Destinos Cruzados escrita por 1FutureWriter


Capítulo 31
Uma Conversa Amiga.


Notas iniciais do capítulo

To na área, se derrubar é pênalti shauhsuahs
E ai meus amores, como estão?
...
Primeiramente gostaria de pedir desculpas pela demora no capítulo. Minha vida anda uma correria só, mas prometo não demorar tanto okay.
...
Vou dedicar o capítulo para a Fernandinha pq ela completou primavera essa semana
...
Espero que gostem. O capítulo ta bem fofinho :3 e um pouco maior que o de costume hehe (conseguiiii)
Beijos e boa leitura ;)



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Naquela mesma manhã, Draco chegou ao Bella Dona ainda mais arrumado que o normal. Na maioria dos dias, o loiro usava um estilo esporte fino, e somente quando chegava ao restaurante vestia o terno preto de trabalho, mas nesse dia o rapaz estava muito diferente. Sua roupa era toda social e na cor preta, e seus cabelos estavam penteados de um jeito despojado.

Astoria notou a diferença assim que postou os olhos no rapaz. Tinha certeza que ele aprontaria alguma para compensar a cena da noite anterior, e como sempre a moça estava certa. O loiro falava animadamente ao telefone, e a jovem pôde ouvir claramente o nome da mulher que estava do outro lado da linha, era "Pansy".

O rapaz marcava uma espécie de encontro com a mulher.

Mesmo sabendo que era para lhe provocar, Astoria ficou furiosa com a atitude de Draco, e passou por ele como uma bala, indo direto para o vestiário. Trocou a roupa, e já ia em direção à cozinha quando passou novamente pelo rapaz. Ele cantarolava distraidamente e quando viu a jovem não hesitou em jogar-lhe piadinhas.

– Bom dia, Tory. Desculpe, não tive tempo de cumprimentá-la quando cheguei porque como você mesmo viu, eu estava bem ocupado no telefone. - ele disse sarcasticamente, coçando o queixo.

– Eu vi, estava marcando um encontro com uma das suas amiguinhas. - ela respondeu, não conseguindo conter a raiva na voz.

– Uma das minhas amiguinhas não, o nome dela é Pansy, e ela é o tipo de mulher que não corre do que sente. Se ela tem vontade, ela vai lá e faz, ao contrário de umas e outras que eu conheço.

– O que está querendo dizer, Malfoy? - perguntou com as mãos na cintura.

– Estou tentando não, estou afirmando - ele disse, ficando bem próximo a ela - você é uma mulher que tem medo de se envolver, mas não hesita em nos deixar aos seus pés, mas eu cansei disso, Astoria. Eu mereço mais, mereço uma mulher de verdade ao meu lado, e não alguém como você. - ele a provocou do jeito que sabia, ferindo seu ego.

Aquilo foi a gota d'água para a paciência da jovem ir para o espaço. Astoria segurou Draco pela camisa, o colocou sentado em uma cadeira com rodinhas, e o encurralou atrás da recepção de forma que nenhum dos garçons pudesse ver o que acontecia entre os dois, e tomou a boca do rapaz de forma possessiva o deixando total e completamente tonto e sem fôlego. Ele até tentou segurá-la pela cintura, mas ela era mais rápida e esquivava-se dele em todas as vezes. Ao finalizar o beijo, sussurrou sedutoramente em seu ouvido deixando-o ainda mais fora de órbita.

– Você pode fazer o joguinho que quiser, mas no fundo você sabe que nenhuma, NENHUMA mulher te deixa assim do jeito que eu te deixo. - ela não esperou que ele respondesse, apenas o beijou novamente e o deixou ali, indo para a cozinha começar seu dia de trabalho.

Naquele momento, Draco teve certeza que Astoria lhe queria tanto quanto ele a queria, o problema é que ela era cabeça dura demais, e ele sabia que teria que suar a camisa para amolecer o coração da jovem.

****************************

Ainda na cama, Gina recusava-se a levantar. Tinha dormido muito pouco na noite anterior e o motivo era seu ex-namorado Dino.

Haviam passado tantos anos juntos, porém ele nunca foi do tipo romântico, e sempre levou o trabalho a sério demais, tanto que foi morar em outra cidade, mas agora estava ali, parado na sua porta pedindo uma nova chance. Se fosse alguns dias antes ela não hesitaria, porém nesse momento tinha Harry em sua vida, e sabia que o rapaz não merecia passar por esse tipo de situação.

Mas será que Gina ainda amava o ex-namorado, ou estava apenas confusa com tudo que acontecia? Ao pensar somente em Dino não soube responder, mas ao pensar em Harry tudo clareou em sua mente.

Com um, Gina se sentia na obrigação de ser a namorada perfeita, aquela que era sempre compreensiva e entendia o sonho de seu parceiro, evitava discutir, e suas vontades ficavam sempre em segundo plano.

