os dois rapazes.
Gina não teve muito trabalho em acordar Harry. O rapaz tinha o sono leve. O problema era fazê-lo levantar da cama. Aos domingos, o moreno gostava de tirar todo o cansaço acumulado durante a semana. A ruiva precisou fazer uma chantagem emocional para convencê-lo.
No outro quarto a situação não era tão diferente. Ronald recusava-se a levantar, o que deixou Hermione com cara de poucos amigos. Para provocá-lo, a morena começou a trocar de roupa, colocando um short jeans curto, e uma camiseta colada.
– Onde você vai vestida assim? - perguntou ainda com voz de sono.
– Bom, já que você não quer levantar, eu terei que ir sozinha na padaria. - retrucou.
– Vestida desse jeito? - ela o olhou como perguntasse qual era o problema da roupa. - Mione você não vai na rua assim.
– Posso saber o motivo? - Hermione já tinha as mãos na cintura
– Porque...porque...
– Anda Ronald! - grunhiu.
– Esse short está muito curto, e os caras vão ficar babando em cima de você!
– Ora me poupe. Eu moro aqui há anos, e todos me conhecem.
– Hermione você não pode ir na rua desse jeito! - exclamou, segurando a vontade de rir. Ronald não estava realmente mordido de ciúmes, estava apenas provocando a namorada.
– E quem vai me impedir, você?
– Sim! - o ruivo levantou da cama em um pulo, e com muita facilidade pegou a jovem no colo, colocando-a em seu ombro. Hermione tentou se soltar, mas Rony tinha muito mais força.
– Me põe no chão, Ron!
Notando o jeito furioso que a jovem falou, o ruivo resolveu fazer o que ela havia pedido, e a colocou no chão.
– Acha mesmo que eu teria uma crise de ciúmes por causa de um short jeans, mesmo já conhecendo tudo o que tem por baixo dele? - ela o olhou com os olhos semicerrados, e ele abriu um sorriso sarcástico. - É claro que não gosto que os caras fiquem babando nas pernas da minha mulher, mas nunca impediria que você usasse uma roupa só porque eu não gostei.
Ouvir Rony lhe chamar de "sua mulher" causou uma sensação diferente em Hermione, uma sensação de felicidade. Poderia parecer bobo aos olhos de outras pessoas, mas para ela havia sido bem mais que isso. O que sentiu foi a confirmação do sentimento que sentia pelo rapaz. Só não sabia ainda como dizer-lhe isso sem parecer infantil.
[...]
Algumas semanas se passaram, e com isso o natal se aproximou.
A senhora Weasley fez questão que todos os filhos, noras, e genro estivessem presentes na ceia. A matriarca da família era do tipo que gostava de casa cheia, e não aceitava não como resposta.
O único problema era que Hermione havia recebido um telefonema de seus pais, dizendo que estavam com saudades e passariam a data com a filha e o sobrinho Harry.
O moreno então deu a ideia de juntar todos em um único lugar, o Bella Dona.
O restaurante abriu somente no turno da manhã. Neville, Luna, Draco e Astoria também foram praticamente intimados a permanecer para a ceia, assim como seus familiares.
Draco sentiu-se um pouco constrangido, já que seu pai e o pai de Rony e Gina não se falavam.
– Nem adianta seu loiro aguado, você vem sim! - exclamou Gina, notando a preocupação do rapaz.
– Eu posso até vir, mas não convidarei o meu pai. Você o conhece bem, sabe como seria vergonhoso. - respondeu-lhe sincero.
Gina apenas levantou as mãos em sinal de rendição.
Na parte da tarde, com o restaurante fechado, Harry e Astoria ficaram encarregados de preparar todas as comidas, enquanto Gina, Neville e Draco cuidavam da arrumação.
Arrastaram todas as mesas para os lados, deixando apenas as que seriam usadas
No jornal, Hermione e Rony cuidavam dos últimos relatórios antes de serem liberados.
Assim que foram liberados por Luna, o casal seguiu diretamente para o aeroporto. Tiveram que esperar um bom tempo, já que o vôo estava atrasado.
Os Granger avistaram a filha assim que chegaram a área de desembarque. O Sr Granger sentiu-se completamente enciumado por ver a jovem abraçada a um homem. Por mais que soubesse que Hermione não era mais nenhuma criança, para ele continuava sendo a sua menininha.
A morena praticamente pulou em cima do pai em um forte abraço.
– Eu estava com tantas saudades. - ela disse emocionada.
– Eu também estava minha princesinha. - ele respondeu.
A jovem desvencilhou-se do pai e fez o mesmo com a mãe.
– Seu pai está morrendo de ciúmes do ruivo bonitão. - a senhora sussurrou em seu ouvido, fazendo-a rir.
– Mãe, pai, esse é o Rony, meu namorado.
– Namorado? - o pai perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.
– Ronald Weasley senhor. - Rony estendeu-lhe a mão em cumprimento, e o homem retribuiu o gesto, porém nada falou, apenas ficou a encarar o ruivo.
– É um enorme prazer conhecê-lo, meu rapaz. - disse a senhora Granger gentilmente. - Hermione me diz, onde você achou esse rapaz tão bonito e educado?
– Jean!
– O que eu falei de errado, Robert? Deixa esse ciúme bobo de lado. Não está vendo a palavra felicidade estampada na cara da sua filha?
– Que tal irmos? O Harry está preparando toda a ceia, e eu estou faminta! - Hermione sugeriu divertidamente.
– Senhora. - disse Rony, estendendo o braço para acompanhar a mãe da morena, que aceitou o convite de imediato.
Hermione deixou os pais na antiga casa em que moravam, combinando que encontrariam-se em algumas horas.
– Acho que seu pai não gostou muito de mim. - o ruivo disse assim que entraram novamente no carro.
A jovem passou os braços pelo pescoço do ruivo, e deu-lhe um beijo casto.
– Ele só está com ciúmes da menininha dele.
– Mas o que eu posso fazer se a menininha dele é a mulher da minha vida?
Hermione engoliu em seco, mas não pôde disfarçar quando seus olhos marejaram. Percebendo isso, Rony a beijou da forma mais doce que conseguia.
[...]
No restaurante Astoria terminava uma última sobremesa quando Draco entrou na cozinha.
Todos os outros já tinham ido para suas casas, ficando apenas os dois.
A jovem estava distraída, enquanto o jovem apenas ficava observando-a.
– Tory? - a jovem levou um susto tão grande que praticamente deu um pulo ao ouvir seu nome.
– Quer me matar do coração? Pensei que estivesse sozinha.
– Desculpe.
– O que quer Draco? - perguntou, colocando a mão na cintura.
– Quer mesmo saber? - respondeu com outra pergunta.
Astoria confirmou com a cabeça, e o loiro caminhou em sua direção, ficando apenas a alguns centímetros da jovem. Draco podia sentir sua respiração acelerada.
– Quero você!
A jovem não soube o porquê, mas naquele momento fez a única coisa que seu coração mandou: tomou os lábios do loiro em um beijo doce e apaixonado. Demorou uns dois segundos até que o loiro percebesse o que estava acontecendo, mas no momento em que o fez, retribuiu da mesma maneira.