Com o outro, a ruiva poderia ser ela mesmo. Não se importava se tivessem que brigar por uma simples folha de papel, porque no final as duas opiniões eram levadas em conta. Harry a ouvia, compreendia seus sonhos e a apoiava em suas decisões, e era o tipo companheiro. Apesar de oficializarem o namoro somente há um dia, a ligação com o moreno era muito mais forte que com o ex.

Decidiu levantar da cama a fim de afastar os pensamentos ruins.

Tomou um longo e demorado banho e quando terminava de se arrumar, sua mãe a chamou, dizendo que tinha visita a sua espera. A ruiva imaginou que fosse Dino, tentando novamente uma chance de recuperarem o tempo perdido, mas ao descer as escadas da velha casa viu que estava enganada. Quem a esperava era Harry.

Ao vê-lo a jovem abriu um enorme sorriso, e correu para abraçá-lo, depositando um beijo doce em seus lábios.

– Bom dia! - George disse maliciosamente, chegando a sala com uma xícara de chocolate quente nas mãos.

– Boo...bom dia - Harry respondeu meio gaguejante.

– Não liga pra ele. O que faz aqui tão cedo? Não tinha que estar na faculdade?

– Estou vindo de lá. Só tive um tempo de aula. Um dos professores passou mal e teve que ir pro hospital.

– Nossa, foi grave?

– Não, mas como já é um homem de idade avançada é melhor prevenir - ele disse dando de ombros. - Então eu aproveitei que teria o resto da manhã livre, e ai cá estou. Poderíamos aproveitar um pouco antes de irmos para o restaurante, o que acha?

– Primeiro nós temos que ter uma conversa! - todos olharam para a porta da sala e viram Rony chegando.

Gina revirou os olhos, e quando ia dizer alguma coisa, ele a impediu.

– Sabe, o Roniquinho até que tem razão. - Disse George.

– Tudo bem, eu falo com eles. - Harry a tranquilizou.

– Lá fora. - disse o ruivo.

George não quis ir junto, então somente Harry o acompanhou até o lado de fora da casa, e quando o ruivo ia começar a falar, o rapaz notou que o carro estacionado na frente da casa era o de sua prima Hermione.

– Esse carro é o carro da Hermione, o que você está fazendo com ele? - o moreno perguntou.

– Eu posso explicar...

– Ótimo, estou esperando!

– Ela deixou comigo. Olha Harry, eu acho mesmo que temos que parar com essas nossas brigas. Somos adultos, e estamos nos comportando como crianças. – Harry apenas ouvia o que Rony tinha a dizer. – Não é nenhuma novidade pra você que eu estou saindo com a sua prima, e nem é pra mim que você está com a minha irmã.

– Tem Razão...

– Então vamos nos comportar como os adultos que somos.

– Tudo bem, estamos conversados, e aproveitando a deixa, eu queria dizer que pedi Gina em namoro ontem à noite.

– Então é oficial? - o ruivo perguntou, e o moreno assentiu com a cabeça.

– Sim, Gina é uma mulher fantástica, e merece alguém que a leve a sério.

– Concordo totalmente com você, e é por isso que meus irmãos e eu temos esse jeito protetor com ela.

– Eu entendo, realmente entendo. Sou assim com a Hermione também, e por falar nela, você ainda não me explicou o que porque está com o carro da minha prima?

– Bom, eu...eu ...

– Fala de uma vez!

– Eu passei a noite no apartamento de vocês, e acabamos perdendo a hora hoje de manhã. Hermione pediu que eu a levasse até o jornal e a buscasse depois.

– Está ficando séria essa relação de vocês, não é?

Ronald sentou-se na escada da casa, seguido de Harry.

– Está. A sua prima me deixa maluco...

– Por favor, me poupe dos detalhes sórdidos! - ambos riram do comentário feito pelo moreno.

– Não, mas é verdade. E não é nesse sentido que você está pensando, quer dizer, nesse também, mas é mais que isso. Acredita que ela brigou comigo por causa da nossa discussão no jantar da Luna?

– É bem típico da Hermione querer concertar as coisas, é o jeito dela.

– Sim, eu sei, mas mesmo assim eu não consigo parar de pensar nela.

– E o que você pensa em fazer sobre isso?

– Eu não sei, quer dizer, estamos saindo, nos conhecendo, e ela pode não querer nada sério.

– Acredite, se ela deu espaço para você entrar na vida dela é porque ela sente alguma coisa. Ela já passou por uma situação muito difícil no passado, e desde então nunca mais se envolveu com mais ninguém. Você é o primeiro que consegue.

Ronald ficou a pensar no que Harry havia lhe dito, e antes que o moreno voltasse para dentro da casa, deu-lhe um último toque.

– Sabe Rony, eu acho que você sabe perfeitamente o que está acontecendo, só ainda não se deu conta. Uma vez recebi um conselho de um amigo, e vou passá-lo adiante: trate de agir antes que seja tarde demais, ela pode se cansar de esperar. – ele disse. – Agora se me der licença, eu tenho uma namorada me esperando. - Harry deu dois tapinhas no ombro de Rony, apertou-lhe a mão e entrou novamente na casa.

O ruivo permaneceu ali pensando no que faria a respeito da relação entre Hermione e ele, até que algo surgiu em sua mente.

[...]

Rony passou a tarde inteira pensando na conversa que teve com Harry.

O moreno tinha razão, ele sabia o que sentia, mas o seu jeito tímido e desengonçado sempre o atrapalhava em pensar nas situações de forma clara e objetiva.

Em outras épocas, isso chegava a ser um problema, que foi resolvido com o tempo, mas ali com Hermione, a insegurança o perseguia. Ela era uma mulher independente, decidida, e linda, de fato Hermione era linda, e consequentemente era cobiçada, principalmente pelo seu maior rival Córmac McLaggen.

Ronald podia ser melhor que Córmac em tudo, mas mesmo tendo tudo a seu favor, o ruivo possuía uma fraqueza a respeito do loiro: perdera sua ex-namorada da pior forma que conhecia, através de uma traição.

Decidido a virar essa página de sua vida de uma vez por todas, Ronald tomou um banho rápido, e se arrumou como um verdadeiro galã, tudo para declarar tudo o que estava sentindo pela bela moça.

Ia descendo as escadas quando sua mãe lhe chamou.

– Vai sair, filho? - ela perguntou, antes mesmo de ver como ele estava vestido. – Uau aonde vai desse jeito?

– Mãe, por favor.

– Tá, tudo bem, nada de me meter na vida pessoal dos meus filhos, já entendi. Mas eu espero mesmo que a responsável por essa mudança valha a pena. - ela disse, segurando o rosto do filho com ambas as mãos.

– Ela vale mãe, ela vale! - respondeu. A Sra Weasley abriu-lhe seu maior e melhor sorriso e beijou o filho, que saiu em seguida.

Ronald pegou o carro e foi até uma floricultura que ficava próximo a sua casa.

– Em que posso ajudá-lo, meu jovem? - perguntou um senhor que já devia beirar os setenta anos de idade.

– Senhor, o que eu daria de presente para uma garota?

– Depende de que tipo de garota nós estamos falando, não é mesmo, meu rapaz? É uma amiga, uma parente, uma namorada?

– Bem ela é minha amiga, mas eu pretendo que seja minha namorada.

– Humm sinto cheiro de amor no ar! - uma senhora de provavelmente a mesma idade se aproximou do ruivo, segurando-lhe pelo braço.

– Ora Minerva, deixe o rapaz. - ele disse de forma divertida.

– Ta vendo querido, quando tínhamos a sua idade, ele era louco por essa velha aqui, vivia me paparicando, mas hoje nem uma florzinha me dá. - ela disse, fazendo charme. Ronald mostrou-lhe um sorriso sincero.

– Ela ficou mimada demais com os anos, isso sim.

– Deixa disso, homem. - ela disse e se virou para o rapaz. - Bem se queres conquistar o coração da moça, nada melhor que rosas. É a flor dos apaixonados.

– Principalmente as vermelhas. - o senhor disse, dando uma rosa vermelha para a esposa, e recebendo um beijo casto em seguida.

Por alguns momentos Ronald se imaginou com Hermione naquela mesma situação: os dois casados já velhinhos e ainda apaixonados.

– A senhora pode me preparar um buquê dessas rosas? - ele perguntou.

– Mas é claro! Vou fazer um tão lindo que ela não resistirá.

A senhora preparou um buquê com rosas nas cores vermelhas e rosas, e lhe explicou que uma simbolizava o amor e a outra a paixão.

Animado, o ruivo pagou as rosas e prometeu a velha senhora que se ela lhe aceitasse como namorado, um dia a levaria ali para que ela lhe conhecesse.

– Vou esperá-los, tenho certeza que ela não vai resistir a um rapaz tão belo e educado como você.

Depois de despedirem-se, o rapaz foi em direção ao jornal. Quando chegou, faltava apenas dez minutos para que o expediente de Hermione acabasse. Ele lhe mandou uma mensagem no celular dizendo que a esperava, pegou o buquê, saiu do carro, e ficou esperando-a recostado no capô do veículo, com uma das mãos no bolso e a outra segurando as flores.


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Notas finais do capítulo

Prontos para ver a reação da Hermione??? hahaha
nos vemos logo logo!
Beijinhos