– Sobre aquela sua proposta – ela começou – a que me fez no dia da festa...

– Que você enrola até hoje para me responder? – perguntou maroto, segurando-a pela cintura.

– Sim. – ela disse. – Eu...eu aceito.

– Aceita?

– Aceito não, eu quero ficar com você!

Aquilo foi o suficiente para que o loiro abrisse seu melhor sorriso e tomasse novamente a boca da jovem em mais um beijo.

[...]

Era por volta das onze da noite quando todos chegaram ao Bella Dona.

Uma grande mesa fora montada no meio do restaurante para que pudesse acomodar a todos os convidados.

O jantar fora servido exatamente a meia noite. Os pratos servidos eram todos típicos de Natal.

Após a ceia, Draco resolveu fazer um brinde:

– Com licença. – ele disse, pedindo atenção de todos. – Eu queria fazer um comunicado.

– Diga ai – respondeu Neville.

– Primeiramente eu queria agradecer a vocês Nev e Harry pela oportunidade que me deram esse ano. Foi um ano difícil, mas ao mesmo tempo foi muito bom, já que aconteceu uma coisa muito boa comigo. – explicou.

– E que coisa foi essa? – Luna perguntou.

– Astoria – disse ele, olhando para a jovem que já estava sentindo-se envergonhada. – finalmente aceitou ficar comigo. Estamos namorando!

– Finalmente! – Hermione disse, praticamente devorando uma das sobremesas.

– Aleluia! – Harry também se pronunciou.

– Ta gente, menos, por favor! – disse a jovem.

– Menos? Até Hermione e eu que vivíamos brigando que nem gato e rato nos entendemos faz tempo. Já estava mais do que na hora disso acontecer!

– Sem piadinhas Weasley, antes que ela volte atrás e me dê um pé na bunda! – Todos riram do comentário feito pelo loiro.

Aos poucos todos foram indo embora, um a um. O primeiro foi o Sr Lovegood, seguido dos Weasley, e dos Granger.

– Querido, estava tudo maravilhoso. Tenho tanto orgulho de você, Harry! – disse a Sra Granger, tia do rapaz.

– Obrigado tia, se não fossem vocês e a Hermione, não saberia o que fazer da minha vida.

– Sua namorada é um amor de pessoa, e muito bonita também. Notei que ela também é ruiva.

– Sim, ela é irmã do Rony, mamãe. – explicou Hermione.

– Ah sim, agora faz sentido. Bom queridos, nós vamos indo. Estou hiper cansada da viagem, e preciso descansar.

– Leva o carro, eu vou com o Rony depois.

– Não tem necessidade filha, podemos pegar um taxi. – falou o Sr Granger, abraçando a filha, e cumprimentando o ruivo e o sobrinho.

– Roniquinho também estamos indo. – disse a Sra Weasley. – Harry insistiu em nos levar em casa.

– Eu poderia ir junto, assim o Harry não precisaria sair correndo do restaurante.

– Ah não querido, como você está praticamente morando com a Hermione, não achei necessidade.

O Sr Granger pareceu perder a cor quando ouviu o que a mulher ruiva havia dito, mas devido a um cutucão dado pela esposa não se pronunciou, apenas despediu-se dos demais e foram embora.

– Rony vamos também? Acho que comi demais e não estou me sentindo bem. – pediu Hermione.

– O que você tem? – olhou-a preocupado.

– Devo ter comido demais. Também, a comida estava ótima. Agora to meio enjoada. Logo passa.

– Tudo bem, vamos só nos despedir dos outros. – respondeu ele.

Após despedirem-se Rony e Hermione seguiram para a casa da morena, Harry e Gina acompanharam os Weasley até em casa, Neville e Luna ficaram para arrumar o restaurante e Draco e Astoria não tiveram rumo definido.


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Notas finais do capítulo

"Neste Natal deixe a magia tomar conta da sua família e envolver todos com o poder da união e da esperança.

Abra os olhos para novos projetos e transforme esta noite em uma grande festa, permitindo que a alegria contagie a todos e a felicidade esteja presente ao longo de todo o ano vindouro.

Feliz Natal"
Beijos e até 2015 pessoal o/